Arvore Genealógica

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Arvore Genealógica

#226030 | cidral | 09 abr 2009 22:29

Possuo um ancestral que veio para o Brasil em meados do século XVIII, entre 1740 a 1760, e a informação que eu tenho é que ele nasceu em Vila do Conde (Minho). O nome dele era António da Costa Cidral. A Cidade que ele veio morar aqui no Brasil foi São Francisco do Sul (Santa Catarina). O nome de sua esposa era Margarida Fagundes dos Reis (acho que ela era Brasileira). Gostaria de saber se há algum tipo de registro(registo) dessa familia, seja de nascimento, batizado, casamento, emigração etc. Um abraço. Obrigado

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RE: Arvore Genealógica

#226044 | NISGM | 10 abr 2009 00:37 | Em resposta a: #226030

e nesse ano ela era brasileira pq? de onde essa certeza?

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RE: Arvore Genealógica

#226077 | cverde | 10 abr 2009 14:51 | Em resposta a: #226030

O concelho de Vila do Conde pertence ao distrito do Porto e está dividido em várias freguesias

http://www.geneall.net/P/nivel.php?id=212

Experimente entrar em contacto com o Arquivo Distrital do Porto e solicitar uma pesquisa do documento comprovativo da emissão do passaporte de António da Costa Cidral no período que indica. Esse documento costuma indicar a freguesia / paróquia de origem e a idade da pessoa pelo que, caso seja localizado, poderá eventualmente chegar ao assento de baptismo do seu ancestral.

Luis Figueira

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RE: Arvore Genealógica

#226094 | NISGM | 10 abr 2009 18:35 | Em resposta a: #226030

Salvo melhor opinião a busca de passaportes apenas poderá ter interesse em datas recentes, dado até que o Brasil só se tornou independente (de Portugal) em 1821.

Se o referido indivíduo nasceu em Vila do Conde - e meados do século XVIII - mas foi casar e morrer no Brasil parece-me que terá terá bastante dificuldade em encontrá-lo em Portugal, no Arquivo Distrital do Porto. A esta distância duvido muito da informação sobre Vila do Conde


O Arquivo Distrital do Porto está pondo online muita informação mas só em Vila do Conde terá de procurar os registos de 30 freguesias (paróquias) esperando que lhe apareça um antónio filho de um ou de uma Cidral. Infelizmente, essa colocação está sendo lenta pelo que falta muita, muita coisa.

Também é possível que Cidral não fosse apelido da família mas sim uma indicação do local de onde Antóno da Costa Cidral era originário pelo que nenhum dos pais se chamaria Cidral.

E isso pode alargar o leque de hipóteses pois encontro em Portugal

Ø Casais do Cidral, localidade do concelho de Rio Maior, distrito de Santarém
Ø Cidral, localidade do concelho de Barcelos, distrito de Braga
Ø Cidral, localidade do concelho de Felgueiras, distrito de Porto
Ø Cidral, localidade do concelho de Amarante, distrito de Porto
Ø Cidral, localidade do concelho de Ferreira do Zêzere, distrito de Santarém
Ø Cidral, localidade do concelho de Rio Maior, distrito de Santarém
Ø Cidral, localidade do concelho de Ourém, distrito de Santarém
Ø Quinta do Cidral, localidade do concelho de Cadaval, distrito de Lisboa


Parece-me melhor tentar encontrar os casamento e morte dele por aí pelo Brasil, procurando ter mais certezas.

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RE: Arvore Genealógica

#226113 | cidral | 11 abr 2009 00:00 | Em resposta a: #226044

Porque em todas as certidões de batismos que encontrei dos descendentes, mencionava que António da Costa Cidral era da Vila do Conde ou da Cidade do Porto, mas a sua esposa não havia menção alguma, quando muito (em uma Certidão), estava escrito que pertencia a freguesia de São Francisco do Sul (Santa Catarina, Brasil). Obrigado

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RE: Arvore Genealógica

#226114 | cidral | 11 abr 2009 00:02 | Em resposta a: #226077

Como faço isso? Obrigado.

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RE: Arvore Genealógica

#226117 | cidral | 11 abr 2009 00:16 | Em resposta a: #226094

Obrigado pela ajuda! Estou construindo minha árvore genealógica e realmente é difícil, pois, a maioria de meus ancestrais que vieram de Açores ou Portugal, registraram seus filhos não mais com seus sobrenomes de origem (ex. O sobrenome do pai - Souza e filho com o sobrenome de Silva) alguns descendentes adotavam o sobrenome da mãe e outros quando do sexo feminino adotavam sobrenomes como: Conceição, de Jesus, do Espírito Santo, etc, que não tinham nenhuma conexão com o sobrenome dos pais.Esta também uma regra adotada em Portugal?

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RE: Arvore Genealógica

#226133 | NISGM | 11 abr 2009 14:23 | Em resposta a: #226117

Nessa fase que relata, o Brasil era Portugal pelo que com adaptações as coisas se passavam culturalmente de forma semelhante.

Sobre a envolvente do Brasil colonial é útil e interessante a leitura de O Império Luso-Brasileiro, de Maria Beatriz Nizza da Silva, volume VIII da Nova História da Expansão Portuguesa, dirigida por Joel Serrão e Oliveira Marques.

Não havia regra para transmissão de apelidos e nem sequer se usava apelidos.

Transcrevo o que o Genea diz sobre Baptista, apelido de origem religiosa.

Da invocação de São João Batista, que baptizou Jesus Cristo, celebrando-sa e sua festa em 24 de Junho, o nome composto foi muito utilizado em todas as sociedades cristãs e acabou por ser adoptado como apelido por muitas famílias sem que nenhuma relação de parentesco exista entre elas.
Além de inúmeras famílias portuguesas, também personalidades espanholas e italianas deste apelido passaram a Portugal e ao Brasil, onde o nome continuou nas suas descendências.

O mesmo se passa com outros apelidos de origem religiosa.

Depois não estamos falando de registo nenhum. Nessa fase fala-se de baptismos em que o padre punha o que lhe transmitiam, e que tanta vez mudava ao longo da vida. O padre registava que o bebé se chamava António e nada mais. Era a família que lhe fazia o nome inteiro.

Já Na fase dos registos, muitas vezes nem sequer eram os familiares que registavam a criança, pois o cartório ficava longe, e havia alguém que não sabia o nome dos pais. Mas sabia de que terra eram.

Imagino que numa terra pudessem existir dois Luís Sousa. Para os distinguir, um deles imigrante de Amarante ficava o Luís Amarante, mais tarde Luís Amarante, ou outro tinha mais sorte era de Fafe mas conseguia ficar Luís Sousa Fafe.

Problema que não é dos registos portugueses mas sim de todos os países de onde chegasse esta imigração.

as regras nos nomes só chegaram há cerca de um século e apenas ao Ocidente, empurradas de forma um pouco mais precoce pela Revolução Francesa

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RE: Arvore Genealógica

#227605 | cidral | 26 abr 2009 18:52 | Em resposta a: #226094

Olá, Sobre o Antonio da Costa Cidral descobri que nasceu em 1746 em Vila do Conde (Porto) e casou no Brasil em 1771. Mesmo assim, fica difícil achar uma ceridão de baptismo ?

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RE: Arvore Genealógica

#227614 | NISGM | 26 abr 2009 20:28 | Em resposta a: #227605

Bem, parece-me que fica facilitado o seu trabalho mas mesmo assim penoso.

Existem já alguns assentos de baptismo de Vila do Conde postos online em http://etombo.com/concelho/viladoconde.html

No entanto, deve ter em conta que para já nenhum dos livros de assento paroquiais disponibilizados recua até 1740 e para pedir ao Arquivo Distrital do Porto vai forçá-los a procurar em cerca de 30 freguesias (Paróquias)

Experimente abrir

http://www.anmp.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=67&Itemid=58

e perceberá que Ortugal está organizado administrativamente em unidades territoriais que se chama distritos.

Dentro destes há concelhos e dentro dos concelhos há freguesias (que de maneira grosseira se identificam com as paróquias)


Veja pois dentro do Distrito do Porto

http://www.anmp.pt/anmp/pro/mun1/mun101w2.php?dis=13

o concelho de Vila do Conde


http://www.anmp.pt/anmp/pro/mun1/mun101w3.php?cod=M4480

que tem 30 freguesias

http://www.anmp.pt/anmp/pro/mun1/mun205w1.php?dis=13&cod=M4480


O que vai acontecer é que no Arquivo Distrital do Porto, onde existirá esta informação, o funcionário terá de procurar em livros de 30 paróquias de Vila do Conde procurando achar o seu parente.

Não sei se lhe farão isso.

Como os assentos de baptismo só vêm com o nome próprio ele terá de ver se algum António nascido em redor de 1740 - nem sempre essas datas são exactas - pode ter pais ou avós que lhe atribuíssem os apelidos (sobrenomes) Costa e Cidral. Como muitas vezes a transmissão de apelidos não era linear a coisa pode complicar-se pois pode ser difícil achar um António certo. Ainda por cima receio qeu Cidral não seja apelido mas sim uma indicação de pertença a uma determinado terra e o Costa é muito comum.

Tente mandar um mail ao Arquivo Distrital do Porto expondo a situação e perguntando-çhes que podem fazer.

Recomendo-lhe também que abra uma mensagem com outro título mais apelativo mas pondo lá toda a informação que aqui compilou sobre António da Costa Cidral. Por exemplo: Família Cidral, Vila do Conde

Atentamente, nuno de m.

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Arvore Genealógica

#366722 | julianat | 02 mar 2016 23:32 | Em resposta a: #226030

Olá, tudo bem?

Tenho uma avó que se chamava Adelina da Costa Cidral, que era de São Francisco do Sul e gostaria de verificar se talvez ela faça parte da sua árvore genealógica.

Obrigada

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Arvore Genealógica

#451271 | Wilmar Cidral | 29 nov 2023 14:24 | Em resposta a: #226030

Olá. Aqui Wilmar Cidral (Joinville - SC). Consegui alguns registros no link https://www.familysearch.org/pt/
O cadastro é gratuito. Consegui chegar até o Argemiro José Cidral (meu tataravó), que nasceu em São Francisco do Sul (SC).

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