Capitão de ordenanças
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Capitão de ordenanças
Caros confrades
Em registos de antepassados encontrei: João de Barros Carvalhais, tenente de milicias, filho legitimo de Antonio de Barros Carvalhais, capitão de ordenanças.
Alguém que me dê uma ideia do que significavam estes postos militares?
E já agora alguem terá elementos sobre estas pessoas que viveram em Vilarinho de Freires, concelho da Regua.
O meu interesse justifica-se por descender directamente de uma filha do Antonio e irmã do João.
Ensinar os ignorantes é uma Obra de Caridade
Muito Obrigado
Mário Marques
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RE: Capitão de ordenanças
Caro Mário Marques:
As ordenanças eram corpos locais totalmente amadores e de incorporação obrigatória. A ela pertenceria o capitão de ordenanças que capitaneva uma companhia.
Quanto ao "tenente de milícias" suponho poder tratar-se de um elemento do terço de auxiliares de Vila Real. Era um corpo de 2.ª linha, não totalmente profissional.
Mas era importante saber a época a que se reporta essa informação.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Capitão de ordenanças
Caro Antonio Taveira
Obrigado pela pronta resposta
O registo a que me referi é de 1816
Muito obrigado
Mário Marques
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RE: Capitão de ordenanças
Caro Mário Marques:
Em relação ao capitão de ordenanças não tenho qualquer dúvida.
Já relativamente ao "tenente de milícias": em 1816 pertencerá certamente a uma tropa de 2.ª linha. O terço de auxiliares de Vila Real existia desde o século XVII e as guerras da Restauração. Não sei se ainda existia em 1816.
Não sei o que se terá passado com as reorganizações do exército durante e logo após o período das invasões francesas.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Capitão de ordenanças
boa tarde
ja agora cabo de esquadra das companhias de ordenanças em 1735
obrigado
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RE: Capitão de ordenanças
Caro mafs:
As companhais de ordenanças estavam ordenadas em capitanias-mor, sujeitas a um capitão mor. Abaixo deste havia um sargento mor. Cada capitania mor estava pois subvidida em várias companhias. Cada companhia era comandada por um capitão. Abaixo deste havia um alferes, sargentos e cabos de esquadra. Em princípio em cada lugar havia um cabo de esquadra.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Capitão de ordenanças
Caro António Taveira,
Peço desculpa por me intrometer num tópico que não me diz respeito, mas por acaso saber-me-ia dizer o que é que quererá dizer "Governador do Terço de Beja"? É uma referência que tenho, a um Oficial que terá servido nas guerras da restauração, e data de 1640's.
Com os melhores cumprimentos,
Manuel
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RE: Capitão de ordenanças
Caro confrade:
Não tem que pedir desculpa de nada. Os tópicos são abertos a toda e qualquer intervenção.
Não estou muito dentro da organizaçãp militar, no entanto não me esquivo a dar-lhe uma opinião que pouco valerá. O termo governador, segundo me parece, corresponderá à praça militar, neste caso Beja. O governador da praça comandaria um terço sediado localmente. Os terços de auxiliares foram criados como uma elite das companhias de ordenanças locais.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Capitão de ordenanças
Sr. Mário Marques
Não sei se interessa:
Vitorino de Barros Bandeira
12/6/1818
Registo Geral de Mercês,D. João5º,livro 14,folha 146
Carta.Juiz de Fora da Vila de Castelo Rodrigo-Régua
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José de Barros Carvalhais
Capitão reformado em 13-5-1825
do regimento de Milicias de Vila Real
Cumprimentos
Matilde Souto Pires
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RE: Capitão de ordenanças
Cara confrade Matilde Souto Pires
Obrigado pela sua resposta
Quanto ao Vitorino, já tinha encontrado essas mesmas referencias mas como Vitorino de Barros Carvalhais. Tratar-se-ha de um irmão do joão e filho do Antonio.
A informação sobre o José´de Barros Carvalhais interessa-me muito. pode-me indicar onde a obteve?
Mário Marques
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RE: Capitão de ordenanças
Caro Senhor
Peço imensa desculpa,não sei porque me enganei no nome.
De facto o nome correcto é Vitorino de Barros Carvalhais.
José de Barros Carvalhais consta no livro de Nuno Borrego, As Ordenanças e as Milicias em Portugal,e não tem mais nada além do que lhe enviei.
Cumprimentos
M. Matilde Souto Pires
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RE: Capitão de ordenanças
Caro António Taveira,
Muito obrigado pela sua resposta.
Com os melhores cumprimentos,
Manuel
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Vitorino de Barros Carvalhais.
Cara Matilde
O Vitorino de Barros Carvalhais foi, enquanto estudante, um dos heróis académicos da restauração de 1808 (José Acúrcio das Neves ‒ História Geral da Invasão dos Franceses… Porto, 1984; vol. II, p. 192), e casou, em Vila Real (São Pedro), em 2 de Maio de 1819:
‒ Doutor Vitorino de Barros Carvalhais, filho do Capitão António de Barros Carvalhais e de sua mulher Dona Ana Joaquina, da freguesia de Nossa Senhora das Neves de Vilarinho dos Freires de Malta, e actual Juíz de Fora de Castelo Rodrigo.
‒ Dona Maria do Carmo Barbosa e Silva, natural desta freguesia, filha de João da Silva Monteiro, natural de Vilar de Maçada, e de sua mulher Bernarda Benedita Barbosa e Silva, natural da freguesia de São Miguel de Cristelo, bispado do Porto.
Testemunhas presentes José Pereira de Sousa Peixoto, desta freguesia, e António Ferreira Correia Mourão, da vila de Lordelo, e o Padre Joaquim José Baptista, desta freguesia.
Notas: VdBC matriculou-se na UC em 07.Out.1806; a mãe da noiva e a sua irmã gémea, Custódia, nascidas em 1762, eram irmãs de Custódio Barbosa e Silva. Verifica-se deste modo que João da Silva Monteiro era cunhado do dito CBeS.
A família de Vitorino era originária de Mesão Frio, como se verifica no assento de baptismo de seu irmão João nascido em 1785.
Cordiais cumprimentos,
Manuel Cravo.
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Capitão de ordenanças
Caro António Taveira
"As companhias de ordenanças estavam ordenadas em capitanias-mor, sujeitas a um capitão mor. Abaixo deste havia um sargento mor." Sabe-me dizer a partir de qual destes postos se ascendia a Major? Pergunto isto porque segui o percurso dum militar do principio do século XIX, em que primeiramente ele aparece como capitão de ordenanças, depois como sargento-mor de ordenanças e finalmente aparece como major. Obrigado pela atenção que me possa dispensar.
Aproveito para lhe desejar uma Boa e Santa Páscoa para si e toda a sua família.
Cpts
Zé Maria
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Capitão de ordenanças
Caro Manuel Cravo
A ser assim, o sargento-mor era um posto superior ao de capitão-mor?
Cpts
Zé Maria
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