Tradição do valor relativo da Varonia em Portugal
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Tradição do valor relativo da Varonia em Portugal
Por vezes, ao nome próprio e ao patronimico de uma pessoa, juntava-se um terceiro nome, factor diferenciador, um apelido de famÃlia. Nesta altura o apelido podia ter duas origens, derivar de uma alcunha pessoal, ou então de um topónimo que indica a origem ou proveniência geográfica da pessoa, no caso da nobreza, indica a sua honra, propriedade ou solar. Ambas as formas quando fixadas e repetidas na cadeia descendente, constituÃam o apelido familiar que segundo a tradição portuguesa, tanto se transmite pela linha paterna como pela linha materna. Tudo depende da “força” do nome no meio geográfico, de uma maior ou menor identificação pessoal com determinado ramo familiar. A varonia em Portugal nunca teve o valor que se atribui no estrangeiro. Também a nobreza e fidalguia se transmitia por via paterna como por via materna, assim contemplava o direito português, em especial, as Ordenações Filipinas, liv.5, tit.92: “Das quais Ordenações se colhe, que assi pela via das mays, como pela dos pays, se communica a nobreza aos filhos, e podem usar dos apelidos, e armas de huma, e outra parte livremente” (Nobiliarchia Portuguesa. Tratado da Nobreza Hereditária e Politica, de António de Vilas Boas e Sampaio).
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RE: Tradição do valor relativo da Varonia em Portugal
Caro Luso,
Pode-me informar se a varonia em Espanha tem actuamente o mesmo valor do que em Portugal. Tenho lido umas coisas..., e parece-me que a sucessão nobiliárquica está-se a efectuar de forma conflituante.
Cumprimetos,
João Pereira
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RE: Tradição do valor relativo da Varonia em Portugal
Quanto a mim, é muito relativo mesmo!
Tudo dependia de um "acordo", de uma identificação com o status da "melhor parte da Família"!
GMG
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RE: Tradição do valor relativo da Varonia em Portugal
Caro GMG,
O que entende por "melhor parte da família":
1. Com mais réditos
2. Com estatuto social mais elevado
Por outro lado, o confrade acha que "NOUTROS TEMPOS" havia liberdade para se chegar a um acordo...?
Meus cumprimentos
J. Pereira
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RE: Tradição do valor relativo da Varonia em Portugal
Caro J. Pereira
1- Pesumo que queria dizer "créditos"!? Sim e noutros casos não
2. Sim e Não (tudo depende)
3. Se havia liberdade? Tanto que havia - a ver pelas variações onomásticas - e casos da minha Família em que iam buscar a Bisavós apelidos para continuarem... Sim, havia muito mais liberdade para "usar nomes".
Cumprimentos,
GMG
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RE: Tradição do valor relativo da Varonia em Portugal
E quando me referia à "melhor parte da Família", era também uma ironia.... Há sempre partes boas e más, nas Famílias! assim é o Mundo...
Cumprimentos,
GMG
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RE: Tradição do valor relativo da Varonia em Portugal
Caro GMG,
Em termos contabilísticos os réditos e os ganhos fazem parte dos "proveitos". Sendo que os réditos reflectem os proveitos obtido através das actividade ordinárias de uma empresa. Ora imagine...estamos a tatar de uma família de "cambistas"...!? Claro que em termos genéricos concordo consigo.
Em termos de aplicação de "apelidos", efectivamente, passava-se aquilo que o confrade escreveu.
Quantoà "ironia": será que o "mérito pessoal" pode ser critério de aferição?
Há quem diga que sim...!!
Melhores cumprimentos,
João Pereira
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RE: Tradição do valor relativo da Varonia em Portugal
Caro João Pereira,
Há tanta coisa como "cambistas", "ironia" e "mérito pessoal" que já nem sei, por vezes neste Mundo tão confuso, se há mérito pessoal, se mais a "ironia da cunha"... Olhe, outro Apelido em Portugal: CUNHA!
Há sempre Genealogia em todo o lado!
Cumprimentos,
GMG
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