Colombo Genovês - Confirmações
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Colombo Genovês - Confirmações
Caríssima Maria Benedita,
Considerando o elevado rol de mensagens depositadas no tópico que corre sob a epígrafe:
« Família Colombo - Referências »
tornando-se já de difícil manuseamento,
abri este para deixar mais umas notas atinentes às:
« Pruebas de Sangue de D. Diego Colón »
« (...)
AÑO 1535
Genealogía de don Diego Colón,
natural de Santo Domingo.
PADRES
D. Diego Colón, virrey de las Indias del mar
Océano, y doña María de Toledo.
ABUELOS PATERNOS
Christóbal Colón, natural de SAONA cerca de GÉNOVA, y doña Felipa Moniz natural de Lisboa (...) »
Cfr.
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=230035#lista
Se para nós juristas é trivial que um processo de habilitação se inicia com uma petição ou pedido, para o comum do cidadão poderá não ser assim.
Nestes termos, chamo a atenção do comum leitor, que D. Diego Colón, ou quem o representou, assumiu no pedido aquilo que veio a ser confirmado pelas testemunhas.
ou seja:
a sua ascendência e a sua pureza de sangue.
Pelo que a "tese da mentira", só colheria se todos, testemunhas e habilitando, estivessem a mentir.
Ademais, as palavras deixadas por D. Hernando Colón no seu testamento:
« (...) en cualquier lugar destos [donde encarga se adquieran libros] sepa
si hay Ginoveses mercaderes, viéndolo le diga cómo es su sumista de librería
Fernandina, que instituyó Don Fernando Colón, hijo de DON CRISTÓ-
BAL COLÓN, GINOVÉS, primero almirante que descubrió las Yndias, y que por
razón de ser de la patria del fundador, le pide por merced le favorezca en
lo que se le ofreciere en aquella tierra, porque así lo dexó instituído y
amonestado a los sumistas que lo fiziesen, y que en su nombre se lo pidiesen,
porque sabía que siempre se hallaría de los de su patria muy buena
ayuda (...) »
apenas são uma confirmação feita em 16 de Março de 1539 do que já constava no processo de habilitação de 1535.
Afirmações que encontram eco nos cronistas coevos e no livro de Gonçalo Argote de Molina, Nobleza del Andaluzia de 1588, onde se diz:
« (...)
Y don Christoval Colon primer Conquistador de el nuevo mundo de las Indias, que como escrive Paulo Iovio en sus Elogios, fue natural de Albizolo cerca de Saona de aquesta Señoria, de quien deciende la Casa del Duque de//
Página 246
// de Veragua Almirãte de las Indias, y Marques de Xamayca. Cuyas Armas son un Escudo en Mantel, en el primero un Castillo de oro en campo roxo, y en el segundo un Leo(n) Roxo en campo de plata, y en lo baxo unas Ondas de plata y azul con cinco islas de oro, con una letra q(ue) dize.
A Castilla, y a Leon mundo nuevo dio Colon. (...) »
Cfr.
http://ph-colombina.blogspot.com/2008/06/cristvo-colombo-argote-de-molina.html
Com um abraço amigo,
Eduardo
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RE: Colombo Genovês - Confirmações
Caro Eduardo de Albuquerque
Cristóvão Colombo, natural natural de SAONA ???
Deixe-me rir, aquele nobre que assinou as Capitulações da Santa Fé, exigindo o titulo de Dom???
Onde constam em Savona os seus bens, desapareceram!!! Ficaram apenas e só as campas???
Olhe que só aos pobres lhes resta como bens, a sepultura!!!
Aos pobres de bens e Espírito!!!
Quem tinha o previlégio das saboarias em Portugal, Açores e Madeira, era D. Diogo, por isso ela dava grandes ensaboadelas!!!
Cpts
Zé Maria
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RE: A suprema epifania!?
Caro Zé Maria,
Boa interrogação que coloca!
Cuja resposta deixo ao seu inteiro e iluminado cuidado!
E quanto ao D. Diogo ser ela!?
Caro Zé Maria, que grande epifania!
Melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: A suprema epifania!?
Caro Eduardo Albuquerque
Ela a pessoa, e não viu o privilégio!!!
Epifânia é isso mesmo, o direito ou vantagem exclusiva concedida a alguém.
Cpts
Zé Maria
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RE: A suprema epifania!
Caro Zé Maria,
Já vi que em questões de epifanias...
Está o caro confrade de parabéns!
É o supremo pregador!
Esteja, pois, à sua vontade para por elas peregrinar!
E Santiago, filho de Zebedeu, o proteja!
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: A suprema epifania!
Caro Eduardo Albuquerque
Sabe onde é que estava Cristóvão Colombo pela Epifania de 1503, ano em que o seu amigo Abravanel, previa a segunda aparição do Messias ou Salvador???
Consulte a sua Compilação de Documentos de Colombo, que lá encontrará....
E depois se fizer o favor, ponha aqui as cotas para os restantes confrades confirmarem!!!
Com os meus melhores cumprimentos
Zé Maria
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RE: Peregrinações.
Caro Zé Maria,
Lamento muito, mas essa peregrinação deixo ao seu especial cuidado!
Pois, eu já tenho outras com que me preocupar!
Uma vez mais, Santiago, filho de Zebedeu, o acompanhe na sua iluminada viagem!
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: Peregrinações.
Caro Eduardo Albuquerque
Não queria que você se fosse embora, senão em apoteose, você que tem indicado aqui tantos documentos, não indica aqui e agora um documento, que confirme onde estava Colombo, pela Epifania de 1503.
Então faço-lhe a pergunta de outra maneira: Sabe onde é que estava D. Diogo, pela Epifania de 1503, ano em que o seu amigo Abravanel, previa a segunda aparição do Messias ou Salvador???
D. Diogo, o que usava o mesmo nome de Diego, Tiago, ou Jacob, filho de Zebedeu.
Com os meus respeitosos cumprimentos
Zé Maria
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RE: Peregrinações.
Caro Zé Maria,
Fico-lhe muito reconhecido, mas apoteose reserve-a para si!
Na verdade, todos temos o nosso caminho, e o meu, sinto muito, mas não é o mesmo do caro confrade!
Mas vendo-o tão preocupado com documentos, o que obviamente é de louvar, prometo que irei pensar no assunto, quando o caro confrade aqui depositar os documentos, com indicação de cotas, atinentes às prodigiosas metamorfoses e estéticas dos espirituais manos Colombo!
Desejando-lhe a maior ventura na missão,
Os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: Peregrinações.
Caro Eduardo Albuquerque
"Na verdade, todos temos o nosso caminho, e o meu, sinto muito, mas não é o mesmo do caro confrade!"
O caminho da verdade é só um, você ignora-o!!!
Não será você que me irá pôr fora desse caminho, eu sigo o caminho da Humanidade, porque na Verdade, todos temos o mesmo caminho.
Então o seu caminho, pelas suas próprias palavras só pode estar fora do da Humanidade!!! Terá certamente uma visão materialista do Mundo e a sua compilação de documentos vem dentro desse prisma, apenas papéis, apenas materia morta, que nem serve para comprovar a Verdade.
Os meus melhores dumprimentos
Zé Maria
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RE: Peregrinações.
Caro Zé Maria,
Pela insistência em me endereçar mensagens, já são cinco, não quero acreditar que tenha frequentado algum curso de marketing, no “The Sagres’s College”, ou, pelo método interrogativo, algum mestrado de jornalismo.
Por favor, caro confrade, esteja tranquilo, siga a sua verdade pelos iluminados e epifanicos caminhos da Fé, em plena paz e liberdade!
Neste Fórum, não lhe faltam espaços!
E não se inquiete com as minhas peregrinações genealógicas!
Neste contexto, sendo esta a minha última mensagem de resposta, despeço-me,
Com os melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: Peregrinações.
Caro Eduardo de Albuquerque
Ainda bem, senão, não deixava de lhe responder e ainda ia ter algum processo disciplinar por chegar atrasado ao trabalho.
Obrigado por me ter compreendido.
Com os melhores cumprimentos
Zé Maria
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RE: " Um grito de alma "
Caríssima Maria Benedita,
Como homem de verdadeira Fé que sou, não obstante a minha invocação a Santiago não ser bastante para alguns, para a questionarem, assume particular gravidade ética a "chacota" às declarações de pessoas já falecidas!
Rir das afirmações de:
D. Diego Colón;
Diego Mendez;
Pedro de Arana;
Rodrigo Barreda;
D. Hernando Colón;
Paulo Jovio;
e de toda uma plêiade de notáveis escritores quinhentistas,
é demonstração bastante e eloquente do "bom-gosto" e do "respeito" dos que assim procedem.
E, quando a despropósito, se insinuam apatriotismos,
fico chocado com o trato que é dado aos nossos mais notáveis escritores...
Perdoe-me, cara amiga, este "grito de alma".
Um abraço amigo,
Eduardo
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RE: " Um grito de alma "
Meu Caro Eduardo,
Associo-me, se me permite, ao seu "grito de alma". Nos tempos que correm, infelizmente, a ÉTICA é esquecida; valem as "atoardas" mesmo que, por pura e simplesmente, não passem de meras especulações...!
Sou patriota mas tenho discernimento necessário para ser objectivo: até prova em contrário Colombo não era português. Quanto a "casamentos desiguais" sabe o que penso sobre o assunto.
Abraço amigo,
Artur João
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RE: " Um grito de alma "
Meu caro Artur João,
É com muita satisfação que o vejo associar-se a este meu grito!
De facto, se a Ética fosse um valor verdadeiramente assumido, porventura não estaríamos "todos" em crise...
Como curioso genealogista que sou, os documentos carreados por muitos dos nossos estimáveis confrades, são para mim mais que suficientes, para naquela qualidade me dar por plenamente satisfeito.
Um solidário abraço,
Eduardo
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RE: " Um grito de alma "
Caro Artur joão
Prazer por tê-lo cá de volta!!!
Então e o que pensa da prisão de D. João, o neto do Rei D. João II, durante 9 anos numa torre do Castelo de S. Jorge a ver o Sol aos quadradrinhos??? Lembre-se que não era uma pessoa qualquer, além de ser neto do rei D. João II era também filho de D. Jorge de Lencastre, Mestre das Ordens de Santiago e de São Bento de Aviz,
Seria que tinha pedido para ir prestar serviço no ofício de S. Jorge???
Cpts
Zé Maria
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RE: " Um grito de alma "
Caríssimo Eduardo
Estava eu quase afogada por múltiplos "galeguismos" colombinos, que vieram somar-se aos "portuguesismos" e "catalanismos"pré-existentes, quando ouço o seu "grito de alma"!
E só posso acompanhá-lo nesse grito e subir a escala já que, não só partiho o seu escândalo, como tenho a certeza que, cantando, afugento e espanto quaisquer criaturas por mais granítica , bruta e fera que seja a sua imagem!
E, valha a verdade, a torpe vilanagem merece o meu canto de revolta!
Aí, tomo uma gema de ovo bem batida, levanto-me, ergo o peito, e urrando, canto
Como eu vi correr pardaus
Por Cabeceiras de Basto,
Crecerem cercas e o gasto,
Vi, por caminhos tão maus,
Tal trilha e tamanho rasto,
Logo os meus olhos ergui
À casa antiga e à torre,
E disse comigo assi:
Se Deus nos não val aqui,
Perigoso imigo corre.
Não me temo de Castela,
Donde inda guerra não soa,
Mas temo-me de Lisboa
Que, ao cheiro desta canela,
O Reino nos despovoa.
E que algum embique e caia
(Afora vá mau agouro!)
Falar por aquela praia
Da grandeza de Cambaia,
Narsinga das torres d’ouro.
Ouves, Viriato, o estrago,
Que vai dos teus costumes?
Os leitos, mesas e os lumes,
Todo cheira: eu óleos trago;
Vem outros, trazem perfumes,
E ao bom trajo dos pastores
Com que saíste à peleja
Dos Romãos tão vencedores,
São mudados os louvores:
Não há quem t’haja enveja.
Entrou, há dias, peçonha
Clara pelos nossos portos,
Sem que remédio se ponha:
Uns dormentes, outros mortos,
Alguém polas ruas sonha.
Fez no começo a pobreza
Vencer os ventos e o mar,
Vencer quase a natureza:
Medo hei de novo à riqueza
Que nos venha a cativar.
(…) Direis, e eu não vo-lo nego,
Mas quereis também que diga?
Este mundo é armado em briga,
Não busqueis nele assossego,
Nem nûa alta ermida antiga.
Todavia há diferenças
Antre o de cá e o de lá:
Cá, nas mais das desavenças,
Éreis mestres das sentenças;
Para ond’is outrem as dá.
Tereis em troca manjares,
Composições delicadas,
ûas por outras grosadas,
Pelos tempestuosos mares
A grão perigo buscadas.
Convites de quem convida!
Amostram-vos suas tendas:
Quanta cousa i é perdida!
Ceas imigas da vida,
Imigas más das fazendas!
Disto o cheiro, disto a cor,
Que preço não tem igual:
Milagres de Portugal!
— Cousas de tanto sabor
para saberem tão mal!
Ao reino cumpre em todo ele
er a quem seu mal doa,
Não passar tudo a Lisboa,
Que é muito o peso, e com ele,
Mete o barco n’água a proa.
Vereis barcos ir à vela
Uns que vão, outros que vem,
Como que se desavem
C’ûa viração singela.
Tanta força a arte tem.
Os marinheiros vadios,
Que vilmente a vida apreçam,
Polas cordas dos navios
Volteam como bugios
Inda que vos al praceçam.
Não hei por perda esta leve,
Que sejam palavras tudo.
— Mas ao coração acudo!
Senão, dizei: quem se atreve
À dor esperá-la mudo?
São elas, porém, já muitas:
Fê-las ir crecendo a mágoa!
Lembro-vos as vossas fruitas,
Lembro-vos as vossas truitas,
Que andam já por vossas n’água.
Já fugiram todos ou, afinal, há por aqui heróis???
Um abraço amigo
Maria Benedita
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RE: Carta a António Pereira Marramaque
Caríssima Maria Benedita,
Aqui fica o meu mais vivo aplauso com muitos,
BRAVO! BRAVO! BRAVO!...
A essa famosa carta a António Pereira Marramaque do nosso Ilustríssimo Sá de Miranda!
Com o meu bem-haja,
Um abraço amigo,
Eduardo
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RE: " Um grito de alma "
Cara Maria Benedita,
Sem ser herói, gostei imenso do poema : -) Não esmorece desde a primeira à última linha.
"uns dormentes, outros mortos " prefigura a linha de F. Pessoa "cadáveres adiados que procriam."
Muito obrigado, ganhei o dia por me ter recordado este poema.
Um abraço,
Miguel de Castro Henriques
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RE: " Um grito de alma "
Caro confrade Miguel de Castro Henriques
Bem haja pela sua tão simpática mensagem, em nome de Sá de Miranda, claro está, pois eu limitei-me a cantá-lo, urrando!
E se o meu canto o não atemorizou, heroi é, ou tem o ouvido duro!!!
Um abraço
Maria Benedita
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De Espanha nem bom vento, nem bom casamento
Carríssima Dra Maria Benedita
Que de Maria não tem nada e de Benedita ainda muito menos.
Traidores à Patria deviam ser obrigados a beber o mijo todo que os espanhóis nos enviam para dentro da barragem do Alqueva.
Pensavam ainda até à pouco tempo, alguns patriotas que Alqueva seria a solução para abastecimento de água ao Alentejo e Algarve. Como se de Espanha esperassemos alguma coisa boa!!! Mijo e mais mijo um escandalo nacional e ninguém diz nada neste país vendido aos espanhóis.
Você pode ir mergulhar naquelas águas que tanto defende, você, o Sócrates e companhia.
Um bem haja na Salvação
Zé Maria
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RE: Christoph Kolumbus vs Yodelling!
Liebe Freundine Maria Benedita,
Entschuldigen Sie mir bitte!
Ich habe es vergessen!
Gestern, hatte ich eine Ahnung!
Ich werde Ihnen in Deutsche Sprach schreiben.
Aber bin ich Deutsch?
Natürlich nicht!
Bitte, sehen Sie diese Seite:
http://www.youtube.com/watch?v=s25X6KwBpxw
Yodelling:
Yodel-Ay-Ee Ooooooo................ :-))
Mit freundlichem Gruss
Ihr
Eduardo
___________
Christoph Kolumbus
http://de.wikipedia.org/wiki/Christoph_Kolumbus
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RE: Christoph Kolumbus vs Yodelling!
Lieber Freund Eduardo
Herzlichen Dank für Ihre Nachricht!
Yodel-Ay-EeeOOoooo
Mit freundlichen Grüssen, Ich verabschiede mich mit der Walküre
http://www.youtube.com/watch?v=hwLakF-rSUw
Maria Benedita
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RE: De Espanha nem bom vento, nem bom casamento
Caro José Maria
"Deixas criar ás portas o inimigo
Por ires buscar outro de tão longe,
Por quem se despovoe o reino antigo,
Se enfraqueça e se vá deitando a longe"
O fascínio do poder. A ambição desmedida. Uma política económica errada.
Abandonou-se a terra e perseguiu-se o brilho efémero de uma miragem.
Arruinou-se o Reino e perdeu-se a Independência.
Mas o pior, foi perder-se a Alma!
De Humanistas passámos a Mercantilistas.
Francisco Sá de Miranda, em vão, alertou D. António Pereira Marramaque, sobre o caminho a que conduziria a exploração do comércio da Índia.
Passados quinhentos anos, as suas palavras continuam actuais.
A Teia obcessiva do materialismo estendeu-se, e ocupou todos os cantos. Impregnou a nossa memória de tal modo. que os antigos valores foram esquecidos, ou pior, descartados, por inúteis.
Impossíveis de converter em dinheiro, A Moral e a Ética foram rejeitadas, e com elas perdeu-se a Solidariedade, a Tolerância e o Respeito.
Não existem limites aos nossos actos, desde que sejam lucrativos. Pisa-se tudo e todos, e a mentira e a corrupção instalaram-se de tal forma na sociedade, que a maioria, os converteu em princípios. Sem se aperceberem que com esta preversão dos Pricípios que caracterizam a Humanidade, se converteram eles próprios em números.
Onde antes havia Homens e Mulheres, hoje, existem apenas números.
Números que se escrevem, riscam e apagam, conforme as conveniências do Poder.
Poucos se chocam. Poucos se indignam. Poucos se revoltam.
E a sua indignação, perde-se inevitávelmente, no turbilhão de iniquidade que os rodeia.
Prescindimos da nossa condição de "Ser" Humano, quando escolhemos o "poder" material, na ilusão de que todos os nossos problemas se solucionariam.
Não solucionaram!
Que a nossa complexidade, ultrapassa todas as espectativas previstas por Filósofos, Sociólogos e Psicólogos.
O vazio, a vida sem objectivo, invadiram o Espaço e o Tempo.
E agora, chegados a este beco, só encontraremos a saída, se viajarmos através de nós próprios, e descobrirmos o que somos.
Saudações
Airmid
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RE: Auf Wiedersehen Christoph Kolumbus
Liebe Freundine Maria Benedita,
Mit bestem Dank habe ich Ihre freundlichen Email erhalten, das freut mich zu lesen!
Sie haben recht...!
Mit meinem auf Wiedersehen
der Sinfonie Nr. 5 Ludwig van Beethoven
http://www.youtube.com/watch?v=_4IRMYuE1hI
mit herzlichen Grüssen
Ihr
Eduardo
____________
http://de.wikipedia.org/wiki/Ludwig_van_Beethoven
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RE: Auf wiedersehen Christoph Kolumbus
Liebe Freundine Maria Benedita,
Mit bestem Dank habe ich Ihre freundlichen Email erhalten, das freut mich zu lesen!
Sie haben recht...!
Mit meinem auf Wiedersehen
der Sinfonie Nr. 5 Ludwig van Beethoven
http://www.youtube.com/watch?v=_4IRMYuE1hI
mit herzlichen Grüssen
Ihr
Eduardo
____________
http://de.wikipedia.org/wiki/Ludwig_van_Beethoven
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RE: Auf Wiedersehen Christoph Kolumbus
Lieber Freund Eduardo
Sie nehmen schutz sich in der deutschen sprache, weil bereits sie niemand es in der portugiesischen sprache empfindet!!!
Patriotisches irgendein, ist er nicht cobarde!!!
Ihr
Zé Maria
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RE: Auf Wiedersehen Christoph Kolumbus
Caríssimo
20H
Aí tem a União Ibérica!!!
Desta vez, não é D. Manuel quem nos vende, por três princesas castelhanas e duas rosas de ouro.
Desta vez, não são as pérolas de Filipe II quem nos compra ,como se fossemos ovelhas.
Desta vez, são os socialistas rosa, ditos portugueses, quem com o maior despudor, nos vende a espanha.
Agita-nos como se fossemos mercadoria em saldo, frente ao amigo espanhol, num degradante espectáculode campanha esclavagista.
Por quanto, vende o engenheiro de fim de semana, cada português?
Quantos euros ou quantos dólares, vale cada um de nós?
Queixa-se o confrade da contaminação da água do Alqueva, pelo esgoto espanhol.
Mas por maior que seja o lodo do Alqueva, nada se compara à venda dos portugueses.
Nós não somos escravos, para sermos vendidos em hasta pública, por um traidorzito qualquer.
E ao nojo, que a política portuguesa me desperta, junto agora uma profunda indignação.
Saudações
Airmid
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RE: An den Absender zurückgeschickt
Mein Kasten der Post hat einen Aufkleber, zum des Mailman zu informieren, der, wenn nichts nicht von treasonous empfängt, viel weniger zurückgebracht worden ist
RespostaLink directo:
RE: Müll
Caro Eduardo Albuquerque
Não lhe respondo jamais a não ser na minha língua materna, senão serei também considerado um traidor!!!
Mula, só se for a Pedra da Mula ali paras lados do Cabo Espichel que remontara à Idade da Pedra e onde havia um santuario genuinamente da alma lusíada que Roma abandonou e deixou cair encontrando-se hoje em Ruínas. Ai se o neto de D. João II visse como se encontra o seu santuário. A Mula tem muito que se diga......
Cpts
Zé Maria
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RE: Lixo
Caro Eduardo
Eu sei que é Lixo para você. Eu sei que é lixo para Castela e Roma, mas não era Lixo para os Lusitanos.
O que para os Lusitanos era AMOR para Roma era a LOBA (LOBE LOVE) que se tornou num amor prostituído. Portanto o AMOR lusitano será sempre o reverso de ROMA.
ROMA versus AMOR.
Entendeu qual é o Lixo. O Lixo é o Amor da Loba/prostituta.
Cpts
Zé Maria
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RE: Müll
Caro José Maria
Agora é tarde!
Já colaborou no circo!!!
Sem Cumprimentos
Airmid
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Esclarecimento - Mensagens colocadas em Alemão
Mensagens colocadas em Alemão.
As mensagens que dirigi à Ex.ma Senhora Dr.ª D. Maria Benedita de Vasconcelos em alemão, fi-lo com o escopo de "alertar" os nossos mais jovens leitores, para o facto de uma carta ser redigida numa qualquer língua, pouco ou nada poderá dizer da nacionalidade do seu autor.
Pena é, que tal facto não tenha ficado suficientemente perceptível.
Melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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Colares
Cara AIRMID
Tem razão!!! E eu a pensar que o meu anjo da guarda tinha partido e nunca mais viria em meu auxilio!!!
Para você, tenho reservado um colar de pérolas, um colar de pérolas para lhe adornar o seu pescoço e lindo colo. Um grande colo, assim como o de Cristóvão Colón.
Muito reconhecidamente
Zé Maria
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RE: Esclarecimento - Mensagens colocadas em Alemão
Mensagens colocadas em Alemão.
As mensagens que dirigi à Ex.ma Senhora Dr.ª D. Maria Benedita de Vasconcelos em alemão, fi-lo com o escopo de "alertar" os nossos mais jovens leitores, para o facto de uma carta ser redigida numa qualquer língua, pouco ou nada dizer da nacionalidade do seu autor.
Pena é, que tal facto não tenha ficado suficientemente perceptível.
Melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: Esclarecimento - Mensagens colocadas em Alemão
Caro Eduardo de Albuquerque
Deixe-se de tretas e apresente mas é a Carta de Cristóvão Colombo a dizer onde se encontrava pela Epifânia de 1503.
Carta que escribió D. Cristóbal Colon, Virey y Almirante de las Indias todos los Cristianísimos y mny poderosos Rey y Reina de España, núestros Señores, en que les notifica cuanto le ha acontecido en su viage; y las tierras, provincias ciudades ríos y otras cosas maravillosas, y donde hay minas de oro en mucha cantidad, y otras cosas de gran riqueza y valor.
Seja generoso para com a Humanidade, ponha a sua Compilação dos Documentos de Colombo ao serviço de todos os confrades. Senão não passa de um Arquivo morto.
Sem mais considerações
Zé Maria
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SABEDORIA RE:Esclarecimento -Mensagens em Alemão
Caro Eduardo Albuquerque,
"...fi-lo com o escopo de "alertar" os nossos mais jovens leitores, para o facto de uma carta ser redigida numa qualquer língua, pouco ou nada poderá dizer da nacionalidade do seu autor."
Claro está que uma carta escrita numa lingua qualquer não nos dá a nacionalidade do autor. Mas sim o que nos dá é a SABEDORIA desse autor. Principalmente se a lingua usada não é a sua lingua materna como por exemplo o Castelhano com palavras portuguesas.
Isto diríanos que um genovês que andasse a escrever castelhano em 1481 quando vivia em Portugal deveria de ser alguém com muito estudo o que deita fora, nas eloquentes palavras do Sr. Rodrgio Cota, todos os "laneiros, viñateiros, queixeiros, taberneiros, pousadeiros" da muito louvada Raccolta.
Cpt,
Manuel Rosa
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A última "Colombinada"
Caros confrades,
publiquei hoje no Blog Colombo-o-Novo o artigo que completa a apreciação crítica ao livro de Alfredo Pinheiro Marques.
Conforme anteriormente prometido para a Conferência da Cuba, demonstro com esse artigo que Cristóvão Colon veio para Lisboa porque quis vir para Lisboa, e não porque foi empurrado por uma tempestade, como vários autores, entre os quais se inclui Alfredo Pinheiro Marques, escreveram.
http://colombo-o-novo.blogspot.com/2009/05/ultima-colombinada.html
cumprimentos
Carlos Calado
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Epifania
Caro Eduardo de Albuquerque
Já que você não teve a coragem para colocar aqui a carta de Cristóvão Colombo, que prova ao Mundo, onde ele se encontrava pela Epifania de 1503, coloco-a eu aqui para que todos os confrades constatem que o seu teor não será porventura de um marinheiro, mas de um ser humano superior com dons Divinos sobre este Mundo. Nesse mesmo ano de 1503 em que Abranavel previa o aparecimento da Estrela de Belém, pela vespera da Epifania Colombo entrava num rio a que os índios chamavam de Kiebra, Colombo entrou nele com dois dos seus navios e fundeou, tendo os outros entrado no dia seguinte. Colombo em honenagem à Estrela que anunciou ao Mundo o nascimento de Cristo, baptizou aquele rio com o nome de Belém!!!
Neste Rio de Belém descobriu Colombo as verdadeiras minas de Ouro, que irá mostrar por esta carta aos Reis Católicos:
....................................................CARTA
Que escribió D. Cristóbal Colon, Virey y Almirante de las Indias t d los Cristianísimos y mny poderosos Rey y Reina de España, núes* tros Señores, en que les notifica cuanto le ha acontecido en su viage; y las tierras, provincias^ ciudades^ ríos y otras cosas maravillosas, y donde hay minas de oro en mucha cantidad, y otras cosas de gran riqueza y valor.
Serenísimos y muy altos y poderosos Príncipes Rey é Reina, nuestros Señores: De Cáliz pasé á Canaria en cuatro dias, y dende á las Indias en diez y seis dias, donde escribía. Mi intención era dar prisa á mi viage en cuanto yo tenia los navios buenos, la gente y los bastimentos, y que mi derrota era en la isla de Jamaica; y en la Isla Dominica escribí esto: fasta allí truje el tiempo á pedir por la boca. Esa noche que allí entré fue con tormenta y grande, y me persiguió después siempre. Cuando llegué sobre la Española invié el envoltorio de cartas, y á pedir por merced un navio por mis dineros, porque otro que yo llevaba era inavegable y no sufria velas. Las cartas tomaron, y sabrán si se las dieron la respuesta. Para mí fue mandarme de parte de ahí, que yo no pasase ni llegase á la tierra: cayó el corazón á la gente que iba conmigo, por temor de los llevar yo lejos, diciendo que si algún caso de peligro les viniese que no serian remediados allí, antes les sería fecha alguna grande afrenta. También á quien plugo dijo que el Comendador había de proveer las tierras que yo ganase.
La tormenta era terrible, y en aquella noche me desmembró los navios: á cada uno llevó por su cabo sin esperanzas, salvo de muerte; cada uno de ellos tenia por cierto que los otros eran perdidos. ¿Quién nasció, sin quitar á Job, que no muriera desesperado? que por mi salvación y de mi fijo, hermano y amigos me fuese en tal tiempo defendida la tierra y los puertos que yo, por la voluntad de Dios, gané á España sudando sangre? E torno á los navios que así me habia llevado la tormenta y dejado á mí solo. De parómelos nuestro Señor cuando le piugo. El navio Sospechoso habia echado á la mar, por escapar, fasta la isola la Gallega; perdió la barca, y todos gran parte de los bastimentos: en el que yo iba, abalumado á maravilla, nuestro Señor le salvó que no hubo daño de una paja. En el Sospechoso iba mi hermano; y él, después de Dios, fue su remedio. E con esta tormenta, así á gatas, me llegué á Jamaica: allí se mudó de mar alta en calmería y grande corriente y me llevó fasta el Jardín de la Reina sin ver tierra. De allí, cuando pude, navegué á la tierra firme; adonde me salió el viento y corriente terrible al opósito: combatí con ellos sesenta dias, y en fin no le pude ganar mas de setenta leguas.En todo este tiempo no entré en puerto, ni pude, ni me dejó tormenta del cielo, agua y trombones y relámpagos de continuo, que parecía el fin del mundo. Llegué al cabo de Gracias á Dios, y de allí me dio nuestro Señor próspero el viento y corriente. Esto fue á doce de Setiembre. Ochenta y ocho días habia que no me habia dejado espantable tormenta, á tanto que no vide el sol ni estrellas por mar; que á los navios tenia yo abiertos, á las velas rotas, y perdidas anclas y jarcia, cables, con las barcas y muchos bastimentos, la gente muy enferma, y todos contritos, y muchos con promesa de religión, y no ninguno sin otros votos y romerías.
Muchas veces habían llegado á se confesar los unos á los otros. Otras tormentas se han visto, mas no durar tanto ni con tanto espanto. Muchos esmorecieron , harto y hartas veces, que temamos por esforzados. El dolor del fijo que yo tenia allí me arrancaba el ánima, y mas por verle de tan nueva edad de trece años en tanta fatiga, y durar en ello tanto: nuestro Señor le dio tal esfuerzo que él avivaba á los otros, y en las obras hacia él como si hubiera navegado ochenta años, y él me consolaba. Yo habia adolescido y llegado fartas veces á la muerte. De una camarilla, que yo mandé facer sobre cubierta, mandaba la via. Mi hermano estaba en el peor navio y mas peligroso. Gran dolor era el mió, y mayor porque lo truje contra su grado; porque, por mi dicha poco me han aprovechado veinte años de servicio que yo he servido con tantos trabajos y peligros, que hoy dia no tengo en Castilla una teja; si quiero comer ó dormir no tengo, salvo al mesón ó taberna, y las mas de las veces falta para pagar el escote. Otra lastima me arrancaba el corazón por las espaldas, y era de D. Diego mi hijo, que yo dejé en España tan huérfano y desposesionado de mi honra é hacienda; bien que tenia por cierto que allá como justos y agradecidos Príncipes le restituirian con acrescentamiento en todo. Llegué á tierra de Cariay, adonde me detuve á remediar los navios y bastimentos, y dar aliento á la gente, que venia muy enferma.
Yo, que, como dije, habia llegado muchas veces á la muerte, allí supe de las minas del oro de la provincia de Ciamba, que yo buscaba. Dos indios me llevaron á Carambaru, adonde la gente anda desnuda y al cuello un espejo de
oro, mas no le querían vender ni dar á trueque. Nombráronme muchos lugares en la costa de la mar, adonde decían que había oro y minas; el postrero era Veragua, y lejos de allí obra de veinte y cinco leguas: partí con intención de los tentar á todos, y llegado ya el medio supe que había minas á dos jornadas de andadura: acordé de aviarlas á ver víspera de San Simón y Judas, que ha bia de ser la partida: en esa noche se levantó tanta mar y viento, que fue necesario de correr hacia adonde él quiso; y el indio adalid de las minas siempre conmigo.En todos estos lugares, adonde yo habia estado, fallé verdad todo lo que yo habia oido: esto me certificó que es así de la provincia de Ciguare, que según ellos, es descrita nueve jornadas de andadura por tierra al Poniente: allí dicen que hay infinito oro, y que traen corales en las cabezas, manillas á los pies y á los brazos dello, y bien gordas; y del, sillas, arcas y mesas las guarnecen y enforran.
También dijeron que las mugeres de allí traian collares colgados de la cabeza á las espaldas. En esto que yo digo, la gente toda de estos lugares conciertan en ello, y dicen tanto que yo sería contento con el diezmo. También todos conocieron la pimienta. En Ciguare usan tratar en ferias y mercaderías: esta gente así lo cuentan, y me amostraban el modo y forma qne tienen en la barata. Otrosí dicen que las naos traen bombardas, arcos y flechas, espadas y corazas, y andan vestidos, y en la tierra hay caballos , y usan la guerra, y traen ricas vestiduras, y tienen buenas cosas. También dicen que la mar boxa á Ciguare, y de allí á diez jornadas es el rio de Gangues. Parece que estas tierras están con Veragua, como Tortosa con Fuenterabía, ó Pisa con Venecia. Cuando yo partí de Carambaru y llegué á esos lugares que dije, fallé la gente en aquel mismo uso, salvo que los espejos del oro: quien los tenia los daba por tres cascabeles de gabilan por el uno, bien que pesasen diez ó quince ducados de peso. En todos sus uses son como los de la Española. El oro cogen con otras artes, bien que todos son nada con los de los Cristianos. Esto que yo he dicho es lo que oyó. Lo que yo sé es que el año de noventa y cuatro navegué en veinte y cuatro grados al Poniente en término de aueve horas, y no pudo haber yerro porque hubo eclipses: el sol estaba en Libra y la luna en Ariete. También esto que yo supe por palabra habíalo yo sabido largo por escrito. Tolomeo creyó de haber bien remedado á Marino, y ahora se falla su escritura bien propincua al cierto. Tolomeo asienta Catigara á doce lineas lejos de su Occidente, que él asentó sobre el cabo de San Vicente en Portugal dos grados y un tercio. Marino en quince líneas constituyó la tierra é términos. Marino en Etiopia escribe al Indo la línea equinocial mas de veinte y cuatro grados, y ahora que los Portugueses le navegan le fallan cierto.
Tolomeo diz que la tierra mas austral es el plazo primero, y que no abaja mas de quince grados y un tercio. E el mundo es poco: el enjuto de ello es seis partes, la séptima solamente cubierta de agua: la experiencia ya está vista, y la escribí por otras letras y con adornamiento de la Sacra Escriptura, con el sitio del Paraíso terrenal, que la santa Iglesia aprueba: digo que el mundo no es tan grande como dice el vulgo, y que un grado de la equinoccial está cincuenta y seis millas y dos tercios: pero esto se tocará con el dedo. Dejo esto, por cuanto no es mi propósito de fablar en aquella materia, salvo de dar cuenta de mi duro y trabajoso viage, bien que él sea el mas noble y provechoso. Digo que víspera de San Simón y Judas corrí donde el viento me llevaba, sin poder resis- tirle. En un puerto excusé diez dias de gran fortuna de la mar y del cielo: allí acordé de no volver atrás á las minas, y déjelas ya por ganadas. Partí, por seguir mi viage, lloviendo: llegué áfuerto de Bastimentos, adonde entré y no de grado: la tormenta y gran corriente me entró allí catorce dias; y después partí, y no con buen tiempo. Cuando yo hube andado quince leguas forzosamente, me reposó atrás el viento y corriente con furia: volviendo yo al puerto de donde habia salido fallé en el camino al Retrete, adonde me retruje con harto peligro y enojo, y bien fatigado yo y los navios y la gente: detúveme allí quince dias, que así lo quiso el cruel tiempo; y cuando creí de haber acabado me fallé de comienzo: allí mudé de sentencia de volver á las minas, y hacer algo fasta que me viniese tiempo para mi viage y marear; y llegado con cuatro leguas revino la tormenta, y me fatigó tanto á tanto que ya no sabia de mi parte. Allí se me refrescó del mal la llaga: nueve dias anduve perdido sin esperanza de vida: ojos nunca vieron la mar tan alta, fea y hecha espuma.
Él viento no era para ir adelante, ni daba lugar para correr hacia algún cabo. Allí me detenia en aquella mar fecha sangre, herbiendo como caldera por gran fuego. El cielo jamas fue visto tan espantoso: un dia con la noche ardió como forno; y así echaba la llama con los rayos, que cada vez miraba yo si me habia llevado los masteles y velas; venían con tanta furia espantables que todos creíamos que me habian de fundir los navios. En todo este tiempo jamas cesó agua del cielo, y no para decir que llovía, salvo que resegundaba otro diluvio. La gente estaba ya tan molida que deseábanla muerte para salir de tantos martirios. Los navios ya habian perdido dos veces las barcas, anclas, cuerdas, y estaban abiertos, sin velas. Cuando pingo á nuestro Señor volví á Puerto Gordo, adonde reparé lo mejor que pude. Volví otra vez hacia Veragua para mi viage, aunque yo no estuviera para ello. Todavía era el viento y corrientes contrarios. Llegué casi adonde antes, y allí me salió otra vez el viento y corrientes al encuentro, y volví otra vez al puerto, que no osé esperar la oposición de Saturno con mares tan desbaratados en costa brava, porque las mas de las veces trae tempestad ó fuerte tiempo. Esto fue dia de Navidad en horas de misa. Volví otra vez adonde yo habia salido con harta fatiga; y pasado año nuevo torné á la porfía, que aunque me hiciera buen tiempo para mi viage, ya tenia los navios innavegables, y la gente muerta y enferma.
DIA DE LA EPIFANÍA llegué á Veragua, ya sin aliento: allí me deparó nuestro Señor un rio y seguro puerto, bien que á la entrada no tenia salvo diez palmos de fondo: metíme en él con pena, y el día siguiente recordó la fortuna: si me falla fuera, no pudiera entrar á causa del banco. Llovió sin cesar fasta catorce de Febrero, que nunca hubo lugar de entrar en la tierra, ni de me remediar en nada; y estando ya seguro á veinte y cuatro de Enero, de improviso vino el rio muy alto y fuerte; quebróme las amarras y proeses % y hubo de llevar los navios, y cierto los vi en mayor peligro que nunca. Remedió nuestro Señor, como siempre hizo. No sé si hubo otro con mas martirios. A seis de Febrero, lloviendo, invié setenta hombres la tierra adentro; y á las cinco leguas fallaron muchas minas: los Indios que iban con ellos los llevaron á un cerro muy alto, y de allí les mostraron hacia toda parte cuanto los ojos alcanzaban, diciendo que en toda parte habia oro, y que hacia el Poniente llegaban las minas veinte jornadas, y nombraban las villas y lugares, y adonde habia de ello mas ó menos. Después supe yo que el Quibian que habia dado estos ludios, les había mandado que fuesen á mostrar las minas lejos y de otro su contrario; y que adentro de sn pueblo cogían, cuando el quería, un hombre en diez días una mozada de oro: los indios sus criados y testigos de esto traigo conmigo.
Adonde él tiene el pueblo llegan las barcas. Volvió mi hermano con esa gente, y todos con oro que habían cogido en cuatro horas que fue allá á la estada. La calidad es grande, porque ninguno de estos jamas habia visto minas, y los mas oro. Los mas eran gente de la mar, y casi todos grumetes. Yo tenia mucho aparejo para edificar y muchos bastimentos. Asenté pueblo, y di muchas dádivas al Quibian, que así llaman al Señor de la tierra; y bien sabia que no habia de durar la concordia: ellos muy rústicos y nuestra gente muy importunos, y me aposesionaba en su término: después que él vido las cosas fechas y el tráfago tan vivo acordó de las quemar y matarnos á todos: muy al revés salió su propósito: quedó preso él, mugeres y fijos y criados; bien que su prisión duró poco: el Quibian se fuyó á un hombre honrado, á quien se habia entregado con guarda de hombres; é los hijos se fueron á un Maestre de navio, á quien se dieron en él á buen recaudo. — En Enero se habia cerrado la boca del rio. En Abril los navios estaban todos comidos de broma, y no los podia sostener sobre agua. En este tiempo hizo el rio una canal, por donde saqué tres dellos vacíos con gran pena. Las barcas volvieron adentro por la sal y agua.
La mar se puso alta y fea, y no les dejó salir fuera: los Indios fueron muchos y juntos y las combatieron, y en fin los mataron. Mi hermano y la otra gente toda estaban en un navio que quedó adentro: yo muy solo de fuera en tan brava costa, con fuerte fiebre, en tanta fatiga: la esperanza de escapar era muerta: subí así trabajando lo mas alto, llamando á voz temerosa, llorando y muy aprisa, los maestros de la guerra de vuestras Altezas, á todos cuatro los vientos, por socorro; mas nunca me respondieron. Cansado, me dormecí gimiendo: una voz muy piadosa oí, diciendo:
O estulto y tardo á creer y á servir á tu Dios, Dios de todos ! ¿ Qué hizo él mas for Moysés ó por David su siervo ? Desque nasciste, siempre él tuvo de tí muy grande cargo. Cuando te vido en edad de que él fue contento, maravillosamente hizo sonar tu nombre en la tierra. Las Indias, que son parte del mundo, tan ricas, te las dio por tuyas : tu las repartiste adonde te plugo, y te dio poder para ello. De los atamientos de la mar océana, que estaban cerrados con cadenas tan fuertes, te dio las llaves} y fuiste obedescido en tantas tierras ,y de los cristianos cobraste tan honrada fama. ¿ Qué hizo el mas alto pueblo de Israel cuando le sacó de Egipto ? ¿Nipor David, que de pastor hizo Rey en Judea ? Tórnate á él, y conoce ya tu yerro: su misericordia es in- Jinita : tu vejez no impedirá á toda cosa grande: muchas heredades tiene él grandísimas. Abrahan pasaba de cien años cuando engendró á Isaac, ¿ ni Sara era moza? Tú llamas por socorro incierto: responde, ¿ quién te ha ajiigido tanto y tantas veces, Dios ó el mundo? Los privilegios y promesas que da Dios , no las quebranta, ni dice después de haber recibido el servicio, que su intención no era esta, y que se entiende de otra manera, ni da martirios por dar color d la fuerza: él vd al pie de la letra: todo lo que él promete cumple con acrescentamiento : ¿ esto es uso ? Dicho tengo lo que tu Criador ha fecho por tí y hace con todos. Ahora medio muestra el galardón de estos afanes y peligros que has pasado sirviendo á otros. Yo así amortecido oí todo ; mas no tuve yo respuesta á palabras tan ciertas , salvo llorar por mis yerros. Acabó él do fablar , quien quiera que fuese, diciendo: No temas , confia : todas estas tribulaciones están escritas en pedra mármol, y no sin causa.
— Levánteme cuando pude; y al cabo de nueve dias hizo bonanza, mas no para sacar navios del rio. Recogí la gente que estaba en tierra, y todo el resto que pude , porque no bastaban para quedar y para navegar los navios. Quedara yo á sostener el pueblo con todos, si vuestras Altezas supieran de ello. El temor que nunca aportarían allí navios me determinó á esto, y la cuenta que cuando se haya de proveer de socorro se proveerá de todo. Partí en nombre de la Santísima Trinidad, la noche de Pascua, con los navios podridos, abrumados, todos fechos agujeros. Allí en Belén dejé uno, y hartas cosas. En Belpuerto hice otro tanto. No me quedaron salvo dos en el estado de los otros, y sin barcas y bastimentos, por haber de pasar siete mil millas de mar y de agua , ó morir en la via con fijo y hermano y tanta gente. Respondan ahora los que suelen tachar y reprender, diciendo allá de en salvo: ¿ por qué no haciades esto allí? Los quisiera yo en esta jornada. Yo bien creo que otra de otro saber los aguarda: á nuestra fe es ninguna.
— Llegué á trece de Mayo en la provincia de Mago, que parte con aquella del Catayo y de allí partí para la Española: navegué dos días con buen tiempo, y después fue contrario. El camino que yo llevaba era para desechar tanto número de islas, por no me embarazar en los bajos de ellas. La mar brava me hizo fuerza, y hube volver atrás sin velas: surgí á una isla adonde de golpe perdí tres anclas, y á la media noche, que parecia que el mundo se ensolvía, se rompieron las amarras al otro navio, y vino sobre mí, que fue maravilla como no nos acabamos de se hacer rajas: el ancla, de forma que me quedó, fue ella después de nuestro Señor, quien me sostuvo. Al cabo de seis dias, que ya era bonanza, volví á mi camino: así ya perdido del todo de aparejos y con los navios horadados de gusanos mas que un panal de abejas, y la gente tan acobardada y perdida, pasé algo adelante de donde yo había llegado donantes; allí me torné á reposar atrás la fortuna: paré en la misma isla en mas seguro puerto: al cabo de ocho dias torné á la via y llegué á Jamaica en fin de Junio, siempre con vientos punteros, y los navios en peor estado: con tres bombas, tinas y calderas no podían con toda la gente vencer el agua que entraba en el navio, ni para este mal de broma hay otra cura.
Cometí el camino para me acercar á lo mas cerca de la Española, que son veinte y ocho leguas, y no quisiera haber comenzado. El otro navio corrió á buscar puerto casi anegado. Yo porfié la vuelta de la mar con tormenta. El navio se me anegó, que milagrosamente me trujo nuestro Señor á tierra. ¿ Quién creyera lo que yo aquí escribo ? Digo que de cien partes no he dicho la una en esta letra. Los que fueron con el Almirante lo atestigüen. Si place á vuestras Altezas de me hacer merced de socorro un navio que pase de sesenta y cuatro, con ducientos quintales de bizcocho y algún otro bastimento, abastará para me llevar á mí y á esta gente á España de la Española. En Jamaica ya dije que no hay veinte y ocho leguas á la Española. No fuera yo , bien que los navios estuvieran para ello. Ya dije que me fue mandado de parte de vuestras Altezas que no llegase á alia. Si este mandar ha aprovechado, Dios lo sabe. Esta carta invio por via y mano de Indios: grande maravilla será si allá llega.
— De mi viage digo: que fueron ciento y cincuenta personas conmigo, en que hay hartos suficientes para pilotos y grandes marineros: ninguno puede dar razón cierta por donde fui yo ni vine: la razón es muy presta. Yo partí de sobre el puerto del Brasil: en la Española no me dejó la tormenta ir al camino que yo quería: fue por fuerza correr adonde el vierto quiso. En ese día caí yo muy enfermo: ninguno había navegado hacia aquella parte; cesó el viento y mar dende á ciertos dias, y se mudó la tormenta en calmería y grandes corrientes. Fui á aportar á una isla que se dijo de las Bocas, y de allí á Tierra firme. Ninguno puede dar cuenta verdadera de esto, porque no hay razón que abaste; porque fue ir con corriente sin ver tierra tanto número de dias. Seguí la costa de la Tierra firme: esta se asentó con compás y arte. Ninguno hay que diga debajo cuál parte del cielo ó cuándo yo partí de ella para venir á la Española. Los pilotos creian venir á parar á la isla de Sanet-Joan; y fue en tierra de Mango , cuatrocientas leguas mas al Poniente de adonde decían. Respondan, si saben , adonde es el sitio de Veragua. Digo que no pueden dar otra razón ni cuenta, salvo que fueron á unas tierras adonde hay mucho oro, y certificarle; mas para volver á ella el camino tienen ignoto: seria necesario para ir á ella descubrirla como de primero. Una cuenta hay y razón de astrología, y cierta; quien la entiende esto le abasta. A visión profética se asemeja esto. Las naos de las Indias, sino navegan, salvo á popa, no es por la mala fechura, ni por ser fuertes; las grandes corrientes que allí vienen ; juntamente con el viento hacen que nadie porfié con bolina, porque en un día perderían lo que hubiesen ganado en siete; ni saco carabela aunque sea latina portuguesa. Esta razón hace que no naveguen, salvo con colla, y por esperarle se detienen á las veces seis y ocho meses en puerto; ni es maravilla, pues, que en España muchas veces acaece otro tanto.
— La gente de que escribe Papa Pió según el sitio y señas, se ha hallado, mas no los caballos, pretales y frenos de oro , ni es maravilla, porque allí las tierras de la costa de la mar no requieren, salvo pescadores, ni yo me detuve porque andaba á prisa. En Cariay, y en esas tierras de su comarca, son grandes fechiceros y muy medrosos. Dieran el mundo porque no me detuviera allí una hora. Cuando llegué allí luego me inviaron dos muchachas muy ataviadas; la mas vieja no seria de once años y la otra de siete; ambas con tanta desenvoltura que no serian mas unas putas; traían polvos de hechizos escondidos; en llegando las mandé adornar de nuestras cosas y las invié luego á tierra; allí vide una sepultura en el monte, grande como una casa y labrada, y el cuerpo descubierto y mirando en ella. De otras artes me dijeron y mas excelentes. Animulias menudas y grandes hay hartas y muy diversas de las nuestras. Dos puercos hube yo en presente, y un perro de Irlanda no osaba esperarlos. Un ballestero había herido una animalia, que se parece á gato paúl, salvo que es mucho mas grande, y el rostro de hombre teníale atravesado con una saeta desde los pechos á la cola, y porque era feroz le hubo de cortar un brazo y una pierna d el puerco en viéndole se le encrespó y se fue huyendo; yo cuando esto vi mandé echarle legare, que así se llama adonde estaba en llegando á él, así estando á la muerte y la saeta siempre en el cuerpo , le echó la cola por el hocico y se la amarró muy fuerte, y con la mano que le quedaba le arrebató por el copete como á enemigo auto tan nuevo y hermosa montería me hizo escribir esto. De muchas maneras de animalias se hubo, mas tudas mueren de barra.
Gallinas muy grandes y la pluma como lana vide hartas. Leones, ciervos, corzos otro tanto, y así aves. Cuando yo andaba por aquella mar en fatiga en algunos se puso heregía que estábamos enfechizados, que hoy dia están en ello. Otra gente fallé que comían hombres la desíbrmidad de su gesto lo dice. Allí dicen que hay grandes mineros de cobre: hachas de ello, otras cosas labradas, fundidas, soldadas hube, y fraguas con todo su aparejo de platero y los crisoles. Allí van vestidos; y en aquella provincia vide sábanas grandes de algodón, labradas de muy sotiles labores; otras pintadas muy sutilmente á colores con pinceles. Dicen que en la tierra adentro hacia el Catayo las hay tejidas de oro. De todas estas tierras y de lo que hay en ellas, falta de lengua, |no se saben tan presto. Los pueblos, bien que sean espesos, cada uno tiene diferenciada lengua, yes en tanto que no se entienden los unos con los otros, mas que nos con los de Arabia. Yo creo que esto sea en esta gente salvage de la costa de la mar, mas no en la tierra dentro.
— Cuando yo descubrí las Indias dije que eran el mayor señorío rico que hay en el mundo. Yo dije del oro, perlas, piedras preciosas, especerías, con los tratos y ferias, y porque no pareció todo tan presto fui escandalizado. Este castigo me hace agora que no diga salvo lo que yo oigo de los naturales de la tierra. De una oso decir, porque hay tantos testigos, y es que yo vide en esta tierra de Veragua mayor señal de oro en dos dias primeros que en la Española en cuatro años, y que las tierras de la comarca no pueden ser mas fermosas, ni mas labradas, ni la gente mas cobarde, y buen puerto, y fermoso rio, y defensible al mundo. Todo esto es seguridad de los cristianos y certeza de señorío, con grande esperanza de honra y acrescentamiento de la religión cristiana; y el camino allí será tan breve como á la Española, porque ha de ser con viento. Tan señores son vuestras Altezas de esto como de Jerez ó Toledo; sus navios que fueren allí van á su casa. De allí sacarán oro: en otras tierras, para haber de lo que hay en ellas, conviene que se lo lleven, ó se volverán vacíos; y en la tierra es necesario que fien sus personas de un salvage.
— Del otro que yo dejo de decir, ya dije por qué me encerré: no digo así, ni que yo me afirme en el tres doble en todo lo que yo haya jamas dicho ni escrito, y que yo esto á la fuente. Genoveses, Venecianos y toda gente que tenga perlas, piedras preciosas y otras cosas de valor, todos las llevan hasta el cabo del mundo para las trocar, convertir en oro : el oro es excelentísimo: del oro se hace tesoro, y con él, quien lo tiene, hace cuanto quiere en el mundo, y llega á que echa las animas al paraíso. Los señores de aquellas tierras de la comarca de Veragua cuando mueren entierran el oro que tienen con el cuerpo, así lo dicen; á Salomón llevaron de un camino seiscientos y sesenta y seis quintales de oro, allende lo que llevaron los mercaderes y marineros, y allende lo que se pagó en Arabia. De este oro fizo doscientas lanzas y trescientos escudos, y fizo el tablado que habia de estar arriba dellas de oro y adornado de piedras preciosas, y fizo otras muchas cosas de oro, y vasos muchos y muy grandes y ricos de piedras preciosas.
Josefo en su corónica de Antiquitatibus lo escribe. En el Paralipomenon y en el libro de los Reyes se cuenta de esto. Josefo quiere que este oro se hobiese en la Áurea; si así fuese digo que aquellas minas de la Áurea son unas y se convienen con estas de Veragua, que como yo dije arriba se alarga al Poniente veinte jornadas, y son en una distancia lejos del polo y de la línea. Salomón compró todo aquello, oro, piedras y plata, é allí le pueden mandar á coger si les aplace. David en su testamento dejó tres mil quintales de oro de las Indias á Salomón para ayuda de edificar el templo, y según Josefo era el destas mismas tierras. Hierusalem y el monte Sion ha de ser reedificado por mano de cristianos: quien ha de ser, Dios por boca del Profeta en el décimo cuarto salmo lo dice. El Abad Joaquín dijo que este habia de salir de España. San Gerónimo á la santa muger le mostró el camino para ello. El Emperador del Catayo ha dias que mandó sabios que le enseñen en la fe de Cristo. ¿Quién será que se ofrezca á esto? Si nuestro Señor me lleva á España, yo me obligo de llevarle, con el nombre de Dios, en salvo.
— Esta gente que vino conmigo han pasado increíbles peligros y trabajos. Suplico á V. A., porque son pobres, que les mande pagar luego, y les haga mercedes á cada uno según la calidad de la persona, que les certifico que á mi creer les traen las mejores nuevas que nunca fueron á España. El oro que tiene el Quibian de JS(ragUa y los otros de la comarca, bien que según información él sea mucho, no me paresció bien ni servicio de vuestras Altezas de se le tomar por via de robo: la buena orden evitará escándalo y mala fama, y hará que todo ello venga al tesoro, que no quede un grano. Con un mes de buen tiempo yo acabara todo mi viage: por falta de los navios no porfié á esperarle para tornar á ello, y para toda cosa de su servicio espero en aquel que me hizo, y estaré bueno. Yo creo que V. A. se acordará que yo queria mandar hacer los navios de nueva manera: la brevedad del tiempo no dio lugar á ello, y cierto yo habia caido en lo que cumplía.
— Yo tengo en mas esta negociación y minas con esta escala y señorío, que todo lo otro que esta hecho en las Indias. No es este hijo para dar á criar á madrastra. De la Española, de Paria y de las otras tierras no me acuerdo de ellas, que yo no llore; creía yo que el ejsmplo dellas hubiese de ser por estotras al contrario : ellas están boca á yuso, bien que no mueren; la enfermedad es incurable, ó muy larga; quien las llegó á esto venga agora con el remedio si puede ó sabe: al descomponer cada uno es maestro. Las gracias y acrescentamiento siempre fue uso de las dar á quien puso su cuerpo á peligro. No es razón que quien ha sido tan contrario á esta negociación le goce ni sus fijos. Los que se fueron de las Indias fuyendo los trabajos y diciendo mal dellas y de mí, volvieron con cargos: así se ordenaba agora en Veragua; malo ejemplo, y sin provecho del negocio y para la justicia del mundo: este temor con otros casos hartos que yo veia claro, me hizo suplicar á V. A. antes que yo viniese á descubrir esas islas y tierra firme, que me las dejasen gobernar en su Real nombre: plúgoles; fue por privilegio y asiento, y con sello y juramento, y me intitularon de Viso-Rey y Almirante y Gobernador general de todo; y aseñalaron el término sobre las islas de los Azores cien leguas, y aquellas del Cabo Verde por línea que pasa de polo á polo, y desto y de todo que mas se descubriese, y me dieron poder largo; la escritura á mas largamente lo dice.
— El otro negocio famosísimo está con los brazos abiertos llamando extrangero ha sido fasta ahora. Siete años estuve yo en su Real corte, que á cuantos se fabló de esta empresa todos á una dijeron que era burla: agora fasta los sastres suplican por descubrir. Es de creer que van á saltear, y se les otorga, que cobran con mucho perjuicio de mi honra y tanto daño del negocio. Bueno es de dar á Dios lo suyo y acetar lo que le pertenece. Esta es justa sentencia, y de justo. Las tierras que acá obedecen a V. A. son mas que todas las otras de cristianos y ricas. Después que yo , por voluntad divina, las hube puestas debajo de su Real y alto señorío, y en filo para haber grandísima renta , de improviso, esperando navios para venir á su alto conspecto con victoria y grandes nuevas del oro, muy seguro y alegre, fui preso y echado con dos hermanos en un navio, cargados de fierros, desnudo en cuerpo, con muy mal tratamiento, sin ser llamado ni vencido por justicia: ¿quién creerá que un pobre extrangero se hobiese de alzar en tal lugar contra V. A. sin causa, ni sin brazo de otro Príncipe, y estando solo entre sus vasallos y naturales, y teniendo todos mis fijos en su Real corte ? Yo vine á servir de veinte y ocho años y agora no tengo cabello en mi persona que no sea cano y el cuerpo enfermo, y gastado cuanto me quedó de aquellos, y me fue tomado y vendido, y á mis hermanos fasta el sayo, sin ser oido ni visto, con gran deshonor mió. Es de creer que esto no se hizo por su Real mandado. La restitución de mi honra y daños, y el castigo en quien lo fizo, fará sonar su Real nobleza; y otro tanto en quien me robó las perlas, y de quien ha fecho daño en ese almirantado. Grandísima virtud, fama con ejemplo será si hacen esto, y quedará á la España gloriosa memoria con la de vuestras Altezas de agradecidos y justos Príncipes. La intención tan sana que yo siempre tuve al servicio de vuestras Altezas, y la afrenta tan desigual, no da lugar al anima que calle, bien que yo quiera : suplico á vuestras Altezas me perdonen.
— Yo estoy tan perdido como dije: yo he llorado fasta aquí á otros; haya misericordia agora el Cielo, y llore por mi la tierra. En el temporal no tengo solamente una blanca para el oferta; en el espiritual he parado aquí en las Indias de la forma que está dicho: aislado en esta pena, enfermo, aguardando cada dia por la muerte, y cercado de un cuento de salvages y llenos de crueldad y enemigos nuestros, y tan apartado de los Santos Sacramentos de la Santa Iglesia, que se olvidará desta anima si se aparta acá del cuerpo. Llore por mí quien tiene caridad, verdad y justicia. Yo no vine este viage á navegar por ganar honra ni hacienda; esto es cierto , porque estaba ya la esperanza de todo en ella muerta. Yo vine á V. A. con sana intención y buen zelo, y no miento. Suplico humildemente á V. A. que si á Dios place de me sacar de aquí, que haya por bien mi ida á Roma y otras romerías. Cuya vida y alto estado la Santa Trinidad guarde y acresciente. Fecha en las Indias en la Isla de Jamaica á siete de Julio de mil quinientos y tres años.
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León Pinelo, en su Biblioteca occidental, diciendo: Háliase una carta suya ( de Colon ) escrita en Jamaica á siete de Julio de mil quinientos tres, que fue su último viage, del cual es relación enviada á los Reyes católieos, imp. 4°; aunque D. Lorenzo Ramírez de Prado, del Consejo de Indias , con su curiosidad la tiene ma ausenta. La impresa estaba en la librería de D. Juan de Saldierna." (Epit. de la Bibliot. orient. occid &c. imp. en 4°, año 1629, pág. 61; y en la edición de Barcia en fol. , año 1738, tom. n ,pág. 566.) D. Hernando Colon en la Historia de su padre (cap. 94) asegura que esta carta la envió á los Reyes católicos por Diego Méndez, y que estaba impresa. El Sr. Bossi dice (vida de Colon, ilustras, niim. xxviii) que traducida/or Constanzo Baynera de Brescia se imprimió en Venena en 1505, y que ha llegado á ser muy rara hasta que el caballero Morelli, Bibliotecario en fenecía, la ha publicado recientemente, ilustrándola con eruditas notas. El Sr. Bossi la incluye también en su obra, y la ilustra con juiciosas observaciones.
— El texto que publicamos se copió de un Códice de letra de mediados del siglo xvi, que era del Colegio mayor de Cuenca en Salamanca, y probablemente la misma copia que tuvo Ramírez, de Prado, cuyos papeles legó á dicho Colegio. Ahora existe en la Biblioteca particular de Cámara del Rey nuestro Señor; y se cotejó en Madrid á 13. de Octubre de 1807 =Martin Fernandez de Navarrete.
Os meus melhores cumprimentos
Zé Maria
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RE: Epifania: Paraná - Curitiba - 1503
Caro José Maria
Embora essa "Carta Raríssima", de Cristóvão Colombo, tenha sido impressa, e divulgada, existindo actualmente cópias em Inglês e em Espanhol, digitalizadas, parece que poucos a leram, e muitos não a quiseram lêr.
"...soube ali das minas de ouro da Província de Ciamba, que tanto procurava. Dois Índios conduziram-me a Carambaru, onde o povo anda nu e usa um colar de ouro á volta do pescoço, mas são incapazes de o vender ou trocar.
Indicaram-me os locais da costa, onde diziam existir minas de ouro; a última foi Berágua.
Todos os locais onde estive, convenceram-me de que ouvira a verdade."
O Rio Belém, a que os Índios chamavam Kiebra, e onde Colombo se encontrava pela Epifânia, em 1503, situa-se no Paraná, em Curitiba, no Nordeste do Brasil.
Do Rio Brasil, e dos Índios Carambaru, Cristóvão Colombo, nunca dá aos espanhóis a localização exacta.
Um século depois, os Portugueses iniciaram a exploração das Minas de ouro do Paraná.
..."Que os Céus tenham piedade, e que a Terra possa chorar por mim"
Critóvão Colombo - Jamaica, 7 de Julho de 1503.
Grata pelo colar.
Saudações
Airmid
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RE: Epifania: Paraná - Curitiba - 1503
ERRATA
Deve lêr-se: Do Rio Belém, e dos Índios Carambaru.
Airmid
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RE: " Um grito de alma "
Cara Maria Benedita
queria apenas referir que este fim-de-semana estive nas quedas de água do "duque de Bragança", em Kalandula.
E ouvi os 3 gritos de alma no meio da fenomenal torrente! Coragem, muita coragem para os três, que o pior está mesmo para vir!
Cumprimentos
PM
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RE: Esclarecimento - Mensagens colocadas em Alemão
Lieber Eduardo
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=230318#lista
É que realmente não tinha ficado perceptível! Até cheguei a pensar que se "estavam a armar" em gente muito culta. Mas isso seria de um provincianismo ensebado, inadequado ao seu estatuto e da Maria Benedita.
Quanto ao resto acho que uma carta escrita pode mesmo ajudar a descobrir de onde é (ou de onde não é) o seu autor.
No caso de Colombo ficámos a saber por ilustres académicos que o facto de apresentar nos seus escritos "lusismos" em farta quantidade e até à hora da morte, significa que ele era de Génova.
Questiono-me se nesses escritos estivessem presentes evidentes genovismos ou "italianismos" qual seria a origem dada a Colombo? Quem ver que era alemão?
Cumprimentos
PM
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RE: A última "Colombinada"
Os "genoveses" calaram-se...então Dra. Vasconcelos, não refuta isto?
J.Menezes
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The Mysterious Case Of Columbus's Silver Ore
Pois é, a farsas da descoberta da América por o herói e santo Cristóvão Colombo não vai durar muito...
... (University of AlabamaReleased: Mon 08-Dec-2008, 11:15 ET
“It’s handwritten in a script that is barely recognizable as Spanish, even to a native speaker”
Documents Reveal Info About Those Columbus Met in Cuba
Interpretations of a now defunct form of Spanish writing, in combination with a joint U.S.-Cuban archaeological effort, are granting researchers insight into the Cuban people who Christopher Columbus encountered on his first voyage to the “New World.” During the two previous summers, an archaeological effort in eastern Cuba has recovered several thousand pottery and stone artifacts from the site of a former large native village, El Chorro de Maita.Source: University of Alabama http://www.newswise.com/articles/view/547172/ )
The Mysterious Case Of Columbus's Silver Ore
http://www.sciencedaily.com/releases/2007/02/070220020756.htm
E isto não é nada, os espanhóis e Colombo trocavam cobre pôr ouro com o índios, que já conheciam e tinham este metal sagrado antes do Genovês grande Almirante dos Mares dos Alguidares ter descoberto a América, quando o "ADN" dos metais se meter a falar... aí pobres fala barato que farão com todas as suas sacras obras columbinas ? Pasto para bicho do papel... Pobres dos seus autores.
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
P.S. ver as Plêiades no Portugalliae.
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RE: The Mysterious Case Of Columbus's Silver Ore
Caro Compatriota
Estou decepcionada! Muito decepcionada, mesmo!
Que aconteceu ao sentido de humor do Fórum Geneall?
Ninguém esclareceu que as Antas de Sete Pedras, tal como as Pirâmides, não passam de Túmulos.
E que os Índios Kyikatêjê, não são alentejanos! São nativos do Sudeste do Pará.
Ninguém esclareceu, que existem autores que defendem que a exploração das Minas de Ouro do Paraná, começou cerca de 1570, e não no século XII.
Ninguém esclareceu, que Ciamba é uma Palmeira Nativa da Amazónia, a Oenocarpus Multicaulis.
Ninguém veio explicar, que Supay é uma Árvore, uma Chrysobalanceae, e que Mango ou Sacha Mango é uma Lecythidaceae, ambas nativas da Amazónia.
Ninguém informou, que o Antigo Povo Ciguare era nativo da Costa Rica, e cremava os seus mortos.
Ninguém me avisou que Porto Seguro, se situa na Bahia, nem que as cidades de Belém e Santarém, se situam no Pará.
Mas o pior, é este silêncio à volta do Rio Belém.
Como é possível que ninguém me corrija?! Que não tenham reparado?!
Que não digam que errei!?Sim porque eu errei!
Como poderia ter Colombo navegado, até Curitiba em 1503?
Se Cabral "descobrira o Brasil por acaso", e apenas chegara a Porto Seguro em 1500?
Curitiba, no Paraná?! Terra de minas de ouro, que ninguém a não ser ele conhecia?!
Paraná ao Sul?!
Paraná no SUDESTE DO BRASIL!!!
Cumprimentos
Airmid
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Colares
Cara AIRMID
Eu sigo o seu Luar, nem que para isso tenha que subir à montanha a que um ilustre paione que dominou a biblioteca de Alexandria, chamou de Lua. Eu subi a montanha da Lua pelo lado do Mar, entrei pela foz do Rio das Maças, onde existia uma inscrição latina que dizia:
“SOLI ET LUNAE CESTIVIUS ACIDIVIS PERENNIS LEG. AVG. PR. PR. PROVINCIAE LUSITANAE”
subi através do seu vale e nos seus colos, eu vi brilhar os seus colares, que me deixaram subir até à sua cabeça. Depois de ter atingido o alto da montanha, quase que dava para a abraçar, e você como o seu luar deixava-me ver ainda na noite uma placa com uma inscrição profética, no castelo dos Mouros, que um rei de Portugal mandou retirar e que dizia em caracteres:
"Patente me farei aos do Ocidente / Quando a porta se abrir lá do Oriente / Será cousa pasmosa quando o Indo / Quando o Ganges trocar, segundo vejo/ Seus divinos efeitos com o Tejo."
Terras misteriosas, estas da Serra da Lua, que em tempos ainda mais remotos Festo Avieno chamou de Ofiusa, palavra de origem grega significando "terra da serpente" e a que o cruzado templário Osborne, na conquista de Lisboa aos Mouros por D. Afonso Henriques, referiu, nas suas crónicas, que se tratava de uma região tão misteriosa e enigmática ao ponto das éguas ficarem prenhas apenas devido ao vento. A Lua e o Sol, quase a se abraçar no alto da Serra a qual diz Camões, subjuga a fria Sintra, o seu duro braço!!!
Terras misteriosas, estas da Serpente, que foram conquistadas pelo filho do Santo húngaro, ou paione, e ficaram sempre na coroa de Portugal, e só foram doadas por D. João I, ao Condestável D. Nuno Álvares Pereira como recompensa pela sua fidelidade a Portugal, durante a guerra contra Castela, depois da morte deste, esteve sempre, a sua posse nas mãos dos seus legítimos herdeiros e Condestáveis que lhe sucederam, D. João, Duque de Barcelos, D. Fernando, Duque de Viseu e Beja, D. Diogo, Duque de Viseu e Beja, e quando este “morreu apunhalado”, como não se conhecessem herdeiros ficou na posse de sua mãe D. Brites. Mas de facto existia um herdeiro de D. Diogo, o qual, D. João II, estava interessado que o Mundo não soubesse.
Esse herdeiro, D. Afonso, apareceu mais tarde, misteriosamente e foi assim herdeiro de todos os cargos e títulos do pai, incluindo o de Duque de Viseu e Condestável do Reino, tendo morrido também em condições misteriosas, muito jovem em Beja, mas deixando já geração, através de uma filha D. Brites Lara que virá depois a herdar Colares, situada nas terras da Serra da Lua ou da Serpente.
Colares, Vila antiga, situada sobre duas colinas da Serra de Sintra, apenas a uma légua de Sintra, tendo como um dos extremos, o cabo da Roca, na longitude Oeste de 9º 30’, o ponto mais ocidental da Europa: “...onde a terra acaba e o mar começa...”.
O Cabo da Roca ou a Roca de Sintra como lhe chamou Colombo, o misterioso Homem que ninguém sabia a que terra pertencia. Como misteriosa terra era também aquela Roca de Sintra a quem depois da morte de D. Diogo, ninguém sabia a quem pertencia, ficando pois, a partir daí, reservada para a Coroa, ninguém sabia, excepto Cristóvão Colombo, que assim que a avistou no dia 4 de Março de 1493, mandou escrever no seu diário de bordo:
“Venido el dia conosció la tierra, que era la Roca de Cintra, ques junto con el rio de Lisboa, adonde determinó entrar porque no podja hacer otra cosa:”
Ele não podia fazer outra coisa que era entrar, porque estava na sua casa, ou não fosse Portugal, o porto onde primeiro veio em Hespanha aportar.
Roca de Sintra, terras da Vila de Colares, que tinha como alcaide-mór um Castanheira, criado da Casa de D. Diogo.
Cristóvão Colombo, um grande filósofo e Humanista conhecia a terra que era a Roca de Sintra, e em filosofia, o conhecimento é a forma de entendimento que representa o acto de conhecer implicitamente contido na coisa conhecida.
A Roca de Sintra era sua!!! A Roca de Sintra era de Colombo, ou ele não indicasse sempre o ponto mais a ocidente, para levar a Luz, a luz do Sol e da Lua, num abraço Universal a partir de Portugal.
E assim Colares foi levado depois por Cristóvão Colombo até ao outro lado do Atlântico, e foi o ponto de encontro de Duarte Pacheco que na sua primeira viagem esteve situado, entre VISEU e a Ilha de COLARES. Outros europeus estiveram na Foz do Rio Amazonas antes de Cabral e podem ter chegado até a ilha de Colares, entre eles Vicente Yañez Pinzón (1499), o comandante do navio “Nina”,que integrou a frota de Cristóvão Colombo.
E assim Colares foi depois mais tarde, também o ponto de encontro para o seu filho D. Diogo Colón, entregar nas mãos de Frei Cristóvão Moniz, um carmelita da Casa de D. Diogo/D. Brites a defesa dos seus direitos em Espanha, para que se fizessem cumprir com as capitulações da Santa Fé.
E assim Colares foi o ponto de encontro e desencontro entre o rei D. Manuel e a sua sobrinha D. Brites de Lara, a neta de D. Diogo.
”… Parece não logrou este Rei a posse pacifica desta Villa, porque poucos dias antes de morrer, em 20 de Novembro de 1521, fez huma escriptura de contracto com D. Brites, filha do Condestavel, em que se obrigou a dar-Ihe 200$000 rs. de juro e herdade pela cessão que lhe fez da Villa de Collares com todas suas mantenças, direitos, e jurisdicções. No anno seguinte de 1522 no mez de Setembro mandou seu filho El-Rei D. João 3.° tomar posse desta Villa e de seus rendimentos a Francisco de Macedo, de cuja commissão deu conta em huma carta a El-Rei que se acha no Real Archivo."
D. Brites de Lara, a neta de D. Diogo, Duque de Viseu que D. João II apunhalou no Castelo de Palmela.
D. Brites de Lara, a sogra de D. João de Lencastre, neto de D. João II, que D. Manuel mandou prender 9 anos no Castelo de S. Jorge.
D. Brites de Lara, a que tinha o Senhorio das terras de Colares e da Roca de Sintra, que Cristóvão Colombo conhecia, e que D. Manuel não lhe reconhecia!!!
D. Brites de Lara a sogra de D. António de Ataíde, Conde da Castanheira e alcaide-mór de Colares, que era sobrinho de D. João Castanheira, alcaide-mór na Ilha de Santa Maria, que recebeu e entrevistou Cristóvão Colombo na Ilha Terceira.
D. Brites de Lara, a avó que teve várias netas que foram freiras, no Convento S. António de Castanheira, o mesmo que Cristóvão Colombo tinha visitado.
A D. Brites de Lara, dedicou Frei António do Rosado da Ordem dos Pegadores “Os Tratados em louvor do santissimo Rosario e
sobre o cantico da Senhora (1622)-". Diz tê-lo feito, em primeiro lugar, por
a saber deuotissima da Virgem de Nossa Senhora do Rosario, e , por
outro, porque «lingoagens do Ceo só as entendera bem, & defendera milhor
quem se mostra tão afeiçoada ao Ceo, & as cousas delle, & inimiga da terra,
como V. Excellencia...»
Serra de Sintra, serra do encanto. Colares, terra do encontro da Lua e do Sol,terra de encontro entre Oriente o Ocidente, onde um legado imperial vindo do Oriente se fixou e ainda prevalece através dos Paiones. Paiones ou Pavones, os que traziam como brasão o pavão de S. João Baptista, e semearam por toda aquela terra o Espírito Santo. E assim eu que sigo o seu Luar, irei um dia destes de armas e bagagens, até Colares, fazer a minha oferenda á Lua e admirar o supremo magistério do astro-rei em sua quente e alaranjada majestade, a mergulhar serenamente na linha de um horizonte sem fim.
E assim esperarei pelo seu Luar.........
Saudações fraternas
Zé Maria
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Mostra de Cultura Espanhola em Portugal!!!!!!!!!!
Mostra de Cultura Espanhola em Portugal de 1 a 6 de Junho
Mostra de Cultura Espanhola em Portugal vai decorrer de 1 a 6 de Junho, em locais como o Palácio da Ajuda, a Aula Magna da Universidade de Lisboa (UL), Centro Cultural de Belém (CCB) e nos cinemas São Jorge, entre outros. Estarão presentes os ministros da Cultura de Portugal e Espanha.
O objectivo da iniciativa é dar a conhecer o trabalho de criadores e intelectuais espanhóis, através de uma proposta que engloba actividades ligadas à dança, ao cinema, À literatura e à fotografia, entre outras.......
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RE: Mostra de Cultura Espanhola em Portugal!!!!!!!!!!
Incógnito confrade
Podes aproveitar e fazer logo a Edição do "Colombo Revelado" e das "Novas Revelações" em Castelhano. E com uma cajadada matas logo dois coelhos!!!
É que os Castelhanos estão interessados em manter Colombo como marinheiro, pelo menos durante mais 500 anos!!!
É uma oportunidade única, e de certeza que nessa Mostra de Cultura Espanhola, se esgotavam as edições rapidamente.
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Espanha controla RE: em Portugal!!!!!!!
Caro Zé Maria,
Gostaria eu de saber quantas Mostra de Cultura Portuguesa se faz pela Espanha???????????
É que desde que o Rei Africano lá viveu e desde que o Rei Pelicano por lá lutou a cultura tem vindo de Espanha para Portugal e não vice-versa...
Cpts,
Manuel Rosa
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Paiones/Pavones
Caro Manuel Rosa
A cultura e o mijo. Por isso é que eles puseram os historiadores portugueses e ibéricos a escrever que Dom Henrique era primo de Dom Raimundo, este que de Dom e primo nada tinha. Sintra foi governada por Dom Pedro Anes de Portel, Senhor de Panoyas e ainda hoje lá existe Paiones (Paiões) que antigamente se escrevia Pavones!!! D. João de Castro aquele cujo exemplo Camões exaltou, quis em memória de Cristóvão Colombo, construir um Convento, naquela Serra, mas faleceu sem o conseguir, tendo o seu filho depois terminada a sua obra.
Após uma visita ao convento, em 1581, D. Filipe II de Espanha, aquele que para ter o trono de Portugal teve de o comprar terá comentado : "De todos os meus reinos, há dois lugares que muito estimo, o Escorial por tão rico e o Convento de Santa Cruz por tão pobre".
Só que o do Escorial tinha sido enriquecido com os colares de ouro e pérolas que os espanhóis, saquearam os povos do Novo Mundo, e o dos franciscanos de Sintra tinha sido feito apenas com Fé, com Fé em Colombo, que ele haverá de vencer um dia!!!
Portanto a melhor mostra da cultura portuguesa era em Panoyas!!!
A terra capital do Espírito Santo!!!
Cpts
Zé Maria
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Espanha controla RE: em Portugal!!!!!!!
Caro Manuel Rosa,
Não tenha dúvidas disso! Ou não fosse este o país que quer ser medíocre, preferindo pagar aos espanhóis para ter os nossos filhos de Elvas. Quando um estado assim decide e procede, então, caminha por entre nós moribundo. Ainda não perceberam que falta cumprir Portugal e que o seu destino não está arcas de tesouro, mas sim, no tesouro dos poucos a quem Deus presenteou um destino divino. Sobre todos nós paira o Anjo do Espírito Santo, vigilante, com a sua espada invisível, e não duvide que ela cair decepando todos os vendidos, isto é, não em sangue mas em alma negra; sobre eles cairá a túnica da vergonha em desassossego eterno até à morte.
Para esse desígnio há um preço, não te levantarás em bicos-dos-pés, nem olharás em soberba para o próximo, e agirás com humildade desinteressadamente. Só assim, ganharás o direito a usar o nome de Deus e beber da sua glória, e nos momentos de desespero, embora encarnes o corpo de David vencerás com a força que só mil golias podem ter. Se não temeres, só assim Deus dará a graça da sua eternidade, e escolherá Portugal para ministro do seu espírito entre todas as nações dos homens.
Portugal é uma ideia de Homens e Mulheres muito especial, e em quase novecentos anos de História, o Anjo se fez aperecer tantas vezes como se fez cobrar.
Melhores cumprimentos
Marco
P.S. Desculpe a minha amargura
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Espanha controla RE: em Portugal!!!!!!!
Caro Kolon
A que cultura se refere?
À veiculada pelo poder político, que segue as regras pré-estabelecidas?
Por vezes, certinha, bonitinha, submissa; por vezes rebelde, crítica e desenvolta, num rasgo de génio falsamente vanguardista, tão ao gosto do Establisment?
Dispenso!
Cumprimentos
Airmid
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Braga volta a ser a capital da Galécia
Eu prefiro este acontecimento cultural...
Mas até neste tema o establishment mente e manipula, para que fiquemos eternamente debaixo da pata Castelhana? Olé!
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Braga volta a ser a capital da Galécia e recebe o imperador de Roma
28.05.2009 - 19h50 Samuel Silva
Há quinze séculos, os suevos expulsaram os romanos de Bracara Augusta, mas durante este fim-de-semana eles estão de volta. Braga volta a ser capital da província da Galécia e está engalanada para receber a visita do Imperador de Roma.
O calor que se faz sentir por estes dias convida a usar a roupa da época, deixando o sol tocar o corpo que as túnicas não tapam. Há centenas de pessoas assim vestidas nas ruas da cidade: legionários, mercadores e muitas crianças. Da Avenida Central ao Rossio da Sé estendem-se as várias tendas do mercado romano, que recupera produtos da época, mas também vende bugigangas modernas.
Na manhã de ontem o Imperador deu início oficial ao Braga Romana, que pretende ser uma recriação da vida na cidade até ao século V. O actor Rui Madeira vestiu-lhe a pele, saudando os Bracara Augustanos e pedindo “bom tempo, bons negócios e muito divertimento” para os próximos dias. Milhares de crianças, vestidas como na era romana, preencheram a Praça do Município, dando “Avés” ao Imperador e ao “governador”. Madeira diz que tem “que voltar a Roma” e por isso deixa o poder entregue a “Mesquitus Machadus”. Os miúdos respondem em coro ao pedido de saudação para o autarca: “Avé!”.
O Braga Romana vai na sexta edição e dura até domingo. Na noite de sexta-feira o Imperador desfila na cidade, acompanhado da sua guarda de honra.) http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1383637
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Sabe-se com certeza que o Reino Suevo de Portu-Cale existiu e deu origem ao Condado Portucalense,
como o Reino Visigótico aos vários outros Reinos peninsulares.
José Manuel de Oliveira. Genebra Suíça.
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RE: Braga volta a ser a capital da Galécia
Caro José Manuel
Magnífica "Mostra de Cultura", esta da Bracara Augusta!!!
Confesso que estou impressionada!!! Sexta Edição! Espantoso!
Convenhamos que revela de facto um profundo conhecimento da História de Portugal.
Mas o que podemos esperar dum Império que destruíu a Cultura e a Sabedoria, e a substituíu pela corrupção e pela mediocridade???
No mínimo Três Mil Anos de garantia, com oferta de aventais e sacos de plástico, aos mais ridículos, submissos e analfabetos apoiantes.
Quo Vadis, Portu Calle???
Cumprimentos
Airmid
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Portugal escondido nos caixotes atados com cordel!
Portugal escondido nos caixotes atados com cordel!
Na volta ainda têm lá escondido um CC...
"Quando o Sol se escondeu há 90 anos, na ilha do Príncipe, confirmou-se a Teoria da Relatividade" - por Ana Machado - 29.05.2009
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1383755
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
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RE: Portugal escondido nos caixotes atados com cordel!
Vale mais tarde, que nunca!
A Última Hora do Público dedicada à História!!!
Não deixa de ser curioso, no centenário desta república afrancesada e prepotente, cinzenta e triste, que nos amarrou a todos com cordel, a príncipios que não são os nossos.
Cumprimentos
Airmid
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