Família Águas, de Tavarede
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Família Águas, de Tavarede
Caro Pedro
Tudo bem convosco?
Escrevi-te de Albi (em Julho) ou de Barcelona (em Setembro), já não me lembro bem, mas não tive o habitual feedback de Évora. Faço votos de que tudo esteja a correr na normalidade neste recomeço de aulas de um novo ano lectivo (já lá vão quase 2 meses).
Espero que o apelido ÁGUAS seja o sufuciente para te chamar a atenção para este tópico que agora começo, na expectativa de prosseguir as minhas/nossas investigações sobre os meus ascendentes, mais directos, deste meu costado e dos nossos antepassados comuns Silva Migueis.
Tenho paulatinamente inscrito aqui, na BD do GENEALL, os familiares desta extensa linhagem, começando a desenvolver agora os ramos actuais. Destes, só existiam aqui referências - que não da minha autoria - ás descendências de dois dos meus tios bisavós. Mas sem os enunciar, ou então truncados, como é o caso de que passo a falar.
Alguém inscreveu e desenvolveu aqui a descendência do meu primo Joaquim Maia Águas, primo co-irmão do meu avô Adriano Alves Fernandes Águas Júnior e meio irmão do "famoso" Abílio de Oliveira Águas - o Abílio da América - antigo consul de Portugal em Rhode Island, condecorado pelas Repúblicas do Brasil e de Portugal (no pós 25 de Abril, claro está!) e com vasta descendência quer no Brasil, quer nos USA.
Mas não é do Abílio, nem do Joaquim que eu quero falar.
Quero falar-te é do pai de ambos , do meu tio João Alves Fernandes Águas, também ascendente dos meus primos e teus amigos (pelo menos um deles, suponho) Águas Fraga.
Quem inscreveu aqui a ascendência do Joaquim Águas Maia, fez confusão e trocou-lhe o nome do pai, do João Alves Fernandes Águas, com o do seu irmão mais novo Joaquim Alves Fernandes Águas, ascendente dos Laidley Águas - Águas Guardado.
O PEDIDO PARA TI:
Pretendendo rectificar esse dado errado, cheguei á conclusão que não tenho a data de nascimento e baptizado do meu tio João. É esse assento do João, e já agora do Joaquim, que eu te peço para procurares no AUC.
Creio que ambos nasceram, há semelhança do meu bisavô Adriano, em S. Julião e depois de 1866. Provavelmente um em 1867 e outro em 1868. Já agora vê-me também, sff, a data do nascimento da única irmã - Maria da Conceição Águas, mãe da minha prima Rosa cc o Dr Ernesto Tomé.
Desculpa lá os meus pedidos, sem pressas nenhumas.
Um apertado abraço e beijos para a Mena e Bea.
José Filipe
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RE: Família Águas, de Tavarede
Zezinho, primo:
Recebi a tua mensagem bem como o teu postal de Albi.
O final de ano lectivo foi muito cansativo para mim: no último Conselho Pedagógico calhou-me a vez de secretariar a reunião. Com essareunião encerrava-se o ano lectivo e só tive dois dias para elaborar a acta para aprovação em definitivo antes que o pessoal começasse a partir de férias. Nesses dois dias e com trabalho na escola, deitava-me às 05:00 h para estar a pé às 07:15 h e largar para a escola. A acta teve 20 páginas. Fiquei esvaído. Fui de férias e fiquei em Évora até ao fim do mês de Agosto. Cada dia foi bem disfrutado; nunca me soube tão bem um período de férias como este. No entanto, teve os seus contras como em tudo na vida: não peguei em papel de carta ou em postal algum e acabei por não escrever a ninguém, nem família colateral, nem amigos. Apenas mantive contacto telefónico com os meus pais.
Olha, para me penitenciar desse facto e de alguma falta para contigo, calhou bem abrir o computador do AUC e ver se havia algum mail para mim. Tropecei então na tua mensagem relativa aos Águas. Tratei logo de dar seguimento ao teu pedido.
Então é assim:
- Localizei na F.Foz o casamento dos teus bisavós Abílio Alves Fernandes e Rosa Emília da Conceição a 09.05.1863, f. 11v.-12, nº 13. Esta foi a baliza para proceder ao levantamento dos filhos, na F. Foz.
- Filhos:
> João, baptº a 09.10.1864, nascido a 07.09., f. 41v., nº 80.
> Adriano, baptº a 08.04.1866, nascido a 25.02.1866, f. 15v., nº 28.
> Maria, baptª a 17.11.1867, nascida a 10.10., f. 41v., nº 83.
> Joaquim, baptº a 21.02.1872, nascido a 12.11.1871, f. 8v., nº 16.
> Joaquim, baptº a 16.09.1876, nascido a 16.08., f. 26-26v., nº 89. Este tem averbamentos: faleceu na F. Foz a 10.12.1957. Casou na F. Foz, a 04.12.1920 com Palmira Janini Antunes, de 46 anos, filha de Manuel Janini e Guilhermina da Silva Soares, falecida no Marujal/Montemor-o-Velho, a 13.10.1934.
Agora, outra coisa:
- Tu não saberás porque as actualizações levam o seu tempo e não foram ainda descarregadas mas já lancei na tua página o meu ascendente José da Silva Miguéis, filho de António da Silva Miguéis e de Ana Ribeira.
Posso dizer-te ainda, que estes dois se receberam em Tavarede a 26.10.1761, f. 132-132v..
O António da Silva Miguéis era filho de José da Silva e de Maria Neta Miguéis.
A Ana Ribeira(o) era filha de Leonardo Francisco e de Maria Ribeira(o), tudo Tavarede.
Tenho mais filhos destes António S. M. e Ana Ribeira com seus casamentos, se depois quiseres.
Vou ver se posso dar-te mais dados até ao Fernão Pires, da F. Foz, séc. XVII.
Outra coisa que eu descobri foi que a avó paterna da esposa do Prof. Marcelo Caetano (portanto, a viscondessa da Marinha Grande) é neta materna de Dionísio Gomes de Paiva, da F. Foz, por sua vez neto paterno de Pedro de Paiva e de Brígida Neta, meus antepassados directos porque foram pais de Mariana de Paiva que casou em 26.04.1733, na F. Foz, com Manuel Ferreira Cristóvão, dos Ferreiras Madeiras de Avelãs de Caminho/Sangalhos, Anadia, que já coloquei aqui em tópico.
Olha, eu li com muita atenção e apreensão a tua mensagem para o meu e-mai. Certamente que saberás a que me estou a referir. Mas, achei preferível, para descarregar os dados que tinha, fazê-lo directamente para o Forum da Geneall.
Acerca dos Fragas, dos três irmãos - Maria da Conceição, Paulo Jorge e Luís Pedro, dei-me sempre mais com o Paulo. Somos para a mesma idade e fomos colegas no Liceu da F. Foz e, nos escuteiros, fizemos parte de uma mesma equipa (agora pioneiros, naquele tempo seniores). Ele não foi explorador (juniores) que me lembre, no 235 do CNE da F. Foz. De vez em quando encontro-o; ele trabalha nas Físicas da UC e ainda anda por lá apesar de ter trocado Coimbra por Viseu para viver, por motivos profissionais da esposa.
Mais outra coisa: aquele primeiro Joaquim, nascido em 1871 deve ter morrido muito cedo. Não verifiquei os óbitos por falta de tempo. Só tive o dia de hoje para pesquisar no AUC e esta semana não dá para mais. Se quiseres vejo-te isso para a semana que vem.
Um forte abraço do primo amigo, extensivo ao teu Nando. Dispõe. Este tópico que tu abriste dá pano para mangas só à conta de nós dois. Diz à Fernanda que eu a trago no meu pensamento e que anseio pelas suas efectivas e rápidas melhoras.
Pedro França
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RE: Família Águas, de Tavarede
Meu Caro Pedro
Fico mais descansado quanto ao motivo da tua ausência de notícias em Agosto. Ossos do ofício, claro, mas ainda bem que não foi por razões de falta de saúde, de qualquer um de vós.
Este ano lá nos abalançámos a ir a alguns dos congressos da Fernanda. Quer ao de Albi, quer ao de Barcelona resolvi irmos de carro, entre outras coisas por causa das caixas dos tratamentos. Mesmo com as entregas pela Baxter, em França, levei uma carga adicional de mais de 80 Kg com as caixas para a diálise (cada cx. tem 5 bolsas com 2 Kg cada de líquido específico -à base de glicose) durante os dias (as noites) de viagem para a ida e para o regresso. A estada em França decorreu bem, mas na de Barcelona a Fernanda esteve (e veio) muito atrapalhada. Ainda assim as comunicações decorreram da melhor forma.
Passando à Genealogia.
Foi para mim uma surpresa a ordem dos nascimentos dos filhos do meu trisavô Abílio I. Sempre pensei que o meu bisavô Adriano era o primogénito dos irmãos. Até no esquema genealógico feito em 1921, pelo Abílio "da América", o meu bisavô figura em 1.º lugar.
O meu tio João casou 2 vezes, a 2.ª das quais contra a vontade da família, pelo menos é o que o meu bisavô deixou escrito no seu diário. Além de metade da antiga casa da Praia (da Fonte), a seguir à casa do Paço e à travessa do Estendal, couberam-lhe as quintas dos Condados e do Pezo (de cima e e baixo), estas duas últimas ainda hoje na família. Aquela metade da casa da Praia, virada para o Mondego, coube depois à minha prima Maria (Quitas) Águas, avó do teu amigo (e tb meu primo) Paulo Fraga Águas da Costa (acho que no 1.º conteúdo inverti a ordem dos apelidos, que deve ser certamente esta, uma vez que o pai deles, o Jorge Luís Águas da Costa é que tinha esse apelido. A propósito, não sei se eles (a Maria, o Paulo e o Luís) têm o apelido Águas, ou se os pais deles fizeram como os meus que, simplesmente, não mo puseram no nome.
Quanto à introdução de dados na BD, agradeço-ta desde já. Também eu os tenho estado - paulatinamente, como atrás disse - a introduzir. Já lá estão inseriudos mais uns tantos que ainda não se encontram disponibilizados.
Quanto aos outros irmãos, quer do teu antepassado José da Silva Migueis, quer da minha tetravó Ana Ribeira e Silva (eu partilho a opinião que se deve manter a substantivação dos apelidos no feminino, tal qual as mulheres os usaram), penso serem:
Teodoro b. a 3-VI-1771.
Joana * 5-I-1775 e b. a 15 do mesmo mês. + 5-X-1776.
Joana * 11-VI-1777 e b. a 19 do mesmo mês.
Joaquim b. a 1-X-1778. Este deve ter falecido de tenra idade dado que se lhe segue outro joaquim.
Joaquim b. 8-II-1780.
Não sei se haverá mais irmãos alé, destes sete. O teu José foi b. a 3-X1784, suponho eu, mas não tenho nem os padrinhos dele, nem os do Teodoro.
Por outro lado, tenho alguns dos irmãos da nossa antepassada Maria Netta Migueis, a moça:
Fernando b. 7-VII-1714.
José * 31-I-1717 e b. a 31 do mesmo mês.
Joana, de quem só tenho a data do casamento 28-II-1745 com António Jorge.
Manuel, idem a 1-XII-1749 com Maria Esteves.
Quanto aos respectivos pais tenho os nossos "avós" Bento Migueis b. 26-IV-1687 e Maria Netta, a velha, de quem não tenho datas nenhumas, mas sei que era sobrinha do P.e José Netto Coelho, assim designado no assento de casamento dos dois, verificado a 18-V-1709 (SMT=1-M-65).
Também tenho os pais do José da Silva, penso até que foste tu quem me deu essa indicação, com a observsação da mâe Mariana ser Rodrigues ou Pires, dado o mau estado do assento.
Bom, por agora é tudo. Teremos, certamente, muitos dados para trocar, com larga vantagem para ti que estás perto das fontes.
Caro primo, muito obrigado pela tua disponibilidade e amizade constantes.
Um abraço para ti e beijos à Mena e Bea (como é que vão os estudos?)
Zé Filipe
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RE: Família Águas, de Tavarede
Caro primo:
Não tens nada que agradecer. Dispõe sempre que precisares. Aliás, este trabalho está feito faz tempo, o dos Silva Miguéis. Agora é só ir descarregando-o aqui.
Posso ainda acrescentar alguma coisa ao que está: o casamento do Manuel da Silva Miguéis com Apolónia Carvalho, deu-se em, Tavarede, a 20.11.1769, f. 143v.. A Apolónia Carvalho era filha de Tomé Carvalho e Teresa Simões.
O Manuel da Silva Miguéis teve ainda por irmão um João da Silva casado em Tavarede a 11.05.1761, f. 134, com Isabel Oliveira, filha de José Figueiredo e Encarnação Oliveira.
O António da Silva Miguéis e a Ana Ribeira tiveram um filho Diogo da Silva que casou em Tavarede a 05.11.1792, f. 195, com Luísa Maria, filha de Manuel Nunes e Maria Dias Rola.
O Manuel Carlos Oliveira, casado com Ana Ribeira "a moça", era filho de Carlos Oliveira, de Brenha, e de Rosa Duarte, de Redondos.
O António da Silva Miguéis e a Ana Ribeira receberam-se em Tavarede a 26.10.1761, f. 132-132v..
Os moderadores do Fórum se estiverem interessados podem aproveitar a mais estes dados. Os que tu referes na tua mensagem vou ver nos apontamentos que tenho se falta alguma coisa. Para já segue o que está.
A Bea entrou no 1º ano de Faculdade, em História. Podia ter entrado em Direito, tinha média, mas inscreveu este curso em 2º lugar. Por ora está a gostar do curso e já tem trabalho feito. Vou dar-lhe o benefício da dúvida por este ano, sem stress. Se quiser mudar para Direito, para o próximo ano, terá de pensar muito seriamente este ano no que quer fazer à vida.
E é assim.
Olha: dispõe, conforme já disse acima. Um abraço para ti e os teus.
O primo
Pedro
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RE: Família Águas, de Tavarede
Ora Viva para os meus dois amigos,
Perdoem-me a intromissão, mas despertou-me o título destas mensagens e vim espreitar.
Zé Filipe, não te sabia um "Águas". Já agora, qual deles (Águas) era o rádio-amador (ou será que se diz radialista?!) com a casa perto do actual quartel de bombeiros?
Quanto ao Pedro, tivemos recentemente ocasião de trocar várias mensagens. (e já agora, também passei pelo 235 :) )
Folgo saber-vos bem, um grande abraço,
Paulo
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RE: Família Águas, de Tavarede
Caro Paulo
Estou em falta contigo.
Quando regressei do Caramulo em meados de Agosto, a caminho de Ribamar, vim pela Figueira aonde estive umas escassas horas. Ainda assim aproveitei para telefonar ao Tó a saber novidades. Ele disse-me que tinhas regressado pouco antes a Lx., por se estar a aproximar a data da chegada do bébé.
Espero que tenha tudo corrido da melhor forma e o Gui tenha agora um maninho.
Sei que te devia ter telefonado pelos finais de Agosto, princípios de Setembro, mas enquanto o António ia para Ibiza, nós seguimos para a Catalunha de carro, para um congresso interncional, razão pela qual resolvi ficar em Sitges e ir diariamente de comboio para Barcelona, aonde não me quiz meter dada a confusão do trânsito. Depois já lá em Barcelona, bem como no regresso e semana seguinte, a Fernanda esteve muito atrapalhada, esquecendo-me eu de tudo o mais, como podes calcular. Aceita, pois, as minhas desculpas e parabéns atrasados.
Pois é, sou Águas no sangue, mas não no nome. Pensei que sabias das minhas raízes figueirenses para lá do meu Dias da Costa (que não tem nada a ver com o do Dr. José Manuel Dias da Costa, apenas homónimo e ... amigo chegado do meu sogro).
Quanto aos rádio amadores houve, pelo menos, dois na família. Aquele a que te referes era o meu primo Jorge Luís Águas da Costa, casado com a D. Maria Alzira Fraga, pai dos Fragas a que o Pedro se referiu.
Aliás, são tão primos dele (do Pedro) como eu, embora entre mim e eles o parentesco seja mais chegado, o que em relacionamento efectivo não nos diz nada. Sou muito mais chegado ao Pedro, um primo afastado, que em relação aos meus primos co-irmãos, ou mesmo em 2.º grau.
Adiante. O outro radio amador é (ou foi) o meu primo João Vasco Águas Crispiniano de Lacerda, que tinha a sua estação na casa de Lisboa, na esquina da Rua Augusto Gil com a Av. Oscar Monteiro Torres. Digo foi, entre parênteses porque penso que já faleceu. Isto, porque há dois anos que não o consigo contactar e a última vez que lhe falei foi por intermédio do enfermeiro que o assistia (ou o guardava?).
Dá saudades à tua mãe e para ti vai tb um apertado abraço,
Zé Filipe
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As raízes Silva Migueis dos Águas
Olá Pedro
Os meus parabéns pela jovem universitária. A vida corre velozmente, não é?
O meu sobrinho Nuno Miguel, filho da Paulinha (que foi colega do Paulo Brehm no liceu da Figueira) também entrou este ano no Técnico e, com a recente maioridade, até já votou. Eu só lhe disse em quem não devia votar...
A minha sobrinha Inês Margarida, mais novinha mas que já promete vir a ser uma excelente pintora, está no Colégio Miramar, aqui para os lados de Ribamar.
É isso que estás a pensar - estmos todos a residir à volta da Ericeira. E digo-te mais, a Ericeira, cujo centro me faz lembrar a Figueira antiga, substituiu-a favoravelmente na minha ânsia de ver e ouvir o mar "perto, bem perto, o mar fraterno, o mar eterno, o livre mar", que na Figueira se vê longe, cada vez mais longe.
Mas vamos lá às nossas raízes dos Silva Migueis.
Eu já tinha a data do casamento do Manuel da Silva Miguéis com Apolónia Carvalho, meus 6.os avós, e a respectiva filiação.
Quanto aos irmãos do António e do Manuel (ambos meus antepassados, como sabes) tenho os seguintes:
Euzébio da Silva c.c. Bernarda Marques em S. Martinho de Tavarede a 1-II-1755 (SMT=2-M-124). Não encontrei qualquer outra referência (*, b., = ou +) a ele. Tenho referências, sim, a 4 filhos deste casamento.
Esperança Migueis * 3-IX-1733 e b. a 10 do mesmo mês, c.c. Manuel Francisco da "Paschoa". Tenho tb a ascendência deste e, pelo menos 2 filhos deste casamento. A Esperança voltou a casar em 5-I-1763 com Serafim Pereira e penso que deste casamento nasceu um outro filho chamado Bernardo * 11-VIII-1773 e b. a 24 do mesmo mês.
Segue-se o nosso "avô" António da Silva Migueis.
João da Silva, que tu referes, * 3-V-1740 e b. a 12 do mesmo mês. Tb já tinha as referências do = e do nome da mulher e sogros.
Não tinha era a referência ao Diogo da Silva. Terão sido, então, pelo menos 8 os filhos do nosso "avós" António e Ana.
Não fazes ideia da data do *?
Tb. já tinha a filiação do Manuel Carlos Oliveira.
Tb. já tinha o = do António da Silva Miguéis com a Ana Ribeira, recebidos pelo cura Anacleto da Cruz. Da Ana Ribeira tenho tb. os pais e os respectivos avós.
E ... estou a ficar cheio de sono.
Aquele abraço do primo e amigo,
Zé Filipe
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RE: As raízes Silva Migueis dos Águas
Caro primo:
Tomei nota das tuas dúvidas. Vou ver se consigo saber alguma coisa do que me perguntas. Como alguns são colaterais não os aprofundei mas está tudo muito bem balizado, o que facilita bastante a pesquisa.
Pois é, o mar. Para quem fazia três meses de praia, de Julho a Setembro todos os anos o mar faz-me terrivelmente falta. Adorava calçar botas e enfiar um quispo e passear na praia da F. Foz no inverno, a apanhar aquela bruma salpicada de água salgada na cara e presenciar o mar revolto desfazendo-se as ondas na rebentação. Aqui em Coimbra só tenho o rio e não chego a disfrutar dele, nem para fazer canoagem. Não tenho disponibilidade para isso e não estou muito familiarizado com o rio, correntes, e coisas afins. Para banho não me agrada porque é um rio que se apresenta aqui com alguma poluição. Melhor é tê-lo em Penacova...; aí há uma praia fluvial...
Olha: se quiseres que eu explore algum ramo diz.
Um abraço do primo amigo
Pedro
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BREHM (zinho)
Caro Paulo
Tu ainda não viste, certamente, a mensagem acima. Particularmente os dois primeiros parágrafos, mas...
Mas, dizia eu, hoje tive ocasião de ver o teu Brehmzinho, por sinal bem grande para os dias que tinha. Pois foi! Encontramos a tua mãe e o Rogério, que nos mostrou as fotografias do rapaz. Conversa puxa conversa, esqueci-me de perguntar o nome dele.
Aceita, pois, os nossos parabéns renovados.
Um abraço,
Zé Filipe
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RE: BREHM (zinho)
Caríssimo Zé Filipe,
Muito obrigado pelos parabéns, confesso que já tinha lido a anterior mas "de raspão", entre reuniões, iria voltar mais tarde mas antecipaste-te. Estou num período de trabalho bastante exigente e intenso, nem tempo tenho tido para a TT, com grande frustação.
Pois o meu secundogénito, que com menos de dois meses já está de facto enorme (56 cm há duas semanas!!), chama-se Frederico Oscar (Mourato Pereira da Silva Brehm). Frederico por ser antiga vontade e ter merecido consenso entre os pais, Oscar por se tratar de um nome cuja tradição no nosso ramo bávaro já tem umas quantas gerações (com manifesto desagrado do tio Tó, mas enfim... assim decidi e assim é). O Gui está felicíssimo com o irmão, Graças a Deus, de uma ternura que sensibiliza.
Já está o novo rebento no Geneall, é mais um a passar férias na Figueira (belíssima terra de onde ninguém da família é natural, curiosamente, mas onde já estamos desde o início do séc XX e onde me apraz sempre voltar. Aliás, a descrição dos passeios do Pedro à beira mar, que também me apelam, deixou-me saudades)...
Já percebi que a Fernanda esteve atrapalhada, espero tudo esteja mais calmo agora, dá notícias e quando passares pelas minhas bandas apita, sabes que és bem vindo.
Um abraço amigo,
Paulo
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João Alves Fernandes Águas, descendência
Caro Pedro
Espero que tudo siga nos "conformes".
Retomando os meus Águas. Com tanta descendência, só do meu tetravô Joaquim, tenho que ir colocando, aqui, o que já sei e procurar, ao mesmo tempo, informação sobre aquilo que pretendo acrescentar.
Investigação genealógica, para trás, mesmo para lá dos Águas e dos Silva Migueis. Investigação familiar, entre aquela descendência que não conheço, como é o caso dos meus primos descendentes deste meu tio bisavô.
§1º
I - JOÃO ALVES FERNANDES ÁGUAS nascido, como descobriste, a 7.09.1864, casou duas vezes:
- A 1.ª com Antónia de Oliveira. Ignoro a data do casamento e quaisquer outros dados sobre ela. A 2.ª com Maria Maia, a 7 de Julho de 1895 (ignoro outros dados).
Filhos do 1.º casamento:
--- 1 (II) João Águas Júnior, smn.
--- 2 (II) Abílio de Oliveira Águas, que segue.
Filhos do 2.º casamento:
--- 3 (II) Joaquim Maia Águas, que segue no §2.
--- 4 (II) Maria da Conceição Maia Águas, * Figueira da Foz (ignoro a data). Cc Tiago Costa. Com casa comercial de lanifícios e de pronto-a-vestir na Rua Cinco de Outubro. Filho:
--- --- 4.1 (III) Jorge Luís Águas da Costa * (ignoro), + Londres, Março de 1971. Cc Maria Alzira Fraga, pais de:
--- --- --- 4.1a (IV) Paulo Jorge , smn.
--- --- --- 4.1b (IV) Maria da Conceição, smn.
--- --- --- 4.1c (IV) Luís Pedro, smn.
--- 5 (II) Jorge Maia Águas * Figueira da Foz (ignoro a data), + 7-I-1971, smn.
II - ABÍLIO DE OLIVEIRA ÁGUAS * Figueira da Foz, S. Julião (suponho que tenha sido em S. Julião e não em S. Martinho) 2-I-1890. + USA, Massachussetts 31-VII-1981.
Ilustre democrata, homem público, conferencista e diplomata. Foi sucessivamente:
Agente da autoridade na Zambézia, Moçambique.
Consul de Portugal em Providence, Rhode Island. Foi demitido pelo governo do prof. Salazar em 1926, por motivos políticos.
Director de uma importante empresa cafeeira no Brasil.
Presidente da Comissão Pro-Democracia em Portugal, em 1962. Exercendo proficuamente essa função nos Estados Unidos, quer em Nova York, quer em Nova Jersey.
Casou duas vezes. A 1.ª com Lívia Fortes e a 2.ª com Maria Elizabeth (os meus tios diziam que nunca se tinha divorciado da 1.ª mulher, que ficou a viver no Brasil, quando casou com a 2.ª nos USA. Claro que a biografia oficial não faz qualquer referência a este facto, se é que é verdade).
Filhos do 1.º casamento:
--- 1 (III) - José Fortes Águas, smn.
--- 2 (III) - João Francisco Fortes Águas, que segue.
Filha do 2.º casamento:
--- --- 3.2 (III) - Maria Antónia Delabarre Águas * USA, aí residente em Massachussetts, Hanson.
(Continua)
Pedro, como podes ver tenho muitos primos com a notícia para completar, no corpo do discurso genealógico, em substituição do aborrecido "smn". Será que me podes arranjar o contacto (morada ou email, de preferência) do teu amigo (e tb parente) Paulo Jorge para eu lhe pedir o favor de completar os dados que respeitam ao ramo da avó paterna?
Até um destes próximos dias.
Um abraço,
Zé Filipe
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RE: João Alves Fernandes Águas, descendência
Caro Pedro
No conteúdo anterior esqueci-me de intitular os §s. Aliás, a numeração que apresento é meramente circunstancial, pois no discurso genealógico dos "ÁGUAS DE TAVAREDE" irá depender dos §s anteriores, relativos às descendências dos ascendentes mais velhos. Mesmo este discurso genealógico já o apresento alterado. Também me tinha esquecido de incluir alguns dados do Abílio da América. É assim que o habitualmente o designamos entre nós, na família, dada a profusão de Abílios (tb. de Adrianos, Joões e Joaquins).
§1º FERREIRA FORTES ÁGUAS
I - JOÃO ALVES FERNANDES ÁGUAS nascido, como descobriste, a 7.09.1864, casou duas vezes:
A 1.ª com Antónia de Oliveira. Ignoro a data do casamento e quaisquer outros dados sobre ela. A 2.ª com Maria Maia, a 7 de Julho de 1895 (ignoro outros dados).
Filhos do 1.º casamento:
--- 1 (II) João Águas Júnior, smn.
--- 2 (II) Abílio de Oliveira Águas, que segue.
Filhos do 2.º casamento:
--- 3 (II) Joaquim Maia Águas, que segue no §3.
--- 4 (II) Maria da Conceição Maia Águas, que segue no §6
--- 5 (II) Jorge Maia Águas * Figueira da Foz (ignoro a data), + 7-I-1971, smn.
II - ABÍLIO DE OLIVEIRA ÁGUAS * Figueira da Foz, S. Julião (suponho que tenha sido em S. Julião e não em S. Martinho) 2-I-1890. + USA, Massachussetts 31-VII-1981.
Ilustre democrata, homem público, conferencista e diplomata. Foi sucessivamente:
Agente da autoridade na Zambézia, Moçambique.
Consul de Portugal em Providence, Rhode Island. Foi demitido pelo governo do prof. Salazar em 1926, por motivos políticos.
Director de uma importante empresa cafeeira no Brasil.
Presidente da Comissão Pro-Democracia em Portugal, em 1962. Exercendo proficuamente essa função nos Estados Unidos, quer em Nova York, quer em Nova Jersey.
Agraciado pelo Governo Brasileiro com a Ordem do Cruzeiro do Sul em 1957.
A Câmara Municipal da Figueira da Foz atribuiu-lhe a Medalha de Ouro "Divulgação do nome da Figueira" em 1967.
O Governo Português condecorou-o com a Ordem da Liberdade em 1980.
Casou duas vezes. A 1.ª com Lívia Fortes e a 2.ª com Maria Elizabeth (os meus tios diziam que nunca se tinha divorciado da 1.ª mulher, que ficou a viver no Brasil, quando casou com a 2.ª nos USA. Claro que a biografia oficial não faz qualquer referência a este facto, se é que é verdade).
Filhos do 1.º casamento:
--- 1 (III) José Fortes Águas, smn.
--- 2 (III) João Francisco Fortes Águas, que segue.
Filha do 2.º casamento:
--- 3 (III) - Maria Antónia Delabarre Águas, que segue no §2.
III - JOÃO FRANCISCO FORTES ÁGUAS * Brasil, (ignoro o local e a data). Cc Ruth Ferreira * (ignoro o local e a data). Filhos:
--- 1 (IV) Livia Águas * Brasil, (ignoro o local e a data). Cc Savio Coube Bogado, (ignoro outros dados). Filhos:
--- --- 1.1 (V) Renata Águas Bogado, * Brasil, smn.
--- --- 1.2 (V) Eduardo Águas Bogado, * Brasil, smn.
--- 2 (IV) Eloá * Brasil, (ignoro o local e a data). Cc Luiz Cláudio Riscado Chaves, (ignoro outros dados). Filha:
--- --- 2.1 (V) Cláudia Águas Chaves, * Brasil, smn.
--- 3 (IV) Angélica Ferreira Fortes Águas * Brasil, (ignoro o local e a data). Cc Ivan …, (ignoro outros dados). Filha:
--- --- 3.1 (V) Marina Ferreira Fortes Águas, * Brasil, smn.
--- 4 (IV) Márcia Fortes Águas * Brasil, (ignoro o local e a data). Cc Celmo Silva, (ignoro outros dados). Filhos:
--- --- 4.1 (V) Fábio Fortes Águas Silva, * Brasil, smn.
--- --- 4.2 (V) Rodrigo Fortes Águas Silva, * Brasil, smn.
--- 5 (IV) Virgílio, que segue.
IV - VIRGÍLiO FERREIRA FORTES ÁGUAS, * Brasil, (ignoro o local e a data), smn.
§2º DELABARRE ÁGUAS LEVERONE
III - MARIA ANTÓNIA DELABARRE ÁGUAS, * USA, aí residente em Massachussetts, Hanson. Casou com fulano Leverone, smn.
Continuarei oportunamente com a restante descendência do tio João, designadamente a dos filhos do seu 2.º casamento, parágrafos:
§3º SEABRA VASCONCELLOS ESTEVES ÁGUAS
§4º SEABRA ÁGUAS QUINTELA DE SALDANHA
§5º PICAT ÁGUAS SOROMENHO
§6º FRAGA ÁGUAS DA COSTA
Pedro para já fico por aqui, mas não deixes de ver o último parágrafo do conteúdo anterior.
um abraço,
Zé Filipe
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RE: João Alves Fernandes Águas, descendência
Caro Primo
Calculo que estejas assoberbado com trabalho, uma vez que ainda aqui não voltaste.
Não sei se tiveste tempo para ler os dois últimos conteúdos? Na verdade trata-se, mais exactamente, de um único discurso genealógico, com ligeiras alterações. Aliás, este último já está substancialmente alterado, leia-se enriquecido, com novos dados relativos às minhas primas:
- Angélica Ferreira Fortes Águas
- Marina Ferreira Fortes Águas
- Márcia Ferreira Fortes Águas
No que respeita ao contacto do Paulo Fraga da Costa (creio que ele não tem o apelido Águas) não precisas de te preocupar a procurá-lo. Eu já encontrei o e-mail dele da faculdade. Só que ainda não tive ocasião de lhe escrever. De qualquer modo, se eventualmente o encontrares podes falar-lhe deste meu projecto de fazer a genealogia dos ÁGUAS e da minha busca de dados relativos ao ramo da avó dele, minha prima Maria da Conceição Águas.
Já agora uma pergunta, quando encontraste o assento do meu tio bisavô João, b. 9-X-1864 na Igreja de S. Julião, este não tinha nenhum averbamento, à margem, quanto à data do seu falecimento? É que me dava jeito encontrar essa referência, para depois compulsar (ou pedir à minha comadre Isabel para o fazer) os jornais da Figueira relativos a essa data, para ver a necrologia respectiva.
Já agora outro pedido. Quando vires os assentos de b. assenta-me por favor os nomes dos padrinhos, que eu tenho por hábito referênciá-los.
Grato pela tua amizade e disponibilidade,
Zé Filipe
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RE: João Alves Fernandes Águas, descendência
Zezinho, primo:
Tenho lido as tuas mensagens na GP mas através da escola. Ontem, parecia que estava a adivinhar, foi premonitório: encontrei o nosso primo Paulo Fraga. Fui visitá-lo à Fac. de Física onde trabalha, pertinho do AUC e, eis senão quando, ao avançar pelo corredor em direcção ao seu gabinete de trabalho, ele me aparece mesmo por trás. Já tenho o mail dele que vou enviar-te mas para o teu mail, para maior segurança, ainda hoje, da escola. Aproveitarei um intervalo entre blocos lectivos.
Quanto aos averbamentos, de que falas, eles não estão lançados nos assentos. Enviei-te o que existe no momento.
Quanto à minha net, desde 6ª feira que estou sem net. Já reclamei para a netcabo e só no dia 17 é que tenho piquete para me verem a anomalia, em casa. Eles não querem crer que se trata de um problema na área de residência e até parece que sou o único a queixar-me. Até já troquei o modem porque constou que a netcabo andava a dessinalizar os modem antigos para as pessoas os substituirem pelos actuais. Estou a pensar muito seriamente em mudar de operadora. Isto é um desserviço. Onde troquei o modem, numa loja por debaixo de minha casa, foi um técnico de lá ligar-me o modem e tive net nesse dia. Ontem já estava tudo na mesma e na loja disseram que era da rede.
Enfim. Espera um pouco que eu já te envio o mail do Paulo.~É ainda hoje que o faço.
Abraço. Tocou para as aulas.
O primo amigo, Pedro
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Confirmação de E-mail e mail
Caro primo
Obrigado pelo conteúdo acima e também pelo mail que me enviaste para casa, da tua escola, com o e-mail do Paulo Jorge.
Acabei agora mesmo de lhe escrever a apresentar-me e a formalizar o pedido de colaboração na feitura deste grande ramo da descendência do meu tio João.
Tenho que fazer o mesmo, sem necessidade de apresentação, claro está, com a nossa prima Violeta. Tenho a descendência da minha tia Violeta toda por fazer. É mesmo isso! Os nomes são bem recorrentes nas nossas famílias. Só o meu Filipe é que veio quebrar essa regra, e ainda assim só parcialmente por causa do José. É uma lufada de onomástica grega no meio das outras, mais voltadas para a raiz hebraica ou latina.
Quando voltares a ter net em casa não te esqueças de passar por aqui. Este é um tópico de família.
Abraços do primo e amigo,
Zé Filipe
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RE: Confirmação de E-mail e mail
Zezito, primo:
Já tenho internet. Em princípio está tudo resolvido. Problemas técnicos com o modem.
O primo Paulo Fraga já te escreveu?
Recebi a tuamensagem com as tuas andanças e tertúlias. É bom saber-te nessas lides.
Um abração.
Pedro
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Descendência de João Francisco Águas (com novos dados)
Caros primos
Retomo e repito agora aqui, com novos dados (recolhidos da net), parte da descendência de meu tio-bisavô João Alves Fernandes Águas, mais concretamente do seu neto João Francisco, 2.º filho de Abílio de Oliveira Águas.
III - JOÃO FRANCISCO FORTES ÁGUAS * Brasil, (ignoro o local e a data). Cc Ruth Ferreira * (ignoro o local e a data). Filhos:
--- 1 (IV) Livia Águas * Brasil, (ignoro o local e a data). Cc Savio Coube Bogado, (ignoro outros dados). Filhos:
--- --- 1.1 (V) Renata Águas Bogado, * Brasil, smn.
--- --- 1.2 (V) Eduardo Águas Bogado, * Brasil, smn.
--- 2 (IV) Eloá * Brasil, (ignoro o local e a data). Cc Luiz Cláudio Riscado Chaves, (ignoro outros dados). Filha:
--- --- 2.1 (V) Cláudia Águas Chaves, * Brasil, smn.
--- 3 (IV) Angélica Ferreira Fortes Águas, licenciada em Medicina pela Universidade Federal Fluminense (UFF) em 1979, com especialização em Pediatria pela mesma universidade em 1982. Em 1988 obteve o grau de mestre em Saúde da Criança e do Adolescente, com a dissertação intitulada “Frequência da Malformações Congénitas no Berciário do Hospital Universitário António Pedro, da Universidade Federal Fluminense”. Actualmente é médica do Ministério da Saúde e da UFF, trabalhando na Policlínica Regional Sérgio Arouca e no Hospital Universitário António Pedro. Tem larga experiência na área da Pediatria, com ênfase em Tuberclose. * Brasil, (ignoro o local e a data), smn.
Cc Ivan …, (ignoro outros dados). Filha:
--- --- 3.1 (V) Marina Ferreira Fortes Águas, licenciada em Direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF) em 1979. Actualmente é mestranda da UFF, * Brasil, smn.
--- 4 (IV) Márcia Fortes Águas, licenciada em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em 1999 obteve o grau de mestre em Ciências, ramo de Engenharia Civil, com a tese intitulada “Avaliação da Barragem de Serra da Mesa nas Fases Construtiva e de Enchimento do Reservatório com Auxílio de Modelagem Numérica”. Em 2005? doutorou-se em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.* Brasil, (ignoro o local e a data).
Cc Celmo Silva, (ignoro outros dados). Filhos:
--- --- 4.1 (V) Fábio Fortes Águas Silva, * Brasil, smn.
--- --- 4.2 (V) Rodrigo Fortes Águas Silva, * Brasil, smn.
--- 5 (IV) Virgílio, que segue.
IV - VIRGÍLiO FERREIRA FORTES ÁGUAS, * Brasil, (ignoro o local e a data), smn.
Devo acrescentar que procurei um e-mail, para posterior contacto, de uma das primas acima descritas, cujas referências constam da net. Mas não encontrei qualquer e-mail pessoal. Apenas de instituições às quais estão, ou estiveram, ligadas. Ainda assim, enviei um mail para uma dessas instituições, pedindo o obséquio de fazerem um forward para o contacto pessoal da pessoa em questão. Vamos lá ver se há algum feedback.
Entretanto, fico também à espera dos V/comentários/informações.
Um abraço do primo,
Zé Filipe
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Notícias...
Caro Pedro
Só agora reparei na tua última intervenção.
Enviaste-a enquanto eu escrevia o conteúdo acima, com os últimos aditamentos, a algumas das filhas do João Francisco Fortes Águas, que encontrei nas pesquisas que fiz na net.
Este próximo sábado penso ir ao jantar da APG. É um pouco caricato da minha parte, mas nos últimos anos só lá tenho ido no 3.º sábado de Novembro.
Além do trabalho sobre os Águas, tenho estado a actualizar, e a digitalizar, uma antiga comunicação que fiz à Secção de Genealogia e Heráldica da SGL, já lá vão mais de 20 anos (estou a ficar velho...), sobre o Visconde de Sousel. Como nunca a publiquei quero, agora, ver se terá interesse para os leitores das "Raízes e Memórias".
Um abraço,
Zé Filipe
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RE: Mais notícias...
Pedrocas
Esqueci-me, atrás, de responder à tua questão. Sim! O Paulo já me contactou para o meu e-mail a oferecer a sua ajuda.
O meu muito obrigado pelo contacto.
Zé Filipe
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Ferreira dos Santos?
Olá Pedro
Tudo bem aí pela Lusa Atenas?
Estive a dar uma olhadela nos teus avoengos (já conseguiste uma bolinha azul, multiplicada por muitas outras lá mais para trás!) e deparei com um João Ferreira dos Santos, teu tetravô paterno.
Será que este teu avô tem algum parentesco com o cunhado do meu trisavô Abílio Águas, José Ferreira dos Santos, cc a minha tia Isabel Águas?
A época deve ser aproximadamente a mesma, logo, eram pelo menos conterrâneos e contemporâneos. Mas aqueles apelidos "Ferreira dos Santos" comum a ambos leva-me a pensar em algo mais...
Mais um desafio que se nos põe.
Abraços,
Zé Filipe
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RE: Ferreira dos Santos?
Olha lá Pedro
Afinal deviam ser só conterrâneos, parcialmente homónimos e, qd muito parentes. Isto, porque só depois me apercebi de um desfasamento temporal de cerca de uns 50 anos.
Zé Filipe
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RE: Ferreira dos Santos?
Zezito, primo:
Estás a referir-te ao ramo Águas que foi para a América? Aí não sei porque não estou muito por dentro desse lado da família. Águas, Águas, creio que era a avó do Paulo que eu ainda conheci quando tinha aquela casa de pronto a vestir "Tiago", em frente ao rio, naquela correnteza de lojas sob a Casa do Paço.
Agora já tenho net.
Abraço.
Pedro
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Isabel R. Águas e José Ferreira dos Santos
Olá Pedro
Então é assim:
As minhas duas últimas intervenções sobre um possível parentesco entre o teu "avô" Ferreira dos Santos e o José Ferreira dos Santos, marido da minha "tia" (tia trisavó) Isabel Ribeira Águas não tem nada a ver (pelo menos de perto) com o ramo dos Águas que foi para a América.
O Abílio de Oliveira Águas (Abílio da América) era neto do 1.º Abílio - Abílio Alves Fernandes Águas - (meu trisavô) e, por conseguinte sobrinho neto da Isabel e do seu marido do José Ferreira dos Santos.
A avó do Paulo, Maria da Conceição Maia Águas - a prima Quitas (não sei de onde provem a alcunha) - é que era irmã (meia-irmã) do Abílio da América.
No conteúdo do dia 17 deixei os últimos dados que obtive da descendência - brasileira - do Abílio da América. Com mais propriedade dever-se-ia dizer "Abílio das Américas", dado que viveu, uns anos, na América do Sul e, outros mais, na América do Norte.
Eu ainda não lancei aqui na BD a descendência destes Isabel e José Ferreira dos Santos, mas posso adiantar o que sei:
I - ISABEL RIBEIRA ÁGUAS, f.ª de Joaquim Alves Fernandes Águas e de sua mulher Ana Ribeira e Silva, a moça, * São Martinho de Tavarede 14-I-1855, e aí b. a 25 do mês seguinte. C.c. José Ferreira dos Santos, que foi capitão bacalhoeiro.
Com base no esquema genealógico do Abílio "das Américas" tiveram 4 filhos, a saber:
--- 1 (II) Francisco (deve ter morrido de tenra idade).
--- 2 (II) Francisco Águas Ferreira dos Santos, smn.
--- 3 (II) José Águas Ferreira dos Santos, «que foi o primeiro comandante português da primeira barca "Sagres", então ainda denominada "Flores", e que sofreu ataques de submarinos e de sabotadores, durante a Primeira Guerra Mundial (...) conhecido na Figueira por capitão Águas e no meio marítimo lisboeta por comandante José Águas».(1) * Figueira da Foz, São Julião 20-II-1889. C.c. Irene, smn. Tiveram:
--- --- 3.1 (III) João, smn.
--- --- 3.2 (III) Maria, smn.
--- 4 (II) Joaquim Águas Ferreira dos Santos, smn. C.c. Bárbora, smn. Tiveram:
--- --- 4.1 (IV) António, smn.
--- --- 4.2 (IV) Joaquim Águas Ferreira dos Santos, administrador da Companhia de Fomento de Cabo Verde. * Figueira da Foz, smn. C.c. sua prima D. Maria Teresa Águas de Oliveira Tomé, * Figueira da Foz a 16-XII-1915, filha do Dr. Ernesto Ferreira Gomes Tomé e de sua mulher D. Rosa Águas de Oliveira. Tiveram:
--- --- --- 4.2.1 (V) João Paulo Águas Tomé Santos, licenciado em Medicina, várias vezes candidato à Câmara Municipal da Figueira da Foz pelo Bloco de Esquerda, * Moçambique, Lourenço Marques a 9-V-1945. C.c. D. Maria da Conceição Leitão Mira Baptista, smn. Tiveram:
--- --- --- --- 4.2.1.a (VI) Paulo Miguel Baptista Tomé dos Santos, * 30-V-1970, smn.
--- --- --- --- 4.2.1.b (VI) Rita Baptista Tomé dos Santos, * Coimbra, Santa Cruz 30-XII-1974, secretátia clínica, smn.
--- --- --- --- 4.2.1.c (VI) João Eduardo Baptista Tomé dos Santos, * 1-VII-1984, smn.
Notas:
(1) Cf. MANO, João Pereira, «OS ÁGUAS DE TAVAREDE: MARINHEIROS E ARMADORES», in "Terras do Mar Salgado - São Julião da Figueira da Foz - São Pedro da Cova - Buarcos - Costa de Lavos e Leirosa", Figueira da Foz, Edição do Centro de Estudos do Mar, 1997, pp. 85 a 92.
Bom, continuamos sem saber se existirá alguma relação, algum parentesco entre, o teu João Ferreira dos Santos e este José Ferreira dos Santos.
Será que descobres, nos paroquiais de São Julião (ou de Tavarede) o assento de casamento da tia Isabel e do capitão José Ferreira dos Santos? Deve lá vir a sua filiação, que nos poderá levar a alguma conclusão.
Um abraço do primo amigo,
Zé Filipe
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RE: Isabel R. Águas e José Ferreira dos Santos
Pedro
Desculpa lá, mas enganei-me a lançar as gerações e só agora, depois de as visualizar é que reparei.
Então, já correctas, serão assim:
I - ISABEL RIBEIRA ÁGUAS, f.ª de Joaquim Alves Fernandes Águas e de sua mulher Ana Ribeira e Silva, a moça, * São Martinho de Tavarede 14-I-1855, e aí b. a 25 do mês seguinte. C.c. José Ferreira dos Santos, que foi capitão bacalhoeiro.
Com base no esquema genealógico do Abílio "das Américas" tiveram 4 filhos, a saber:
--- 1 (II) Francisco (deve ter morrido de tenra idade).
--- 2 (II) Francisco Águas Ferreira dos Santos, smn.
--- 3 (II) José Águas Ferreira dos Santos, «que foi o primeiro comandante português da primeira barca "Sagres", então ainda denominada "Flores", e que sofreu ataques de submarinos e de sabotadores, durante a Primeira Guerra Mundial (...) conhecido na Figueira por capitão Águas e no meio marítimo lisboeta por comandante José Águas».(1) * Figueira da Foz, São Julião 20-II-1889. C.c. Irene, smn. Tiveram:
--- --- 3.1 (III) João, smn.
--- --- 3.2 (III) Maria, smn.
--- 4 (II) Joaquim Águas Ferreira dos Santos, smn. C.c. Bárbora, smn. Tiveram:
--- --- 4.1 (III) António, smn.
--- --- 4.2 (III) Joaquim Águas Ferreira dos Santos, administrador da Companhia de Fomento de Cabo Verde. * Figueira da Foz, smn. C.c. sua prima D. Maria Teresa Águas de Oliveira Tomé, * Figueira da Foz a 16-XII-1915, filha do Dr. Ernesto Ferreira Gomes Tomé e de sua mulher D. Rosa Águas de Oliveira. Tiveram:
--- --- --- 4.2.1 (IV) João Paulo Águas Tomé Santos, licenciado em Medicina, várias vezes candidato à Câmara Municipal da Figueira da Foz pelo Bloco de Esquerda, * Moçambique, Lourenço Marques a 9-V-1945. C.c. D. Maria da Conceição Leitão Mira Baptista, smn. Tiveram:
--- --- --- --- 4.2.1.a (V) Paulo Miguel Baptista Tomé dos Santos, * 30-V-1970, smn.
--- --- --- --- 4.2.1.b (V) Rita Baptista Tomé dos Santos, * Coimbra, Santa Cruz 30-XII-1974, secretátia clínica, smn.
--- --- --- --- 4.2.1.c (V) João Eduardo Baptista Tomé dos Santos, * 1-VII-1984, smn.
Notas:
(1) Cf. MANO, João Pereira, «OS ÁGUAS DE TAVAREDE: MARINHEIROS E ARMADORES», in "Terras do Mar Salgado - São Julião da Figueira da Foz - São Pedro da Cova - Buarcos - Costa de Lavos e Leirosa", Figueira da Foz, Edição do Centro de Estudos do Mar, 1997, pp. 85 a 92.
Dá uma vista de olhos ao conteúdo anterior, uma vez que deixei lá outras indicações e ... mais um desafio, com um trabalhito no AUC.
Um abraço do primo amigo,
Zé Filipe
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RE: Isabel R. Águas e José Ferreira dos Santos
Zezito!
Estive a reparar no José Ferreira dos Santos e o pai da minha trisavó Maria da Guia (1829-1920) mulher de Gaspar da Costa Pinto, meu trisavô, aqui no Geneall, era filha de João Ferreira dos Santos que foi também capitão de marinha mercante (1788-), natural da Figª. da Foz.
Por acaso saberás a filiação desse José Ferreira dos Santos? Onde é que este casou com a Isabel Ribeira Águas? Em Tavarede? Este ramo Ferreira dos Santos interessa-me muito, porque o meu é o que vem dos Ferreiras Cristóvão que provêm de Avelãs de Caminho, Sangalhos/Anadia. Mais um ramo parente?
Diz alguma coisa.
O primo ansioso,
Pedro França
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José Ferreira dos Santos
Caro Pedro
Desculpa não ter respondido antes. Afinal não fui ao jantar mensal da APG, ontem à noite, porque não me sentia nada bem da minha hérnia de estimação. Já a tenho há muitos anos, mais ou menos "domesticada", mas ultimamente tem-me importunado, sobretudo em determinadas posições, e a da condução do automóvel é uma delas. Espero aguentar-me nas próximas semanas sem danos maiores, uma vez que vou com a Fernanda para Paris no dia 5.
Bem, vamos lá em busca da Genealogia dos Ferreira dos Santos.
Não sei aonde casaram a Isabel Ribeira Águas e o José Ferreira dos Santos, mas pelo assento do filho José Águas Ferreira dos Santos, nascido na Figueira da Foz, São Julião a 20-II-1889, talvez consigas ver se há alguma alusão ao local de casamento dos pais.
Nos paroquiais de Lx. era comum tal alusão, mas talvez isso se devesse ao facto das 50 e tal freguesias existentes na capital. Não me recordo se os párocos de São Julião, de São Martinho ou de São Pedro o costumavam fazer. Era o tal desafio de que lá atrás te falava. Encontrando o assento de casamento respectivo - com muita probabilidade em S. Martinho de Tavarede, por volta dos anos de 1885-87, penso que se chegará a alguma conclusão com a indicação da filiação do nubente.
Desculpa lá mais esta investigação que te peço.
Um abraço do primo amigo,
Zé Filipe
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RE: Isabel R. Águas e José Ferreira dos Santos
caro confrade no meu ramo tenho
Ermilinda Ferreira dos Santos minha avo nascida em 1901 Santo Ildefonso
meu bisavo Miguel Ferreira dos Santos nascido em ??? Sao Jorge conselho da Feira
meu trisavo Manuel Ferreira dos Santos???
nao sei se é o mesmo ramo
cumprimentos
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Ferreira dos Santos
Caro Alfredo Barros
Agradeço-lhe as informações acima, mas julgo não haver lugar a qualquer parentesco, a menos que o "meu" José Ferreira dos Santos tenha nascido, ou seja filho de pais nascidos, na região do Porto.
São apelidos relativamente vulgares entre pessoas de famílias sem qualquer parentesco. A menos que fossem de um mesma povoação, ou de povoações de uma mesma região delimitada.
Antigamente, a grande maioria das famílias tendia a circunscrever-se a uma dada região e apenas certos cargos - de natureza militar, da magistratura, da administração - os levava a residir nos locais aonde eram cumplidos a desempenhar essas funções.
Tão pouco o João Ferreira dos Santos, ascendente do meu primo Pedro França, terá qualquer parentesco com aqueles que fez o favor de nos indicar, dado ser natural da Figueira da Foz, freguesia de São Julião, aonde nasceu a 07- X - 1788.
Agradeço-lhe, de qualquer modo a sua intervenção.
Cumprimentos,
Filipe Menéndez
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RE: Ferreira dos Santos
caro Filipe Menéndez
agradeço lhe pela sua resposta
cumprimentos
Alfredo Barros
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José Ferreira dos Santos: nascimento e casamento
Pedro
Não procures os assentos do José Fereira dos Santos c.c. a Isabel Ribeira Águas, porque já os encontrei nos paroquiais on-line.
Logo mais deixo-te aqui os dados que encontrei.
Um abraço,
Zé Filipe
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RE: José Ferreira dos Santos: nascimento e casamento
Olá Pedrito
Tudo bem?
Então é assim, consegui descobrir os assentos, em epígrafe, nos paroquiais on-line, mas a qualidade destes deixa muito a desejar. Queixo-me eu da microfilmagem da TT que, em comparação com esta que nos é disponibilizada na net, lhe é muito superior. Realmente, só em "desespero" de causa é que aqui se pode vir, com risco desse bem precioso que é a nossa vista.
Bem, vamos lá aos dados.
A minha tia Isabel Ribeira Águas, então com 24 anos, casou em São Julião a 8-II-1879 com o "nosso" José Ferreira dos Santos, de 26 anos, piloto, sendo testemunhas Joaquim Alves Fernandes Águas, José Joaquim Alves Fernandes (ainda sem o apelido Águas) e João dos Santos da Cunha.
Como no assento atrás dizia as respectivas naturalidades, foi relativamente fácil (com o risco de ficar com os olhos em bico, claro) encontrar o ass/ de *. Então, temos que no assento n.º 17 do ano "da Graça ... (é um aparte meu)" de 1853:
1 - José Ferreira dos Santos, marinheiro, piloto, capitão bacalhoeiro, nascido na Figueira da Foz, a 23-III-1853 e aí b. na Igreja de São Julião a 4 de Abril seguinte, tendo por pad. José da Silva e Sousa (acho que o nome te diz alguma coisa...) e Teresa Jordoa.
2 - José Ferreira dos Santos, n. São Julião da Figueira da Foz (* c. de 1830)
3 - Ana Netta da Encarnação, n. São Julião da Figueira da Foz.
4 - José Ferreira dos Santos, n. São Julião da Figueira da Foz. (* c. de 1805)
5 - Maria Joaquina da Encarnação, n. São Julião da Figueira da Foz.
6 - José Neto Braz, n. São Julião da Figueira da Foz.
7 - Joaquina Netta da Encarnação n. Alhadas.
Tenho tb já um filho que não consta do quadro genealógico feito pelo Abílio "das Américas". Depois, de confirmar os outros, indicá-los-ei aqui.
Será que estes Ferreira dos Santos encaixão naqueles dados que tu tens? Creio tratar-se, sem margem para grandes dúvidas, da mesma família.
É verdade que me foram aparecendo, nos paroquiais, outros indivíduos com os mesmos apelidos Ferreira dos Santos originários de outras regiões, até mesmo do Brasil. Mas creio que estes, ligados pelo casamento de um seu descendente aos Águas, são da mesmíssima família.
Fico a aguardar os teus comentários.
Um abraço,
Zé Filipe
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RE: José Ferreira dos Santos: nascimento e casamento
Oi, Zezito:
Amanhã vou ver isso. Morro de curiosidade.
Depois digo-te o que encontrei a respeito desses Ferreiras dos Santos.
Abraço.
Pedro
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RE: José Ferreira dos Santos: nascimento e casamento?
Olá Pedrito
Tudo bem?
Será que estás outra vez sem net?
O Paulo, ou antes, a São já me enviou os dados que lhes tinha pedido relativos ao ramo da avó deles, a prima Quitas - D. Maria da Conceição Maia Águas, cuja descendência vai entrar no ramo do meu tio bisavô João Alves Fernandes Águas, o tal de quem tu me fizeste o favor de descobrir o respectivo assento de nascimento. Nascimento que cronologicamente o coloca em 1.º lugar, em legítima varonia, entre a descendência do meu trisavô Abílio A. F. Águas, cunhado do José Ferreira dos Santos.
O mesmo José Ferreira dos Santos que procuramos saber se é ou não parente próximo do teu João Ferreia dos Santos.
Mesmo que não tenhas tempo para muito mais, diz quelque chose...
Um abraço,
Zé Filipe
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RE: José Ferreira dos Santos: nascimento e casamento?
Zezito:
À parte o trabalho da escola que me tem manietado um pouco estes dias já que o período está a terminar a uma velocidade vertiginosa e parece que o tempo não dá para o que é preciso...
...Infelizmente o José Ferreira dos Santos não é dos meus. Afinal, pela Figª da Foz deveria haver para aquela época mais do que uma família desse nome. No AUC a semana passada, as funcionárias não estavam lá aquela coisa para me trazerem os livros à sala de leitura porque ainda assim era uma catrefadazita e, tudo ao mesmo tempo...ia contra as normas da casa...
Descobri então o seguinte:
- A partir dos dados que me disponibilizaste, descobri o casamento na F. Foz do José Ferreira dos Santos com a Maria Joaquina da Conceição a 15.07.1811/f. 32. Ele era filho de Manuel Ferreira dos Santos, de Buarcos, e de Custódia Maria do Sacramento, de Chãs (de Tavares). Neto paterno de Manuel Ferreira dos Santos e de Comba Ribeira dos Santos, de Buarcos; neta materna de Luís Portulês, de Tavarede, e de Ascensão Cardosa, de Cunha Alta (fregª de S. Tiago), Mangualde.
Localizei estes avós porque encontrei os assentos de baptismo de Eulália (27.12.1774) e de Francisca (22.07.1777), filhos de Manuel Ferreira dos Santos e de Custódia Mª.
Ora, estes dados são anteriores ao baptº de meu 4º avô João Ferreira dos Santos (07.10.1788/f. 77v.), da F. Foz´, filho de Caetano Ferreira (Cristóvão) e de Maria Quitéria, de Redondos.
E é assim. Está desvendado o mistério. Posso adiantar também que os pais da Mª Joaquina da Encarnação eram Diogo dos Reis e Ana Joaquina. Estes "Reis" não são dos meus que vêm de Santo Varão e das Meãs do Campo (dos Reis Laranjeiro), concº de M:or-o-Velho.
Está tudo. Voltei a ter net, sim. Para já está tudo bem.
Aquele grande Abraço. Amanhã volto ao AUC. Dispõe.
Pedro
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RE: José Ferreira dos Santos: filhos?
Olá Pedrito
Obrigado pelos dados que descobriste e me disponibilizaste. É como dizes, há várias famílias com este mesmo apelido Ferreira dos Santos, sem ligação familiar aparente entre eles.
Descobri um outro João Ferreira dos Santos, n. de Pernambuco e casado na Fig. a 16-VI-1877 com Maria Joana da Silva Amorim, que nada tem a ver com os nossos. O pai dele, Patrício Ferreira dos Santos, era n. de Chaves. Só a família do pai da mulher, episodicamente Silva Amorim, eram de origem local, mais precisamente de Buarcos.
Primo, se tiveres ainda tempo, hoje ou noutro dia, agradecia-te era o favor de veres nos liv. de ass. de baptismo de São Julião da FF, posteriores a 1883 (inclusivé) se encontras dados relativos aos restantes filhos do José Ferreira dos Santos e da minha tia Isabel Ribeira Águas. Não me é possível fazê-lo em casa, por motivo de os assentos só estarem disponíveis on-line até 1882.
Como lá mais para trás te disse, eles casaram em 8-II-1879.
O 1.º filho, Joaquim, (que não consta do esquema genealógico do Abílio das Américas), n. a 4-I-1880 e foi b. em São Juliãoa 8 de Fevereiro seguinte. Segundo o esquema do Abílio deviam seguir-se dois Franciscos. Mas até Dezembro de 1882, não descobri filho algum desse casamento.
Que eu saiba há mais um:
- Joaquim Águas Ferreira dos Santos, que não faço ideia qd nasceu.
- José Águas Ferreira dos Santos, que suponho ter nascido a 20-II-1889, mas não fui eu que descobri esse registo e tão pouco sei a data do b. e o nome dos respectivos padrinhos.
Como antes te disse não há quaisquer pressas. Até sábado não vou mexer mais em Genealogia, e de sáb até 6.ª dia 11 vou estar com a Fernanda em Paris, por causa de 2 júris de doutoramento (em Paris VIII) de co-orientandas dela e da Prof. Doutora Maria Helena Carreira.
Um apertado abraço do primo amigo e grato,
Zé Filipe
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RE: José Ferreira dos Santos: filhos?
Oi, Zezito:
Eu li a tua mensagem num pc do AUC mas, como já levava a agenda cheia o teu pedido terá mesmo de ficar para a semana que vem; agora tem mesmo de ser para a semana.
Um abraço e tudo de bom para ti e para a Fernanda lá por Paris.
Pedro
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Descendências dos Silva Migueis?
Olá Pedrito (desde há pouco)
Como tenho o PC livre, vim até aqui ao GENEALL dar uma vista de olhos.
Não sei se já reparaste na genealogia dos Silva Migueis. Já constam da BD os dados que lançaste sobre os teus antepassados:
José da Silva Miguéis * 1784 c.c. Maria Joaquina de Oliveira
Ele irmão da minha 5.ª avó Ana Ribeira e Silva, a velha.
Em contrapartida, não há maneira de serem descarregados os dados complementares, relativos ao pai (e nosso antepassado comum) António da Silva Migueis. Enviei-os, a 1.ª vez em 1 de Julho e a 2.ª em 12 de Dezembro, por estranhar terem sido disponibilizados outros dados, por mim enviados, e bem posteriores aqueles de Julho. Além dos restantes filhos que lá indico, com a filiação do António, pretendia fazer o nexo com o irmão Manuel da Silva Migueis, tb meu 5.º avô, como sabes. Nessa mesma actualização seguem as datas de b. dos nossos avós José da Silva e da Maria Netta Migueis. Vamos lá ver se em Janeiro se quebra o enguiço...
Outra coisa, penso que a tua bisavó Maria Amélia tenha alguma coisa a ver com um João da Silva e Sousa c.c. D. Maria da Guia Gaspar?
É que encontrei os assentos de uma Maria *14-XII-1840/1841-I-7 (para o n. e b., respectivamente) e de um Carlos *21-I-1843-II-2. Penso que aquela Maria seja a mesma D. Maria Beatriz Gaspar de Sousa, c.c. Miguel Bruno de Sousa a 8-X-1878.
Penso ainda que aquele João da Silva e Sousa, seja neto do nosso António da Silva Migueis pelo seu filho Joaquim da Silva Migueis que suponho que seja o mesmo que foi b. a 8-II-1780 (SMT=2-M-120). Este Joaquim casou com uma Maria Rita. São todos parentes próximos dos teus ascendentes,não é verdade?
Tenho imensos dados relativos ao ramo da minha prima Quitas, disponibilizados pela São, que foi de uma simpatia extraordinária.
Outra coisa ainda. Não consigo contactar com a minha prima Maria Violeta de Figueiredo, nem com a minha prima Luísa. Devem ter mudado de telefones, de modo que não lhe falei pelo Natal. Por acaso não te importavas de qd a vires no AUC lhe pedires para mim o respectivo contacto. É que nem o dela, nem o da mãe estão actualizados.
Bom, vamos lá ver se consigo alguma coisa amanhã. Mas não tenho grande esperança, até porque não disponho de muito tempo pela tarde fora, porque tenho que ir com a Fernanda a Santo António. Ainda assim, vou pelo menos saber se os reservados são disponibilizados no mesmo dia (é já de tarde que eu vou) ou se se pode deixar pedido, como na TT.
Um grande abraço e bons resultados para a demarche de amanhã.
O primo amigo,
Zé Filipe
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RE: BREHM (zinho)
Caro Paulo:
Quero aproveitar, já que estou navegando aqui neste tópico para te felicitar pelos resultados obtidos junto do INP. Creio que ficou tudo a contento. Valeu a pena.
Tudo de bom para ti e os teus e continuação de Boas Festas.
Pedro França
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RE: Descendências dos Silva Migueis?
Oi, Zezito:
Recebi a tua mensagem na minha caixa de correio. Vim ver de que se trata.
Pois, esse Silva e Sousa deve ser dos nossos. A minha bisavó Maria Amélia não tem ainda a ligação para trás com os Silva Miguéis. Tenho de ver se trato disso, Se calhar...hum! hum?... sou capaz de tratar disso acrescentando mais uma geração para já. É só pegar nos cadernos que tenho.
Pois reparei no José da Silva Miguéis, há coisa de um para dois dias. Já lá está. Também demorou. Na mesma altura, sensivelmente, também enviei dados dos meus bisavós maternos do Gavião mas ainda não há actualizações por ali.
Como deves ter reparado, o tópico sobre a ascendência de D. Afonso Henriques tem andado meio concorrido. Pois é, eu também lá ando de rebolão.
Vou ver as minhas notas e mais daqui a pouco volto aqui, aí, depois do jantar. Entretanto digo-te já, que tomei nota do teu último pedido para o AUC.
Até já.
Abraço do primo
Pedro
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RE: BREHM (zinho)
Caro Pedro,
Muito obrigado por todo o apoio, valeu bem a pena sim, estou naturalmente muito satisfeito.
Cheguei hoje de uns dias na Figueira, lembrei-me de ti à saida da missa do Galo onde lá estava o pessoal do CNE com o habitual chá quente, muito confortante.
Um grande abraço e óptimas entradas e um excelente ano.
Abraço amigo,
Paulo
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Filhos de José Ferreira dos Santos Júnior e de Isabel Ribeira Águas
Pedrito
Muito obrigado pelos dados que me deixaste no meu mail.
A leitura pela net é de qualidade tão fraca que, no assento do Joaquim, confundi o dia do nascimento de quinze para quatro de Janeiro de 1800. Esta é a 1.º discrepância entre a tua leitura - correcta - e a minha, cheia de pontos pretos ao longo do texto correspondente ao registo on-line:
http://193.137.201.197/pesquisa/default.aspx?page=listShow&searchMode=as&sort=id&order=ASC&offset=94#a1
FIG-11-002-0011_m0108.tif. , do assento n.º 14.
Verifica a qualidade do texto disponibilizado. Não é azelhice minha, embora tu tenhas ainda mais experiência que eu nestas leituras de paroquiais.
Perdoa-me a insistência, mas confirmas a data do óbito que vem averbado à margem, como sendo 10.12.1941? É que não consigo ler quase nada do averbamento. Ainda assim , entre as 6.ª e 7.ª linhas parece-me ver "(...) oitocentos ... e quatro (...)" escrito pela mão do Fausto de Almeida, parece-me.
Quanto aos outros dados, deste assento, tudo bem. Era o que eu já tinha conseguido extrair da deficiente leitura que me é possível fazer on-line.
No que respeita ao outro assento, o do José, nascido (segundo a tua preciosa informação) a 17 de Fevereiro de 1889, como deixei escrito não fui eu que compilei esses dados. Daí o meu anterior pedido, que deste modo satisfizeste plenamente.
Agora outra dúvida. Quem seria esta Maria Águas Ferreira?
Pelos apelidos só pode ser uma irmã mais velha do José. Provavelmente nascida entre o nascimento destes dois irmãos, se calhar em Tavarede, dada a ausência de qualquer assento relativo aos pais José e Isabel em São Julião. Não é para tu procurares. Deixa-me espreitar primeiro os últimos assentos de b. de Tavarede.
O 1.º nome que consta do averbamento do casamento, deste José, não será Irene? Porque é a referência que eu tenho para a mulher do José Águas Ferreira dos Santos.
A haver um único Joaquim, o que eu descobri anteriormente e que tu confirmaste, rectificando a data de nascimento, deve ser o mesmo Joaquim Águas Ferreira dos Santos, casado com uma Bárbara Nunes da Silva e pais, pelo menos, de um outro Joaquim e de um António.
Um abraço,
Zé Filipe
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RE: Filhos de José Ferreira dos Santos Júnior e de Isabel Ribeira Águas
Zezito:
Vim aqui por descargo de consciência. A resposta já ta dei para o teu mail pessoal porque me interpelaste via mail. Se quiseres, transfiro-a para aqui. Está à vontade.
Abraço.
O primo Pedro
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Silva Migueis
Olá Pedrito
Tudo bem neste início de ano?
Por acaso, nas tuas pesquisas dos nossos avoengos Silva Migueis, reparaste que o nosso "avô" António da Silva Migueis era, além de tio, cunhado do sobrinho João Francisco da Silva Migueis?
Então é assim, o João Francisco, filho de Esperança Migueis e do seu marido Manuel Francisco da Páscoa, casou em 9 de Janeiro de 1780 com Joaquina Ribeira, irmã de Ana Ribeira, a qual casara em 26 de Outubro de 1761 com o nosso avô António da Silva Migueis.
Ambas as irmãs, nascidas em Tavarede, eram filhas de Leonardo Francisco e de Maria Ribeira, aquele natural de Tavarede e esta nascida em Quiaios.
Evidenciando a ascendência das duas irmãs:
1 - Ana e Joaquina Ribeira, aquela nascida em Tavarede em 13-VII-1744 e falecida em 9-IV-1800.
2 - Leonardo Francisco, nat. de Tavarede, casado em segundas núpcias (em Quiaios) com 3.
3 - Maria Ribeira, nat. de Quiaios.
4 - António lopes Ruivo, nat. de Vila Verde, então freg. de São Pedro das Alhadas.
5 - Catarina Francisca, esqueci-me de escrever a nat. Vejo depois quando voltar aos paroquiais das Alhadas e de Quiaios.
6 - Manuel Ribeiro, nat. de Quiaios.
7 - Ressurreição Francisca, nat. de Quiaios.
E assim vamos reconstituindo as nossas raízes das terras do Baixo Mondego. As tuas outras, do Mondego do Planalto Beirão, já as tens bem enraízadas pela noite dos séculos adentro...
Um abraço,
Zé Filipe
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RE: Silva Migueis
Zezito:
Em cima da hora: estou a pensar em passar pelo AUC na quarta-feira à tarde: Queres que te confirme alguma coisa?
Desconhecia esse "nó" dos Silvas Miguéis mas posso verificar isso se assim o entenderes. A Catarina Francisca, também Gonçalves, era de Tavarede, filha de Sebastião Gonçalves Robalo e de Catarina Francisca, de Tavarede. A Catarina casou com o Ruivo em Tavarede a ?.12.1706/f. 89.
O Leonardo Francisco casou uma 1ª vez com Catarina Jorge a 20.12.1733 (Tavarede?), sua parente em 4º grau de consanguinidade mas nós provimos do 2º casamento dele com Maria Ribeira(o), de Quiaios. Não desisti de verificar onde se deu este casamento, se em Tavarede, se em Quiaios. Ainda tenho mais para trás.
Agora, que mal te pergunte: essa coisa do "Mondego do Planalto Beirão" é o mesmo que o Nordeste do distrito de Coimbra a confinar com Seia? A tal zona que me faz atribuir as bolinhas que tu vês aqui no site da GP? Hum! Hum? Noites dos séculos adentro...isso dá que pensar...carga ancestral essa...
Um abraço.
Pedro França
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Ainda Silva Migueis
Olá (de novo) Pedrito
Relativamente à tua questão, o Leonardo Francisco e a Maria Ribeira casaram na Igreja do Senhor em Quiaios. É a informação que eu transcrevi, provavelmente, extraída do assento de bap. da Ana Ribeira em 19-VII-1744 (nascida a 13 do mesmo).
Já agora confirma-me, por favor, no liv. 1 mistos dos paroquiais de S. Julião, o seguinte:
Se no assento de casamento do meu 7.º avô Tomé de Carvalho, realizado a 23-IV-1735, SJF=1-M-248 (folha 248), vem efectivamente nomeado como Tomé Gomes de Carvalho. É o único Tomé de Carvalho que encontrei entre esses assentos, casado com Teresa Maria de São José, que deve ser a mesma Teresa, ou Maria Teresa Simões, que nos aparece nos diversos assentos de bap. dos vários filhos, filha de Luis Simões, nat. de Aveiro e de Mariana Teresa de Ceia, nat. de São Julião.
Se não me enganei, e este Tomé Gomes de Carvalho é o mesmo Tomé de Carvalho que nos aparece nos assentos dos filhos, deixa-nos outra questão por reslver quanto à origem desse apelido "Gomes". É que os pais dele foram um José de Carvalho e uma Florência Luis, ou Florência Ferreira, segundo aparece ora num, ora noutro dos assentos de bap. dos filhos.
Uma das filhas deles, Apolónia de Carvalho casou, em 20-XI-1769, com Manuel da Silva Migueis (meus 6.os avós), e ele irmão mais novo do nosso avô António da Silva Migueis.
Um abraço amigo,
Zé Filipe
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RE: Ainda Silva Migueis
Zezito:
Estive hoje a examinar o assento que me pediste sobre o Tomé Gomes de Carvalho e, de facto, quer na nota à margem quer no próprio texto, ele vem com o "Gomes" intercalado. Infelizmente, nesse assento, contrariamente ao espírito e estilo da época, não vem expresso o nome dos pais dos noivos. Só recorrendo ao baptismo dois filhos para saber o nome dos avós.
Abraço.
O primo Pedro
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Tomé Gomes de Carvalho
Pedrito
Tudo bem?.
A Mena tem passado um pouco melhor? E a nossa universitária como vai?
Obrigado pela tua pesquisa. Na observação on-line desse assento foi o que me pareceu ler, mas como me enganei na leitura - pela deficiente visualização - daqueles outros dois assentos dos filhos do Ferreira dos Santos...
Como lá atrás disse, a filiação deste meu 7.º avô vem explicitada nos assentos de baptismo dos filhos. Isto porque após a visitação do cónego Furtado, em Julho de 1738, foi ordenado aos "Parrocho(s)" de S. Martinho de Tavarede e de S. Julião da Figueira, respectivamente a 24 e 26 desse mês de Julho, em Buarcos, que "(...) daqui em diante lhe mando declare também nos acentos os Avós Paternos e Maternos dos Baptizados e suas naturalidades" sob "pena de suspençam e fará os acentos dentro da Igr.ª logo q fizer os Bapti.dos (...)".
Assim sendo, é que nos assentos dos vários filhos me foi possível fazer a leitura dos pais do Tomé Gomes de Carvalho, e meus 8.os avós José de Carvalho e Florência Luis, ou Florência Ferreira, como aparece ora num, ora noutro dos assentos de bap. dos filhos - que já para aqui foram enviados para a BD.
Tinha ainda mais algumas achegas para fazer, mas como a madrugada já vai longa acho melhor ficar agora por aqui.
Um abraço amigo do primo grato (que ainda não voltou a Lx. desde o final de 2009...)
Zé Filipe
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RE: Tomé Gomes de Carvalho - rectificação
Pedrito
Em relação ao conteúdo anterior, este tem apenas razão de ser por uma rectificação quanto ao "cónego Furtado", que ainda assim se impõe. É que lendo atentamente as duas notas de visitação (de Tavarede e da Figueira), não vem lá essa designação que eu aventei. Penso que ele fosse apenas rev.º p.e, e não cónego como escrevi.
Assim sendo, deve ler-se:
Como lá atrás disse, a filiação deste meu 7.º avô vem explicitada nos assentos de baptismo dos filhos. Isto porque após a visitação do Rev.º P.e Furtado, em Julho de 1738, foi ordenado aos "Parrocho(s)" de S. Martinho de Tavarede e de S. Julião da Figueira, respectivamente a 24 e 26 desse mês de Julho, em Buarcos, que "(...) daqui em diante lhe mando declare também nos acentos os Avós Paternos e Maternos dos Baptizados e suas naturalidades" sob "pena de suspençam e fará os acentos dentro da Igr.ª logo q fizer os Bapti.dos (...)".
Nas duas notas vem mesmo "Parrocho", escrito à castelhana.
Um abraço,
Zé Filipe
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Raízes Silva Migueis dos Águas
Caros Confrades
Pela importância de que se reveste para este nosso estudo sobre os Águas, o conteúdo que enviei para outro tópico congénere, sobre gente de Tavarede, deixo-o aqui transcrito na íntegra:
"Caro Lourval
Agora sou eu que lhe agradeço estes últimos dados que pesquisou.
Creio que o Pedro também já mos tinha referido, mas o certo é que eu não os encontro entre os meus muitos e dispersos apontamentos.
Ultimamente não tenho consultado os paroquiais on-line do AUC. Depois de algumas horas a compulsá-los fico com os olhos "em bico", de modo que tenho evitado um pouco fazê-lo. Asseguro-lhe que a leitura dos microfilmes (dos paroquiais) do IAN/TT é muito mais "frendly user" que este ambiente em que o AUC nos disponibiliza os paroquiais das povoações da foz do Mondego.
Agora outra coisa muito importante, pelo menos para mim e para o Pedro França e que eu sempre suspeitei. Vejamos...
Não sei se o Lourval conhece "As Alfandegas - FIDALGAS FIGUEIRENSES D'OUTRORA" , da autoria do Dr. José Jardim. Na ascendência destas fidalgas, detentoras do lugar de Juiz da Alfandega, que os respectivos maridos ocuparam ao longo de várias gerações está Silvestre Migueis Rosano.
Silvestre Migueis, o Rosano é adoptado do padrinho e anterior juiz da alfandega, Francisco Antonio Rosani (este último apelido foi depois aporteguesado como Rosano) sargento-mór de Montemor-o-Velho, foi casado com D. Catarina Migueis, filha de Manuel Gomes (ou Gonçalves) e de sua mulher Leonor Migueis. É muito provável que houvesse um parentesco próximo entre esta D. Catarina e o Silvestre, mas não o de irmãos, como sempre correu na história dessa família.
Agora o mais importante. O nosso Silvestre Migueis era filho ... de um João Francisco Fernão Pires e de sua mulher Maria Antónia. Que são precisamente os mesmos pais do Manuel Migueis, avós do Bento Migueis.
É por esta razão de tão próximo parentesco que "As Alfandegas" foram uma e outra vez madrinhas de vários Migueis, como é o caso do nosso 7.º avô Manuel da Silva Migueis (trineto daqueles), que foi apadrinhado por Manuel José Soares e D. Maria de Salazar Vasconcellos e Crato, bisneta do Silvestre Migueis Rosano. Os apelidos mais plebeus, foram-nos elas substituindo por outros mais sonantes, mas a cepa de origem é precisamente a mesma "Fernampires ... casta de videiras muito vulgar n'estes sítios" como salienta José Jardim (opus cit, p. 30).
Como eu supunha, mas ainda não tinha a certeza, a cepa das mais ilustres senhoras da Figueira (à parte as da ilustre casa dos Quadros de Tavarede) é a mesma dos Águas de Tavarede.
Abraços,
José Filipe"
Claro que voltarei oportunamente a falar e a desenvolver este assunto das raízes dos Migueis, uma das mais antigas famílias da Figueira, Foz do Mondego e de Tavarede.
Melhores cumprimentos,
Filipe Menéndez
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RE: José Ferreira dos Santos: nascimento e casamento?
Caros Pedro França e Zé Filipe, caros primos,
Não hà dúvida que o poder deste fórum é imenso. Após encontrar duas linhas de parentesco comum no tópico "Tavarede", resolvi observar com mais atenção este tópico relacionado com a família Águas, que por si só, excluindo a localização geográfica, não me dizia nada.
Uma observação mais cuidada, detectou mais um parentesco com Pedro França desta vez pelos meus 5os. avós Diogo dos Reis e Ana Joaquina da Conceição, pais do "meu" Jacinto dos Reis e da "sua" Maria Joaquina da Conceição.
Sendo assim, hà já três linhas comuns:
- José de Carvalho e Florência Luis Ferreira Jácome (Tavarede)
- Manuel da Silva e Mariana Pires (Tavarede)
- Diogo dos Reis e Ana Joaquina da Conceição (S. Julião, embora o Diogo dos Reis seja natural da Covilhã) - é deste ramo que provem o meu apelido Reis.
Um grande abraço aos dois
João Reis Caldeira
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Tavarede
Caro João Reis Caldeira,
Encontrei o batismo de uma Florentina, filha de Manuel Ferreira Jácome e Maria da Esperança em 13-12-1693. Será a Florência ou será uma irmã dela? A imagem é m0155.
Lourval
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Tavarede
Caro João Reis,
Acabo de encontrar o casamento de Manuel Ferreira Coimbra e Maria Luís, em Tavarede, em 08-11-1686. Ele filho de Manuel Ferreira Coimbra e Apolônia Jácome. Ela filha de Manuel Botelho e Maria Luís.
Encontrei o casamento de uma irmã dele, Maria Ferreira Jácome, filha de Manuel Ferreira Coimbra e Apolônia Jácome em 26-12-1690. Maria Ferreira Jácome casou-se com Manuel Barbosa filha de António ??? e Luzia Barbosa.
Lourval
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RE: Tavarede
Caro Lourval
Muito obrigado pelos dados. Estava a pensar retomar as consultas "em" Tavarede este fim de semana, e estes dados já ajudam, ganhando tempo.
Um abraço
João Reis Caldeira
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Tavarede, Figueira e Alcochete...
Caro João Reis Caldeira
Caro primo...
... e com menos uma geração que aquela que deixei aqui neste tópico, no conteúdo de hoje de manhã. Enganei-me na contagem que fiz de cabeça. O Manuel da Silva Migueis era meu 6.º (e não 7.º) avô. Assim sendo, o nosso parentesco vem pelo avô materno do Manuel, o Tomé Gomes de Carvalho, irmão da Josefa Ferreira de Carvalho, sua ascendente.
O parentesco com o Pedro França é ao nível do António da Silva Migueis, nosso 1.º ascendente comum. Só que eu descendo dos dois irmãos, do António e do Manuel, uma vez que os meus tetravós Joaquim Alves Fernandes Águas e Ana Ribeira e Silva, a Moça, eram segundos primos.
João, perdoe-me uma pergunta, mas colocou-se-me uma dúvida relativa aos seus apelidos. Por acaso é familiar do Sr. Caldeira que há cerca de vinte e tal anos era funcionário da Sala Figueirense, da Biblioteca Pública Pedro Fernandes Tomás?
Nos anos 80 eu frequentava com alguma assiduidade a biblioteca, aonde tinha a boa amizade quer do Conservador, Manuel Barroso dos Santos, quer do Sr. Caldeira (não me consigo lembrar se era Reis Caldeira) responsável pela sala acima referida. Conheci alguns dos filhos e a esposa, que encontrava com o marido no café Brasil, na Praça Velha.
Uma última questão, relativa a Alcochete, só para dizer que vive numa linda terra aonde eu ia muito quando a minha sogra era viva, justamente por ser a terra dela e dos muitos irmãos e sobrinhos que lá viviam e vivem. Mas era em casa de amigos e não da família de minha mulher que costumávamos ficar, na rua de O Século, junto às instalações do Barrete Verde. Para almoçar, quando não era em casa, iamos ao Gonçalves, de primos da minha mulher, ou ao Alfoz. Mas gostava era sobretudo de passear pela marginal, desda a Av. D. Manuel I até ao Moussem (não me lembro se é este o nome exacto), passando pelo cais, pela Misericórdia, pela Senhora da Vida, ao longo da muralha que ladeia o Tejo, na Rua do Norte, sempre a ver o mar, como aí chamam ao Tejo.
Um abraço desde Ribamar,
José Filipe
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Maria Teresa Simões
Caros Confrades e Primos
Relativamente a esta nossa ascendente, em epígrafe, casada que foi (a 23-IV-1735) com o Tomé Gomes de Carvalho, será que descobriram, por acaso, o seu assento de bap.?
Penso que o Pedro, o deve ter. Ele refere-a como Teresa "Bicha" e eu cheguei à conclusão (através de vários assentos) que ela se chamava, ou usava, Maria Teresa de São José Simões, f.ª de Luis Simões, n/Aveiro e de Maria de Ceia, n/São Julião da Figueira.
Não consegui descobrir outros dados relativos a ela, mas descobri um Rodrigo de Ceia através do ass. de b. de uma filha:
1 - Ana *26-X-1738-XI-2 (SJF=1-B-288v.º)
2 - Rodrigo de Ceia, * SJF
3 - Catarina Lopes, * SJF
4 - Manuel de ceia, * SJF
5 - Maria de Paiva, * SJF
6 - Teodorico Martins
7 - Antónia Lopes
e decobri uma outra Maria de Ceia através do ass. de um filho:
1 - Pedro *19-V-1739-V-31 (SJF=1-B-292)
2 - Manuel Gonçalves
3 - Maria de Ceia
4 - António Gonçalves Villam
5 - ?
6 - António Gonçalves, * SJF
7 - Sebastiana de Ceia, * SJF
Suponho que estes Ceia deviam ser todos parentes, mas não consegui estabelecer a sua relação.
Já agora seria interessante encontrarmos a ascendência desta nossa avoenga, dado que a do marido se tem que procurar entre os paroquiais de Aveiro.
Um abraço,
Zé Filipe
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RE: Tavarede, Figueira e Alcochete...
Caro Primo Zé Filipe
Nem imagina a emoção com que li a sua mensagem, foi para mim um reviver de recordações.
Vamos por partes:
Dei uma espreitadela à sua descendencia na base de dados do Genea e pude aferir que somos parentes por duas linhas, ou seja dois casais de avós em comum:
Os seus 8ºs avós Manuel da Silva e Mariana Pires, são meus 7ºs avós: são pais de José da Silva (seu 7º avô) e António da Silva (meu 6º)
Os seus 8ºs. avós José Carvalho e Florência Luís, são também meus 7ºs avós: pais do seu Tomé Gomes de Carvalho e da minha Josefa Ferreira de Carvalho (tal como o primo Zé Filipe tinha descrito).
O parentesco com o nosso primo Pedro França, faz-se para além destes dois ramos, ainda por intermédio dos meus 5ºs avós Diogo do Reis e Ana Joaquina da Conceição, pais do meu Joaquim dos Reis e da Maria Joaquina da Conceição, provavelmente a que eu tinha apontado como Maria, n. S. Julião a 26/1/1789.
Agora, o segundo ponto, não sabia que já nos tinhamos conhecido pessoalmente! - o Sr. Caldeira de que me fala, responsável pela Sala Figueirense (era o seu ai Jesus) da Biblioteca Municipal Pedro F. Tomás da Figueira da Foz, durante vários anos, essencialmente nos anos oitenta, é de facto o meu PAI - António Reis Caldeira, e frequentávamos o Café Brasil, principalmente quando o meu pai deixou a biblioteca e foi colocado no arquivo municipal, situado na câmara. No final do dia de trabalho juntavamo-nos lá o meu pai, que chegava da Câmara, a minha mãe, professora na escola de Vila Verde, quando chegava, eu e o meu irmão (o mais novo dos meus irmãos , já que de todos os filhos eu sou o mais novo) vindos da escola, tomávamos um café antes de seguirmos todos juntos para casa. Era eu um miúdo (nasci em 1973, portanto calcule a idade). Sendo os meus irmãos mais velhos já adultos e independentes nessa altura é mais que provavel que quando diz que conheceu alguns dos filhos, nos tenha conhecido a nós - os dois filhos mais novos. Foi muito agradável recordar esses tempos, muito obrigado.
É exatamente pelo meu pai que nos vem o parentesco, já que a minha mãe é da Beira Alta (vide- Bernardes de Miranda).
Quanto a Alcochete, é de facto uma fantástica terra, diferente da Figueira, sem dúvida, mas tal como a nossa Figueira igualmente com muito encanto.
Um grande abraço, vamos falando,
João
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Recordações...
Caro João
Mal podia eu imaginar, quando frequentava a sala Figueirense da BMPFT, que o Sr. Caldeira era ainda meu parente. Tão pouco ele o sabia, apesar de saber que eu pertencia à família dos Águas. Não sei se te lembras (vamos tratar-nos por tu, está bem) da Sr.ª D. Elisabete, colega do teu pai, que sempre teimava em tratar-me por Águas, apesar de nem eu, nem os meus primos co-irmãos termos esse apelido materno nos nossos nomes. A minha mulher também ainda trabalhou na BMPFT, nas férias, antes de ir cursar para Coimbra.
Nunca descutimos origens familiares, até porque nessa altura eu estava mais preocupado com os estudos sobre a origem da Figueira, para os trabalhos de licenciatura em História. Já lá vão perto de 30 anos. Mas tínhamos grandes conversas sobre a Figueira, as suas gentes, as personalidades mais destacadas, e também sobre África e das suas recordações.
Então tu deves ser (eras) um dos miúdos de lindos olhos azuis, como os da tua mãe. Era exactamente como dizes, chegavas com ela e encontravam-se na Brasileira com o vosso pai e marido. Lembro-me também do teu irmão mais velho, já calmeirão.
As voltas que o mundo dá ... e os contactos que o GENEALL nos permite (r)estabelecer.
Penso que o Pedro também frequentava muito a BMPFT, sem saber destes laços de parentesco. Aliás, à semelhança do que se passou entre nós que eramos amigos e só muito mais tarde descobrimos o nosso parentesco, na sala do AUC. Para já não falar de ter sido colega (embora em anos diferentes) da minha mulher, da minha comadre Isabel Simões, do meu compadre António Brhem e do meu padrinho de casamento Nuno Simões. Nenhum deles da Figueira (à excepção da Isabel, aliás a única que lá mora) mas que desde pequenos lá viviam, até irem para a universidade, uns em Coimbra e outros em Lisboa.
Penso, através do que me escreveste, que os teus pais são vivos. Quando falares com o Sr. Caldeira fala-lhe, sff, do José Filipe Menéndez, primo do Maurício Pinto (era a referência familiar com que o Dr. Pires de Azevedo me apresentava entre os seus pares) e da minha mulher Fernanda Vitória, e dá-lhe um grande abraço nosso.
Até um dia destes, já que não estamos assim tão longe um do outro.
Um abraço do primo,
Zé Filipe
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RE: Recordações e errata para ... o discutimos
Caro João
Mal podia eu imaginar, quando frequentava a sala Figueirense da BMPFT, que o Sr. Caldeira era ainda meu parente. Tão pouco ele o sabia, apesar de saber que eu pertencia à família dos Águas. Não sei se te lembras (vamos tratar-nos por tu, está bem) da Sr.ª D. Elisabete, colega do teu pai, que sempre teimava em tratar-me por Águas, apesar de nem eu, nem os meus primos co-irmãos termos esse apelido materno nos nossos nomes. A minha mulher também ainda trabalhou na BMPFT, nas férias, antes de ir cursar para Coimbra.
Nunca discutimos origens familiares, até porque nessa altura eu estava mais preocupado com os estudos sobre a origem da Figueira, para os trabalhos de licenciatura em História. Já lá vão perto de 30 anos. Mas tínhamos grandes conversas sobre a Figueira, as suas gentes, as personalidades mais destacadas, e também sobre África e das suas recordações.
Então tu deves ser (eras) um dos miúdos de lindos olhos azuis, como os da tua mãe. Era exactamente como dizes, chegavas com ela e encontravam-se na Brasileira com o vosso pai e marido. Lembro-me também do teu irmão mais velho, já calmeirão.
As voltas que o mundo dá ... e os contactos que o GENEALL nos permite (r)estabelecer.
Penso que o Pedro também frequentava muito a BMPFT, sem saber destes laços de parentesco. Aliás, à semelhança do que se passou entre nós que eramos amigos e só muito mais tarde descobrimos o nosso parentesco, na sala do AUC. Para já não falar de ter sido colega (embora em anos diferentes) da minha mulher, da minha comadre Isabel Simões, do meu compadre António Brhem e do meu padrinho de casamento Nuno Simões. Nenhum deles da Figueira (à excepção da Isabel, aliás a única que lá mora) mas que desde pequenos lá viviam, até irem para a universidade, uns em Coimbra e outros em Lisboa.
Penso, através do que me escreveste, que os teus pais são vivos. Quando falares com o Sr. Caldeira fala-lhe, sff, do José Filipe Menéndez, primo do Maurício Pinto (era a referência familiar com que o Dr. Pires de Azevedo me apresentava entre os seus pares) e da minha mulher Fernanda Vitória, e dá-lhe um grande abraço nosso.
Até um dia destes, já que não estamos assim tão longe um do outro.
Um abraço do primo,
Zé Filipe
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RE: Recordações e errata para ... o discutimos
Olá João
Parece que não acerto com os nomes. O café não é Brasileira, mas sim Brasil.
E o meu compadre é António Brehm e não como erradamente (e apressadamente) escrevi.
Um abraço,
Zé Filipe
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RE: Recordações e errata para ... o discutimos
Zezito:
Tudo bem contigo? E a Fernanda?
Tenho andado aqui e ali no tópico "Tavarede", e respondi hoje mesmo para lá, a pedido do confrade Lourval.
Já tentei cruzar-me com o João Reis Caldeira e confirmar-lhe o tronco comum dos Silvas Miguéis e Ferreiras Jácomes.
Também conheci o Reis Caldeira da BMPFT..., já lá vão n anos. Com os "Reis" dele é que não vejo parentesco.
Pois, o café Brasil é o que fica na esquina entre a Trav. de S. Julião e a Rua dos Bombeiros Voluntários, viradinho para a Praça Gomes Freire ou Praça Velha. Os meus pais frequentam esse café.
Tudo de bom.
Abraço.
O primo Pedro
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RE: Recordações e errata para ... o discutimos
Olá Pedrito
Cá vamos nas nossas rotinas habituais (creio que isto é um pleonasmo, rotina já pressupõe o habitual).
A Fernanda tem passado razoavelmente, sempre com os tratamentos diários indispensáveis, mas as análises estão estáveis e o trabalho é sempre muito na fac., sobretudo este semestre. Às 2.as e 3.as. saimos sempre da Nova bem depois das 21h. Outras vezes tenho de a levar para encontros, lá na UNL, ao sábado. E não é mais, pela simples razão que eu tento pôr-lhe um travão, por causa de todas as condicionantes da nefrite.
Como estão a Mena e a Bea? E tu meu primo?
Estou em (longa) falta para contigo, à cerca daquele pedido da BNL. Nunca lá cheguei a pôr os pés.
É verdade que também tenho andado um pouco arredado da TT, embora tenha marcado presença em Março, não tanto na microfilmagem, mas na investigação, pois comecei a compulsar o cartório notarial de Colares, com bons resultados logo para os princípios do séc. XVII. Já há alguns anos o tinha feito (começado a fazer) relativamente a Sintra. O fundo é o mesmo, dado que os livros de notas de Colares pertencem ao Cartório notarial de Sintra. Só que este mês tenho uma série de assuntos para tratar qd estou em Lx. e não é tão cedo que retomarei a investigação. Mas voltando à BNL (agora creio que é só BL), não chegaste a vir cá consultar os reservados? Se não, diz-me que eu depois de resolver as questões que tenho pendentes (finanças, tribunal e (por causa do) automóvel) renovo o cartão de leitor e tento encontrar o que me pediste ... há meses.
Tenho estado mais por Ribamar e qd não estou na jardinagem (que é um óptimo calmante) lá me meto nos estudos histórico-genealógicos. Tenho procurado retomar a investigação que há muitos anos fiz (a mesma de que falo ao nosso primo João Reis, qd frequentava a BMPFT) sobre as origens do desenvolvimento tardio da Figueira, para uma introdução geo-histórica para a Genealogia dos Águas.
Claro que não era preciso, são muito poucos os estudos genealógicos que têm introdução histórica. Mas como não tenho que obedecer a regras pré-estabelecidas e sempre me apeteceu fazê-lo sem ter que dar satisfações lá estou a traçar os quadros da região do Mondego desde o alvorecer dos tempos históricos. Não te assustes. É à "vol d'oiseau" em busca das condicionantes que só muito tardiamente levaram à emergência do povoado de S. Julião da Figueira, foz do Mondego...
E como vão as coisas pela escola? Este ano vão um pouco mais calmas?
Penso que a política do ME actual é mais consensual. Pelo menos a Isabel Alçada é mais simpática que a outra fulana.
Agora tenho que ir pintar o muro do jardim (ir continuando a pintar, porque são uma largas dezenas de metros), antes que o calor aperte demasiado.
Um apertado abraço deste teu amigo, primo e colega (faltoso),
Zé Filipe
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RE: Recordações e errata para ... o discutimos
Caro Zé Filipe
As voltas que o mundo dá, eu sou exactamente o filho com olhos azuis, tal como a minha mãe.
Os nomes que referes são para mim familiares, embora, reconheço, tenha alguma dificuldade em juntar o nome da pessoa à imagem. Lembro-me do Dr. Pires de Azevedo (já reformado) que conheci através do meu pai, da Srª Dª Elisabete da Biblioteca, e quanto ao teu primo Maurício Pinto, o nome é-me bastante familiar, mas só me vem à cabeça o Sr. Pinto, funcionário da Biblioteca que na altura (anos 80) se reformou por limite de idade, será ele?
Os meus pais são ainda vivos, embora a idade já pese, o meu pai anda pelos 88 anos e minha mãe pelos 77. No caso do meu pai embora fisicamente esteja bem, os anos fazem-se sentir ao nível "da cabeça", está muito desmemoriado, no entanto far-lhe-ei chegar os abraços que mandas.
Vamos falando e decerto um destes dias encontramo-nos, quem sabe na TT ou num dos jantares da APG (que quero ver se vou este mês).
Um grande abraço do teu primo
João
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Ainda algumas "estórias" relativas à gente da Figueira.
Caro João
Folgo muito em saber que os teus pais estão de boa saúde, pese embora a idade avançada e as sequelas próprias dela, como é o caso do teu pai estar desmemoriado. Ainda assim dá-lhe um abraço meu e da Fernanda (Fernanda Vitória, é como a conheciam na biblioteca).
Não podes ter conhecido o Maurício Pinto. Morrreu muitos anos antes de tu teres nascido. Mesmo eu só tenho uma ideia muito ligeira dele, tal como do Prof. Doutor Bissaia Barreto, ou do Dr. João de Barros. Todos eles conhecidos e amigos de minha avó materna.
Aliás, o Prof Bissaia Barreto foi o responsável pelo meu 1.º corte de cabelo. O meu pai não achou piada nenhuma quando soube o que ele disse à minha avó quando me conheceu com alguns meses:
- "Tens uma linda neta Maria"
Como eu tinha a cara um pouco redonda, o cabelo louro muito comprido e os olhos muito azuis - (a única coisa que continua igual, dado que o pouco cabelo anda entre o castanho escuro e o grisalho), olhos azuis, dizia, tal como o meu pai e avô paterno, de sangue asturiano, embora este último nascido em Madrid - o conjunto propiciou a confusão prontamente desfeita num salão cabeleireiro do Bairro Novo (acho que era o Salão Azul). Claro que eu não tenho a mínima ideia disto, mas tantas vezes ouvi esta estória que até parece que a visualizo.
Do Dr. João de Barros tenho uma vaga ideia, pois eu já tinha uns anitos quando, com os meus pais e a minha avó, o encontrámos em Vila Viçosa. Em miúdo ia muito para lá, para a quinta da minha madrinha.
De quem eu tenho mais lembrança, até já bem crescido, é dos ainda nossos primos Silva Biscaia. Do António, casado com a grande amiga de minha avó e do Severo, amigo intímo, das farras e da estúrdia, do meu avô Adriano Águas. Aliás, as "estórias" que conheço sobre este e os seus amigos do Grupo dos Finitos - a Fina Flor da Figueira - são muitas, que a minha avó e os meus tios avós me contaram (eu não cheguei a conhecer o meu avô Adriano).
Claro que tu não podes ter qualquer ideia destes nomes. Quando muito será o nosso primo Pedro que sabe de quem estou a falar e os pode, eventualmete, ter conhecido, dado que temos apenas um ano de diferença de idade - eu mais velho um ano, porque nasci em 1953.
Penso que o jantar da APG será este sábado, é o 3.º sáb. do mês, mas eu não vou poder ir porque tenho cá em casa uma ex-colega e amiga de Albufeira.
Ficará para outra vez, lá ou na TT. Se Deus quiser não nos hão de faltar oportunidades para nos revermos, só que eu não te vou reconhecer e tu não te lembras de mim, criança como eras há quase trinta anos, mais interessado em brincadeira própria da idade.
Vamo-nos falando por aqui, de Genealogia e da Figueira.
Um grande abraço do primo,
Zé Filipe
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RE: Ainda algumas "estórias" relativas à gente da Figueira.
Zezitooooo:
Tudo bem contigo? Isso é que é cá uma verve sobre a projecção do nosso passado figueirense...; de facto há aí informação detalhada que eu não saberia trazer à memória porque temos experiências de vida diferentes. Sabes, só quando avancei com as explorações genealógicas é que me fui dando conta da ligação com núcleos de famílias figueirenses como os Águas e os Silva Biscaia. E no entanto, eu já me dava com os Fragas, desde o tempo do liceu e do CNE, e com os Biscaias - o Pedro e o primo dele Zé Luís - o primeiro, professor de História e o segundo, médico...fomos colegas de liceu e escuteiros na mesma altura, antes do 25 do 4. Recentemente cruzei-me com o Zé Severo, neto do Severo da Silva Biscaia (lá estão os Silva Miguéis), bibliotecário em funções na BGUC. Também, cruzei-me contigo foi numa viagem de autocarro até Lisboa, se a memória não me falha, mas já me tinhas sido apresentado pelo João Portugal. Só depois é que viemos a saber do nosso parentesco para trás, isto já perto dos anos 80, creio.
Pois, o meu barbeiro (na altura era assim) era uma barbearia bem espaçosa, arejada, de três ou quatro cadeiras giratórias mas na Praça 8 de Maio. Creio que era a barbearia Matos. Essa era a zona que o meu pai e o meu avô frequentavam mais por força do estabelecimento comercial sito nessa praça. O Bairro Novo, quer o Pátio das Galinhas (e o saudoso casino) quer o antigo Nicola, era mais quando saíamos a lanchar fora ou a tomar o café à noite. Também e ainda mais cedo frequentei a Caravela...ainda me lembro do Sr. Lopes que servia à mesa...o meu copo de leite e um queque ou um bolo de arroz. Na altura era mais virado aos doces do que agora. Lembro-me de um grupo de senhoras...eu andava sempre lá metido, era a coqueluche...deixava-me atrair por aquele grupo muito animado...conversas e risos. A minha mãe não gostava muito que eu saísse de perto dela, não era de bom tom estar a meter-me assim à descarada com as pessoas, mas eu era muito dado, era-o mais nessa altura, em que não via maldade em nada, do que agora. Enfim, teria os meus 5, 6 anos e mesmo a Caravela fui frequentando até mais tarde, já com 10 a 12 anos. Lembro-me que ela levou obras e depois, nesse meio tempo, virámos para o Nicola e o Pátio das Galinhas.
Ainda no Bairro Novo era o Amaral dentista (o pai), a perfumaria Nally (a minha mãe era uma cliente incondicional desde o tempo do Sr. Cardoso), a Casa Havanesa onde eu adquiria as minhas BD, a Casa Africana, casa comercial mas ponto de encontro do pessoal dos grémios da cidade (mais o meu avô do que o meu pai), a Casa Oriental (loja onde minha mãe adquiria algumas peças de vestuário ou acessórios para as toilettes no casino...os meus pais frequentavam-no, tinham assinatura e faziam a "saison"). Bem, eu ainda sou do tempo dos alfaiates (o Sr. Albano, da rua do Paço e antes desse, no Largo do mesmo nome, o Zé Remador (?)) e das modistas e de acompanhar a minha mãe quando ela ia fazer as provas, na rua da Cadeia, paralela à rua Fresca para onde virava uma parte da primeira casa de meus pais...; em 1970 mudei-me para a Gulbenkian, mais atrás e mais acima, com as traseiras do prédio voltadas à BMPFT...
Enfim, desculpa-me, divagações saudosistas. Agora, voltando à realidade nua e crua, estou em casa por uns dias a convalescer de uma operação à safena interna esquerda...três cicatrizes que me obrigam a arrastar-me um pouco. Mas saio, devagar, devagarinho, mas não dá para ir já para a vida trituradora da escola, sempre apressada e a toque de caixa; só vou tirar os pontos na 4ª feira, bem podes ver como seria, com a perna enfaixada (3 cortes). Não tinha jeito nenhum. No AUC até me disponibilizaram uma cadeira para, por baixo da mesa de trabalho, poder estender a perna e pô-la em repouso. E é assim, a ver se acaba este transe chato...a direita já foi há quase dois anos (4 cortes). Tive de aproveitar a interrupção lectiva e despachar isto agora, mais tarde seria complicado com o calor e o Verão, os calções...; felizmente não tenho tido complicações, mas estas veias já não funcionavam mesmo...a mudança da idade, à medida que me aproximava dos 50, foi-me trazendo estes berbicachos. Eu deixei arrastar, não queria convencer-me de que tinha de ser operado. Mas, tive que aguentar e seguir em frente,... podia ter sido pior. O meu médico cirurgião é o que me tem acompanhado em todo o processo. Estas são as minhas histórias.
Dá lembranças à Fernanda e ao Fernando...tudo de bom.
Um forte abraço do primo
Pedro
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RE: Ainda algumas "estórias" relativas à gente da Figueira.
Então Pedrito
Os "entas" dão cabo de nós.
Estimo que recuperes depressa e tudo corra pelo melhor, como aquando da operação à outra perna.
Em matéria de doenças é, infelizmente, a Fernanda que leva a primazia. Penso que não aguentava metade daquilo porque ela tem passado nestes últimos anos 2 anos. A doença, as operações por causa da diálise, as dores derivadas do Lupus, ainda que inactivo, as alergias graves a alguns dos medicamentos, a hipertensão derivada da nefrite, etc., etc. E sempre, sempre a trabalhar, a investigar, a escrever. Ainda assim fez uma pausa para a agregação, que só fará depois do transplante - quando quer que ele seja. Até lá tem quase o dobro da carga horária, é das que tem mais pós-graduados em mestrados e, mesmo, doutorandos (por muito que isso lhe custe em cansaço e ... em invejas). Em termos de progressão a UNL é das piores universidades. Os antigos colegas de mestrado dela, da UM e da UTD já são quase todos catedráticos. Até doutorandos (da UA) que lhe passaram pelas "mãos" em juris, já saltaram à frente dela e das colegas da FCSH. Enfim, haja um pouco de saúde e de forças para a luta diária.
Pois é, acho que também fui algumas vezes, já crescido, ao teu barbeiro na Praça Nova, embora fosse mais vezes a um mais acima da Caravela, na esquina com a David de Sousa. Como sabes nunca vivi a tempo inteiro na Figueira, mas quando era miúdo e por lá passava os três meses de férias havia todo um ritual diário. Como ainda não tínhamos aí frigorífico, não se justificava por esses dois ou três meses, ia quase todos os dias ao mercado com a minha avó. Passávamos pelo Estanco, depois pela ourivesaria do Alvaro Artur (com ele e o Alvarito), depois ainda pela loja dos avós dos Fraga (da minha prima Quitas) e logo a seguir pelo armazen do sal do meu tio Abílio Águas. No mercado não falhava o encontro com a tia Aninhas, então a peixeira mais famosa (bem antes da Rosa Amélia e da irmã). Iamos ver a Pureza, que vinha de Maiorca, iamos ao talho do Sr. Júlio, etc., etc. Por vezes subiamos ao 1.º andar para cumprimentar o Severo Biscaia. Aí, ou então no Turismo, aonde também encontrava a Mariasinha e a Maria Helena e eu ficava sempre fascinado com os quadros da parede, que penso serem do Zé Penicheiro.
Outras vezes iamos à loja do Antonino Moreno, filho do Tenente Moreno (combatente da 1.ª Grande Guerra) e da D. Rosa. O Antonino e o irmão mais novo, o Quim, eram amigos intimos da minha mãe. Outras vezes, ainda, passavamos pela loja do Carlos Traveira, pegada com o antigo Banco de Portugal, na rua que sai da Praça Velha para a Praça Nova (não me lembro do nome) e quando subiamos a rua dos Bombeiros Voluntários, lá encontravamos o outro irmão mais velho, o José Traveira, já entrevado à janela da sua casa, pegada com o seu antigo armazem de madeiras.
Depois de almoço, à tarde, havia as visitas às amigas da minha avó. Nas trazeiras da nossa casa, na Rua de Santo António (hoje, Dr. Santos Rocha), às irmãs Freitas, a casa do meu tio Abílio Águas, à D. Olinda Magalhães, madrinha da Olindita, a mulher do antigo vereador Simões de Oliveira, com os quais ainda mantenho relações de amizade - quando por lá vou.
Quando a minha mãe estava a rotina era diferente. Ia à praia (a minha avó não podia, por causa do coração) de manhã, mas de tarde iamos quase sempre (sempre que lá estava o meu pai) ao Pátio das Galinhas, aonde nos encontravamos com os meus tios-avós Abílio e José (quando este vinha de férias de Inglaterra) e o meu primo Abílio, terceiro desse nome e ... sem o poder advinhar com os meus sogros e todos os Bernardes de Miranda - vindos uns de Santa Comba, outros de Tondela, outros de Coimbra e outros ainda de Lisboa - que aí passavam as tardes. Já com o meu tio Mário Águas, desavindo com o irmão mais velho por causa das partilhas da Casa do Jardim, encontravamo-nos por vezes (já mais tarde) em casa da sobrinha da mulher, da tia Julieta, em casa da Nini e do marido, o Dr. Nico, nas Abadias, quase ao lado da casa dos meus futuros sogros...
Enfim tantas e tantas recordações da infância e da juventude figueirenses estivais.
Saudades à Mena e à Bea
Boa recuperação para ti, para quem vai um apertado abraço do primo
Zé Filipe
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RE: Ainda algumas "estórias" relativas à gente da Figueira.
Caros primos
Tenho tido uma semana infernal e por isso não foi possivel comentar as vossas mensagens mais cedo, de qualquer modo, não quis deixar de tecer alguns comentários às vossas recordações da nossa Figueira, que eu achei estupendas, até porque as minhas recordações de infância na Figueira são diferentes (20 anos ainda são qualquer coisa), mas entre recordações minhas e "estórias" contadas pelo meus pais, muitos lugares e pessoas referidas nos vossos textos são para mim bastante familiares.
Não conheci o famoso Pátio das Galinhas, a fachada do casino (que na minha infância se chamava Casino Peninsular)que eu conheci, também já não existe. Das minhas recordações de infância de uma Figueira antiga e que já não existe, recordo-me do Oceano (antigo Casino Oceano) como café, recordo-me de um popular café em frente ao Casino, talvez no local onde se encontra agora a Caçarola 2 e que não me lembro do nome, sei apenas que lá trabalhava o Sr. Coimbra..
Ainda apanhei o fotógrafo Sr. Cruz, que o meu pai referia sempre como irmão do aviador Humberto da Cruz, com a sua loja debaixo do antigo Parque-Cine, que já não funcionava no meu tempo (mas que cheguei a "visitar" à socapa com alguns amigos); do senhor Fernando Caldeira, dono da Padaria Tabuense (amigo de infância do meu pai), do sr. António, barbeiro, da Rua da Liberdade (outro amigo do meu pai). da ourivesaria Álvaro Artur, enfim muitas recordações poderia aqui contar bastava puxar pela memória e isso decerto acontecerá quando estivermos juntos.
De resto algumas das minhas recordações dizem respeito a locais e pessoas que ainda lá estão, com a Mercearia Encarnação do Sr. Fernando (julgo que recentemente falecido), o Café Império (que os meus pais continuam a lá ir). Etc, etc.
Tudo isto no Bairro Novo, onde sempre vivi.
Um grande abraço
João
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RE: Ainda algumas "estórias" relativas à gente da Figueira.
Zezito:
Também me lembro da ourivesaria Álvaro Artur, do Alvarito, onde também éramos clientes, naquela correnteza de beira-rio, perto do Largo do Carvão.
Enfim, a Academia Santos Rocha, na rua do mesmo nome e paralela à José da Silva da Fonseca, onde fiz a instrução primária e os dois primeiros anos de liceu - o 1º e o 2º - que correspondem aos actuais 5º e 6º.
Há coisas que eu tenho de referir ao primo João Caldeira que ele menciona na sua mensagem de hoje, das 11:28 h, mas agora e aqui, vou "despejar" para conhecimento dos interessados, onde é que entram os Biscaias como primos dos Águas e dos Silva e Sousa.
A História remete-me para o António da Silva Miguéis e sua mulher Ana Ribeira(o) que, de entre os filhos que tiveram em Tavarede, sobressai um - João da Silva Miguéis - que casa na Figª da Foz a 06.07.1812 com Teresa Rosa, filha de Diogo dos Reis, oriundo da cidade da Guarda, e de Ana Joaquina da Conceição (esta senhora depois de viúva voltou a casar na Figª da Foz a 02.04.1817 com José da Cruz Duarte, de Redondos, também viúvo).
De João da Silva Miguéis e Teresa Rosa nasceram, entre outros, um Aires da Silva Miguéis baptizado a 07.05.1820, nascido a 16.04 desse ano, na Figª da Foz, que casou a 08.01.1853, nesta então vila, com Maria Carolina, filha de João Rodrigues e de Isabel dos Santos.
Desta última união nasceu Maria de Jesus da Silva, que casou com cerca de 30 anos, em 24.05.1891, na Figª da Foz, com Severo dos Santos Biscaia, de 30 anos e meio, filho de António Biscaia e de Maria José Rodrigues (estes recebidos na Figª da Foz a 23.04.1858). Estes Biscaias provêm de Ílhavo lá mais para trás.
Desta união nasceram vários Silvas Biscaias, um dos quais o Severo da Silva Biscaia, baptizado a 26.04.1900, nascido a 04.12.1899, na mesma terra (agora cidade de Figª da Foz). Este Severo da Silva Biscaia veio a casar com D. Lídia Bagão, dos Bagões de Lavos e destes é neto materno o Zé Severo da Silva Biscaia de Abreu Barbosa (ainda ligado aos Abreu Mesquita) com quem me dou e converso em Coimbra...; ele trabalha na BGUC onde é bibliotecário/ documentalista. Destes Silvas Biscaias vêm os Argel de Melo da Silva Biscaia e os Sacadura da Silva Biscaia que eu referi noutra mensagem.
Há aí umas datas que faltam - os baptismos/nascimentos do João da Silva Miguéis e da Maria de Jesus da Silva - mas os "links" estão todos aí.
Quando ouvires falar em "Silva Biscaia" para a Figª da Foz pensa logo em "Silva Miguéis" de todos nós, os tais que remontam ao cabeça "Fernão Pires" do séc. XVII, 1ª/2ª metade.
E é isto, faltava este apontamento. Logo mais, escrevo para o João. Agora estou na escola e tenho de preparar umas papeladas (burrocracia) por causa de uma visita de estudo.
Um abraço.
O primo Pedro
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RE: Ainda algumas
Pedrito e João
Acabei agora mesmo de abrir o Fórum do G/ e de ler os V/posts. Mais logo comento e respondo aos dois.
Só queria saber, Pedrito, como correu ontem a tua "visita" ao médico. Tudo bem com essa perna?
Um abraço,
Zé Filipe
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RE: Ainda algumas
Zezito:
Está tudo a ir bem. A recuperação está a evoluir bem, já menos dolorosa. Quarta-feira tirei todos os pontos, a cicatrização está a fazer-se com normalidade. Hoje já fui à escola e, ao fim da tarde, ao tomar banho removi os pensos definitivamente.
Então, cá espero, ansiosamente, o teu post.
Abraço.
O primo Pedro.
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RE: Ainda algumas "estórias" relativas à gente da Figueira.
Pedrito
Fico contente por a tua situação estar a regressar à normalidade e poderes retomar as tuas ocupações diárias.
Deixando agora, um pouco de lado, as nossas recordações de infância na Figueira, e pegando na tua deixa, retomo alguns apontamentos e questões genealógicas dos meus (nossos) antepassados.
Sobre os meus Biscaias:
Penso que estarás recordado de uma questão que em tempos te fiz (creio que noutro tópico) sobre o assento de nascimento da minha bisavó Gertrudes Carlota Biscaia, porque apesar de ter a data do seu nascimento, registada no diário do meu bisavô Adriano, não a conseguia encontrar e, embora soubesse o nome do pai, também registado no mesmo diário, aquando do seu falecimento, desconhecia então o nome da mãe, minha trisavó "Leopoldina d'Assunpção".
A partir dos dados que então me deste, investiguei estes meus costados até aos meus 5.ºs avós José Francisco Biscaia e sua mulher Isabel Francisca, ambos nat. de Ílhavo e daí emigrados para a Figueira em finais do séc. XVIII ou logo nos princípios do XIX, uma vez que os filhos nasceram em S. Julião.
Não pesquisei a data de nascimento dos filhos Álvaro, Jerónimo e Ana, mas fui encontrando os assentos de alguns dos netos, filhos dos dois rapazes.
Assim, do casamento dos meus tetravós Álvaro Francisco Biscaia e de sua mulher Ana Maria da Conceição, ambos nat. da Fig. (ela também filha de ilhavenses, Tomé Francisco Saltão e de Rosa Maria) nasceram, pelo menos:
1 - José *27-XI-1833-XII-8 (já sabes que faço as minhas anotações assim, para o * e b) (SJFF=1-B-47v/48).
--- Foram pad. José Moirinho, de Buarcos e Maria, f.ª de José ..., de Ílhavo
--- Ao contrário do que me disseste, este não é o meu trisavô, pois deve ter morrido em criança.
2 - António * 9-V-1835-V-24 (SJFF=1-B-66).
--- Foram pad. José Saltão (provavelmente familiar materno) e Maria da Conceição.
3 - Maria * 11-VIII-1837-VIII-20 (SJFF=1-B-89).
--- Foram pad. Joaquim Pereira e Maria (...).
4 - José Biscaia * 4-III-1840-III-15 (SJFF=1-B-118).
--- Foram pad. José dos Santos e Maria de Jesus.
--- Este é que é o meu trisavô.
--- Filha:
--- --- 4.1 - Gertrudes Carlota Biscaia *20-I-1870-VIII-14
--- --- --- -- Foram pad. João António da Luz Robim Borges e D. Maria da Conceição da Luz Robim Borges.
--- --- --- -- Casou a 24-XII-1886 (com 16 anos) com Adriano Alves Fernandes Águas, c.g.
5 - Manuel Biscaia * (não encontrei ainda o ass.)
--- Casou a 11-I-1879 com Rosa Alves, nat. de Buarcos.
--- Filhos:
--- --- 5.1 - Emília * 14-XII-1879/80-I-11.
--- --- --- Casou a 18-I-1902 com António de Sousa Brás.
--- --- 5.2 - Leopoldina * 19-I-1881-II-6.
--- --- --- Casou a 8-XII-1902 com Francisco Dias Cachulo (este + 18-I-1964).
--- --- 5.3 - Álvaro * 10-IX-1882-X-15.
Não sei se é este António Biscaia(2) o pai do Severo dos Santos Biscaia?
O irmão da minha 5.ª avó Ana Ribeira e Silva, o João da Silva Migueis, já o tinha encontrado, embora não saiba quando é que ele *?
Do casamento dele com a Teresa Rosa de Jesus tinha efectivamente descoberto o:
"Ayres da Silva (sem o Migueis, no ass. que encontrei) casado com a Maria Carolina, f.ª dos pais que indicas acima e (só encontrei este filho) pais de um Nicolau * 28-IV-1855-V-24 (SJFF=7-B-28), que teve por pad. Manuel Nicolau Fernandes THomaz, f.º de Maria Sofia e mad. Maria Isabel, f.º de José Benedito e de Brisisda da Conceição.
Se aquele António for o filho do meu tetravô Álvaro Francisco Biscaia, então o parentesco do meu ramo dos Águas com os Silva Biscaia é duplo. Pelos Silva Migueis e pelos Biscaia.
Independentemente disso, a realidade é (foi) que o meu avô Adriano e o Severo eram intimos amigos, tal como a minha avó Maria da Conceição e a Bininha Argel de Melo, mulher do António da Silva Biscaia, eram as melhores amigas.
Fico-me por aqui, que já é um pouco tarde.
Um abraço,
Zé Filipe
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RE: Ainda sobre os Silva Biscaias e os Silva Migueis
Pedrito
Tudo a correr bem?
Reportando-me ao meu último conteúdo, já vi que o António Biscaia, pai do Severo dos Santos Biscaia (este último genro do Aires da Silva Migueis), era filho de um José Biscaia e da sua mulher Isabel Francisca.
Assim, não é o António *9-V-1835-V-24, que atrás mencionei, irmão do meu trisavô José Biscaia, e ambos filhos do casal Álvaro Francisco Biscaia e Ana Maria da Conceição. O parentesco a existir por este lado dos Biscaia, e deve existir, é mais recuado.
Um abraço e continuação de boa recuperação.
Zé Filipe
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A Figueira, as gentes e as terras das Beiras Alta e Mar (era assim que se chamava à Beira Litoral)
Caros primos
Está a ser difícil escolher a ordem para colocar os conteúdos aqui neste tópico. Mas como os temos agora encadeados nesta "correnteza memorialista-genealógica" escrevo mesmo aqui a seguir ao conteúdos sobre os Biscaias, que enviei ao Pedrito.
Este post é mais dirigido a ti João.
Então é assim, fui dar uma olhadela no meu outro tópico dos Bernardes de Miranda, mais precisamente nas ligações com os Miranda Monteiro (e Costa Monteiro) de que já não tinha precisos, mentalmente, parte dos conteúdos que então trocámos.
Reporto-me a uns conteúdos trocados em Janeiro de 2009, em que eu te dizia (e que é verdade) ser o Miguel Queirós Santos o mais versado nas ascendências dos Costa Monteiro. Sempre chegaste a alguma conclusão sobre a filiação da tua tetravó D. Maria Rosa da Costa Monteiro ser filha do casal António José e Rosa Maria?
O parentesco que daí poderá advir não será directamente comigo, mas com os primos Miranda Monteiro da minha mulher.
E agora ... um pouco de poesia - "Recordando o Passado e a Figueira da minha infância" (neste caso não propriamente a minha, mas a de há mais de cem anos, do tio avô da Fernanda - Orsini de Miranda, pai da nossa prima Elvira Miranda, que a tantos figueirenses ensinou piano.
Rio Mondego
Ainda viajei de barca pelo Mondego,
Que deslisava calmo e lento, em socego
Por tentre matagais e serras e rochedos
Ou ricos milheirais e hortas e vinhedos,
Da paisagem alpestre e rude da Foz-Dão,
Á Raiva, onde havia um saboros pão,
Á Penacova airosa, aos pés da qual se via
Esculpida em granito a imensa Livraria,
Ás Torres, a Ceira, à ponte de Portela,
Á Coimbra dos doutor's, a Lusa Atenas bela,
Que no Largo Mondego, em ideal miragem
Se debruçava a ver a sua linda imagem!!...
E o rio, deslisava, então mais vagaroso
Sobre o seu leito amplo e largo e majestoso,
E quase que parava a marcha triunfal
A ouvir os rouxinois trinando no Choupal!...
De caminho regava, os verdes salgueirais,
As terras de lirar, os ricos laranjais.
Terras de Montemor, e chegava à Figueira
Largo e caudaloso, ao fim de uma carreira
Em que com seu caudal de cristalina água,
Saciando a sede, aliviava a mágua
Dos pobres, que no verão vivem intensa lida
Dando-lhes a fartura, a paz, o pão, Vida!!
....... ....... ....... ...... ....... ....... ...... .......
Ainda viajei de barca pelo Mondego
Que deslisava calmo e lento em socego.
Era a barca serrana, a barca da Foz-Dão.
O ponto de partida, a inicial estação,
Da bela, pitoresca, original viagam!
Uma vela quadrada impelida pela aragem
Levava rio abaixo a barca muito esguia
De borda rente à água. Um encantado dia
A ver, a apreciar a graça e a beleza
De tão lindo rincão da Terra Portuguesa!
....... ....... ....... ....... ....... ....... ......
Mas, tudo se transforma e envelhece e morre.
O Mondego secou, quase já não corre!
A água ... fugiu! Só vejo areal!
Meu Deus! Há areia a mais no velho Portugal!!
....... ....... ....... ORSINI DE MIRANDA
E assim vos deixo, caros primos, um pouco das estórias da história familiar, comum a tanta gente, numa altura em que quase não havia estradas, nem carros (só puxados a cavalos e mulas) e que para mais facilmente se deslocarem da Beira Alta, o faziam, rio abaixo, em direcção a Coimbra e à Figueira nas barcas serranas.
Um abraço do primo,
Zé Filipe
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RE: Ainda sobre os Silva Biscaias e os Silva Migueis
Zezito:
Pois, é isso mesmo. Na altura eu não havia referido que o António Biscaia (pai do Severo dos Santos Biscaia) era um dos filhos do José Francisco Biscaia e de Isabel Francisca (por vezes Isabel Maria).
Estes últimos vieram de Ílhavo, creio que já casados. O Severo dos Santos Biscaia nasceu na F. Foz a 22.11.1860 e foi baptizado a 01.01.1861 (ele é o assento nº 1 de 1861 de baptismos). É o 2º filho; o primeiro é um outro António, nascido a 10.03.1859, baptizado a 27.03 desse ano.
Engraçado é estes Biscaias terem usado na sua origem, na F. Foz, da profissão de "pedreiro" como foi o António Biscaia (pai do Severo) e um irmão - Paulo Biscaia -, para só referir estes. Há também ligação, por casamento, com marítimos, como acontece com uma Clara Biscaia, irmã dos dois acima, casada com um Luís Malhão, pescador.
Só mais tarde, para aí umas duas gerações, é que os vemos ligados a serviços e transportes como o caminho de ferro, o serviço de agenciamento de passaportes, antes de entrarem ainda nas profissões liberais.
E por ora é tudo. A recuperação vai indo. Já fui à escola na 6ª feira.
Um abraço
do primo Pedro
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RE: Ainda sobre os Silva Biscaias e os Silva Migueis
Olá Pedrito
Só estas poucas linhas, sobre os Silva Biscaia, para acrescentar que é a mesmíssima família da minha bisavó.
O António Biscaia, progenitor dos Silva Biscaia pelo seu filho Severo dos Santos Biscaia, não era filho do meu tetravô Álvaro Francisco Biscaia, mas sim seu irmão.
Numa 1.ª leitura dos paroquiais on-line não me apercebi que os pais do António, o casal José Biscaia = Isabel Francisca, eram os mesmos José Francisco Biscaia e Isabel Francisca meus 5.os avós, de que falo no conteúdo do dia 17, às 3h. e 17m.
Assim, a minha bisavó Gertrudes Carlota, embora mais velha, era 2.ª prima do António e do Severo da Silva Biscaia, mais próximos em idade do meu avô e irmãos.
Ah!, esquecia-me de te dizer que há uma longa história "contenciosa" entre os Bagão do pai da D. Lídia Bagão (Biscaia), a mulher do Severo, e os meus Dias da Costa. Mas essa não cabe aqui por demasiado gravosa para eles. Contá-la-ei quando estivermos de novo juntos.
Uma boa semana e rápidas melhoras,
Zé Filipe
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Mais umas recordações da Figueira e da "minha" gente
Caros Primos
Na última intervenção que fez, o João referiu-se à Fotografia Cruz, por baixo do antigo Parque-Cine.
Quer a loja do António Cruz, quer o espaço de diversão do Parque-Cine trazem-me uma série de recordações, ainda de bem pequeno, mas também já homem feito.
Embora fizesse geralmente as fotografias na Praça Velha, na loja do Brandão, conheci muito bem o António Cruz que não era, assim por dizer, a pessoa mais simpática. Ao contrário do irmão, o Major piloto-aviador Humberto Cruz, que morava então relativamente perto de nós (ele na Amadora e nós em Queluz) e que conheci melhor, por ser amigo dos meus pais. Aliás, tenho-o em dois filmes feitos pelo meu pai. Um numa excursão que fizemos juntos a Conímbriga (as excursões organizadas pelo Sr. Simões da empresa de camionagem Farreca) e o outro na esplanada da Piscina Praia (errada e repetidas vezes designada por piscina do Grande Hotel, que nunca foi - era do Comendador Augusto Silva). Conheci ainda melhor o Augusto Veríssimo, cunhado do António Cruz, uma vez que ele e a D. Aurélia foram meus inquilinos na Casa da Lomba, quando regressaram de Angola.
Quanto ao Parque-Cine lembro-me, sempre com saudade, dos "carrinhos de choque". Se não estou em erro, ainda o meu filho lá andou em peqnenino comigo. Mas posso estar equivocado e a confundir com o espaço que, pelas Festas do S. João, se fazia na zona envolvente do Forte de Santa Catarina. Mas em pequeno era ali na Cândido dos Reis, que então havia os tais carrinhos, de um lado e o carrocel do outro, no edificio alugado para o efeito ao Dr. Nascimento Costa que era o proprietário do imóvel. Já mais velho, com os meus amigos das férias de Verão, íamos jogar matraquilhos e os campeões eram o Mário Simões (irmão do meu padrinho Nuno) entre os rapazes e a Fernanda, entre as raparigas. Era um grupo excelente, em que eu era o mais velho, seguido pela Helena Simões, irmã da minha comadre Isabel. São nomes que não dizem nada ao João, onze a quinze anos mais novo que eles. Mas tu Pedrito conheceste-os a todos e privaste com eles, mais com uns que com outros, é certo. Desse grupo só a Isabel, a irmã e a Clara vivem ainda na Figueira.
O Zé Manel, meu colega do Colégio Académico em Lx, que tal como eu só aí passava as férias, foi o 1.º a deixar o grupo quando casou. O Mário Simões está aí em Coimbra, o Nuno e a Cristina em Lisboa, o Tó (António Brehm) na Madeira, o João Cavaleiro e o João Portugal pela linha de Cascais, embora este trabalhe (ele e o Nuno) em Lx. O Nuno Madureira, que costuma andar por aqui (embora não fosse do meu grupo de férias, era do grupo deles do liceu) no Porto, o Luis, depois de uns anos pelo Porto, também agora por Lx e nós aqui por Ribamar, embora (vezes demais) com um pé sempre em Lx.
Para lá do parque-Cine, havia também o espaço de diversões no edifício do Casino Oceano. A metralhadora anti-aérea (lembras-te, Pedrito?), o bilhar, os matraquilhos, etc, etc.
Com o João Portugal ainda ia jogar bilhar para o edifício velho do Ginásio (que foi do meu bisavô Adriano), na rua dos Combatentes. Logo à entrada dava com o meu avô Adriano, bem, com a fotografia dele, em tamanho natural a representar o louco Barão de Antanholes, certamente a sua melhor representação dramática.
Bem, isto foi um passeio com alguns hiatos pelo meio. Pelos meus 13 a 16 anos andava mais (aí pelas férias grandes) com os meus primos Adriano e Alice Águas, netos do meu tio-avô Abílio. Dos 16 em diante é que passei a andar com o Zé Manel e depois com o João António, ainda bem pequenito ... a deixar os teus escoteiros (e da tia Fató) aonde conheceu os meus primos Águas Fraga.
Bom, são horas de ir ter com os lençóis e ver se me passam as dores de estômago...
Um abraço,
Zé Filipe
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Ascendentes e colaterais de Apolónia de Carvalho
Caros Primos
Acabei ainda há pouco de deixar no tópico - TAVAREDE - do primo Lourval a questão seguinte:
"Uma outra coisa. Você encontrou nalgum assento a referência ao pai dela como Manuel Ferreira Jácome?
É que neste assento, de baptismo da Florentina, o pai vem referido como Manuel Ferreira Coimbra, o moço - o que pressupõe que o pai dele se chamasse também Manuel Ferreira Coimbra. "O velho", por oposição ao mesmo nome do filho. Não que fosse impossível este último ter o Jácome da mãe, embora fossem geralmente as filhas a seguir os apelidos maternos (mas com muitas excepções, para ambos os casos). Ainda assim penso que ele seria mais conhecido como Manuel Ferreira Coimbra, o moço."
Ao dizer "(...) ao pai dela" Estava a referir-me ao assento de uma Florentina, possível irmã (se não for a própria com outro nome) da minha 8.ª avó Florência Luis Ferreira, mãe do Tomé Gomes de Carvalho e avó paterna da Apolónia que aparece em epígrafe.
Não retirando nada à questão por mim formulada, antecipo-me, desde já, a uma resposta do Lourval.
É que embora eu lhe dissesse não ter consultado ultimamente os paroquias on-line, o que é verdade, logo a seguir o "bichinho da genealogia" foi mais forte que eu e, acto contínuo, pus-me a compulsar os registos seguintes ao daquela filha dos meus 9.os avós Manuel Ferreira Coimbra e Maria da Esperança.
Então, é verdade que o Pároco de S. Martinho de Tavarede também o refere por Manuel Ferreira Jácome, logo no assento do filho seguinte, João de S. Simão, b. a 8 de Novembro de 1695, de quem foram padrinhos João Monteiro, de Aveiro e Jacinta Pereira, da Figueira (fotograma 159.tif).
Vou dar mais uma olhadela, a ver se encontro a nossa avó Florência. Será que o Pedrito não lhe encontrou já o rasto...?
Abraços do primo,
Zé Filipe
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Ascendentes e colaterais de Apolónia de Carvalho
Caro Primo Zé Filipe,
Este bichinho é contagioso! Fui atrás da Apolónia. Encontrei em Tavarede:
Pedro, filho de Manuel Ribeiro e de Maria Jácome, b. 26-02-1627
Catarina, filha de Manuel Ribeiro e de sua mulher, b. 18-06-1629
Apolónia, filha de Manuel Ribeiro e de sua mulher, b. 14-02-1632, imagem m0062
Leonor, filha de Manuel Ribeiro e de sua mulher, b. 05-03-1634, imagem m0066
Bárbara, filha de Manuel Ribeiro e de sua mulher, b. 07-01-1637, imagem m0071
Damiana, filha de Manuel Ribeiro e de Maria Jácome, b. 10-01-1641, imagem m0078
Francisca, filha de Manuel Ribeiro e de sua mulher, b. 07-06-1643
Dificilmente Apolónia nascida em 14-02-1632 não será Apolónia Jácome, mulher de Manuel Ferreira Coimbra. Todavia temos de encontrar seu casamento.
Abraços
Lourval
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RE: Ascendentes e colaterais de Apolónia de Carvalho
Caro Lourval
Bravo, excelente pesquisa primo ...!
Ainda não me tinha abalançado pelo costado materno do nosso "avô" Manuel Ferreira Coimbra (pelos vistos também referido como Manuel Ferreira Jácome - este Jácome tem uma certa ressonância italiana, não é?).
Como agora não tenho mesmo tempo para mais pesquisa, deixo só a referência a mais um filho do casal Manuel Ferreira Coimbra e Maria da Esperança Luis. Melhor ainda, deixo os três que já descobrimos, o Lourval e eu (e certamente também o Pedro):
1 - Florentina, b. 13-XII-1693 (fotograma 0155).
2 - João de São Simão, b. 8-XI-1695 (fotograma 0159).
3 - José, b. 19-II-1701 (fotograma 0164).
Certamente que haverá ainda mais filhos deste casal para descobrirmos.
Abraços,
Zé Filipe
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Manuel Ferreira Coimbra, o moço e seu sobrinho neto Teodoro Ferreira Jácome
Caros Primos
Tomei a liberdade de copiar para aqui esta minha intervenção no tópico do nosso primo Lourval, por a mesma dizer respeito aos ascendentes e colaterais dos nossos Silva Migueis.
"Olá Pedrito
Já dei uma olhadela na tua mensagem das 15h 35 m do dia 10-04, neste mesmo tópico. Mas eu creio que este nosso "avô", não obstante o cura de São Martinho o referir como Manuel Ferreira Jácome, no assento do filho João, seria mais conhecido como indico em epígrafe.
Efectivamente é como Manuel Ferreira Coimbra que ele vem referido nos assentos dos seguintes filhos:
"Ilena" - b. 25-XI-1690.
Florentina - b. 13-XII-1693. Com a indicação suplementar de "o moço"
"Joseph" - b. 19-II-1701.
Obrigado pela outra dica sobre o Teodoro, que desconhecia em absoluto.
Não encontrei referência a ele como bispo de Mariana, mas sim como "Cônego e Tesoureiro-mor, Vigário-geral, Governador do Bispado, Reitor do Seminário de Mariana, Visitador Episcopal"
IN "Revista Brasileira de História", veja-se:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-01882009000100006&script=sci_arttext
e ainda
1.2.1 A articulação entre o Bispo, o Vigário da Vara, o Vigário-Geral e o
Comissário
Entre 1760 e 1762, transitavam sobre o Atlântico correspondências entre a
Inquisição de Lisboa e o Bispo Dom Frei Manoel da Cruz, os Comissários e
Vigários-Gerais de Mariana – Manoel Cardoso Frasão Castelo Branco e seu
sucessor Teodoro Ferreira Jacome. Os assuntos eram a denúncia e o sumário
contra o Sargento-mor Felipe Álvares de Almeida, preso na cadeia de Vila Rica
sob acusação blasfemar e fingir-se confessor.78
(...)
A partir de 3 de janeiro de 1761, com a saída de Castelo Branco do alto
cargo ocupado no Juízo Eclesiástico, quem passou a atuar no caso como
Comissário e Vigário-Geral foi Teodoro Ferreira Jacome, habilitado no Santo
Ofício em 1758.82 Apesar de Jacome ser Comissário em Mariana desde 1758, só
em 1761, passava a operar na articulação entre Justiça Eclesiástica e Santo
Ofício. Portanto, sua atuação neste caso foi influenciada pela posição de Vigário-
Geral que ele ocupava.83 Embora fosse agente de uma esfera independente da
Episcopal – ou seja, ele era um agente do Santo Ofício –, o poder de atuação do
Comissário no episódio estava ligada a sua função de Vigário-Geral. Na esfera
eclesiástica, este cargo estava subordinado ao poder do Bispo.
IN "SOCIEDADE E INQUISIÇÃO EM MINAS COLONIAL":
OS FAMILIARES DO SANTO OFÍCIO (1711-1808)" da autoria de Aldair Carlos Rodrigues, da Universidade de São Paulo
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - Departamento de História.
E acrescento ainda mais estes dados:
"O Dr. Teodoro Ferreira Jácome foi o quarto vigário-geral, eleito por provisão de 3 de janeiro de 1761e serviu até a morte de dom frei Manuel da Cruz. Era natural da freguesia de Foz, bispado de Coimbra. Exerceu também a função de governador por impedimento do bispo doente e foi reitor do seminário. Faleceu em Mariana a 28 de dezembro de 1766."
In "Juízes e infratores: o tribunal eclesiástico do Bispado de Mariana (1748-1800)" da autoria de Maria do Carmo Pires.
Já agora, Pedrito, de onde é que virá este apelido Jácome. Sabes que também o encontro em Colares, na 2.ª metade do séc. XVI
Abraços,
Zé Filipe
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A Figueira, as gentes e as terras das Beiras Alta e Mar (era assim que se chamava à Beira Litoral)
Caros Primos (Zé Filipe, Pedro e Lourval)
Tenho andado arredado das lides geneológicas por manifesta falta de tempo (têm sido semanas terríveis e as próximas não serão melhores), no entanto, quando posso, passo os olhos por este fórum, dando obviamente primazia a estes "nossos" tópicos. Congratulo-vos pelos avanços realizados nos nossos avós de Tavarede.
Espero que a recuperação do Pedro esteja a decorrer bem, para ele os votos de rápido restabelecimento a 100%.
Para o Zé Filipe: gostei bastante do poema do Orsini de Miranda, uma bonita ode ao Mondego, há uns anos atrás faria concerteza as delícias do meu pai (ir-lhe-ei mostrar, mas julgo que a reacção não será decerto tão entusiasta).
Quanto aos meus Costa Monteiro, não tive avanços, consegui consultar o registo do óbito da minha tetravó, mas não divulgou nada de especial, talvez só mesmo consultando notariais.
Mais uma vez volto a chamar a atenção ao Pedro, de que eu descendo de um casal várias vezes referido por ele e que gostaria de saber se são antepassados comuns: DIOGO DOS REIS e ANA JOAQUINA DA CONCEIÇÃO, ele n. Covilhã, filho de Bernardo dos Reis Vinagre e (não me recordo agora) da Covilhã, ela filha de Manuel Dias "O Algarve", de V.N. de Portimão e Caetana de Paiva, n. São Julião. Pelas datas são o mesmo casal referido neste fórum pelo Pedro como pais de: Teresa Rosa que casa com João da Silva Miguéis e Maria Joaquina da Conceição, que casa com José Ferreira dos Santos.
Um abraço
João
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Para José Filipe Menendez
Zezito, primo:
Estou a escrever estas linhas só para te dizer que logo mais vou acrescentar algo sobre os Biscaias, dos teus.
Agora estou na escola, não dá.
Abraço.
O teu primo Pedro
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Para João Reis
Caro João
Tudo bem contigo e todos os teus?
Deixei-te esta madrugada uma questão, no meu outro tópico dos Bernardes de Miranda, numa intervenção/resposta um pouco mais dirigida ao Miguel, mas na qual, no fim, te colocava a questão de saber se no 3.º sábado deste mês, no dia 19, pensas ir ao jantar da APG?
Se a Fernanda estiver melhor, como espero, contava lá ir. Atenção que já não é no Club dos Empresários, mas no anterior local de reunião.
Diz qualquer coisa.
Um abraço,
Zé Filipe
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Algumas questões sobre Silva Migueis e Silva Biscaia e outros familiares - P/Pedro França
Olá Pedrito
Como vão todos?
Por aqui parece que, finalmente, as coisas começam a estabilizar. A Fernanda vai um pouco melhor. Já vai na próxima 2.ª integrar um júri na UNL. A médica queria que ela ficasse de baixa até ao fim do mês, só que ela não queria atrasar a vida à aluna do mestrado, como poderia suceder no impedimento dela...
Lembras-te do que escreveste lá mais para trás, neste mesmo tópico, sobre aligação aos Silva Biscaia?:
"A História remete-me para o António da Silva Miguéis e sua mulher Ana Ribeira(o) que, de entre os filhos que tiveram em Tavarede, sobressai um - João da Silva Miguéis - que casa na Figª da Foz a 06.07.1812 com Teresa Rosa, filha de Diogo dos Reis, oriundo da cidade da Guarda, e de Ana Joaquina da Conceição (esta senhora depois de viúva voltou a casar na Figª da Foz a 02.04.1817 com José da Cruz Duarte, de Redondos, também viúvo)."
Será que sabes a data do seu nascimento?
É que eu não encontrei este filho João. Ou então enganei-me ao ler o nome de uma das Joanas que aqui inseri no Geneall, entre os diversos filhos dos nossos 6.os avós António da Silva Migueis e Ana Ribeira:
Joana * 1775
Joana * 1777
Não sei se chegaste a ler, também, a transcrição que fiz sobre o Teodoro Ferreira Jácome, sobrinho neto do nosso avô Manuel Ferreira Jácome ou Coimbra, como também aparece em alguns dos assentos dos filhos.
Bom, por agor é tudo. Isto é, também não sei se chegaste a ler os meus comentários, no outro tópico dos Bernardes de Miranda, à tua pesquisa (que volto a agradecer) sobre a habilitação De Genere do Padre João Rodrigues de Miranda? E a tua opinião à dúvida formulada pelo Miguel Queiroz Santos, sobre um possível retrato (já não digo fotografia) do Padre Joaquim de Miranda, cuja ordenação ocorreu em 1829.
Diz alguma coisa, quando tiveres tempo e ... paciência.
Um abraço do primo amigo,
Zé Filipe
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RE: Algumas questões sobre Silva Migueis e Silva Biscaia e outros familiares - P/Pedro França
Zé Filipe
Mais um parentesco, desta vez mais um com o Pedro França. A Teresa Rosa de que falas é irmã do meu 4º avô Jacinto dos Reis, ambos filhos de Diogo dos Reis (que eu tenho como natural da Covilhã) e de Ana Joaquina da Conceição, já tinha registado o casamento dela com um João da Silva de Tavarede, exactamente com as datas que referes. Julgo que estes Reis, que não são os Reis que dão o nome ao nosso primo Pedro, mas que me dão a mim, são antepassados do Pedro, será assim?
Um outro assunto, eu tenho o teu numero de telefone (via APG), e estando eu algumas vezes em viagem, achas abusivo se eu te der uma ligadela se passar junto ao teu Ribamar, afim de pelo menos tomarmos um café e trocar conversa? se não achares abusivo, fica combinado.
Um abraço
Do teu primo
João
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RE: Algumas questões sobre Silva Migueis e Silva Biscaia e outros familiares - P/Pedro França
Olá João
Claro que não é nada abusivo da tua parte telefonares quando por aqui vieres. O mais que pode acontecer é eu não estar por casa, mas nesse caso logo te direi. Mas, para lá dessa eventualidade, renovo o convite para combinarmos encontrar-nos e almoçarmos por aqui. Quando tiveres disponibilidade diz qualquer coisa, e depois só temos que combinar, com alguma antecedência para eu saber da minha disponibilidade, mesmo aos fins de semana. Por exemplo, no próximo tenho os anos do meu sobrinho e lá para meados de Julho o casamento do filho de um amigo. Mas combinando, com oportunidade, creio que conseguiremos marcar esse almoço.
Quanto à Teresa Rosa de Jesus, irmã do teu tetravô Jacinto, era cunhada da minha 5.ª avó Ana Ribeira e Silva, a velha, nascida em Tavarede a 30 de Dezembro de 1772 e aí baptizada, na Igreja de São Martinho, a 6 de Janeiro de 1773, irmã do João da Silva Migueis, cuja data de nascimento eu perguntava ao Pedro. Creio que sabes que descendo dos dois irmãos António e Manuel da Silva Migueis. Do casamento de Ana, a 16 de Abril de 1792, com Manuel Carlos de Oliveira, mestre e industrial de tanoaria, nasceu, entre outros a minha tetravó Ana Ribeira e Silva, a moça, casada, também em São Martinho de Tavarede, com seu primo Joaquim Alves Fernandes - ainda sem o "Águas" que mais tarde acrescentaria aos outros apelidos, tal como os filhos. Este casal, meus tetravós, é o progenitor dos Águas, da Figueira/Tavarede, que aqui encontras registados na BD.
Um abraço amigo, do teu primo
Zé Filipe
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RE: Algumas questões sobre Silva Migueis e Silva Biscaia e outros familiares - P/Pedro França
Zezito, primo:
Detesto deixar-te pendurado. Por isso, e indo por etapas, vou dar-te a relação de filhos do António da Silva Miguéis e de Ana Ribeira desde que casaram até ao meu (n) avô José da Silva Miguéis.
Então temos:
- Diogo, baptº de 12 dias a 22.10.1762 [54];
- Maria, baptª de 9 dias a 02.09.1764 [63];
- Alexandre, baptº a 03.03.1767 [77];
- Teodoro, baptº a 03.06.1771, nascido a 20.05 [91];
- Ana, baptª a 06.01.1773, nascida a 30.12.1772 [98];
- Joana, baptª a 15.01.1775, nascida a 05 [104];
- Joana, baptª a 19.06.1777, nascida a 11.06 [115];
- Joaquina, baptª a 01.10.1778 [121];
- Joaquim, baptº a 08.02.1780 [124];
- José, baptº a 13.10.1784 [139] - o José da Silva Miguéis.
Ora bem, como esse João casa em 1812, é bem provável que esta nossa antepassada - Ana Ribeira - feita galinha poedeira, tenha tido esse João depois deste José nosso antepassado. Se calhar foi o "lanterna vermelha" deste comboio...
Dá-me só um tempinho para tirar isso a limpo. Agora estou na escola e tenho tido um trabalho muito burocrático. As aulas já acabaram mas veio o resto: papéis e papéis, o que é mau para o ambiente. Hoje atendo Encarregados de Educação à tarde.
Ah!, o número entre parêntesis indica o número do objecto digitalizado onde se encontra o assento.
Bom almoço, até mais logo à noite,
do primo Pedro
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RE: Algumas questões sobre Silva Migueis e Silva Biscaia e outros familiares - P/Pedro França
Pedrito
Tudo bem?
Cheguei agora de Lx. e ontem não tive tempo de escrever aqui a extensa lista que, ontem mesmo, também pesquisei online. Desculpa a chatice de teres escrito os nomes de todos
Além daqueles nomes que já tinha, encontrei aqueles que me indicas:
- O primogénito Diogo (SMT=2-M-50).
- Maria (SMT=2-M-59).
- Alexandre (SMT=2-M-73).
- Mónica, nascida a 12-III-1769 e bapt.ª a 21 do mesmo mês (SMT=2-M-79) [83]. ATENÇÃO, que não tens esta!
- Teodoro (SMT=2-M-87).
Não tinha, até ontem, notícia destes.
Dos restantes, em ordem de nascimento, tinha todos à excepção do último, do José, mas que eu ontem tb encontrei, embora tenha lido, erradamente, a data do bapt.º como 3-X-1784 em vez de 13-X-1784.
Como já eram 2h. da manhã, não me aventurei muito mais, pois estava, a partir daí, só a procurar os "Joões", na esperança de encntrar o assento do nosso tio João da Silva Migueis.
Claro que assentei os nomes dos padrinhos de todos eles. Como é que o nosso 6.º avô António (para ti é 5.º ou 7.º avô, não me lembro) terá chegado ao Diogo Pereira de São Paio e Oliveira?
Outro assunto, ainda que relacionado. Como comecei a ver, sistematicamente, ontem todos os assentos a partir do registo 50 tif, do Liv. 2.º de Mistos, + ou - correspondente ao ano do casamento dos nossos antepassados António e Ana, progenitores destes onze (doze com o João) filhos, encontrei, como não podia deixar de ser, mais uma série de nomes de ascendentes ou de colaterais, principalmente do ramo da minha 6.ª avó Apolónia de Carvalho. Com os Ferreira Coimbra Jácome por lá espalhados, ascendentes maternos do Tomé Gomes de Carvalho. O nosso primo Lourval tb já por aqui andou e encontrou uma série de nomes.
Outra coisa ainda, e para terminar. Não é que eu tenha feito grandes investigações lá pelas as origens dos Migueis. Ainda assim, creio que o nosso antepassado Manuel Migueis, pai do meu 8.º avô (por duas vezes) Bento Migueis, era o mais velho dos irmãos que até agora encontrei. Isto é, que o Silvestre Migueis Rosano, o das "Alfandegas", e que um Francisco, b. em 1649 e que uma Catarina, b. em 1654. Fica para uma posterior investigação...
Uma vez mais, desculpa não ter escrito ontem e poupar-te o tempo que aqui perdeste e que agradeço.
Um apertado abraço do primo,
Zé Filipe
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Pereira de Sampaio - P/Pedro França
Olá Pedrito
Tudo bem?
Depois da passagem (infelizmente habitual) pelo HSM, estou agora na UNL. Mas hoje trouxe o portátil para estar entretido e prosseguir nas buscas dos paroquiais on-line. A Fernanda, com a sua elevada consciência profissional, tinha convocado os alunos de mestrado para esta aula suplementar, para colmatar uma das que não deu qd esteve mais doente.
Sobre uma das perguntas que te fiz, sobre o relacionamento do nosso avô António da Silva Migueis e o Diogo Pereira de Sampaio (tinha escrito São Paio, que é a forma arcaica), creio que já vi uma das possíveis hipóteses.
Estes Pereira de Sampaio eram os senhores da Quinta da Geria, capitães-mor de Montemor-o-Velho e de Tentúgal. Dessa proximidade geográfica, entre Montemor, ou Tentúgal, e Tavarede decorreria o contacto pessoal. Era tudo gente do Baixo Mondego, que o rio servia como estrada fluvial, ou que os seus habitantes percorriam através de caminhos ancestrais, pelas feiras e romarias das localidades mais importantes.
Não te esqueças de acrescentar aos teus apontamentos a tia Mónica, atrás referida.
Um abraço amigo,
Zé Filipe
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P/Pedro França - José Biscaia
Olá Pedrito
Vai tudo bem contigo?
Não tens dado sinal...
Lembras-te de te ter dito, num post de Abril passado, salvo erro do dia 14, que o meu trisavô José Biscaia não devia ser aquele cujo assento tu encontraste, mas sim o outro irmão do mesmo nome, nascido sete anos mais tarde?
Para melhor elucidação copiei aqui parte desse conteúdo, como segue:
1 - José *27-XI-1833-XII-8 (já sabes que faço as minhas anotações assim, para o * e b) (SJFF=1-B-47v/48).
--- Foram pad. José Moirinho, de Buarcos e Maria, f.ª de José ..., de Ílhavo
--- Ao contrário do que me disseste, este não é o meu trisavô, pois deve ter morrido em criança.
... outros irmãos.
4 - José Biscaia * 4-III-1840-III-15 (SJFF=1-B-118).
--- Foram pad. José dos Santos e Maria de Jesus.
--- Este é que é o meu trisavô.
Pois bem, acabei há pouco de prencher mais uns dados na BD do geneall, relativos a este meu trisavô e, ao procurar no diário do meu bisavô a data do seu falecimento, que sabia lá constar, encontrei uma referência que vem repôr a condição anterior. Isto é, o meu trisavô José Biscaia é mesmo o mais velho dos dois irmãos Josés.
Explico melhor, o meu bisavô Adriano escreveu o seguinte, na entrada do dia:
"13 d'Outubro de 1911 -
Faleceu hoje pelas 2 horas da manhã, meu Sogro, Snr José Biscaia, com a edade de 78 annos. Foi artista exemplar, como honesto, trabalhador e consciencioso.
Como homem, foi amantissimo da família, religiozo e cumpridor de todos os seus deveres no último ponto.
Paz à sua alma"
Aqui não dá para escrever a negrita, pelo que repito e sublinho a parte do texto em que o meu bisavô diz «(...) com a edade de 78 annos.».
Assim sendo, bate certo o assento do 1.º filho dos meus tetravós Álvaro Francisco Biscaia e Ana Maria da Conceição. O do José nascido em 1833. É pura álgebra, pois 1833 + 78 = 1911, ou seja precisamente o ano do falecimento deste meu trisavô José Biscaia.
Só não percebo é o mesmo nome José, sem mais acrescento algum para o diferenciar do primogénito, dado ao rapaz nascido em Março de 1840. Ainda não fui confirmar, mas creio que não me enganei na leitura.
Sobre os Migueis, mais propriamente sobre a descendência do nosso avô António da Silva Migueis, vê o que escrevi um ou dois posts para trás. Há mais uma filha que não consta dos teus apontamentos.
Quanto à outra questão sobre o Pereira de Sampaio, que também te tinha colocado, a resposta - provável - está no conteúdo anterior.
Abraços do primo amigo,
Zé Filipe
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RE: P/Pedro França - José Biscaia
eço desculpa pela intromissão, mas como trabalho há muitos anos com os registos paroquiais da freguesia de S.Julião da Figueira da Foz, tenho feita a reconstituição genealógica de muitas famílias figueirenses e poderei dar uma ajuda.
Em relação ao assunto em apreço, devo informar o seguinte:
JOSE BISCAIA, mestre pedreiro, nasceu na referida freguesia de S. Julião, em 27 de Novembro de 1833, falecendo na mesma freguesia em 13 de Outubro de 1911, filho de ÁLVARO FRANCISCO BISCAIA, pescador, nascido na mesma freguesia (15 de Abril de 1806) e aí falecido (4 de Dezembro de 1884), e de Ana Maria (ou Ana da Encarnação ou Ana dos Santos), nascida na mesma freguesia (20 de Junho de 1811) e aí falecida (3 de Fevereiro de 1908), casados em 16 de Fevereiro de 1833 (na freguesia de Vera Cruz de Redondos).
Foi casado duas vezes:
1.º - na freguesia de S. Julião (17 de Agosto de 1861), com Joaquina Ferreira (falecida em 11 de Julho de 1862), de quem teve uma filha, com o nome de Vitória (nascida em 29 de Junho de 1862 e falecida em 17 de Julho de 1862).
2.º - na mesma freguesia (23 de Fevereiro de 1867), com Leopoldina de Assunção, nascida na freguesia de S. Pedro de Buarcos (7 de Abril de 1837) e falecida na freguesia de S. Julião (25 de Janeiro de 1908), de quem teve uma filha, Gertrudes Carlota Biscaia, nascida na freguesia de S. Julião (20 de Janeiro de 1870) e falecida na mesma freguesia (30 de Agosto de 1945), casada na citada freguesia (em 24 de Dezembro de 1886), com Adriano Alves Fernandes Águas, negociante.
Era o primogénito de nove irmãos.
Os restantes foram os que se seguem:
2.º - António Biscaia, marítimo, nascido na freguesia de S. Julião (9 de Maio de 1835); sem mais notícia.
3.º - Maria da Conceição, nascida na mesma freguesia (11 de Agosto de 1837), falecida na mesma freguesia (22 de Abril de 1919), casada com Domingos Rodrigues, marítimo (12 de Março de 1866, freguesia de S. Julião).
4.º - José, nascido em 4 de Março de 1840 e falecido em 9 de Novembro de 1841 (freguesia idem).
5.º - José Joaquim, nascido em 9 de Outubro de 1842 e falecido em 30 de Janeiro de 1846 (freguesia idem).
6.º - Rosália, nascida em Fevereiro (?) de 1845 (não aparece nos registos de baptismos) e falecida em 12 de Janeiro de 1846 (freguesia idem).
7.º - Rosa, nascida em 5 de Janeiro de 1847 e falecida em 19 de Setembro de 1878, solteira (freguesia idem).
8.º - António, nascido em 25 de Março de 1849 e falecido em 15 de Dezembro de 1855 (freguesia idem).
9.º - Manuel Biscaia, pescador, nascido em 26 de Outubro de 1853 e falecido em 4 de Janeiro de 1924 (freguesia idem), casado em 11 de Janeiro de 1879 (freguesia idem) com Rosa Alves, falecida em 11 de Junho de 1930 (freguesia idem), de cujo casamento nasceram nove filhos.
O hábito de dar a vários filhos o mesmo primeiro nome provoca, muitas vezes, confusões na identificação dos diferentes indivíduos da mesma família, em especial nesta que foi uma das mais numerosas da Figueira da Foz. Quando chegavam a adultos, diferenciavam-se através da adopção de um segundo nome próprio.
Tenho também a reconstituição da família Águas que poderei enviar, logo que tenha tempo disponível.
Cumprimentos aos intervenientes neste tópico, dos quais só tenho o prazer de conhecer o Dr. Pedro França.
Rui Cascão
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RE: P/Pedro França - José Biscaia
Sr. Prof. Dr. Rui Cascão:
Eu andava à espera desta mensagem (a minha filha tinha-me alertado para isso), mas não sabia nem quando nem como. O seu contributo é uma mais valia para este "site", que não tem igual, sobretudo neste particular, no que toca a famílias figueirenses.
Os Biscaias e os Águas são temas caros a este meu primo Zé Filipe. A nossa ligação vem dos Silva Miguéis, um ramo que já me diz mais directamente respeito e que ainda estou a explorar em conjunto com esse meu primo.
Eu só tenho a agradecer. Não sei se para o Sr. Prof. esta é uma estreia aqui mas posso dizer-lhe, desde já, que é bem-vindo...em absoluto.
No que eu puder colaborar ou permutar, esteja à vontade.
Um grande abraço.
Seu antigo aluno,
Pedro França
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RE: P/Pedro França - José Biscaia
Zezito:
Eu reparei na tua mensagem. Não tive foi ocasião para te responder...estou a fazê-lo agora a desoras, quando encontro alguma tranquilidade.
Agora posso dizer-te para comparares o que tu tens sobre os Biscaias com a informação descarregada pelo Prof. Dr. Rui Cascão.
Quanto aos Silva Miguéis já tomei nota da "tia Mónica" mas não localizei o João da Sª Miguéis. O José, que está na minha árvore parece que foi o último filho. Na 6ª feira estive no AUC e o "on-line" não funcionava tal como agora não está a funcionar porque surgiu um problema que não conseguiram resolver atempadamente, de modo que, entrámos pelo fim de semana assim mesmo. Agora, só 2ª feira, talvez. Mas, como eu estava a dizer, à falta de "on-line" tiveram de me trazer o livro à sala. Percorri os paroquiais a partir do José para a frente e nada; só se tiver de percorrer novamente para trás. É uma questão de ver isso com tempo.
Os Pereira de Sampaio, da Geria...fica longe de Tavarede...mas Tavarede era ponto de encontro de várias famelgas de tipo nobiliárquico...talvez se veja aí alguma ligação dos Pereira de Sampaio com os Quadros de Tavarede... Não investiguei isso.
Um abraço.
o primo Pedro
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P/Prof. Doutor Rui Cascão - Águas e Biscaias
Caro Doutor Rui Cascão
Grato pela sua preciosa contribuição no enquadramento desta geração dos Francisco Biscaia, descendentes do matrimónio de Álvaro Francisco Biscaia com Ana Maria da Encarnação (que eu tinha erradamente lido Conceição).
Embora só muito recentemente tenha começado a explorar os assentos paroquiais disponíveis on-line, para a ascendência dos Biscaia, há muito que os vinha compulsando, sempre que me deslocava ao AUC, para estabelecer a genealogia dos meus antepassados Águas e montar as suas raízes locais, mormente entre as gentes de São Martinho de Tavarede - sempre com a preciosa ajuda do meu primo Pedro França.
Dos irmãos que gentilmente indicou, só tinha ainda encontrado os 4 primeiros, pelos respectivos assentos de b. e o último, o Manuel, pelo assento de casamento e do b. dos 3 filhos mais velhos:
- Emília, n. a 14_XII-1789 e b. a 11 de Janeiro seguinte.
- Leopoldina, n. a 19-I-1881 e b. a 6 de Fevereiro.
- Álvaro (como o avô paterno), n. 10-IX-1882 e b. a 15 de Outubro.
Para lá da natural preocupação genealógica, foi a curiosidade em estabelecer a relação entre o meu ramo dos Alves Fernandes Águas com os Silva Biscaia, que sabia existir por tradição familiar (mas não pelas duas vias ascendentes que efectivamente os ligam). O meu avô Adriano Alves Fernandes Águas Júnior era amigo intímo do Severo da Silva Biscaia, tal como a minha avó Maria da Conceição (Dias da) Costa o era de D. Albina Argel de Melo, casada com António da Silva Biscaia, irmão mais velho do Severo.
Quanto aos mesmos nomes próprios, é um facto que, por vezes, era dado o mesmo nome aos vários irmãos. Mas tinha a ideia desse mesmo nome próprio constar em segundo lugar, quase como um apelido, e não em primeiro lugar. O que no caso vertente me levou, inicialmente, a pensar que o meu trisavô era o 2.º José Biscaia, que corrigi ao ler, mais atentamente, o diário do meu bisavô Adriano. É verdade que pelo crisma, se compunha "o ramalhete" com um segundo nome a diferenciar os irmãos homónimos. Mas o mais frequente era, mesmo, dar o mesmo nome de um filho(a) falecido a outro posterior, em intenção daquele.
Por vezes é um verdadeiro quebra cabeças. Num estudo que fiz há anos sobre a varonia (a verdadeira varonia) do Vice-almirante Henrique da Fonseca Sousa Prego, deparei-me, ao explicar o suposto erro do Sanches de Baena, com dois - supostos - irmãos com o mesmo nome, embora registados em datas e freguesias diferentes, as mesmas inscrições entre os moradores da CR, Secretaria de Filhamentos da Mordomia Mor, etc., etc., para no fim o pai dizer no testamento, feito poucas horas antes de falecer, imediatamente a seguir à celebração do casamento "in articulo mortis", que só tivera um único filho, então legitimado na constância daquele matrimónio... É verdade que esses assentos de b. chegam a ter duas reformulações, pelo facto de nos primeiros a criança vir como filho de pais incógnitos, depois como filho apenas do pai e de mãe incógnita (o que podia esconder uma situação de adultério, ou de gravidez indesejada e escondida da família) e só por fim, na 2.ª reformulação constar o nome de ambos os progenitores solteiros.
Pois, quanto aos Águas, às primeiras gerações, penso ter os filhos todos do meu tetra Joaquim Alves Fernandes - e só muito tarde - Águas. Já os lancei aqui na BD do Geneall, mas não as suas descendências, designadamente a dos Águas Cruz. Provenientes, como saberá, de dois irmãos (o José e o Manuel Gomes Cruz) casados com duas irmãs (a Adelaide Goltz Águas e a Augusta de Oliveira Águas). Na descendência do José e da Adelaide está a representação da família, por muitos anos na pessoa do meu primo Manuel Cruz Mariano e agora na do seu filho Pedro Miguel Gravato Mariano - que o deve ignorar em absoluto. A varonia, essa, supunha estar no meu primo Adriano Guimarães Águas, mas o o Pedro França chamou-me a atenção de que o meu bisavô Adriano não era o primogénito, mas sim o seu irmão João Alves Fernandes Águas, pai do conhecido Abílio de Oliveira Águas, para nós, na família, conhecido como o Abílio da América.
As minha omissões e incertezas prendem-se com as descendências deste ramo do meu tio João. Mas, neste caso, por ultrapassar o ano de 1910, final do período compreendido no estudo que desenvolveu - brilhantemente, se posso sublinhar - para a sua tese de doutoramento, e até por esses registos não constarem ainda do acervo documental do AUC (penso que estejam ainda pela conservatória do registo civil) creio que o Sr. Doutor não me poderá ajudar.
Tão pouco introduzi as descendências dos Águas de Oliveira com os Gomes Tomé e os Silva Ferreira, dos Águas Pinto e dos Águs Ferreira dos Santos.
Para finalizar, só para dizer que o conteúdo seguinte, que não foi da minha responsabilidade, está errado:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1236867
Não foi o Joaquim A. F. Águas que casou com a Maria Maia. Foi o seu irmão João, o primogénito de que atrás falei e a Maria Maia foi a 2.ª mulher, de que provêm os Fraga (Águas) da Costa, os Esteves Águas. Da 1.ª mulher, Antónia de Oliveira, é que foi filho o Abílio de Oliveira Águas.
Só depois do reparo do Pedro França, já lá para trás, é que li a tese do sr. Doutor. Partes dela, designadamente o capítulo II e a maior parte do capítulo III. Se não ter-me-ia logo apercebido do meu erro de primogenitura dos irmãos João e Adriano, ao ler a pág. 274 aonde vem a resenha familiar, entre as de mais casa comerciais figueirenses exportadoras de vinhos, azeite e sal.
Caro Doutor, agora sim para terminar, e à semelhança do Pedro, resta-me dar-lhe as boas vindas a este fórum (infelizmente nem sempre de Genealogia e História) e a este nosso tópico.
Melhores cumprimentos,
José Filipe Menéndez
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RE: Algumas questões sobre Silva Migueis e Silva Biscaia e outros familiares - P/Pedro França
Pedrito
Só para te dizer, telegraficamente, que li o conteúdo acima, mas ainda não tive tempo para o confrontar com os meus apontamentos.
No outro dia, na pressa de responder e agradecer ao Doutor Rui Cascão, não cheguei a agradecer-te. Aliás, já eram altas horas da madrugada e depois meteram-se outras assuntos pelo meio. Tal como vai acontecer hoje, com a "agenda" muito sobrecarregada.
Abraços do primo amigo e grato,
Zé Filipe
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P/João Reis Caldeira - Josefa Ferreira de Carvalho e outros parentes
Olá João
Tudo bem contigo e todos os teus? Como vão os teus pais?
Já estás de férias, pela Figueira?
Bem, eu passei por lá - ao largo - há uma semana, vindo do Caramulo. Mas não fui sequer a casa. Vamos lá ver se lá passo em Agosto.
Entrando no assunto em epígrafe, relativo à tua 6.ª avó Josefa Ferreira de Carvalho.
Não sei quando é que ela nasceu, mas suponho que seja das filhas mais velhas dos nossos avós José e Florência, casados em 1713. o meu avô Tomé nasceu em 1716 e depois, nas minhas investigações. um pouco ao sabor da inspiração de momento, encontrei as gémeas "Bicencia" e "Illena" (ou seja, Vicência e Helena) nascidas, melhor dizendo, baptizadas em 9-VI-1729. Depois uma Escolástica, nascida a 23-XII-1732 e, por último, um José nascido a 27-VI-1738.
Dado o hiato grande entre o nascimento do meu avô e as irmãs gémeas, é muito provável que a tia Josefa, tua avó, tenha nascido nesse intervalo, ou seja até mais velha que o irmão Tomé.
De concreto, sobre ela, sei que casou com um Manuel Gonçalves Jordam (Jordão), filho de outro Manuel Gonçalves Jordão e de sua mulher Maria Gonçalves Cravalheira (suponho que seja o mesmo apelido Carvalheira [por assimilação], ainda hoje existente na Figueira, em diversas famílias).
Desse casamento nasceram, pelo menos (foram os que encontrei) uma Maria, baptizada a 16-III-1739 (SMT=1-M-243/243v.º), tendo sido padrinhos José Carvalho de Paiva e Helena de São José; e um José, nascido a 14-IX-1743 e baptizado a 24 do mesmo mês (SMT=1-M-261), que teve por padrinhos Domingos Ferreira, n/de Ílhavo e Maria, f.ª de Felipa Netta. Como não me disseste antes, não sei se algum destes é o teu avô ou avó.
É que era interessante deixarmos estabelecida, aqui na BD, a ligação (melhor dizendo, as ligações) entre os nossos ramos.
Sabes que eu estava a elaborar em erro quanto ao nosso parentesco pelos Silva Migueis. De facto, não chega a ser pelos Silva Migueis, dado que ele ocorre uma geração acima, com o Manuel da Silva e a Mariana Pires ou Rodrigues, nossos antepassados comuns por este ramo. O Pedro e eu (e todos os Águas) a descendermos do José da Silva e tu do irmão António da Silva. A propósito não sei a data de bapt. dele. O José foi bapt. a 14-III-1708. Devo confessar que não explorei este ramo, mais interessado que estava em estabelecer a ascendência dos Migueis, antepassados meus e do Pedrito. Penso que os dados dos Silvas foi ele que mos deu.
O meu erro, quanto ao parentesco, ao ascendente comum, ficou a dever-se ao Manuel da Silva, de facto o nosso ascendente comum, mas que eu, erradamente, assimilei com o neto Manuel da Silva Migueis. Devido a este meu erro, tinha interiorizado que tinhamos um parentesco mais próximo entre nós, que entre mim e o Pedrito. Mas não. Se bem que tenhamos parentesco por vários ramos, o ascendente comum ocorre na geração anterior, para este ramo e também para o outro, dos Ferreira de Carvalho.
Concluindo, são os avós paternos do meu 6.º avô Manuel da Silva Migueis - Manuel da Silva e Mariana Pires ou Rodrigues, e os avós paternos da sua mulher e minha 6.ª avó Apolónia de Carvalho - José de Carvalho e Florência Luis Ferreira Jácome, que são os nossos ascendentes comuns.
Vamos lá ver se ficamos por aqui ou ainda descobrimos mais ligações familiares, para não falar já das outras da Beira Alta com a família da Fernanda e com o Pedro.
Um grande abraço do primo e amigo,
Zé Filipe
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RE: P/João Reis Caldeira - Josefa Ferreira de Carvalho e outros parentes
Olá Zé Filipe
Como estás? Já de férias?
Eu ainda não, ainda estou cá por baixo, irei apenas uns dias em Agosto à Figueira, nem sei se na primeira se na segunda quinzena.
Os meus pais estão bem, dentro claro da idade que têm e dos "achaques" próprios da dita idade.
Ainda ontem estive para te enviar uma mensagem aqui para o fórum, relativa a um erro de interpretação minha de uma mensagem do nosso primo Pedro: ele refere o casal Diogo dos Reis e Ana Joaquina da Conceição, que eu tomei como sendo antepassados dele (embora saiba que não pelos Reis - pois os dele(os Reis, claro) vêm de Santo Varão), porém com a vossa troca de mensagens verifiquei que não. Assim pelo que percebi uma filha deste casal vem a casar com um vosso tio (pelos Silva Migueis), sendo que não vem por ai ascendência do Pedro.
Quanto ao nosso parentesco, eu não tinha dúvidas pelo facto de toda a tua ascendência já estar na BD do Geneall, ao contrário da minha, pelo que eu sempre pude verificar a nossa ligação familiar, de qualquer modo mesmo bastante incompleta vou-te mandar a minha linha ascendente de Tavarede, começando pela minha trisavó Constança Fernandes Motta.
Antes porém deixa-me dizer-te que já enviei para a base de dados as correcções das páginas dos nossos avós nomeadamente os filhos que darão origem à minha ascendência. no entanto demora sempre algum tempo a surgir na página.
Quanto aos dados que me referes deixa-me comentar que: A Josefa Ferreira de Carvalho é minha 7ª avó, casou em Tavarede a 6/5/1736 com Manuel Gonçalves Jordão, das Alhadas; eu sou descendente do filho José (Gonçalves Jordão). Já agora o José de Carvalho de Paiva, que referes como padrinho da Maria, é também meu antepassado, vem a ser sogro da filha (Brites) do José Gonç. Jordão. Eu sou descendente do António da Silva (meu 6º avô), mas não sei a data de nascimento/baptismo dele.
Quanto ao nosso parentesco comum, são exactamente pelas ligações que referes.
Então a minha ascendência por Tavarede é a seguinte:
1- Constança Fernandes Mota (minha trisavó), n. Tavarede 27/1/1830
2- Manuel Fernandes Mota, n. Tavarede, bp. 20/2/1803; casou em Tavarede a 25/1/1828 com:
3- Maria Brites Gonçalves, n. Tavarede, bp. 20/8/1804.
4- José Fernandes Mota, n. Lares, Alhadas
5- Joaquina da Silva, n. Tavarede
6- Francisco de Carvalho, n. Tavarede; casou em Tavarede a 13/7/1789 com:
7- Brites Maria Gonçalves, n. Tavarede
8-Manuel Lopes Mota, n. Alhadas
9- Rosa Fernandes, n. Alhadas
10- António da Silva, n. Tavarede
11- Luísa de Figueiredo, n. Quiaios
12- José de Carvalho de Paiva, n. Tavarede em 3/11/1709; casou 2ª vez com:
13 Esperança Maria, n. Alhadas
14- José Gonçalves Jordão, n. Tavarede em 14/9/1743; casou nas Alhadas em 1/10/1764 com:
15- Brízida Luísa Francisca, n. Buarcos
20-Manuel da Silva, n. Tavarede; casou em Tavarede em 15/11/1701 com:
21- Mariana Pires (ou Rodrigues Guerra), n. Tavarede
22- Manuel francisco, n. Quiaios
23- Mariana de Figueiredo, n. Quiaios
24- Manuel de Carvalho, n. Ceira, Coimbra; casou em Tavarede em 1707 com:
25- Ana Maria da Silva, n. Alenquer
26- António Rodrigues "o Manhã", n. Alhadas
27- Esperança Lopes, n. Alhadas
28- Manuel Gonçalves Jordão, n. Alhadas; casou em Tavarede em 6/5/1736 com:
29- Josefa Ferreira de Carvalho, n. Tavarede
30- Manuel Rodrigues Serrano, n. Redondos
31- Maria Francisca Gil, n. Buarcos
40- João da Silva; casou em Tavarede em 11/3/1677 com:
41- Maria Lopes
42- Manuel Pires; casou em Tavarede em 9/4/1679 com:
43- Isabel Rodrigues Guerra
48-Fernando de Carvalho
49- Margarida Francisca da Silva
50- Manuel de Paiva
51- Maria da Silva
52- Manuel Gonçalves Jordão, pai, n. Alhadas; que casou nas Alhadas a 30/10/1702 com
53- Maria Gonçalves Carvalheira (ou Paiva), n. Alhadas
54- José Carvalho, n. Tavarede; que casou em Tavarede a 1/9/1713 com:
55- Florência Luís Ferreira (Jácome), n. Tavarede
108- Matias de Carvalho, n. Coimbra, Santa Justa (tenho o palpite que daqui virá o Gomes do teu Tomé)
109- Ana Velho, n. Tavarede
110- Manuel Ferreira Coimbra, n. Tavarede; casou em Tavarede em 8/11/1686 com:
111- Maria Esperança (ou Luís), n. Tavarede
220- Manuel Ferreira Coimbra
221- Apolónia Jácome
222- Manuel Botelho
223- Maria Luís
E pronto são apenas estes os dados que tenho, se não estiverem correctos ou se tiveres mais, por favor diz qualquer coisa. A ligação à minha trisavó podes encontrar na página pessoal, aqui no geneall, "Mascarenhas Reis Caldeira".
Um grande abraço do teu primo e amigo
João
p.s. um beijo à Fernanda
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RE: P/João Reis Caldeira - Josefa Ferreira de Carvalho e outros parentes
Olá João
Ainda estamos todos por cá.
Desculpa só agora estar a responder, mas tenho estado entretido a consultar os paroquiais de São Martinho de Tavarede, a ver se encontro os assentos de bapt. de mais filhos (além dos 5 que já tenho) dos meus 6.os avós Manuel da Silva Migueis e Apolónia de Carvalho. Claro que pelo meio me vêm à "rede" mais uma série de assentos que vou confirmando se já tenho ou, caso contrário, assento para depois inserir nos meus esquemas dos diversos ramos e das famílias em questão.
Obrigado pelos costados que me enviaste. Pelo que me dizes, deduzo que já inseriste na BD a ligação pelos teus:
- 6.os avós António da Silva e Luísa de Figueiredo. Ele irmão do meu 7.º avô José da Silva.
- 7.os avós Manuel Gonçalvers Jordão e Josefa Ferreira de Carvalho. Ela irmã do meu 7.º avô Tomé Gomes de Carvalho.
Já agora, nos costados, penso que te enganaste na dobragem da numeração dos pais destes últimos. Será 56, 57 para Manuel Gonçalves Jordão, pai e sua mulher Maria Gonçalves Carvalheira. E 58, 59 para o José de carvalho e sua mulher Florência Luís Ferreira (Jácome).
Se foram estes teus antepassados (e meus colaterais) que já inseriste na BD, não procederei a qualquer introdução, para não fazer dano e confusão aos nossos colegas da administração do site.
Vou fazê-lo, isso sim, para os filhos que já tenho do Manuel da Silva Migueis.
Dá saudades aos teus pais.
Um abraço do primo e amigo,
Zé Filipe
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RE: P/João Reis Caldeira - Josefa Ferreira de Carvalho e outros parentes
Zé Filipe
Tens toda a razão! Enganei-me mesmo! A numeração correcta é a que dizes.
Já inseri os dados desses meus avós, pelo que nos resta mesmo esperar.
Um grande abraço
Do teu primo e amigo
João
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RE: João Alves Fernandes Águas, descendência
Olá Zé Filipe,
Estou fazendo um trabalho de genelogia, e fiquei contente em achar essa descendencia na internet...
A Livia Fortes (filha de Virgilio Augusto Fortes e Ambrosina da Silva Freire) era prima irmã do meu avô...
Tenho contato ainda com a filha da Elza Fortes(irmã da Livia)
Tenho fotografia da Livia (criança e adolescente). Posso ainda contribuir com alguma cois referente a datas, ascendencia etc...
Abraço,
Rodrigo Fortes
email: rodrigo_fortes@hotmail.com.br
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RE: Família Águas, de Tavarede
Caro primo Pedro
Ao ler estas mensagens mais antigas, reparei em alguns dados que não me tinha apercebido. Nesta última mensagem o Pedro refere o casal Pedro de Paiva e Brígida Neta, como sendo seus antepassados, ora o casal em questão são também meus 8ºs avós. Eu descendo do filho Francisco de Paiva, n. S. Julião e que casa (Lavos - 25/8/1737) com Francisca da Conceição Marques, n. de Lavos.
Apenas tenho a informação de que Pedro de Paiva (que casou em Buarcos em 11/1/1711) é filho de Francisco Gomes e Mariana de Paiva (casados em S. Julião a 14/2/1685).
Brígida Neta, é natural de Buarcos, filha de Simão Rodrigues Cação, n. Redondos, e de Maria Neta, de Buarcos; neta paterna de Simão Rodrigues e Isabel Rodrigues, de Redondos; neta materna de Jorge de Cea e Maria Neta, de Buarcos.
Uma última nota Francisco de Paiva e Francisca da Conceição Marques são avós maternos de Ana Joaquina da Conceição, mulher de Diogo dos Reis (da Covilhã), casal já referido por si numa outra mensagem deste mesmo tópico, penso (salvo erro) que por terem duas filhas que casam com respectivamente José ferreira dos Santos e José da Silva Migueis.
Um abraço
João
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RE: Família Águas, de Tavarede
Caro primo João:
Está tudo bem até ao momento em que foca o casamento de José da Silva Miguéis, meu 4º avô, nascido em 1784...; este casa em 09.05.1812 na Figª da Foz, com Maria Joaquina de Oliveira, nascida a 15.10.1787 na Figª da Foz, descendente dos tais Sousas, de Coimbra e F. Foz, e dos Ferreira Jácome, de Tavarede.
Os pais de Maria Joaquina são: Francisco José de Sousa, e Inês Joaquina de Oliveira, da F. Foz. O meu trisavô, António da Silva e Sousa, havido desta união, nasceu em 1817.
Pode ser que o caso que o João invoca seja um 2º casamento mas isso já não explorei.
Um abraço.
Pedro
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RE: Família Águas, de Tavarede
Caro Pedro
É o que dá escrever de cabeça, dá sempre mau resultado.
O engano foi meu, não é o José da Silva Miguéis, mas sim o JOÂO DA SILVA MIGUÉiS, que casa em 6/7/1812 com Teresa Rosa, filha dos citados Diogo dos Reis e Ana Joaquina da Conceição.
Um grande abraço
João
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Ana Ferreira dos Santos
Olá Pedrito
Tudo bem aí por Coimbra?
Tenho estado a pôr um pouco de ordem nos apontamentos que se acumulam (em desordem) sobre a minha secretária, aonde não tenho trabalhado ultimamente, para estar na sala, um pouco mais perto da Fernanda. É que o meu escritório fica no extremo sul da casa, a seguir ao escritório da Nanda e longe da sala de estar, muito mais agradável nesta altura do ano por causa do quentinho da lareira...
Estava a arrumar essas folhas A4 - aonde rabisco os apontamentos das pesquisas e que deposito na secretária para depois organizar e distribuir pelos diversos "fundos" do meu arquivo - quando reparei numa da ascendência do Prof. Dr. Joaquim de Carvalho, mais exactamente no nome da sua mãe Ana Ferreira dos Santos.
Pergunto-te, por mera curiosidade se alguma vez reparaste se estes Ferreira dos Santos tinham alguma coisa a ver com os teus ou os meus?
Não é para investigares nada no AUC. É só para saber se te tinhas dado conta da similiaridade desses apelidos com os dos nossos familiares que, aliás, não têm ligação entre si, como lá para trás vimos.
Saudades aí em casa.
Para ti um apertado abraço do primo
Zé Filipe
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RE: Ana Ferreira dos Santos
Zezito:
Olha que não sei...é um binómio que se repete esse do "Ferreira dos Santos"...pode ser do teu lado como do meu. Saber como? Ver a certidão de idade do Dr. Joaquim de Carvalho. Que achas? Na 4ª feira - apesar da greve - deverei passar pelo AUC à tarde.
Saudades de todos vocês. As melhoras para a Fernanda.
Abraço do primo.
Pedro
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RE: Ana Ferreira dos Santos e algo mais...
Pedrito
Estava a acabar de enviar os dados reltivos aos filhos do nosso avô António da Silva Migueis. Só lá estavam 6 dos filhos, faltando o Diogo *1762, a Maria * 1764, o Alexandre * 1767 e ... o Joaquim * 1780.
Quanto à mãe do Doutor Joaquim de Carvalho não percas tempo, noutra ocasião se verá. Foi apenas a surpresa de constatar aqueles dois apelidos que nos são algo familiares.
Geralmente estás melhor informado que eu, mas, ainda assim, não sei se já sabes e consegues investigar on-line nos paroquiais que já estão disponíveis no DIGITARQ ?
Tem-me ajudado muito no enquadramento dos registos fundamentais (* = +) dos costados do visconde de Sousel, ensaio que tenho quase pronto, com cerca de 30 pp. Só ainda não segui a tua (valiosa) indicação de contactar o actual representante, para saber da existência (ou não) de uma gravura ou retrato do António José de Miranda Henriques e mais não sei quantos apelidos.
Abraços,
Zé Filipe
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RE: Ana Ferreira dos Santos e algo mais...
Zezito:
DIGITARQ? Estou a deixar escapar alguma coisa? Conheço não.
Pois, do visc:de de Sousel, lá isso é verdade: apelidos com fartura para dar e vender...Fica à vontade, se a pista servir, serviu, ainda assim foi bom ter-ta dado.
Então o Jacinto Gil também pertence à firma? (risos)
Abraço do primo
Pedro
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Registos on-line
Pedrito
Então é assim, escreve, ou melhor, copia:
http://dgarq.gov.pt/rede-portuguesa-de-arquivos/pesquisar-arquivos/catalogo/
Este é o endereço da Direcção Geral de Arquivos. Depois aparecem-te 2 ícones:
CALM
DIGITARQ
Carregas neste 2.º e aparece-te outro ecran com uma barra com 4 opções. Eu escolho geralmente a 2.ª que diz
Pesquisa avançada. Por defeito ficam os níveis de descrição todos seleccionados e, mais abaixo, na linha do quadro que diz Referência aparece escrito:
PT/TT/
aqui apagas p TT/ e escreves ADLSB/PRQ/PLSB
(eu escrevo em minusculas)
e na linha abaixo, na caixa à fente do campo título escreves o nome da freguesia de Lisboa que pretendas, por exemplo Pena.
Atenção que nem todas as freg. estão on-line. Só valem aquelas que têm o ícone com a reprodução do lv de paroquais.
Experimenta lá e diz qualquer coisa.
Zé Filipe
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RE: Registos on-line (rectificação)
Pedrito
Então é assim, escreve, ou melhor, copia:
http://dgarq.gov.pt/rede-portuguesa-de-arquivos/pesquisar-arquivos/catalogo/
Este é o endereço da Direcção Geral de Arquivos. Depois aparecem-te 2 ícones:
CALM
DIGITARQ
Carregas neste 2.º e aparece-te outro ecran com uma barra com 4 opções. Eu escolho geralmente a 2.ª que diz
Pesquisa avançada. Por defeito ficam os níveis de descrição todos seleccionados e, mais abaixo, na linha do quadro que diz Referência aparece escrito:
PT/TT/
aqui apagas TT/ e escreves ADLSB/PRQ/PLSB
(eu escrevo em minusculas e como é a seguir a PT/) fica:
PT/ADLSB/PRQ/PLSB
e na linha abaixo, na caixa à fente do campo título escreves o nome da freguesia de Lisboa que pretendas, por exemplo Pena. Depois é selkeccionar os paroquiais que pretendas ver de * = +
Atenção que nem todas as freg. estão on-line. Só valem aquelas que têm o ícone com a reprodução do lv de paroquais.
Experimenta lá e diz qualquer coisa.
Zé Filipe
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Abílio de Oliveira Águas e descendência brasileira dos Fortes Águas
Caro Rodrigo Fortes
As minhas sinceras desculpas por só hoje lhe responder.
Por qualquer motivo (penso que estava no Algarve, sem net) esta sua intervenção passou-me completamente ao lado, aquando o Rodrigo a fez há cerca de 3 meses. Só agora, por mera casualidade, reparei nela.
Dado o adiantado da hora não me vou agora alargar em considerações, mas tenho o maior interesse em aprofundar este ramo brasileiro dos Fortes Águas, descendentes do meu primo Abílio de Oliveira Águas.
Voltarei oportunamente aqui, para falarmos (e explorarmos) deste nosso parentesco.
Caloroso abraço,
José Filipe
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RE: Registos on-line
Então Pedrito!
Tudo bem aí por Coimbra?
Não me disseste mais nada sobre o acesso aos registos on-line da TT. Conseguiste aceder aos paroquiais?
Estava já para escrever para o teu e-mail, a saber se estava tudo bem convosco, quando vi o teu tópico sobre os Miranda de Midões.
Amanhã e domingo estarei sem acesso ao Geneall, porque vou dar "um salto" até â Figueira.
Abraços do primo,
Zé Filipe
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Marques Caldeira?
Olá João
Tudo bem por Alcochete, ou estás na Figueira?
Eu vou até lá amanhã - trabalhar, principalmente na jardinagem ... da floresta, em que está o meu jardimzinho.
É só para te perguntar se o apelido Marques Caldeira te diz alguma coisa?
Penso que era gente da região de Coimbra, embora a criancinha cujo assento encontrei tenha nascido na Figueira.
Trata-se de um Ernesto, *24-VII-1842, b. a 23 de Novembro seguinte, f.º natural de Francisco António Marques Caldeira e de D. Maria Carolina de Assis Brandão (SJFF=1-B-151vº).
Abraços do primo,
Zé Filipe
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RE: Marques Caldeira?
Zezito, primo:
Então, tudo bem? E o jardinzinho também se porta bem?
Olha: conheço um amigo de infância com quem ainda hoje me escrevo (raramente o vejo porque vive em Espanha com a família) que vai a Caldeira Marques. Ele foi meu colega desde os tempos da primária. Voltámos a cruzar-nos mais tarde, nos Escuteiros, e depois na Faculdade, tendo estado na mesma casa residencial que eu, em Coimbra.
O pai dele, já falecido e da geração do meu pai, tinha uma padaria na Rua da Liberdade. Sei que os pais ainda eram primos (desconheço o grau) e tinham algumas raízes de Espariz/Tábua.
É o que eu posso dizer por agora. Se for preciso alguma informação, num instante contacto com ele até porque tenho o mail dele.
Abraço e tudo de bom.
Pedro França
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RE: Marques Caldeira?
Olá Zé Filipe
Como estão vocês? e a Fernanda, como está? Espero que estejam todos bem.
Como muito bem o nosso primo Pedro referiu, tal como ele, conheço os Caldeira Marques que ele refere, conheci muito bem o Fernando Caldeira Marques, pai, amigo de infancia do meu pai, dono de uma padaria na Rua da Liberdade, da qual nós eramos clientelíssimos, até porque morávamos muito perto, na Rua Maetro David de Sousa (antiga Rua dos Banhos). Conheci também o Fernando Caldeira Marques, filho, mas não na Figueira, por coincidência encontrámo-nos em Bilbao, onde ele estava colocado no consulado português, e conversa puxa conversa, verificámos que ele conhecia muitíssimo bem a minha família e conhecia-me a mim de pequeno (faz-me lembrar outra história! - a ti não???).
De qualquer modo esta família já foi tratada neste fórum pelo nosso confrade (e meu primo, como eu tenho sempre a honra e o orgulho de dizer) Zé Caldeira, por estes Caldeiras virem de Espariz e antes ainda virem de Folques ou Coja. Penso que são dos mesmos Caldeiras que o Zé Caldeira. Estes Caldeira Marques surgem na BD do Geneall (vide Fernando Caldeira Marques).
Os meus Caldeiras vêm de Santo Varão, surgindo na Figueira apenas quando o meu avô (de Santo Varão) casa com a minha avó (da Figueira, e descendente das famílias de Tavarede).
Um grande abraço, do teu primo
João
p.s. Mantenho-me por Alcochete e ainda não sei se o Natal este ano é na Figueira ou na Beira Alta. Um beijo para a Fernanda.
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Rua do Borralho
Viva Pedro, tudo bem contigo?,
Perdoa-me usar esta discussão para uma questão que não tem nada a ver com o tema, mas não merecia abrir um novo tópico...
O meu trisavõ Silvério Augusto Pereira da Silva, aquando da sua passagem por Coimbra, residia (de acordo com o livro da Relação dos Estudantes Matriculados em 1841/2) na Rua do Borralho, 139. Muitos outros residiam na mesma rua e até no mesmo número.
Tenho curiosidade em saber se esta rua ainda existe, ou se tem um nome novo, e se tens ideia se isto seriam residencias universitárias.
Podes ajudar?
Um abraço,
Paulo
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RE: Marques Caldeira?
Caros Primos Pedro e João
Ainda meio abananado de ter andado na "estiva da jardinagem", em luta acesa com uma buganvília que teima em cair sobre o muro que dá para a travessa da Academia Figueirense, resolvi dar uma olhadela ao Geneall. Daí a razão desta presente intervenção.
Quanto ao Pedro, agradeço o oferecimento mas não preciso de qualquer investigação sobre estes Marques Caldeira. No meio de uma das muitas pesquisas pelos paroquiais on-line da AUC, para os nossos Silva Migueis, deparei-me com esses apelidos e resolvi registá-los a pensar no João. Foi só por isso que coloquei esta questão.
Afinal o João diz-me que são parentes é do Zé Caldeira. Engraçado, porque estive no passado sábado umas horas em casa dele, aqui perto de mim, em S. João das Lampas, numa amena cavaqueira genealógica.
Mas olha lá Pedro. Afinal não me respondeste se conseguiste aceder aos paroquiais on-line da TT? Ou não chegaste a tentar?
Quanto a ti, João, quando é que vens por aqui por Ribamar? Pela Vasco da Gama é um instantinho até â (desculpem os acentos, mas estou com um teclado espanhol) Ericieira.
Abraços aos dois (e respectivas familías),
Zé Filipe
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RE: Marques Caldeira?
Olha, Zezito:
Isto é já estar a responder-te a desoras, mas pronto...toda a gente resolveu fazer serão hoje cá em casa.
Vou responder à tua questão: efectivamente não tenho estado a trabalhar com o e-tombo...os paroquiais com que lido são os do distrito de Coimbra e para isso recorro ao site do AUC que já manuseio com facilidade.
Era só isso? Ponho-me à tua disposição.
Então, a buganvília marota, hein?
Olha, fica bem. As melhoras (estão sempre no meu pensamento) para a Fernanda.
Abraço,
do primo Pedro
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RE: Marques Caldeira?
Olha, Zezito:
Isto é já estar a responder-te a desoras, mas pronto...toda a gente resolveu fazer serão hoje cá em casa.
Vou responder à tua questão: efectivamente não tenho estado a trabalhar com o e-tombo...os paroquiais com que lido são os do distrito de Coimbra e para isso recorro ao site do AUC que já manuseio com facilidade.
Era só isso? Ponho-me à tua disposição.
Então, a buganvília marota, hein?
Olha, fica bem. As melhoras (estão sempre no meu pensamento) para a Fernanda.
Abraço,
do primo Pedro
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Tavarede
Caro João Reis,
Tudo bem?
Escrevo pois resolvi avançar um pouco mais nos costados de meu tio (que não são meus posto que ele é irmão de minha mãe somente por parte de pai).
Avancei duas gerações mas fiquei com dúvida com relação às leituras:
a) batismo de Josefa, filha de Gonçalo Jorge e Sebastiana Ferreira, em 09-11-1784, imagem m0140
b) batismo de Manuel, filho de José Correia e Josefa Ferreira, em 10-04-1814 imagem m0265
c) batismo de Ana, irmã do Manuel acima, em 07-08-1817, imagem m0278
a dúvida principal em (a) é o nome do avô materno
a dúvida principal em (b) e (c) é o nome da avó paterna (Joana.....)
Alguns destes avós não seriam de Tavarede? Percebi que os avós paternos de Manuel e Ana são de Souselas.
Agradeço desde já a ajuda
Abraços
Lourval
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RE: Tavarede
Caro Lourval
Como está? espero que esteja tudo bem consigo e com os seus.
Da leitura que fiz, parece-me ter visto o seguinte:
a) baptismo de Josefa: a mãe pareceu-me Sebastiana Rodrigues, o avô materno chamava-se Manuel Rodrigues Angello, e seria de Maiorca, tal como a sua mulher Josefa Ferreira. Os avós paternos João Jorge e Maria Pires, eram, parece-me, da Quinta, provavelmente freguesia de Tavarede já que nada é dito em contrário.
b) e c) baptismo de Manuel e Ana: avó paterna Joana Maria da Murta. No baptismo do Manuel, surge como Joana da Murta (podendo ser confundido o Murta com Marta), no entanto no baptizado da Ana, parece-me claro que é Joana Maria da Murta. Os avós maternos Gonçalo Jorge e Sebastiana Ferreira, são de Tavarede.
Esta é a minha leitura, no entanto, frequentam este forúm confrades mais capacitados do que eu, um desses casos é o nosso confrade Pedro França, que um dia, em Coimbra, tendo eu dificuldade em ler um assento e pedindo-lhe ajuda, ele fez-me o favor de o "decifrar" para mim, e leu-o de um modo quase automático como se estivesse a ler as letras de um jornal. Pode ser que ele veja esta mensagem e dê a sua opinião.
Espero ter ajudado
Um abraço
João
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Tavarede
Caro João,
Muito obrigado pela sua pronta resposta. Ajudou muito!
Abraços
Lourval
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Votos de Boas Festas
Caros Primos, Confrades e Amigos
Como tenho estado sem acesso aos mailes do Sapo, a que só hoje consegui aceder através deste portátil, e dado o seu elevado número (mais de 90, a maioria por ler e responder) opto por deixar aqui para os meus primos, confrades, e amigos os meus sinceros votos de um Santo Natal e próspero (esperemos que no meio da desgraceira consigamos ir (sobre)vivendo) Ano Novo de 2011.
Embora tenha sido criado um tópico específico para este mesmo propósito, quiz aqui e agora particularizar estes meus votos, em especial para os primos Pedro, João e respectivas famílias, mas também para os amigos Paulo Brehm (irmão do meu compadre António) e para o quase primo Lourval, que saúdo desde esta margem do Atlântico.
Mas, generalizando, expresso os meus votos de Boas Festas a todos os confrades intervenientes neste e nos outros tópicos de que sou autor ou interlocutor (embora ainda o faça também no tópico dos Bernardes de Miranda), não esquecendo a Equipa do Geneall.
Abraços,
Zé Filipe
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Votos de Boas Festas
Olá Zé Filipe.
Desejo a você também Boas Festas e principalmente um excelente 2011.
Com certeza você é meu parente mas documentalmente, por enquanto, você é parente de meu tio por parte da mãe dele, segunda mulher de meu avô.
Grande abraço
Lourval
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RE: Votos de Boas Festas
Olá Lourval
Só para acrescentar que já reparei no excelente "trabalho de casa", desenvolvido na descendência dos nossos avós Manuel e Apolónia, através da sua filha Ana da Silva Migueis (irmã da minha 5.ª avó Teresa da Silva Migueis) até aos seus tios Miguel, Maurício e Irineu, ao longo de 6 gerações sucessivas.
Com esta, e outras deduções, vai-se compondo a história genealógica dos Silva Migueis e dos Ferreira de Carvalho, graças ao empenho do Lourval, do João, do Pedro, ao meu próprio e dos nossos parentes e amigos que, para dados mais recentes, nos dão as dicas necessárias à sua contextualização.
Ainda que fora deste quadro dos "Águas de Tavarede" e dos seus ascendentes da foz do Mondego, também tenho desenvolvido - e estão já a aparecer aqui na BD do Geneall - os descendentes brasileiros dos meus Menéndez paternos (http://www.geneall.net/H/per_page.php?id=1173667) e dos meus Dias da Costa maternos (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1176646), ambos residentes, ou que foram residentes, aí no Recife.
É verdade que este "aí", dada a dimensão do Brasil, tem muito que se lhe diga. De Santos ao Recife é como de Lisboa a Berlim, ou mais ainda, que não estive a apurar a distância efectiva. Mas, de qualquer modo, é exemplificativo da diáspora portuguesa pelo Novo Mundo. Alguns destes meus primos, estão se espalhando pelo Brasil (Rio e São Paulo) e outros ainda mais além, para a Florida, nos States.
Renovo os meus sinceros votos de um feliz 2011.
Abraços,
Zé Filipe
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RE: Votos de Boas Festas
Olá Zé Filipe,
Aproveito esta tua mensagem para, além de reforçar os meus votos de Boas Festas para ti e para a tua família, enviar votos de um óptimo Natal e feliz ano novo para os meus parentes (ou "quase" isso, como no caso do Lourval) intervenientes neste tópico, como sejam: Pedro, Ângelo (Q. da fonseca) e Lourval.
Um grande abraço, mais uma vez
João
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Votos de Boas Festas
Olá João.
Que 2011 seja um ano muito bom para todos nós. Boas Festas.
Lourval
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RE: Votos de Boas Festas
Oi, João:
Agradeço e retribuo os teus votos de Boas Festas.
Vê lá se gostas deste acompanhamento musical:
http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://www.acheiarte.com/mensagens_img/natal2008/cenario-de-natal.gif&imgrefurl=http://www.acheiarte.com/cenario_de_natal0.htm&usg=__9ITp8qHQNKp729uJSeqbPAuh6Pk=&h=540&w=600&sz=297&hl=pt-pt&start=9&sig2=Nw7Rla1zNy_BNCh_fMV7Pw&zoom=1&tbnid=tlw0bWh0yC0jaM:&tbnh=110&tbnw=130&ei=5eYUTdW1N5O7jAeAk4T3BQ&prev=/images%3Fq%3DNatal%2B%2522%2BGif%26um%3D1%26hl%3Dpt-pt%26biw%3D779%26bih%3D356%26tbs%3Disch:10%2C206&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=516&vpy=48&dur=50&hovh=213&hovw=237&tx=132&ty=128&oei=3OYUTcKWHYKxtAbx_e3aDA&esq=2&page=2&ndsp=9&ved=1t:429,r:3,s:9&biw=779&bih=356
Abraço
Pedro França
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RE: Votos de Boas Festas
Obrigado Pedro
Sem dúvida um dos melhores que já ouvi, já tinha saudades da voz do Fred!!
Um abraço
João
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P/ Rodrigo Fortes: Abílio de Oliveira Águas e descendência brasileira dos Fortes Águas
Caro Rodrigo Fortes
Repito aqui o post que deixei no passado dia 6, na esperança de que o veja e consigamos entrar em contacto.
Eu já antes tentei estabelecê-lo com a minha (nossa) prima Angélica Ferreira Fortes Águas, médica no Hospital Universitário António Pedro e na Pliclínica Regional Sérgio Arouca. Mas como não obtive qualquer resposta depreendo que o meu amil não tenha chegado a ela.
Mas, dizia eu no passado dia 6:
Caro Rodrigo Fortes
As minhas sinceras desculpas por só hoje lhe responder.
Por qualquer motivo (penso que estava no Algarve, sem net) esta sua intervenção passou-me completamente ao lado, aquando o Rodrigo a fez há cerca de 3 meses. Só agora, por mera casualidade, reparei nela.
Dado o adiantado da hora não me vou agora alargar em considerações, mas tenho o maior interesse em aprofundar este ramo brasileiro dos Fortes Águas, descendentes do meu primo Abílio de Oliveira Águas.
Voltarei oportunamente aqui, para falarmos (e explorarmos) deste nosso parentesco.
Caloroso abraço,
José Filipe
Esperando que desta vez você veja esta mensagem, apresento-lhe os meus votos de continuação de Boas Festas e de um Feliz Ano de 2011.
Zé Filipe
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P/ Rodrigo Fortes - Os Fortes Águas, a descendência brasileira de Abílio de Oliveira Águas
Caro Rodrigo Fortes
Repito aqui o post que deixei no passado dia 6, na esperança de que o veja e consigamos entrar em contacto.
Eu já antes tentei estabelecê-lo com a minha (nossa) prima Angélica Ferreira Fortes Águas, médica no Hospital Universitário António Pedro e na Pliclínica Regional Sérgio Arouca. Mas como não obtive qualquer resposta depreendo que o meu amil não tenha chegado a ela.
Mas, dizia eu no passado dia 6:
Caro Rodrigo Fortes
As minhas sinceras desculpas por só hoje lhe responder.
Por qualquer motivo (penso que estava no Algarve, sem net) esta sua intervenção passou-me completamente ao lado, aquando o Rodrigo a fez há cerca de 3 meses. Só agora, por mera casualidade, reparei nela.
Dado o adiantado da hora não me vou agora alargar em considerações, mas tenho o maior interesse em aprofundar este ramo brasileiro dos Fortes Águas, descendentes do meu primo Abílio de Oliveira Águas.
Voltarei oportunamente aqui, para falarmos (e explorarmos) deste nosso parentesco.
Caloroso abraço,
José Filipe
Esperando que desta vez você veja esta mensagem, apresento-lhe os meus votos de continuação de Boas Festas e de um Feliz Ano de 2011.
Zé Filipe
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RE: P/ Rodrigo Fortes - Os Fortes Águas, a descendência brasileira de Abílio de Oliveira Águas
Zé Filipe
Recebi no meu e-mail uma mensagem de resposta, por engano, do post que querias enviar ao nosso confrade Rodrigo Fortes. Se não te importas vou-lhe sugerir que procure no tópico a tua mensagem.
Um grande abraço, do teu primo
João
p.s. - Um grande ano 2011.
p.s.2 - Um beijo para a Fernanda.
Link directo:
João Carlos de Oliveira e sua descendência
Caros Primos Pedro, João e Lourval
Espero que tenham tido umas boas entradas neste ano 2011 que infelizmente, em termos sócio-económicos, não augura nada de bom por aqui .
Tenho reparado, ao percorrer os registos da BD, que temos todos vindo a completar as respectivas ascendências, descendentes dos nossos "cacaravós" Carvalho Ferreira e Silva Migueis. Pela minha parte tenho procurado acrescentar - paulatinamente - não só os dados relativos aos Águas (e Biscaias) e seus ascendentes directos, como também de alguns ramos colaterais.
É precisamente o caso dos Carlos de Oliveira e Oliveira Goltz, várias vezes cruzados com Silva Migueis e os Águas seus descendentes. Este João Carlos de Oliveira, em epígrafe, era filho dos meus 5.os avós Manuel Carlos de Oliveira e Ana Ribeira e Silva, a velha, sendo esta última filha do António da Silva Migueis e de sua mulher Ana Ribeira, antepassados meus e do Pedro.
Não sei, de concreto, se este João Carlos também era tanoeiro, como o foi antes o seu pai Manuel Carlos. O cunhado Joaquim Alves Fernandes Águas (só mais tarde acrescentou este útimo apelido aos restantes) começou por ser oficial, depois mestre e proprietário de tanoaria, antes de ser comerciante de largo trato, grande exportador de vinho (a exportação de azeite e sal juntar-se-ia mais tarde) pela barra do Mondego.
Abro aqui um parênteses, só para corrigir os dados contidos no texto sobre o meu tetravô Joaquim A.F.A., publicados no blogue "Tavarede - Terra de meus Avós" (1) da autoria - meritória, assinale-se - de Vitor Medina.
A filiação ali apresentada está correcta, o mesmo não sucedendo com a referência do avô materno (e da avó), indicado(s) como sendo Manuel Carlos de Oliveira e Ana Ribeiro. Este último era seu sogro, como pode ver-se nos dados por mim introduzidos na BD e, quando muito, primo por afinidade. A sua mulher Ana Ribeira e Silva, a velha, era prima co-irmã de Teresa da Silva Migueis casada com José Alves Fernandes, que era natural de Esmoriz (e não do Porto).
Voltando ao João Carlos, portanto irmão da minha tetravó D. Ana Ribeira e Silva (eu faço a substantivação, tal como nesses tempos, porque foi assim mesmo que ela usou - Ribeira), direi que casou duas vezes. A 1.ª com D. Francisca Fernandes Goltz e a 2.ª, a 31 de Maio den 1860, com D. Maria Vitória, f.ª de António Pinto Machado e Teresa Maria de Jesus. Aquela D. Francisca Fernandes Goltz era irmã de José Fernandes Goltz, c.c. D. Leopoldina Francisca de Carvalho (Mendes Caldeira), ambos naturais e casados em Buarcos, que foram pais dessa figura notável de investigador, homem público e pedagogo que foi Augusto Goltz de Carvalho.
João, não sei se estes Mendes Caldeira têm alguma coisa a ver com os teus?
Continuando com o João Carlos de Oliveira. Do 1.º casamento foram filhos, entre outros possíveis:
- D. Maria Adelaide de Oliveira Goltz, n. em Buarcos (embora o assento venha nos paroquiais de S. Julião) a 13-IV-1839 e falecida na Figueira a 12-VI-1912, a qual casou com o seu primo co-irmão José Joaquim Alves Fernandes Águas (já constam ambos da BD).
- D. Rita de Oliveira Goltz, n. na Figueira a 23-I-1841, a qual casou em Buarcos, a 11-X-1860, com Manuel da Cruz Cação (já lancei os dados mas ainda não constam).
- D. Francisca de Oliveira Goltz, n. na Figueira a 27-XII-1842 e f. em 1850 (já lancei os dados mas ainda não constam).
- D. Silvia de Oliveira Goltz (ignoro a data de n., c. e f.) a qual casou com Joaquim Dias Antunes, artista?, n. da Figueira e f.º de António Antunes e Rosa Emília. Penso que tiveram, pelo menos dois filhos:
--- João Crisóstomo Antunes de Oliveira.
--- António Antunes de Oliveira, n. a 15-XII-1881.
Não faço ideia se o comendador Joaquim de Oliveira Antunes, figura de relevo da comunidade luso-brasileira e benemérito da Biblioteca Pedro Fernandes Tomás, f. a 2-V-1973, seria descendente de um destes irmãos. É um assunto para ainda desbravar futuramente.
Bom, aqui ficam estes dados que ainda não estão disponíveis na BD do Geneall.
Se algum de vocês tiver algo a acrescentar sobre ele(s) ... sou todo ouvidos.
(1) Cf.
http://tavaredehistorias.blogspot.com/2009_08_01_archive.html
Abraços,
Zé Filipe
Link directo:
Raízes Silva Migueis dos Águas II
Caros Primos e mais Confrades
Em 9 de Abril do ano passado deixei aqui um primeiro conteúdo, com este mesmo título, sobre a origem dos Silva Migueis e da sua íntima relação com os Migueis Rosano seus parentes próximos.
Como tivemos, então, ocasião de dizer o apelido Rosano foi adoptado por Silvestre Migueis do seu padrinho e anterior juiz da alfandega da vila da Figueira, Francisco Antonio Rosani (este último apelido foi depois aporteguesado como Rosano) sargento-mór de Montemor-o-Velho, que foi casado com D. Catarina Migueis, filha de Manuel Gomes (ou Gonçalves) e de sua mulher Leonor Migueis. É muito provável que houvesse um parentesco próximo entre esta D. Catarina e o Silvestre, mas não o de irmãos, como sempre correu na história dessa família.
Comparando as respectivas filiações deste Silvestre Migueis e do nosso 9.º avô Manuel Migueis, chegámos à conclusão que os seus pais eram uma e a mesma pessoas, estabelecendo logicamente que aqueles dois seriam irmãos. Descobrimos ainda referências a mais dois irmãos de ambos, um Francisco, nascido em 1649 e uma Catarina em 1654. Haverá ainda provavelmente mais algum que nos tenha escapado, mas não é esse quadro genealógico que agora nos interessa precisar.
Não sei se, tu Pedro, descobriste alguma referência à actividade deste nosso antepassado Manuel MIgueis? Lembro que ele será, certamente, o pai do Bento Migueis baptizado em 26-IV-1687, a despeito do desfasamento entre a data do casamento daquele com Teresa Nogueira ocorrido cerca de 20 anos antes, a 4-II-1667. Como terá havido outros filhos de permeio, além do Manuel Migueis, o moço, não será de estranhar o nascimento algo tardio do nosso avô Bento.
O que agora trago à colação diz respeito a dois documentos, sobre os manos Migueis, constantes das chancelarias de D. Afonso VI e D. Pedro II, que o Capitão João Pereira Mano deu a conhecer há quase 28 anos nas páginas do "Mar Alto". Não tive ocasião de os confirmar na TT, mas creio que o distinto investigador que tanto estudou e divulgou a história local não se terá enganado, nem omitido dados, no traslado que deles fez. O doc. mais antigo está datado de 6 de Outubro de 1678 e é uma carta de mercê da propriedade do "officio de Pilloto Mor da Barra da Villa da Figueira" a Manuel Migueis, por morte do anterior piloto-mor António Fernandes - Chanc. de D Afonso VI, L.º 47, fl. 164.
Por morte do dito Manuel Migueis (sem o apelido Rosano) em 1690, sucede-lhe interinamente o irmão mais novo Francisco Migueis Rosano, reconhecido regiamente por carta de mercê da propriedade do mesmo ofício, datada de 4 de Abril de 1697 - Chanc. de D. Pedro II, L.º 60, fl 179.
Não há margem para dúvidas quanto ao parentesco entre estes Manuel, Francisco e Silvestre. Trata-se dos três irmãos Migueis, filhos de João Francisco Fernão Pires e de sua mulher Maria Antónia. O Manuel, que devia ser o mais velho, vem referido naquele documento apenas com o apelido Migueis. O Silvestre Migueis adoptou o apelido Rosano para mais se identificar com o padrinho, a quem sucedeu como juiz da alfândega da Figueira. O Francisco, mais novo que os outros, resolveu também adoptar e acrescentar o apelido Rosano do seu irmão Silvestre, para melhor se identificar com o seu irmão, o influente juiz da Alfândega da Figueira.
Será que estou enganado, ou, como tudo parece indicar, aquele Manuel Migueis, que teve o "officio de Pilloto Mor da Barra da Villa da Figueira", é o mesmo Manuel Migueis nosso 9.º avô, pai do Bento Migueis, avô da Maria Netta Migueis e bisavô dos nossos António e Manuel da Silva Migueis?
Penso que é a mesma pessoa e terá sido por essa razão de tão próximo parentesco que as primas "Alfandegas" foram uma e outra vez madrinhas de vários Migueis, como foi precisamente o caso do nosso 6.º avô Manuel da Silva Migueis, bisneto do outro Manuel Migueis, o piloto-mor, que foi apadrinhado por Manuel José Soares e D. Maria de Salazar Vasconcellos e Crato, bisneta do Silvestre Migueis Rosano irmão do bisavô do neófito.
Aguardo os V/comentários e a opinião esclarecida do Pedro, que é o mais familiarizado com os paroquiais de São Martinho de Tavarede.
Abraços,
Zé Filipe
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Raízes Silva Migueis dos Águas II
Caro Zé Filipe.
Escrevo somente para dizer que estou atento às suas observações. Não são meus antepassados mas os são dos irmãos de minha mãe. por parte da mãe deles, segundo casamento de meu avô materno.
Lourval
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RE: Raízes Silva Miguéis dos Águas II
Caro Lourval
Grato pela sua atenção.
Não tenho avançado nas investigações dos nossos antepassados locais da foz do Mondego, por falta de tempo - e paciência - para compulsar os registos on-line, de deficiente leitura. Em contrapartida, tenho procurado referências a eles noutras fontes, designadamente registo de mercês e chancelarias régias. O que me é possível fazer cá por Lisboa. Mas há outras fontes a serem exploradas, designadamente Habilitações De Genere para eclesiásticos, colaterais dos nossos "avós".
Abraços,
Zé Filipe
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RE: João Alves Fernandes Águas, descendência
Caro Rodrigo Fortes
Repito aqui o post que, por duas vezes, aqui deixei, na esperança de que o veja e consigamos entrar em contacto.
Eu já antes tentei estabelecê-lo com a minha (nossa) prima Angélica Ferreira Fortes Águas, médica no Hospital Universitário António Pedro e na Pliclínica Regional Sérgio Arouca. Mas como não obtive qualquer resposta depreendo que o meu amil não tenha chegado a ela.
Mas, dizia eu nessas duas intervenções:
Caro Rodrigo Fortes
As minhas sinceras desculpas por só hoje lhe responder.
Por qualquer motivo (penso que estava no Algarve, sem net) esta sua intervenção passou-me completamente ao lado, aquando o Rodrigo a fez há cerca de 3 meses (agora, já lá vão 8 meses). Só agora, por mera casualidade, reparei nela.
Dado o adiantado da hora não me vou agora alargar em considerações, mas tenho o maior interesse em aprofundar este ramo brasileiro dos Fortes Águas, descendentes do meu primo Abílio de Oliveira Águas.
Voltarei oportunamente aqui, para falarmos (e explorarmos) deste nosso parentesco.
Caloroso abraço,
José Filipe
Esperando que desta vez você veja esta mensagem, apresento-lhe os meus melhores cumprimentos,
Zé Filipe
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Maria Ribeira Águas
Caros primos
Sobre esta Maria Ribeira Águas, cuja existência está duplamente referenciada aqui, na BD do Geneall, por mim como Maria Ribeira e por outra pessoa, certamente a mesma que tratou da genealogia dos Cunhas, dos Açores (primeiro da Graciosa e depois de S. Jorge), como Maria Águas, sem qualquer outra referência, à excepção da que diz não ter havido descendência do seu casamento - que eu penso estar errada. Terá havido descendência, sim, embora extinta.
Tinha lido nos apontamentos de família, de minha prima Natália Águas Cruz Mariano, já lá vão muitos anos, que esta minha tia trisavó, a mais nova dos filhos dos meus tetravós Joaquim Alves Fernandes Águas e de sua mulher e prima Ana Ribeira e Silva, tinha casado com o capitão José Ferreira.
O Abílio Águas de Oliveira (para nós, Águas, o primo Abílio da América) no esquema genealógico que fez e ofereceu, em 1921, ao seu primo co-irmão Abílio Alves Fernandes Águas (meu tio avô Abílio), relativamente a esta sua tia avó escreveu apenas Maria, casada com José e, como descendente, apenas a indicação de uma Maria Celeste.
A minha prima Maria Judite Pinto Mendes de Abreu, por sua vez, falou-me desta prima que conhecera já perto do fim da sua vida - a prima Marquinhas, e do seu marido, José Ferreira da Cunha que conheceu muito melhor, por ter sobrevivido à 1.ª mulher 21 anos e por ter sido várias vezes sócio da família.
Finalmente, o prezado Vítor Medina, autor do prestigiado site local "Tavarede - Terra dos meus avós", que muito tem dado a conhecer do passado local às gerações mais novas, referiu-se, no passado dia 5 de Maio, a esta minha tia, com alguns dados que eu desconhecia, bem como da sua vera efíge (um retrato) que eu nunca tinha visto. Mas, com um dado que me chamou a atenção pelo erro - a do seu marido ter sido José da Cunha Esteves e não, como eu tinha quase a certeza, José Ferreira da Cunha.
Foi este erro que me levou a procurar o assento de casamento respectivo, de maneira a que viesse comprovar os dados que eu tinha como certos, mas que obtivera por memória familiar (ainda que alguns deles escritos, mas só posteriormente pela minha prima Natália. Ontem, finalmente, lá encontrei o tal assento de casamento da minha tia que, curiosamente, aí é referida e assina, como Maria Alves Fernandes Águas, ao contrário de anteriore registos em que aparece referida como Maria Ribeira ou Maria Ribeira Águas. Este dado nominal, em nada altera a pessoa a que se reporta, mas vem acentuar o peso que na Figueira iam progressivamente tendo os apelidos Alves Fernandes Águas, sobretudo este último - o mais recente, mas ainda assim escolhido pelo patriarca dos Águas de Tavarede (muitos deles já a viverem na Figueira) e pelo qual eram comumente reconhecidos.
Claro que o marido referido era, como eu previa, o José Ferreira da Cunha, mencionado como "capitão de navio mercante" se consegui ler correctamente o referido assento.
Assim, o casamento dos nubentes realizou-se em São Julião da Figueira da Foz a 17 de dezembro de 1888, tendo sido testemunhas Abílio Alves Fernandes Águas e José Mariano Goulart, um dos irmãos da noiva e um dos cunhados do noivo, respectivamente.
Bem, agora só me falta encontrar o assento da presumível filha dos dois, a tal Maria Celeste.
Um abraço do primo,
Zé Filipe
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RE: Rui Águas
Olá priminho:
Estás em férias cá dentro, ou lá fora? Como é que tu estás, e os teus?
Eu ainda estou em terras de Giraldo Giraldes, o Sem Pavor e assim será por mais uns dias, poucos.
Olha, lanço esta mensagem porque passou-me pela cabeça tentar saber de que ramo viria o Rui Águas, ex-jogador de futebol. Talvez consigas responder-me a esta dúvida.
Olha, boa continuação e tudo de bom.
Abraços,
do primo Pedro
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RE: Rui Águas
Olá Pedrito
Tudo bem convosco?
Por aqui vamos menos mal. Ainda hoje passamos pelo HSM, para a consulta habitual da Fernanda e ... as coisas vão um pouco melhor que o mês passado. Pudera! Deu em três semanas um curso de férias de três meses que a deixou super cansada, com alunos que vieram de vários pontos do país, inclusivé aí de Coimbra, três vezes por semana...
Como este mês deu, finalmente, para descansar, os remédios e os tratamentos produziram os efeitos desejados e propiciaram uma ligeira melhoria.
Já estivemos pela Beira Alta uma semana, lá pelo Caramulo, tal como antes tínhamos estado pelos Reino dos Algarves.
Este Verão não houve estrangeirices, que o tempo está de poupanças - como, aliás, aconselhou o nosso PR.
Pois quanto ao Rui Águas (e à Helena Águas - Lena d'Água) só te posso dizer que não são da família, de nenhum dos nossos ramos.
Creio que para além das duas grandes famílias dos Águas, a minha de Tavarede/Figueira da Foz e a outra do sul, de Monchique/Odemira existem mais alguns Águas, em Leiria e Lisboa, que nada têm a ver com os outros.
Tenho 2.os primos com o apelido Águas, em Lisboa e no Porto e muitos outros mais, espalhados pelo país, Inglaterra e Brasil que deixaram cair esse apelido. Tanto quanto sei o Rui Águas não está entre eles.
Continuação de boas férias aí por Évora.
Abraçoso teu primo e amigo,
Zé Filipe
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Algumas reflexões à mistura com votos de Boas Festas
Meus Caros
Amigos, confrades e primos
Esta ordem, em que me dirijo a vocês, será arbitrária?
Talvez não!
O Pedro França começou por ser um amigo de amigos meus, colega da minha mulher, muito antes de eu a conhecer, mas foi o nosso comum interesse pela Genealogia, o gosto pela investigação que nos aproximou muito mais, tornando-nos amigos, confrades e depois parentes.
Com o João Reis, pela sua idade, foi ao contrário. A amizade começou com o seu pai, na Sala da Figueira da Biblioteca Pedro Fernandes Tomás, mas foi ele que pela sua paixão à Genealogia, pelas suas investigações, chegou à conclusão de que também eramos parentes, nós, o Pedro ... e o Lourval.
Parentes? Sim!
Não uns quaisquer primos, mais próximos no sangue, mas sem quaisquer afinidades (excepção aos meus muitos primos espanhóis, que de longe muito me ajudaram com as gerações mais recentes neste último ano, em que eu pude depois remontar - pela Familysearch dos Mormons) a nossa comum ascendência ibérica) ou interesses comuns.
Não, nada disso!
Vocês, Artur Camisão, Carlos Machado, Ernesto Jordão (e a Madalena), Filipe Reis, Francisca (Bernal) Martín (a quem devo a abertura à pesquisa espanhola no familysearch), Francisco Simas, João Reis Caldeira, João Miranda, João Portugal, José Caldeira, José Liberato, Lourenço Correia de Matos, Lourval, Maria Benedita, Maria Pia, Miguel Miranda Monteiro, Paulo Brehm, Pedro França, Ricardo Charters, Segismundo Pinto, Vítor e tantos outros, que agora não me ocorre referir, meus interlocutores priveligiados neste e noutros tópicos do nosso Geneall, uns realmente primos, ainda que afastados ou por afinidade, outros apenas (este apenas é uma ironia) AMIGOS - têm sido um dos melhores esteios nestes últimos anos de convívio não só no GENEALL, como também na Secção de Genealogia e Heráldica da Sociedade de Geografia de Lisboa, aonde há já tantos anos entrei pela mão do Prof. Fernando Castelo Branco, como ainda na Associação Portuguesa de Genealogia, aonde entrei pela mão do Ernesto Ferreira Jordão e aonde contei com a amizade desinteressada e sempre prestável do Dr. Manuel Metelo.
A todos vocês, e a muitos outros confrades que involuntariamente não referi, não esquecendo o Luís Amaral e a sua equipa do GENEALL deixo nestes dois principais tópicos iniciados por mim:
VOTOS DE UM SANTO NATAL E FELIZ ANO NOVO DE 2012
José Filipe Menéndez
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Algumas reflexões à mistura com votos de Boas Festas
Caro José Filipe Menéndez
Aproveito sua mensagem para desejar a você Boas Festas e um Feliz Ano Novo. Estendo o desejo a todos deste fórum, sem qualquer exceção. Alguns já estavam aqui bem antes de eu chegar (2005). Outros, como estrelas cadentes, desapareceram. Enfim, nos tornamos uma grande família. A gentileza, a vontade de cooperar é o que mais me impressiona entre os amigos deste fórum. E sei que todos são muito ocupados e nem sempre temos tempo. Muitas vezes recebi mensagens e acabei por não responder. Que não me levem a mal. Enfim...
Feliz Natal e um Excelente 2012 a todos
Lourval dos Santos Silva
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RE: Algumas reflexões à mistura com votos de Boas Festas
Zé Filipe
Gostei muito da tua mensagem, talvez por me identificar com ela (muitos dos sentimentos descritos sinto-os eu também) ou "apenas" porque realça a melhor das relações humanas - a amizade.
Para minha tristeza, tenho andado, por falta de tempo, arredado deste fórum e embora tendo lido a mensagem, não tive possibilidade de responder de imediato.
Não quero deixar passar, embora com atraso, a oportunidade de te enviar um grande abraço, extensivo a todos os amigos (e primos) deste fórum.
Espero que tenhas (tenham) tido um grande Natal, e desejo-vos um ÓPTIMO ANO NOVO!!
Um grande abraço para ti e um beijo especial para a Fernanda,
Do teu primo amigo
João
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RE: Algumas reflexões à mistura com votos de Boas Festas - Para o primo João Caldeira
Olá Joãozinho:
Tudo de bom para ti também.
Eu já havia deixado uma mensagem natalícia no tópico dos Bernardes de Miranda, do Zé Filipe.
Estendo os meus votos também e expressamente aqui à tua pessoa, embora isso estivesse salvaguardado naquele tópico.
Um abraço e Boas Entradas em 2012.
O primo Pedro
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João da Silva Miguéis
Olá Pedrito
Tudo bem convosco neste início de 2012?
Como vai a tua mãe? Espero que consiga recuperar alguma coisa, para teu socego e do teu pai.
Mudando de assunto para a nossa genealogia familiar.
Não sei se te lembras do que escreveste num dos conteúdos deste nosso tópico, em 16-04-2010, sobre a ligação entre os Silva Miguéis e os Biscaia?
Dizias tu a dado passo:
"A História remete-me para o António da Silva Miguéis e sua mulher Ana Ribeira(o) que, de entre os filhos que tiveram em Tavarede, sobressai um - João da Silva Miguéis - que casa na Figª da Foz a 06.07.1812 com Teresa Rosa, filha de Diogo dos Reis, oriundo da cidade da Guarda, e de Ana Joaquina da Conceição (esta senhora depois de viúva voltou a casar na Figª da Foz a 02.04.1817 com José da Cruz Duarte, de Redondos, também viúvo).
De João da Silva Miguéis e Teresa Rosa nasceram, entre outros, um Aires da Silva Miguéis baptizado a 07.05.1820, nascido a 16.04 desse ano, na Figª da Foz, que casou a 08.01.1853, nesta então vila, com Maria Carolina, filha de João Rodrigues e de Isabel dos Santos."
Será que tens alguma ideia de quando é que nasceu ou foi baptizado este João da Silva Miguéis?
É que eu nunca encontrei essa referência, a menos que me tenha enganado na leitura dos assentos, numa daquelas duas filhas, seguidas, que receberam o nome de Joana, b. em São Martinho respectivamente em 1775 e 1777.
Creio que ter já anteriormente formulado esta pergunta, mas não encontro a resposta e também se pode dar o caso de tu teres encontrado o assento do teu "avô" João da Silva Miguéis.
Fico a aguardar uma tua resposta sem qualquer pressa.
Também tenho dados novos sobre alguns ramos dos Águas que depois aqui deixarei.
Beijos à Mena e à Bea
Um grande abraço para ti do primo e amigo,
Zé Filipe
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RE: João da Silva Miguéis
Olá, Zezito:
Olha, esse assento - 06.07.1812 - está nos Casamentos (C1 - 1746-1829), da Figª da Foz, digitalizado [236] do lado esquerdo. O João da Silva Miguéis vem tratado apenas por João da Silva, filho de António da Silva e de Ana Ribeira, natural de Tavarede.
Nos assentos de batismo da F. Foz (B5 - 1815-31), no digitalizado [118] do lado esquerdo, vem o batismo do Aires. Aí é que tanto o pai como o avô aparecem com o restante apelido "Miguéis". E nisto não há dúvidas. É deste Aires da Silva que vem uma filha (Maria) que se cruza com os Biscaias e dão os Silva Biscaia.
Agora, uma vez dadas estas coordenadas, só resta ver por onde ficou o batismo do João, em Tavarede. Preciso de um "tempinho" para ver isso, nos próximos dias, pode ser? Até pode dar-se o caso de o assento vir a ser omisso...
Tudo de bom para ti e os teus. Agora estou na escola em horário de substituições mas não está a faltar ninguém. No entanto, preciso de tratar de umas coisas da minha Direção de Turma. Volto mais logo, à noite, talvez.
Aquele abraço,
o primo Pedro
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RE: João da Silva Miguéis
Olá Pedrito
Está ok!
Sem qualquer pressa.
Acho que vou deixar tb aqui, neste tópico, a ligação dos Laidley com os Águas, pois tenho alguns desenvolvimentos.
Apertado abraço do primo,
Zé Filipe
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Laidley Guedes Águas
Caros primos e mais confrades
Há já largos meses que introduzi, na BD do Geneall, os dados deste ramo dos Águas. Mais precisamente a 6-08-2010.
Embora respeitando e compreendendo o lapso de tempo que medeia entre essa introdução e a sua publicação e disponibilização na BD, até mesmo pelo seu elevadíssimo número, para já não falar de algumas confusões (por vezes bem intencionadas - como foi o meu caso, ao querer precisar dados anteriores, num excesso de zelo que (só depois o compreendi plenamente) resultou em redundância) por parte dos consócios, nem sempre o resultado é o que desejávamos.
Vem isto a propósito de eu ter enviado na data acima mencionada, no item Notas Biográficas, as datas dos dois casamentos do meu tio-bisavô Joaquim Alves Fernandes Águas, irmão mais novo do meu bisa Adriano. As datas e as respectivas conjuges, das quais só uma (a conjuge e a data) aqui vieram parar e, ainda assim, com um errozito ... que já pedi para corrigirem.
Mas, vejamos em pormenor.
O meu tio Joaquim Alves Fernandes Águas, que recebeu o nome próprio em homenagem ao seu avô e homónimo, o patriarca dos Águas, nasceu na casa paterna da rua 10 de Agosto, a 16-08-1876 e foi bapt. na igreja matriz de São Julião a 16 de Setembro seguinte, cf. o assento n.º 89 de São Julião (FFSJ=10-B-26/26 v.º)(261/262 TIF). Foram seus padrinhos os seus tios paternos José Joaquim Alves Fernandes (Águas - que ainda não assina esta alcunha, tornada depois sobrenome para toda a família) e Maria da Conceição Águas, que eu suponho ser a filha mais nova dos meus tetravós, que na BD deixei referida como Maria Ribeira Águas, como também usava assinar (também aparece, mais tarde, a assinar como Maria Alves Fernandes Águas) e que foi a 1.ª mulher do açoreano capitão José Ferreira da Cunha (cf. http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1156100) na tural da Calheta, não a da Madeira mas sim a de São Jorge, Açores.
Pois o bom do Joaquim casou, pelo menos, 2 vezes.
A 1.ª a 9-4-1894 com D. Lucinda Laidley Guedes, a qual recebeu este nome em homenagem a sua avó paterna, nascida em SJFF a 18-06-1876 e aí bapt. a 19 de Julho seguinte, tendo por padrinhos seus tios maternos Jorge Laidley e Guilhermina da Ascenção Laidley. Era filha do abastado negociante Augusto Joaquim Guedes e de sua mulher D. Maria Augusta Laidley. Aquele nat. das Ahadas e esta de SJFF. Augusto e D. Maria Augusta casaram a 3-06-1874.
Quanto ao casamento do meu tio e de D. Lucinda direi, para terminar este conteúdo, o que a tal respeito vem no periódico local "Correspondência da Figueira":
"Foi muito concorrido o casamento tendo-se mesmo verificado um verdadeiro reboliço entre o povileu que enchia completamente o atrio da igreja matriz para ver os noivos, produzindo-se cenas que deslustraram bastante o prestígio da cidade, chegando com os atropelose as calcadelas a rasgar os vestidos das senhoras que acompanhavam os noivos, enquanto o véu da noiva caía para ficar rasgado pelos calcanhares iracundos das botas da gentalha."
Prosseguirei oportunamente com mais dados sobre este ramo familiar, relevando apenas o erro (que fizeram na trancrição dos dados) que na BD, nas notas biográficas da pobre D. Lucinda, consta como:
Grande proprietário, negociante e armador na região da Figueira da Foz.
Africanista afortunado em Angola e São Tomé
Obviamente relativas ao seu marido Joaquim.
Um abraço,
Zé Filipe
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RE: Marques Caldeira?
Caro Zé Filipe Menéndez:
Vim, por acaso, parar a este seu tópico e tenho alguma coisa sobre Marques Caldeiras, que em nada se ligam aos meus Primos Caldeiras Marques, da Figueira.
O Cardeal Saraiva, bispo de Coimbra e Cardeal Patriarca de Lisboa, teve dois sobrinhos, originários como ele de Ponte de Lima, filhos de uma irmã que usavam esses apelidos e que tiveram alguma notoriedade na época (v. biografias na GEPB). De um deles foi filha natural a poetisa Amélia Janny.
De momento, não tenho mais elementos à mão, mas não quis deixar de colocar aqui esta pista.
Um abraço,
Zé Caldeira
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RE: Marques Caldeira?
Caríssimo Caldeira
Grato pela sua lembrança, mas a pergunta que eu fiz ao nosso primo João era mais no sentido de que lhe interessassem esses dados, como, aliás, deixei escrito num conteúdo de Dezembro de 2010:
"No meio de uma das muitas pesquisas pelos paroquiais on-line da AUC, para os nossos Silva Migueis, deparei-me com esses apelidos e resolvi registá-los a pensar no João. Foi só por isso que coloquei esta questão.
Afinal o João diz-me que são parentes é do Zé Caldeira."
Esta foi a resposta que eu entâo deixei ao meu primo Pedro França que, generosamente - como sempre - se disponibilizou para procurar o que ele pensava que me interessava directamente.
De qualquer modo aqui fica o meu agradecimento.
Vou agora prosseguir com as minhas investigações sobre os Gomes Leitão, para conseguir algo mais para os costados maternos do Gil Caz Lobo. Claro que tenho de reserva o excelente estudo do Eng. João Carlos Metelo de Nápoles, no artigo que publicou, há já alguns anos, sobre o Morgado de Satão na "Beira Alta".
O mais tardar, até ao nosso jantar do dia 17 e à assembleia do dia 18, em Odivelas.
Um abraço,
Zé Filipe
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RE: Marques Caldeira?
Zezito, primo:
Como vai isso? Faz tempo que não tenho notícias tuas nem da Fernanda e família.
Agora estou com mais disponibilidade para passar pelo AUC e tenho andado a percorrer escrituras notariais da F. Foz. Localizei uma escritura de perfilhação que talvez te interesse, no notário Eduardo Ferreira Pinto - Lº 36, escritura 16, fol. 23-23v., de 25.02.1892, em que João Alves Fernandes Águas, solteiro, proprietário, perfilha seus dois filhos - João e Abílio. Lá vem onde estes dois foram batizados.
Interessa-te?
Abraço e tudo de bom. Por enquanto vou-me mantendo por terras da Lusa Atenas. Só lá para Agosto ido, é que deverei sair para fora (cá dentro) por uns dias, para o Alentejo abrasador, como vem sendo hábito.
Pedro França
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RE: Marques Caldeira?
Olá Pedrito
Estamos bem, com a Graça de Deus, dentro dos condicionalismos que já sabes.
Como vão vocês?
A Mena tem passado melhor?
E a Bea, como vai esse Curso?
Olha que me interessa tudo o que diga respeito aos meus Águas, mesmo do ramo desse (ou de qualquer outro parente) meu tio bisavô.
Ultimamente tenho "andado a navegar" por terras de Salamanca, no Familysearch. Já cheguei a meados do séc. XVI, com milhares de registos lidos (partidas de bautismo, matrimonio y defuncion).
Pois é! Além de ter que ler em castelhano (antigo) que não me oferece problema estou a escrever também nessa língua materna de meus avós. Tenho já mais de meia centena de páginas escritas. Depois dir-te-ei com mais pormenor.
Agora vou arranjar-me para ir para Lisboa, ao jantar da nossa APG.
Ah!
Deves estar a receber o último n.º da "Raízes e Memórias". Diz-me depois que tal achaste o meu artigo.
Um apertado abraço do teu confrade, primo e Amigo,
Zé Filipe
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RE: Para Zé Filipe Menendez e Pedro França
Meus caros primos Zé Filipe e Pedro
Que bom que é saber noticias vossas!! Tenho tido pouco tempo para me dedicar a este nosso gosto geneológico, mas tenho, sempre que posso acompanhado os tópicos deste fórum. Com excepção do tópico sobre Mascarenhas, que me fez trocar algumas mensagens com o nosso caríssimo Ângelo, praticamente não tenho intervido. Coisas da paternidade, que me rouba todo o tempo disponível.
Esperando dias com mais tempo,
Um grande abraço do vosso primo e amigo
João
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Um apertado abraço familiar e genealógico
Meu Caro João
Ainde tive esperança de te encontrarver no penúltimo jantar da APG, aquando da distribuição pelos presentes (com as quotas em dia) do último n.º das «Raízes e Memórias» (tenho lá um trabalhito com cerca de 80 págs.).
Mas compreendo perfeitamente a tua atenção primordial à tua gens, às tuas filhotas.
Está tudo bem com as meninas e a tua mulher? E os teus pais como vão, apesar do peso da idade?
Como antes disse ao nosso primo Pedro, tenho andado a pesquisar por outras paragens geográficas (Castilla y León) e através de outras plataformas (FamilySearch). Daí a minha relativa ausência de conteúdos desde março, aquando fui operado a duas hérnias. Quando "regressei" ao trabalho estava muito preguiçoso para ir até à TT, de modo que me dediquei com maior afinco a estas pesquisas online "en tierras de mis abuelos paternos, leyendo y escribiendo en ese mismo idioma).
Maiores venturas e feliciades para o casal e filhas.
Recebe um apertado abraço do teu primo, confrade e amigo,
Zé Filipe
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Águas e só Águas!
Olá, Zezito:
Olha, recebi a revista da APG mas ainda não tive tempo de a ler com calma, em particular o teu artigo.
Estou aqui para dar seguimento ao teor daquela escritura e dizer que, de acordo com o que o João Alves Fernandes Águas relata na mesma, os seus filhos agora perfilhados foram batizados a 09.10.1887 (João, nascido a 22.09) e a 02.02.1890 (Abílio, nascido a 02.01), em S. Julião da F. Foz. Não li os respetivos assentos, de modo que não sei se neles consta o nome da mãe. Na escritura notarial esta não vem identificada.
De resto, está tudo bem contigo e os teus? Por cá vamos andando conforme Deus quer. Precisava de fazer uns dias de retiro de tudo, verdade verdadinha. Há coisas que, sinceramente, e mais não digo.
Bom, fico por aqui, a hora já vai alta mas isto já vem sendo um hábito: os meus encontros a sós com a noite para trabalhar; é quando encontro algum sossego para produzir alguma coisa.
Tudo de bom,
o primo Pedro
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RE: Águas e só Águas!
Caríssimo Pedro
Muito obrigado pelas tuas informações sobre os manos João e Abílio, primos co-irmãos do meu avô Adriano.
Já agora, como informação adicional, o Abílio nascido a 2-I-1890 é o famoso Abílio "da América", que podes ver em:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=2046512
O mano João, é o João Águas Junior, cuja data de nascimento eu desconhecia, mas que sabia ser o mais velho dos irmãos, precisamente pelo esquema genealógico que possuo, feito pelo Abílio de Oliveira Águas em 1921, se a memória não me atroiçoa.
Por falar em memória e, por arrasto, em distracção. Perdoa-me não ter perguntado antes pelos teus pais. Como é que vão, particularmente a tua mãe, que é a que estava com mais problemas de saúde?
Imagino que te caia tudo em cima. Como bem sabes passei por tudo isso, mas eu sou filho único...!
Se não nos escrevermos antes, desejo-te umas boas férias (pelo menos quentes devem ser) lá pelo burgo para aonde vais. Estive lá em fevereiro, e não fazia frio nenhum.
Recebe um grande abraço do teu primo e amigo,
Zé Filipe
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RE: Águas e só Águas!
Zé Filipe, priminho:
Cá estou eu pelas planícies alentejanas, a escrever-te de Évora, como de costume.
Cheguei no dia 16 e vou ficando por mais alguns dias, menos do que de costume e já se sabe porquê.
Então, tu, a Fernanda e o Nando como têm passado? Espero que bem o bastante para se ir levando a vida que tão complicada está. Hoje nas notícias é só mais aumentos para agravar o custo de vida, para uma pessoa deixar de ter esperança no futuro e em especial no deste país de mendigos que, de há um tempo para cá, só sabe andar de mão estendida...vergonha...
Olha, continuando com ascendentes da Figueira da Foz e Tavarede, fiz uma incursão nos Paivas da Figueira: subi até um Matias de Paiva do séc. XVII. Tenho ascendentes de Paivas: uma Mariana de Paiva que cruzou com um Manuel Ferreira Cristóvão; é daqui que vem o meu 4º avô João Ferreira dos Santos..., lembras-te destes? Em Tavarede estou de volta da Guiomar Ferreira e dos Pestanas Coimbras. Isto dá bem o que fazer.
Vou ficar por aqui por ora. Diz coisas, tudo bem pela Corte.
Abraço,
o teu primo Pedro
Link directo:
RE: Águas e só Águas!
Pedro,
Como estás?
Estive em Coimbra na 5º feira e passei pelo AUC (tive esperança que lá estivesses), calculei que estivesses de férias.
Passei uns óptimos dias na nossa Figueira em casa dos meus pais com toda a família, foi óptimo.
Vi a tua mensagem dirigida ao Zé Filipe e, não sei se te lembras, também eu descendo duns Paivas da Figueira: Pedro de Paiva de S. Julião (filho de Francisco Gomes e Mariana de Paiva - que casam em S. Julião em 14/2/1685) que casou em Buarcos em 11/1/1711 com Brigida Neto de Buarcos, filha de Simão Rodrigues Cassão, dos Redondos e Maria Neto, de Buarcos (casaram em Buarcos em 1677) e neta de Simão Rodrigues e Isabel Rodrigues, de Redondos; neta materna de Jorge de Cea e Maria Neto, de Buarcos. FIM DE LINHA. Não sei se são da mesma família de que tratas ou não, mas, se souberes alguma coisa, por favor, diz.
Um grande abraço
Do teu primo João
p.s. - Sei que o Zé Filipe vai ver esta mensagem: Um grande abraço para ele e beijo para a Fernanda
Link directo:
RE: Águas e só Águas!
Oi, priminho:
Pois é, agora a passar pelo AUC só na 2ª feira em diante. Estarei por aqui, terras alentejanas, até domingo d.D.q..
Olha João: são esses mesmos Paivas e descendo desse Francisco Gomes e dessa Mariana de Paiva, exatamente. Em relação à Mariana de Paiva subi mais quatro gerações. O Francisco Gomes é que é mais complicado. Também tenho os pais do Jorge de Cea e da Maria Neto - pelo casamento de ambos a 02.08.1654 [digitalizado 389] em Buarcos, ficas a saber que ele é filho de Francisco Fernandes e de Joana de Freitas, de Redondos, e ela é filha de José Pinto e de Maria Neta, de Buarcos.
A Mariana de Paiva (mulher de Francisco Gomes), foi batizada a 0.08.1671 (fol. 71) na F. Foz e era filha de António de Paiva e de Maria Fernandes recebidos na F. Foz a 06.05.1666 (fol. 65v.). Neta patª de Matias de Paiva e de Margarida Jorge, e neta matª de Domingos Rodrigues e de Maria Fernandes (tenho o casamento e os pais destes também, na F. Foz). O António de Paiva, batº a 15.09.1645, teve um irmão João de Paiva, batº a 23.04.1642 (fol. 43v.) que teve processo de ordenação. Por aqui subi aos pais do Matias de Paiva (Pedro Fernandes e Maria João) da F. Foz, e aos pais da Margarida Jorge (António Jorge e Páscoa Mendes), de Tavarede.
Engraçado tu estares nesta ascendência mas não sei se o Zé Filipe também lá está.
Por ora fico por aqui. Vou estando ligado aqui no espaço net da CMÉvora.
Abraço. Diz coisas.
O primo Pedro
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RE: Águas e só Águas!
Olá Pedro
Pois é, mais uma linha de parentesco.
Esta linha de Paivas é a que se cruza com os meus Reis, quatro gerações depois.
Obrigado pelos dados que me enviaste e que eram do meu completo desconhecimento.
Goza bem os teus ultimos dias de férias, pois aproxima-se um ano (ainda mais) difícil.
Um grande abraço,
Do teu primo
João
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Águas Cruz
Caros primos e mais confrades
Tem este conteúdo apenas o propósito de agradecer um dado adicional de que só agora me apercebi, relativamente ao casamento de minha prima Maria José Curto Águas Cruz com José Alberto Martins Pinto.
Já agora, se não é pedir muito a quem teve a amabilidade de completar estes dados, será que não haverá por aí algumas datas relativas a este ramo dos Águas Cruz?
Agradecendo antecipadamente sou,
À V/disposição para algum esclarecimento (que eventualmente eu possa satisfazer) sobre as famílias deste tópico por mim criado há já alguns anos.
José Filipe
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RE: Ainda Silva Migueis
Olá Zé Filipe
Como estás??, tenho tentado falar contigo, mas sem sucesso, espero que esteja tudo bem.
Escrevo apenas para relatar que, vendo apontamentos antigos, encontrei um apontamento sobre a freguesia de Santa Justa de Coimbra e que deverá ser a razão do nome GOMES do "teu" Tomé Gomes de Carvalho.
Ora o Tomé e a "minha" Josefa, são filhos de José Carvalho e Florência Luís Ferreira Jácome; netos paternos de Matias de Carvalho, n. Santa Justa, Coimbra e Ana Velha de Tavarede (casados em Tavarede a 7.2.1677 - no registo de casamento não são divulgados os nomes dos pais do noivo).
Ora eu tenho apontado um batismo na freguesia de Santa Justa que poderá ser o do nosso Matias: no 2º Lv Misto (1649-1665), surge na imagem 16 - Matias, bp. 2.2.1652, filho de Manuel Carvalho e Maria Gomes. Deverá ser o nosso Matias, quando tiver tempo varrerei melhor esta freguesia, e despistar outros candidatos.
Um abraço
Do teu primo João
(abraço extensivo ao Pedro, que deverá também ler esta mensagem, e claro também ao Lourval, como interessado neste assunto).
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RE: Ainda Silva Migueis
Olá João
Tudo bem contigo e todos os teus?
Ainda ontem te enviei um mail, a convidar para conferência que darei no dia 27 deste mês na SGL.
Por outro lado, passei a tarde com o teu primo Zé Caldeira numa pastelaria da Praia das Maçãs, a falarmos de Genealogices ... e amanhã lá passarei, por Monte Arroio, a ir buscá-lo para o nosso jantar da APG.
Para a semana é que não posso assistir à comunicação na Casa Fernando Pessoa.
Obrigado pelos dados que deixaste sobre o meu 7.º avô Tomé Gomes de Carvalho e os nossos avós José e Florência.
Ultimamente, uma vez regressado à investigação genealógica, até como forma de mitigar a dor imensa em que mergulhei, tenho "andado" ora por Montemor-o-Velho e a Carapinheira, ora por Lares e localidades vizinhas da freg. de S. Pedro das Alhadas, por causa dos ascendentes Freitas Morato (Roma) de D. Francisca Maria Paula Tudela Morato de Castilho, 2.ª mulher de José Caetano da Fonseca Cabral de Mesquita e Lemos - dos Fonseca da Carapinheira, de que falarei na conferência do dia 27.
Beijos à tua mulher e filhas (saudades aos teus pais)
e um apertado abraço para ti
do teu primo e amigo Zé Filipe
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Ainda Silva Migueis
Caro João,
Muito obrigado! Já anotei o batismo de Matias. Concordo com você, é o batismo do Matias de Carvalho que também devia ser conhecido como Matias Gomes e daí o Gomes de Tomé Gomes de Carvalho.
Que esteja tudo bem com você.
Abraços
Lourval
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Tenente Argel de Melo
Gostaria de saber quem foi o Ten. Argel de Melo, que deu o nome a uma rua de Marinha das Ondas, Figueira da Foz.
E se teve descendência. Obrigada
Maria Duarte
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Família Águas, de Tavarede
Boa noite
O que sei sobre o Cap. Argel de Melo, foi que foi professor do meu pai, na Academia Figueirense (colegio que dava, o que é hoje o 2º ciclo do ensino básico: 5º e 6º ano, pelo menos), nos anos 30.
Sei que Fausto Caniceiro da Costa, fala dele no seu livro sobre personalidades da Figueira.
Cumprimentos
João Reis Caldeira
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Família Águas, de Tavarede
Boa tarde
Esqueci-me de referir que o Cap. António Argel de Melo figura na base de dados do geneall, bem como a sua descendência.
Cumprimentos
João Reis Caldeira
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Fragas na Figueira da Foz
Caro JF Menéndez
Vejo que nesta sua mensagem já antiga se refere a Maria Alzira Fraga que terá casado com um seu primo.
Trago em memória de família (açoriana) a existência de uma prima de meu avô Jorge de Brito chamada Alzira Fraga e residente na Figueira da Foz. Teria uma loja junto à Casa do Paço (para o lado do Jardim), que relaciono com aquilo a que aqui chama "casa do rio".
Presumo, portanto, que se trata da mesma pessoa.
Aquilo que lhe pergunto é se tem mais dados acerca dela, nomeadamente acerca da sua ascendência, para que possa fazer a ligação aos meus antepassados do Faial e das Flores?
De resto, sou também eu um saudoso da bela Figueira onde passava as minhas férias de verão. Sem ter ascendência figueirense, aí tenho primos afastados de vários ramos da minha família e foi um prazer ler algumas das vossas descrições do Bairro Novo...
Cumprimentos cordiais
Jorge de Brito
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Família Águas, de Tavarede
Caro Jorge de Brito
Muito boa tarde.
Nos últimos meses tenho vindo muito pouco ao Fórum do Geneall, embora consulte espaçadamente procurando dados genealógicos de que necessito para os meus trabalhos e inserção de dados no meu sítio Miranda Menéndez (costados do meu filho) no MyHeritage.
Mas tenho sempre um bom amigo e colega da Associação Portuguesa de Genealogia que me chama a atenção, até por telefone, quando se verificam casos concretos relacionados comigo, como este da sua questão.
Efectivamente creio estar a perguntar-me pela mulher do meu primo Luís Jorge Águas Costa, cujos pais tinham, efectivamente, uma loja de vestuário, confecção e lanifícios, a Casa Tiago.
Não conheci pessoalmente, nem o Luís Jorge (1924-1971), nem a Alzira Luísa de Fraga (1924-1997), apenas os sogros dela. E os apontamentos que tenho, há já alguns anos, fornecidos generosamente pela filha e minha prima Dr.ª Maria da Conceição Fraga Costa, reportam-se apenas à descendência deste ramo familiar dos Águas, de meu tio-bisavô João Alves Fernandes Águas.
Infelizmente não tenho, nem possuo quaisquer dados sobre a ascendência desta minha prima por afinidade.
Lamento não lhe poder dar uma resposta afirmativa e detalhada à sua questão e interessante objectivo.
Melhores cumprimentos.
José Filipe Menéndez
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Fraga na Figueira da Foz
Caro José Filipe Menéndez
Muito obrigado pela sua resposta (que apenas vi por acaso, pois não fui informado por email...).
Por curiosidade, aqui lhe deixo um link (https://issuu.com/azores6/docs/exlibris_de_a_orianos) para o catálogo de uma exposição de ex-libris de açorianos onde, na pág. 18, surge o ex-libris de Alzira Luísa Fraga.
Certamente também não saberá se esta senhora estará relacionada com um Gustavo de Fraga (https://geneall.net/pt/nome/1212606/gustavo-de-fraga/), florentino, com descendência também na Figueira da Foz?
Cumprimentos,
Jorge de Brito
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