Drummond, de Vila do Conde
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Drummond, de Vila do Conde
Caros Senhores,
Alão de Morais faz referência a um António Ferreira Drummond, de Azurara, Vila do Conde, filho de Baltasar Godins Malafaia e de Luísa Manuel Monteiro, aí casados em 1608, e que terá passado ao Brasil. Porém, na família deste António, tanto paterna como materna, não há mais ninguém que tenho usado este apelido, muito pouco comum fora da Ilha da Madeira, onde se radicou uma família Drummond.
Era neto paterno de Inês Ferreira de Frias, nascida por volta de 1550, e que, apesar de ter vivido e falecido em Azurara, poderia ser da família Drummond da Ilha da Madeira, tendo em conta que tanto Frias como Ferreira foram sobrenomes usados pela família referida. Além disso, não vejo de onde poderia vir tal sobrenome, senão por via desta Inês Ferreira de Frias. Contudo, a dúvida subsiste.
Há alguém que me possa ajudar a esclarecer este mistério?
Com os melhores cumprimentos,
Daniel Sousa
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RE: Drummond, de Vila do Conde
I Gonçalo Aires Ferreira natural de Paços de Ferreira casou com Isabel Ferreira e acompanhou João Gonçalves Zarco e foi o primeiro a pisar a ilha da Madeira.
II Belchior Gonçalves Ferreira casou na madeira com Branca Afonso de Drummond e tiveram:
III Gonçalo Aires Ferreira casou com Joana Baldaia de Frias e tiveram:
IV Joana de Frias casou em Santa Cruz com Mendo Afonso e tiveram geração, só tendo a certeza da filiação do primeiro filho:
5.1 André Ferreira de Frias smn
5.2 ? Padre Gaspar Ferreira de Frias, coadjutor de Azurara, Vila do Conde
5.3 ? Catarina Ferreira de Frias casou com Pedro Viana, cg na Madeira, Santa Cruz, Caniço
5.4 ? Inês Ferreira de Frias, que segue
V Inês Ferreira de Frias casou com Gaspar Godins Malafaia, senhor da quinta de Beleique onde viveram na freguesia de Guimarei, Santo Tirso, filho de Amador Lourenço Ribeiro senhor desta quinta e irmão de Baltasar Godins Malafaia, morador em Azurara.
6.1 Baltasar Godins Malafaia, que segue.
6.2 Gaspar Mascarenhas viveu em Sampaio de Guimarei e casou em Azurara com Maria Monteiro, filha de Luisa Manoel Monteiro e Sebastião Gonçalves, e tiveram oito filhos tendo os cinco primeiros nascidos em Azurara.
6.3 Manuel de Frias Malafaia, morador na quinta de Beleique, casou 1ª vez em Azurara com Francisca Sequeira e 2ª vez com Maria de Queirós.
6.4 Rodrigo de Frias casou com Maria Monteiro, herdeira da casa de Real de Moinhos, em Santiago da Carreira, Santo Tirso, cg
6.5 Antónia de Frias casou com o Tab. João da Costa Madureira, s.g.
VI Baltasar Godins Malafaia morador na quinta da Cortinha que herdou, em Lamelas, Santo Tirso casou em Azurara com Luisa Manoel Monteiro, viuva de Sebastião Gonçalves e tiveram
8.1 Jácome Ferreira Malafaia, viveu em Leça do Balio
8.2 António Ferreira de Drumond, passou para o Brasil
Com os melhores cumprimentos,
João Penha
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RE: Drummond, de Vila do Conde
Caro João Pena
Permita-me intervir, sem abuso. É preciosa a informação detalhada que divulga sobre as origens destes Ferreira-Drummond, a qual completa alguma já em minha posse e em tempos gentilmente cedida pelo confrade Daniel Sousa. Teria no entanto apreciado conhecer as fontes de referência de modo a procurar confirmar o nome da mulher de Amador Lourenço Ribeiro, o gerarca dos dois ramos conhecidos de Malafaias, aparentemente casado com uma Malafaia ou uma Godins-Malafaia. Caso possua essa informação, grato ficaria por a conhecer.
Agradecendo, com os melhores cumprimentos,
Victor M. Pinheiro
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RE: Drummond, de Vila do Conde
Caro João Penha,
Agradeço imenso as informações que me facultou. São um precioso contributo para as minhas pesquisas, na medida em que conseguiu estabelecer uma ligação que, não sendo certa, é bastante provável e nada anacrónica. Posso saber, se possível, em que fonte se baseou?
Vejo que conhece bem as ramificações familiares Godins-Malafaia/Monteiro. Descende de alguma delas?
Com os melhores cumprimentos,
Daniel Sousa
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RE: Drummond, de Vila do Conde
Caro Vitor Pinheiro
O eugénio da Cunha Freitas refere um possivel irmão de Ines Ferreira de Frias, Gaspar Ferreira de Frias em Azurara. Nesta epoca vendo noutras familias do porto passarem as ilhas e voltarem, nao fico admirado por tal acontecer. Depois na mesma época aparece uma Catarina Ferreira de Frias citada no livro das "Famílias da Madeira e Porto Santo: Notas de Ernesto Gonçalves e Luís Peter Clode".
Com base em serem filhos possiveis de Mendo Afonso e Joana de Frias, pois não se conhece a sua descendencia, encontro este casal no Arquivo histórico da Madeira - Página 192 com um filho André, não lhe sabendo também o que lhe aconteceu.
Não passa de uma suposição, mas com outras três figuras conteporaneas, talvez nao seja impossivel encontrar um documento com a filiação.
Não sei quem foi a mulher de Amador Lourenço, e sinceramnete até penso que este não é pai de Gaspar e Baltazar Godins Malafaia, pois na quinta de beleique aparecem outras pessoas a lá morar, mas é apenas uma suposição.
Eugénio da Cunha Freitas refere também a descendencia de Duarte Rodigues Malafaia, com base no seu testamento, sepultado em St Eloi tal como o seu pai D. Rodrigo, irmão do fundador do mosteiro, deixa aos seus filhos Calixto, Belchior moradas no Porto, também refere outros filhos como Pedro Rodrigues de Andrade e e Bento Rodrigues.
Este Duarte Rodrigues era Abade em Penamaior(Paços de Ferreira) e Arouca, e parece que dividiu os seus filhos com comendas entre estes dois sitios, mas tanto em 1532 como em 1542 quando morreu estava no Porto.
Este testamento vai em contra à teoria do meu primo Fernando Abrunhosa, pela qual lhe gostaria de comunicar, pois apesar de ser uma belissima obra que me fez procurar mais sobre o assunto, também surgiram novas informações.
Mais uma nota, Maria Godins, era filha de Gaspar Godins, senhor do morgadio de Modelos, que fica numa freguesia visinha de Penamaior.
Com os meus melhores cumprimentos,
João Penha
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RE: Drummond, de Vila do Conde
Caro Daniel Sousa
Peço desculpa por lhe responder assim, mas na resposta que dou a Vitor Pinheiro explico as fontes que utilisei.
O interesse nos ramos godins malafaia é pessoal pois sei que descendo dos ramos da casa da cortinha, da quinta de beleique e da casa de Real de Moinhos, estando familiarizado com os locais.
Também descende de alguma delas?
Com os melhores cumprimentos,
João Penha
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RE: Drummond, de Vila do Conde
Caro João Penha,
Mais uma vez agradeço a sua atenção. Temos então ascendentes comuns: eu descendo de Gaspar de Mascarenhas e de Catarina Godins Malafaia, ambos filhos de Gaspar de Mascarenhas e de Maria Monteiro Moreira (e netos, portanto, de Inês Ferreira de Frias e de Gaspar Godins Malafaia).
São muito interessantes as suas asserções sobre a origem destes Malafaias, que tão nebulosa se tem demonstrado a quem a investiga. Acha então que é possível que Gaspar e Baltasar Godins Malafaia sejam netos ou bisnetos de Duarte Rodrigues Malafaia? Considerando a hipótese formulada por Fernando Abrunhosa de Brito, supus que fossem netos maternos de Francisco Rodrigues Malafaia, sendo este filho do casamento de Belchior Rodrigues Malafaia com Maria Godins, dado que a sua descendência fez uso desse apelido, conjugando-o com o de Malafaia. O que causa estranheza é o uso de “Mascarenhas” por este ramo. O que pensa sobre isso?
Com os melhores cumprimentos,
Daniel Sousa
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RE: Drummond, de Vila do Conde
Caro João Penha,
Gostaria de lhe colocar mais uma questão, se possível. Conhece a filiação de Antónia Monteiro e de Manuel Monteiro, casados, respectivamente, com Gaspar de Mascarenhas e Catarina Godins Malafaia? Estou convencido que seriam ambos de Guimarei, e que talvez fossem todos parentes.
Com os melhores cumprimentos,
Daniel Sousa
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RE: Drummond, de Vila do Conde
Caro João Pena
Primeiro, regozijo-me em saber que é parente do meu bom amigo, o Arq. Fernando Abrunhosa de Brito por quem tenho grande estima e reconhecimento como autor da investigação sobre as gerações medievais de Malafaya.
Agradeço a sua informação sobre os Godins Malafaya, a qual me deixa no entanto um tanto perplexo relativamente a alguns dos dados que vou tentar aprofundar a partir das fontes que possuo e das referidas no trabalho investigação do seu primo Fernando, trabalho que ambos, pelos vistos, conhecemos bem.
Mas de imediato ousaria perguntar-lhe se o Gaspar Godins que refere como pai de Maria Godins, é o primeiro do ramo, e irmão de Balthazar. Se assim for, esta Maria Godins terá nascido entre c.1580 e 1610, datas extremas e aproximativas dos nascimentos dos filhos de Gaspar, e não vejo como esta Maria Godins que nunca encontrei no rol de seus filhos, terá tido com Melchior Malafaya, um filho, João Godins Malafaya que sabemos ter falecido na Várzea de Arouca em 1569, já casado. Pessoalmente, e a julgar pelas datas que conhecemos, sempre admiti que Maria Godins proviesse de uma linha Godins mais antiga, talvez de um outro Gaspar.
Será esta a hipótese mais provável ? - ou será que poderemos encontrar outra explicação ?
Com os melhores cumprimentos,
Victor M. Pinheiro
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RE: Drummond, de Vila do Conde
Caro Daniel Sousa
Não sei qual a relação exacta entre os dois monteiros, apesar de me parecerem todos dos monteiros de Vila do Conde.
Manuel monteiro sei que é natural de Vilar de Andorinho e que casou a 11 de Agosto de 1642 em Guimarei com Catarina Godins Malafaia.
sobre a Antónia Monteiro, pensei que fosse do lugar da Moreira, até tomar conhecimento de Sebastião Gonçalves Moreira, Senhor da Quinta do Vão
casado com Luisa Manoel Monteiro e tiveram:
João Monteiro Moreira que casou com Filipa Nunes Leitão, bisneta de Ines Leitão.
Maria Monteiro casada em Azurara com o 1º Gaspar Mascarenhas.
Poderá ter relação com Maria Monteiro casada com Rodrigo de Frias, filha do capitão Pedro Monteiro de Real de Moinhos e sua mulher Veronica Álvares. Pedro Monteiro é filho do capitão Pedro Rodrigues ,fidalgo de el Rei D. Sebastião casado com Justa Monteiro, sepultados também em Santo Eloi, tal como os Rodrigues Malafaias. Esta justa Monteiro é filha de Inês Leitão, ou seja sua bisavó.
Penso que Duarte Rodrigues Malafaia tb sepultado em St Eloi, panteão dos Malafaias, parece ser o ascendente dos Godins Malafaias, mas só vendo por inteiro o testamento, mas concluo que o Felgueiras Gaio está mais correcto que o Alão.
Sobre o Francisco Rodrigues que fala é o conhecido sogro de Amador Lourenço?
Amador Lourenço é contemporaneo de Gaspar e Baltazar Godins Malafaia.
Existe um prazo de 1564 que na renovação aparece na 1ª vida Francisco Ribeiro, 2ª vida sua mulher Brites Godins Malafaia e 3ª vida Baltazar Godins Malafaia. Foi renovado na sua filha Brites godins Malafaia para que fosse renovado em seu marido Francisco Ribeiro.
Parece-me um erro, pois os nomes dos casais são repetidos e é demasida coincidencia, mas lembrei-me que do Francisco Rodrigues, sogro de Amador Lourenço, e se fosse casado com uma Brites Godins Malafaia em vez de ser por varonia. E se esta Brites existiu pelas datas tinha que ser irmã de João Godins Malafaia.
Penso que ao transcrever ao fazer um prazo num Francisco Ribeiro se enganassem, mas nao tanto para que nao reparassem. Não me parece anacronico que se confudisse:
Francisco Ribº=Ribeiro
Francisco Roiz =Rodrigues
Dizem que Amador Lourenço herdou o cargo de Francisco Rodrigues, e Gaspar e Baltazar nessa altura não ainda viviam no concelho de Refojos. Talvez como dote no casamento de sua fillha, e o cargo acabou por voltar ao Gaspar Mascarenhas, porque é Mascarenhas, não sei, talvez usassem porque os parentes usavam... um misterio, nao sei...
Amador Lourenço deve ter uma relação com Amador Ribeiro de Andrade.
O Lic. Amador Ribeiro comprou a quinta de Gião, irmão de Bento Vaz da Costa e sabe-se sobrinho do abade Gaspar Lourenço, filho de Catarina Pires e neto de Bastião Pires, irmão de Mécia Pires, mulher de Bras Rodrigues. de onde vem o ribeiro, não sei. daí que amador lourenço ser nomeado também Ribeiro no Alão. poderá ser irmão de gaspar lourenço.
Deliniei esta arvore pois estes Rodrigues de Beleique não têm nada a ver com os outros rodigues Malafaias e ainda nao confirmada, junatndo a suposição de Francisco Rodrigues.
I Brás Rodrigues, Tabelião do Publico e Judicial de Refojos e Escrivão das Cisas de Refojos de Riba de Ave (aparece no ttonline), senhor da quinta de Beleique casou com Mécia Pires e tiveram:
II Inês Pires casou com o senhor da quinta da cortinha, ss
II Brás Rodrigues, herdou de seu pai o cargo de tabelião, casou com Cecilia Varela, herdeira da quinta da Varziela.
II Francisco Rodrigues herdou de seu pai o cargo de escrivão de orfãos e a quinta de Beleique casou com ? Brites Godins Malafaia:
III ?N cc Amador Lourenço
III ?Baltazar casou com Francisca Jorge Ribeiro. Baltazar herdou um vinculo de capela de sua tia Catarina Dias.
III ?Gaspar casou com Ines Ferreira de Frias.
Com os melhores cumprimentos,
João Penha
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RE: Drummond, de Vila do Conde
Caro Victor M. Pinheiro,
Regozijo-me também eu pela estima que dá a um parente como ele, de muito merito, que me disse "um primo pelo outro lado das portas", para além de eu seguir algumas das suas pegadas, estando a tirar também o curso em Arquitectura e com interesse em deslindar o puzzle dos Malafaias.
O gaspar Godins de que falava, senhor do morgadio de Modelos em Paços de Ferreira (não é malafaia) teve uma Maria Godins (também não é malafaia) que com Belchior Malafaia (*) tiveram João Godins Malafaia, apresento como no livro do arq. Fernando de Brito.
O abade Duarte Roiz Malafaia foi abade de Penamaior e Meixomil, freguesias visinhas à freguesia de Modelos, todas em Paços de Ferreira.
(se Pedro Roiz de Andrade, comendador de Penamaior e herdeiro do irmao Calixto for realmente irmao de Pantaleao, como diz Alão e o João Godins também com base em "As Doze Portas de Gerações de Arouca" em documentos descobertos irmao de Pantaleão, concluindo se nesse caso entao que João Godins é filho de Duarte Roiz Malafaia e Maria Godins).
A relação de Gaspar e seu irmao Baltazar com João Godins Malafaia, não sei, e só cá faltava o terceiro rei mago Belchior.
Como disse ao Daniel Sousa penso que a ligação se dá por uma Brites Godins Malafaia, não tendo a certesa, mas deve ser irma de João Godins Malafaia, e seguindo "As Doze Portas de Gerações de Arouca" serem filhos de Belchior, tal como Pantaleão, e o pai Belchior, que Alão nao da certesa de ser filho de Rodrigo, é filho de Duarte Roiz Malafaia. como só sei o que o Eugénio de Freitas diz sobre o testamento, nao sei se teve também filhas, e se o joão e o Pantaleão também são filhos do Duarte Rodrigues, ou se são netos?
Com os melhores cumprimentos,
João Penha
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RE: Drummond, de Vila do Conde
Caro João Penha
Pelos vistos, amizades e preferências profissionais parecem ser as mesmas ! Apraz-me saber que a sua orientação de formação abrange uma das mais belas profissões que muito prazer e satisfação me trouxe a mim também.
Celeridade por celeridade, respondo de imediato, não para desenvolver algo mais, mas para manifestar a minha grande surpresa com os dados que anuncia, isto é, relativos à descendência de Duarte R. Malafaya de quem sabia haver um filho, Bento R. Malafaya que teve por sua vez, João R. Malafaya, Cónego na Sé de Lamego (segundo F.A de Brito e fontes). Do que conheço hoje sobre a estirpe dos Malafayas, nenhum tratadista faz alusão a outros filhos deste Duarte. Interessante e inédito parece no entanto ser a existência de um Calisto como irmão de Pedro R. de Andrade Malafaya, embora não ponha em dúvida a filiação deste último e de Pantalião seu irmão, com Melchior Malafaya, como aparece em vários escritos. É certo que este nó é talvez o mais controverso da linha medieval até Rodrigo de Malafaya, e desse facto há que optar pela melhor das probabilidades fazendo naturalmente as respectivas ressalvas.
Caso obtenha mais tarde confirmação sobre esse Calisto, grato ficarei por mais alguma informação embora eu tenha quase sob impressão o trabalho que tenho vindo a realizar desde há anos e que se encontra nesta linha.
Melhores cumprimentos
Victor M. Pinheiro
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RE: Drummond, de Vila do Conde
Caro João Penha
Aproveito à passagem para saudar o amigo Daniel Sousa a quem peço um pouco indulgência pela minha intromissão. O que quero aqui assinalar relativamente à sua mensagem é que a pista que aí inscreveu sobre esses Rodrigues que diz serem outros que Malafaia, me parece bastante prometedora para chegar a saber quem foi a mulher de Amador Lourenço Ribeiro, ou seja (seus dados):
I Brás Rodrigues, Tabelião do Publico e Judicial de Refojos e Escrivão das Cisas de Refojos de Riba de Ave (aparece no ttonline), senhor da quinta de Beleique casou com Mécia Pires
II Francisco Rodrigues herdou de seu pai o cargo de escrivão de orfãos e a quinta de Beleique casou com ? Brites Godins Malafaia:
III ? N. cc Amador Lourenço (que nos aparece noutros doc. como «genro de Francisco Roiz»)
A sua descoberta dessa Brites Godins Malafaya, confirma, creio, que Amador terá de facto casado com uma Godins Malafaya, filha da mesma, e seu parentesco com João R. Malafaya, (como seu irmão) poderá ser igualmente plausível. Questão a aprofundar...e precisar.
Um abraço.
Victor M. PInheiro
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RE: Drummond, de Vila do Conde
Caro João Penha,
Muito obrigado. Não consultei ainda os registos paroquiais de Guimarei, pelo que tenho dúvidas quanto à origem destes Manuel e Antónia Monteiro. Sabe se o assento de casamento de Manuel com Catarina Godins Malafaia o refere como sendo natural de Vilar de Andorinho? A única certeza que tenho é que estes se fixaram nesta última freguesia em 1647, tendo os seus primeiros filhos nascido em Guimarei, anteriormente a essa data.
Quanto a Antónia, curiosamente, usou também o nome de Antónia Monteiro Moreira, isto é, com os mesmos apelidos que sua sogra, o que me leva a crer na existência de parentesco entre as duas. Mas, se assim fosse, o padre teria que mencionar no assento de casamento o impedimento e a respectiva dispensa. Mais uma incógnita!
Gostaria de lhe perguntar ainda se conhece a filiação de Sebastião Gonçalves Moreira.
Com os melhores cumprimentos,
Daniel Sousa
P.S. Há já algum tempo que procuro o nobiliário de Luís da Gama Rangel de Quadros Maia, mas ainda não o consultei. Talvez aí se possa encontrar algo mais que o Alão e o Felgueiras Gaio não mencionem.
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RE: Drummond, de Vila do Conde
Caro Victor M. Pinheiro,
Não tenho nada que indulgenciar. Antes pelo contrário! Só tenho que agradecer as suas intervenções, sempre oportunas.
Um abraço,
Daniel
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RE: Drummond, de Vila do Conde
Caro Victor Pinheiro
Peço desculpa nao responder mais cedo, mas o estudo as vezes nao me dá nem uns minutinhos.
O tratadista Felgueiras Gayo dá por filhos de Duarte Roiz Malafaia:
Pedro Roiz de Andrade
Pantaleão Roiz Malafaia
João Godins Malafaia
De facto só se pode confiar nos documentos originais, a questao é que o testamento de Duarte Roiz tem a filiação de Pedro Roiz de Andrade, Calixto Malafaia, Belchior Malafaia, Bento Roiz Malafaia... Este testamento foi descoberto por Eugénio da Cunha Freitas, e ele refere só alguns nomes dizendo, "entre outros", mas para se poder por parte desta história a limpo é preciso ver por inteiro o testamento.
com os melhores cumprimentos,
João Penha
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RE: Drummond, de Vila do Conde
Caro Daniel Sousa,
O eugenio da Cunha Freitas é que diz que Manuel Monteiro é natural de Vilar de Andorinho.
Não sei se a Antónia Monteiro Moreira teve ou não dispensa de parentesco, e o sebastião Gonçalves Moreira encontrei-o no NFP no titulo de leitoes, quase no fim senhores da quinta do vão e começa nele.
Posso ver se encontro o nobiliário de Luís da Gama Rangel de Quadros Maia, assim que souber alguma coisa comunico-lhe.
Com os melhores cumprimentos,
João Penha
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RE: Drummond, de Vila do Conde
Caro João Penha,
Agradeço mais uma vez a sua atenção. O manuscrito do nobiliário de Luís da Gama encontra-se no A. D. Braga.
Aproveito para dizer que Sebastião Gonçalves Moreira é referido em vários documentos do Cartório Notarial de Vila do Conde:
A 14 de Setembro de 1602 temos uma procuração passada por Sebastião Gonçalves Moreira a Luís Gonçalves Loureiro, seu sogro, para cobrança de bens.
A 17 de Setembro de 1602 temos uma quitação dada por André Fernandes, mercador de Caminha, como procurador de Benta Afonso e seu marido, pais de Gaspar Álvares Fantezia, natural de Caminha, estante nas Índias de Castela, a Sebastião Gonçalves Moreira, dos 40000 reais que Martim Álvares Fantezia dera a Sebastião Gonçalves para que os entregasse a seu pai, Gaspar Álvares Fantezia e a sua mãe, Benta Afonso, moradores em Caminha.
Na mesma data temos outra quitação, dada por Francisco Álvares, filho de Domingos Álvares Prado, morador em Barcelos, estante nas Índias de Castela, a Sebastião Gonçalves Moreira e a Tomé Ribeiro, moradores em Azurara, de 72000 reais que Domingos Álvares mandara para sua mulher, Catarina Antónia.
Temos também uma quitação dada por André Fernandes, mercador de Caminha, como procurador de Beatriz de Magalhães, mulher de João de Chaleiros, morador em Caminha, estante nas Índias de Castela, a Sebastião Gonçalves Moreira, morador em Azurara, de 72 patacas, correspondentes a 32000 reais, em moeda de prata corrente neste reino, que o marido de Beatriz Magalhães lhe havia enviado das Índias de Castela por Sebastião Gonçalves Moreira.
A 3 de Abril de 1607 temos uma procuração passada por Luís Gonçalves Loureiro, morador em Azurara, em nome de seu genro, Sebastião Gonçalves Moreira, a Francisco João, piloto, morador em Vila do Conde, para que pudesse cobrar e arrecadar de Rafael Rodrigues Ribeiro, mercador, morador em Vila do Conde, a quantia de 3141 reais que por procuração anterior, de 18/12/1602, de Hércules Bravo, Álvaro Folgueira, Luís Gonçalves e Sebastião Gonçalves, recebera de Jorge de Valeira, mercador, morador na cidade de Sevilha.
Com os melhore cumprimentos,
Daniel Sousa
P.S. Se pretender, pode solicitar ao moderador o meu contacto.
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RE: Drummond, de Vila do Conde
Caro João Pena
Mais uma vez agradeço a informação. Confirmo no entanto que os novos dados resultantes da investigação do Arq. Brito sobre a estirpe dos Malafaya, nos revelam, com provas irrefutáveis, algumas das discrepâncias e omissões agora observadas nos trabalhos de Gayo e Alão relativamente às filiações a que refere, e outras ainda. Creio que valerá a pena fazer leitura atentiva desses novos dados e das respectivas fontes por ele referidas. De facto parecem-nos agora evidentes os erros inventariados nos Nobiliários desses conhecidos tratadistas. Teria tido no entanto grande interesse em aprofundar a leitura do testamento de Duarte M. a que refere Eugénio Freitas.
Ainda sobre a tal Brites Godins Malafaya que citou na sua antepenúltima mensagem, e sem querer abusar da sua disponibilidade, muito apreciaria saber onde encontrou referência à mesma. Intriga-me saber que esta possa ser de facto uma irmã de João Godins Malafaya.
Fico ao dispor.
Com os melhores cumprimentos,
Victor M. Pinheiro
victor.pinheiro @ umontreal.ca
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RE: Drummond, de Vila do Conde
João Penha
Gostaria de saber, caso seja possível, onde viu que Brás Rodricues, casado com Mécia Pires, foi senhor da quinta de Beleique? Esta quinta era um prazo de algum Mosteiro?
Já agora, o seu apelido Penha tem alguma coisa que ver com Ribeira de Pena?
Sei que são muitas perguntas, mas gostava muito saber.
Obrigada e cumprimentos
Maria de Lourdes
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RE: Drummond, de Vila do Conde
Cara Senhora Dona Maria de Lourdes
Alão de Morais no título dos Malafaias ao tratar de Gaspar Godins Malafaia, refere numa nota: “Amador Lourenço Ribeiro foi senhor da quinta de Beleique no concelho de Refojos.” Esta quinta ainda existe e situa-se na freguesia de S. Paio de Guimarei, no actual concelho de Santo Tirso. O antigo concelho de Refojos, do termo da cidade do Porto foi extinto. Esta quinta, que era um vínculo, ainda está na mesma família desde, pelo menos, o séc. XV, bem como o seu arquivo. Sobre esta família, Godins Malafaia/Monteiro, bem como sobre a vizinha quinta da Manguela, dos seus primos Vasconcelos Pintos Meireles, foram estudadas por um tio-bisavô meu que publicou umas notas, a destacar o trabalho sobre os “Ribeiro /Godins Malafaia”.
Qual o seu interesse sobre esta família? Por acaso não passou na quinta de beleique a pedir informações sobre a historia da familia, há cerca de dois anos?
Se também tem interesse sobre os Penhas poderiamos trocar informações no tópico respectivo, para não abusar deste tópico dos Drummond/Malafaia.
Ao seu dispor
Cumprimentos,
João Penha
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RE: Drummond, de Vila do Conde
Caro Daniel Sousa
A justificação abaixo é feita no julgado de Refojos, a testemunha salientada é o primo direito Pedro Roiz de Andrade, que era comendador e morador em Penamaior, filho de Duarte Rodrigues Malafaia abade de Penamaior e sua anexa Meixomil.
No livro das doze portas de Arouca na pagina 228 do II vol.:
“Consta o sobredito de hum instrumento que tirou Nuno Fernandes Mascarenhas morador em Coimbra do hábito de S. Tiago, ano de 1579 em 12 dias de Dezembro na honra de Frazão, do julgado de Refojos de Riba de Ave, diante o juiz ordinário Francisco de Castro, que tem em seu poder Domingos Malafaia, capitão de Arouca, neto do suplicante:
Por viverem seus avós e bisavós naquelas partes de Penafiel e Aguiar de Sousa de onde eram as testemunhas naturais que os conheceram e entre elas depõe o comendador Pedro Roiz de Andrade Malafaia, primo co-irmão do justificante”
Penamaior pertencia ao concelho de Refojos, e confrontava a sul com Frazão,do concelho de Refojos, a poente com a freguesia de Refojos, a nascente com a freguesia de Meixomil, do concelho de Aguiar de Sousa, e a norte com Monte Córdova, onde os abades eram Carneiros.
Os descendentes de Baltazar Godins Malafaia de Azurara tinham terras em Meixomil “dízimas a Deus”. A freguesia de Meixomil confronta com Frazão e esta com Modelos, de onde eram originários os Godins, segundo dizem.
Por este documento parece ficar provado que o ramo de Arouca era oriundo do termo da cidade do Porto, julgado de Aguiar de Sousa e Penafiel, mas porque viriam fazer a inquirição a Refojos, e a testemunha referida morava em Penamaior, julgado de Refojos, não nos outros julgados. E por outro lado tanto o Dom Rodrigo Malafaia como o filho Duarte Rodrigues Malafaia foram sepultados no Porto em stª Éloi. Outra filha foi Isabel Pereira, abadessa de Vairão, próximo a Azurara, termo da cidade do Porto, hoje Vila do Conde.
O melhor é ver um mapa que se torna mais claro.
Outras testemunhas poderiam ser os da honra de Barbosa que fica em Penafiel, ou Penafiel poderá ser um erro de transcrição, confusão com Penamaior?
Os avós são o Dom Rodrigo Malafaia e Maria Pereira, seriam os bisavós seriam desses julgados pelo lado materno?
Outra nota: O abade Duarte Rodrigues Malafaia vivia em Vila Nova de Gaia em 1532, será que tem alguma relação com Catarina Godins Malafaia que vai morar para Vila Nova de Gaia, para Vilar de Andorinho.
O filho Pedro Rodrigues de Andrade vende em 1537 umas casas na Fervença, em Vila Nova de Gaia.
Com os melhores cumprimentos,
João Penha
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RE: Drummond, de Vila do Conde
Caro João Penha
Sim, fui eu que estive na quinta de Beleique. Eu sou de Santo Tirso, mas vivo em Braga. Embora do seu início, sou descendente da quinta de Beleique. Gostaria de falar consigo pessoalmente, caso seja possível, para lhe explicar melhor qual o meu interesse. Peça, por favor, ao Fernando Brito o meu e-mail e diga-me alguma coisa.
Muito obrigada
Maria de Lourdes
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RE: Drummond, de Vila do Conde
Caro João Penha,
Agradeço as interessantíssimas informações que aqui colocou, das quais apenas conhecia a ligação aos Godins de Modelos e a existência dos Malafaias da Honra de Barbosa, em Penafiel.
É curiosa essa ligação de Duarte Rodrigues Malafaia e de Pedro Rodrigues de Andrade a Vila Nova de Gaia. Fervença é um lugar da freguesia de Santa Marinha, relativamente afastado de Vilar de Andorinho, pelo que, julgo eu, não será essa a razão da ida de Catarina Godins para esta última freguesia. Aliás, não descortinei ainda qual foi a verdadeira razão. Parece-me que o seu marido também não era daí natural, não sendo esse, portanto, o motivo da sua ida para esta freguesia.
Catarina não foi a única da família a fixar-se em Vilar de Andorinho. Uma sua sobrinha, filha de Gaspar de Mascarenhas, de Lamelas, também aí viveu, após ter vivido algum tempo na freguesia vizinha de Pedroso, originando-se assim dois ramos distintos de Malafaias. Não descobri ainda quais foram as suas casas e propriedades.
Com os melhores cumprimentos,
Daniel Sousa
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RE: Drummond, de Vila do Conde
Caro João Pena
Venho de novo solicitar a sua ajuda para lhe pedir me diga onde se encontra o testamento de Duarte R. Malafaya, aparentemente descoberto por Eugénio Freitas. Tenho um particular interesse em consultar esse testamento e estou disposto a encomendar-lo por via postal ou electrónica se isso me for possível, tudo dependendo do organismo que o conserva.
Agradecendo, com os melhores cumprimentos,
Victor M. Pinheiro
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RE: Drummond, de Vila do Conde
Cara Senhora Dona Maria de Lurdes
Actualmente vivo em Évora pelo que não tenho acesso aos documentos, e do que aqui falei foi de memória. Assim que possa ir a Santo Tirso a conicarei, entretanto fique com o meu e-mail para futuras combinações. joaopenha@hotmail.com
com os melhores cumprimentos,
João Penha
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RE: Drummond, de Vila do Conde
Caro Victor Pinheiro
Neste momento não lhe posso facultar essa informação porque nao me encontro com ela. Assim que for a casa lhe direi as fontes.
Já agora devo dizer fabulosa as legimitações encontradas que confirmam a duvida de João Godins Malafaia ser filho ou não de Duarte Roiz Malafaia. Pena nao se ter encontrado nenhuma legimitação com o João Godins Malafaia ou de uma Brites Godins Malafaia. E quem foram Rodrigo e Ana?
com os melhores cumprimentos,
João Penha
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RE: Drummond, de Vila do Conde
Caro João Penha
Obrigado pela sua informação. Aguardarei.
Respondo a esta sua mensagem via o seu endereço privado.
Melhores cumprimentos.
Victor M. Pinheiro
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RE: Drummond, de Vila do Conde
Mais dados em:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=225412#lista
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RE: Drummond, de Vila do Conde
Atenção, porque este a que me refiro na mensagem não é o Amador Lourenço Ribeiro. Até agora não há nada a provar que tenham alguma relação.
Cumprimentos
Maria de Lourdes Santarém
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RE: Drummond, de Vila do Conde
Cara Maria,
Eu sei. Deixei aqui a indicação apenas para que todos possamos acompanhar a evolução das pesquisas.
Com os melhores cumprimentos,
Daniel Sousa
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Amador Lourenço
Caros João Penha, Victor M. Pinheiro e Maria de Lourdes Santarém,
Na expectativa de dar um novo alento a este tópico, deixo aqui o seguinte registo, retirado do site do ADP:
1608-04-08
"Procuração passada por Amador Lourenço, mercador, morador na cidade do Porto, na Rua das Taipas, a Francisco Ribeiro, mestre do navio Santo António, e, na sua ausência, a Sebastião Gonçalves, morador em Azurara, e a Tomé Fernandes, respectivamente marinheiro e piloto do dito navio, para que possam vender, beneficiar e negociar a fazenda que levam no dito navio, para o Brasil, e empregar o rendimento dessa fazenda nas mercadorias que entenderem."
ADP Not V Conde 1 cart 2 sr lv 3 fl 78-79
Não será este Amador Lourenço o mesmo que o da Quinta de Beleique?
Com os melhores cumprimentos,
DS
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Drummond da Escócia
O nome Drummond também tem raízes confirmadas na Escócia (v. The Clans and Tartans of Scotland por Robert Bain ed. Collins 1960) e em Inglaterra:
Margaret Drummond casou com o Rei David II em 1369, Annabella Drummond casou com o Rei Robert III e foi mãe de James I. Sir John Drummomd foi "promovido" a Lord Drummond em 1488, e em 1605 o rei James VI concedeu o Condado de Perth ao 4º Barão Drummond. Os Drummond foram sempre leais aos reis Stuart.
Foram Condes de Melfort, por concessão ao 3º Conde de Perth, e o título de Visconde de Strathallan concedido a William Drummond. O Conde de Perth foi "feito" Duque por James VII, depois da Real fuga para França. Todas as propriedades dos Drummond foram confiscadas pela coroa Inglesa por "castigo" à nova lealdade ao "Bonnie" Prince Charles, mas devolvidas em 1784 e passadas por linha feminina à linhagem dos Condes de Ancaster, actuais representantes dos Drummond.
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RE: Amador Lourenço
Caro Daniel Sousa
VMPinheiro respondendo à sua última mensagem. Meus cumprimentos. Curiosa coincidência, de facto, de nomes, de datas e de lugares. Armador Lourenço Ribeiro terá nascido algures nos anos de 1500 e tal, meados. Fico acompanhando os seus trabalhos. Saudações cordiais.
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RE: Drummond, de Vila do Conde
Caro João Penha,
Veja, por favor, o seguinte registo:
http://digitarq.dgarq.gov.pt/default.aspx?page=regShow&searchMode=bs&ID=3866663
Queria também chamar a atenção para a filiação de Inês Ferreira de Frias, em:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1222712
A filiação aqui apontada não passa de uma mera suposição, uma vez que não existe nenhum documento que a comprove. Já alertei o Geneall.
Com os melhores cumprimentos,
D.S.
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RE: Drummond, de Vila do Conde
Prezado Daniel de Sousa
Cordiais saudações. Retomo contacto desta vez para lhe dizer que encontrei na net uma genealogia dos Drummond, bastante detalhada, pelo menos de alguns dos ramos. Curiosamente o autor mostra uma ligação com o aventureiro vianense Diogo Álvares Correia (de alcunha Caramuru) de que conhecemos a história e de cuja descendência, uma Joana, filha de Catarina Álvares, casa com um Sousa Drummond. Pois que mostrou interesse por estes Drummond relativamente à proximidade com Malafaias, e esperançado que esta informação em algo lhe possa ser útil, refiro:
http://buratto.org/gens/gn_caramuru.html
Com um abraço,
Victor M. Pinheiro
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RE: Drummond, de Vila do Conde
Caro Victor,
Como tem passado? Agradeço a gentileza. Irei ler com toda a atenção, pois interesso-me por tudo o que diga respeito aos Drummond. Infelizmente, ainda não descobri quem eram os pais de Inês Ferreira de Frias. Não tenho tido sorte nessa demanda. Já consultei imensa bibliografia ("Genealogias da Ilha da Madeira" de João Agostinho Pereira de Agrela e Câmara, "Nobiliário da Ilha da Madeira" de Henrique Henriques de Noronha, "Saudades da Terra " de Gaspar Frutuoso, etc., etc.) e não encontrei nenhuma referência a esta Inês e ao padre Gaspar, seu suposto irmão. Aqui no Geneall dão-na como filha de Mendo Afonso e de Joana de Frias. No entanto, essa filiação não é referida em mais lado nenhum, que eu saiba. Contactei também alguns estudiosos das famílias das ilhas atlânticas, mas informaram-me que desconheciam tal ramificação.
Um abraço,
Daniel
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RE: Drummond, de Vila do Conde
Caro João Penha,
só agora reparei nesta sua mensagem, sobre Monteiros, de Guimarei e sobre a Casa de Beleique. O meu interesse prende-se com o facto de eu ser descendente de Amador Ribeiro de Andrade (que penso será o patriarca da Família Andrade, de Santo Tirso) e esta sua mensagem levantar algumas hipóteses interessantes. Tem conhecimento da existência deste Brás Rodrigues, casado com Mécia Pires e Pai do outro Brás Rodrigues? E quanto a Amador Lourenço? Poderia dar-se o caso de ser o pai de Amador Ribeiro de Andrade? (na verdade, existe essa referência a um Tio de Amador Ribeiro de Andrade, de nome Gaspar Lourenço). Mas nesse caso, parece que Amador Lourenço teria casado com Catarina Pires, filha de Sebastião Pires do Couto e sobrinha de Mécia Pires ? Será isso ? Ou Amador Lourenço será outro tio de Amador Ribeiro de Andrade, que terá casado com uma prima de Catarina Pires ??? Se Amador Lourenço e Gaspar Lourenço fossem irmãos, das duas uma: ou Amador Lourenço era Pai ou Tio de Amador Ribeiro de Andrade... E também me intriga que o Vigário Amador Ribeiro tenha, a partir de certa altura, passado a usar o apelido Andrade e o tenha transmitido aos seus descendentes... De onde viria este apelido Andrade? Parece que o nome Andrade se espalhou em Santo Tirso apenas a partir do séc. XVII com os descendentes de Amador Ribeiro de Andrade. Mas teriam estes alguma relação com um referido (nesta linha do fórum) Pedro Roiz (ou Rodrigues) de Andrade ??? Seria esse Pedro Roiz de Andrade antepassado de Brás Rodrigues ?
Será esse Pedro Roiz de Andrade o antepassado de todos os Andrades de Santo Tirso ?
Agradeço os seus comentários
Com os meus cumprimentos
Francisco Andrade
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Drummond, de Vila do Conde
Caro confrade
Já tem mais conclusões sobre os Andrades?
A saber: Amador Ribeiro de Andrade, Mecia Pires doo Couto e Bastião Pires do Couto?
Esta linha genealogica não me pertence, as está ligada à minha através dde uma prima/afilhada.
Agradeço desde já qualquer informação que possa dispensar.
Cumprimentos
Joaquim Martins
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Drummond, de Vila do Conde
Caro Confrade
Lamento informar não ter qualquer outra informação sobre estes para além da que em tempos lhe enviei. É certo também que não efectuei mais pesquisa sobre os mesmos depois desse momento, mas caso surja qualquer outro dado, será com satisfação que o partilharei.
Ao dispor, com os melhores cumprimentos,
Victor Malafaia Pinheiro
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Drummond, de Vila do Conde
Caros confrades
Alguém tem informação sobre os filhos de Rodrigo de Frias Mascarenhas e Maria Monteiro?
Só encontro 3 filhos a nasceram em Guimarei e uma filha na Carreira.
Eles casaram em 1624 e pelos paroquiais de Monte Cordova e Carreira vê-se que tiveram mais.
Estou principalmente interessado em João Monteiro (que deve ser filho deles)que casa na Carreira em 6 set 1659 com Maria Antónia(cuja mãe Isabel Gonçalves é irmã do Manuel Gonçalves http://geneall.net/pt/nome/1873452/manuel-goncalves/
da casa da Manguela e ambos filhos de Domingos Gonçalves e Maria Gonçalves da Manguela).
No casamento não aparecem os pais do João Monteiro,mas no batizado do filho Simão(*1.11.1672 Carreira) diz que é madrinha a sua irmã Catarina filha de Maria Monteiro viuva de Real de Moinhos.Por outros batismos dos filhos vê-se que o João Monteiro é de Real de Moinhos,pois os padrinhos invariavelmente são de lá ou então familiares da mulher da Manguela).
Este João Monteiro teve um filho ilegitimo em 1650,em Monte Cordova,e nesse assento dizem que morava na Carreira e era solteiro.
Igualmente num assento de Monte Cordova diz que ele é cunhado de Francisco Lopes de Real de Moinhos este Francisco é casado com Maria Monteiro(o 1º filho deles que encontro nasce em Monte Cordova em 1644).
Portanto o João Monteiro é de certeza filho de Maria Monteiro viuva de Real de Moinhos,que parece ser a falecida em 7.12.1684 em Monte Cordova,a minha duvida é se esta é a mulher de Rodrigo de Frias Mascarenhas ou se será outra,embora pelos paroquiais pareça ser a única possível.
Algum confrade tem dados que possam ajudar?
Cumprimentos
António Mendes
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Drummond, de Vila do Conde
Caro António Mendes,
da informação que recolhi nos paroquiais de Guimarei, encontro um rol de crismados de 1634, referindo Maria, Justa e Angerera (?) filhos de Maria Monteiro viúva de Beleique e de seu marido Rodrigo de Frias (PT-ADPRT-PRQ-PSTS10-004-0001_m0442). Uma filha, Bernardina (?) foi batizada em 1627 (PT-ADPRT-PRQ-PSTS10-001-0001_m0325). Esta filha poderá ser a Bernarda Ferreira, casada com Luís da Costa e que aparecem como pais de Luísa Ferreira de Frias, de Beleique, em 1654. Outra filha, cujo nome não decifro (Josefa ?), foi batizada em 1630 (PT-ADPRT-PRQ-PSTS10-001-0001_m0326). Rodrigo de Frias terá falecido em 1632, porque é referido como já defunto no batismo do seu filho Manuel, em Outubro deste ano (PT-ADPRT-PRQ-PSTS10-001-0001_m0327).
Cumprimentos,
José Matos
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Drummond, de Vila do Conde
Caro José Matos
Já tenho resolvido pelo menos parcialmente estes Monteiros.
O João Monteiro de Real de Moinhos é filho de Pedro Monteiro e de Isabel de Brandariz e nasceu a 10 dez 1619 na Carreira e é irmão da Maria Monteiro nascida a 1 jan 1617(viuva de Real de Moinhos) que era casada com Francisco Lopes(e mãe de outro Francisco Lopes) e julgo ser também esta a Isabel mãe do capitão Francisco Monteiro casado com Margarida Jacome que nasceu a 20 fev 1610 em Sta Eulália de Barrosas.Ou seja esta Maria Monteiro e o João Monteiro são meios-irmãos da Maria Monteiro viuva de Beleique .A Maria Monteiro de Beleique tem vários meio- irmãos, aliás a única irmã inteira que lhe encontro nos paroquiais é a Justa que para além da Maria Monteiro de Beleique parecem ser as únicas filhas nascidas do casamento de Pedro Monteiro.
Este capitão Pedro Monteiro teve também outros dois filhos de Isabel do Barreiro(Pedro Monteiro(crismado em 1634 e que tal como o pai andou a povoar aquelas terras circundantes) e Isabel Monteiro ,nascida na Carreira 4 fev 1606) e de uma sua criada Maria uma Domingas Monteiro(Carreira 20 fev 1612).
A isabel do Barreiro e a Isabel de Brandariz poderão ou não ser a mesma pessoa.
Em relação aos filhos de Rodrigo de Frias Mascarenhas e Maria Monteiro tenho além dos que enumera( e que penso também que a Bernarda deve ser a Bernardina ):
-Maria Godins nascida a 3 jul 1625 na Carreira e que casou com Domingos de Araujo Matos
-padre Manuel Monteiro nascido a 27 out 1632 em Guimarei
-Justa batizada 15 mar 1630(a sua Josefa,penso)
Cumprimentos
António Mendes
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