Fabrica do Engenho - Madeiras Marinhense
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Fabrica do Engenho - Madeiras Marinhense
Caros confrades
Estamos a falar da primeira fabrica de madeiras que existiu por volta dos finais 1600 e inícios de 1700, penso eu.
Quem tiver informação sobre esta fábrica na região da Marinha Grande, pois foi o Marques de Pombal de avançou com estas iniciativas no Pinhal do Rei e mais tarde apareceu a 1º fábrica de vidros.
Estou a fazer pesquisas sobre o assunto, principalmente sobre a fábrica de madeiras.
Um abraço
Fernando Pina
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RE: Fabrica do Engenho - Madeiras Marinhense
Caro Fernando Pina
Ha dois livros fundamentais para o seus trabalhos:
"O Pinhal do Rei - subsídios", de A. Arala Pinto, Alcobaça, 1938, 2 volumes
e
"A Real Fabrica de Vidros da Marinha Grande - II Centenário, 1769 - 1869" de Carlos Vitorino da Silva Barros, Lisboa, 1969
Deve poder encontrar estes livros, se não os consultou ainda numa Biblioteca da Marinha Grande
Cumprimentos amigos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Fabrica do Engenho - Madeiras Marinhense
Caro Engº Ricardo Charters
Obrigado pela sua informação preciosa.
Irei consultar os livros mencionados.
Logo verei se me esclarecem as minhas dúvidas.
Já agora, disseram-me que por volta do ano 1600, vieram muitas pessoa oriundas da zona da Mira/Cantanhede para virem trabalhar nos Pinhais de Leiria, como serradores, ajudantes, e outras funções.
Tem alguma informação sobre este assunto.
Mais uma vez obrigado
Cumprimentos
Fernando Pina
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RE: Fabrica do Engenho - Madeiras Marinhense
Caro Fernando Pina
O centro da país sempre deu muita gente para os outros locais. São conhecidas as deslocações de Ílhavo para a Pederneira/Nazaré, por exemplo.
O Prof Francisco Queiroz esta a ultimar o primeiro volume sobre a Casa Ataíde no Terreiro, em Leiria. Deverá ter alguma informação sobre as matas pois um dos primeiros Ataides, no sec XVII veio para Leiria como "administrador" das matas.
Se encontrar alguma coisa informo-o
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Fabrica do Engenho - Madeiras Marinhense
Tenho algumas coisas sobre essa fábrica, mas na perspectiva dos seus superintendentes, não dos operários, pois no arquivo familiar dos Silvas Ataides da Costa de Leiria não subsistiu documentação da própria fábrica. O que tenho será publicado no volume 2 (em co-autoria) de uma obra que está agora a sair, sobre a Casa do Terreiro de Leiria. De qualquer modo, não adianta muito às duas obras mencionadas pelo confrade Ricardo Charters d'Azevedo.
Cumprimentos;
FQ
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RE: Fabrica do Engenho - Madeiras Marinhense
Caro Confrade Francisco Queiroz
Em primeiro lugar gostaria de saber de tem alguma relação familiar com um Francisco Queiroz que é professor/enfermeiro na Escola de Enfermagem em Coimbra, e que é familiar do nosso selecionador de futebol.
A minha investigação baseia-se no nome de Paulino Carreira de Pina, que foi escrivão por volta de 1712 da Fábrica de Madeiras Marinhense.
Essa referencia encontra-se publicada no livro do Dr. Saul António Gomes - " Noticias e Memorias Paroquiais Setecentistas Marinha Grande.
Sendo o meu objectivo encontrar mais alguma informação desse "Paulino", sobretudo as suas origens e a ligação que teve a essa fábrica.
Não sei se existe algum arquivo histórico das Matas Nacionais, principalmente na Marinha Grande, isto é no Organismo que aqui existe.
Caso tenha mais alguns dados sobre o assunto, ficaria muito grato.
Cumprimentos
Fernando Pina
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RE: Fabrica do Engenho - Madeiras Marinhense
Em primeiro lugar, esclareço que não tenho qualquer relação de parentesco com esse Francisco Queiroz que é professor/enfermeiro na Escola de Enfermagem em Coimbra, e familiar do seleccionador de futebol.
Quanto a Paulino Carreira de Pina, que foi escrivão da Fábrica das Madeiras da Marinha Grande, só tenho a referência que lhe coloquei no outro tópico, retirada precisamente da obra do Prof. Saúl António Gomes. Portanto, estava à espera que me desse outros elementos, já que nada mais tenho.
Como referi, a pesquisa feita debruça-se sobre a perspectiva de quem geria o pinhal real, com base no arquivo da família Silva Ataíde da Costa (proprietários dos ofícios de Guarda-mor dos Pinhais de Leiria e de Superintendente da Fábrica das Madeiras), e não tanto na perspectiva dos subordinados.
Ainda cheguei a procurar fundos que contivessem documentação relevante sobre o assunto. Porém, quando deduzi que os dados estarão dispersos na Torre do Tombo, e não num fundo específico sobre essa fábrica (que eu saiba, não existe...), tive de colocar de lado essa vertente de pesquisa, pois o arquivo familiar, por si só, já era demasiado rico e complexo, ao ponto de ter atrasado bastante a conclusão da obra (que terá três volumes, mas cujo primeiro ainda só agora vai sair).
Uma vez que a gestão dos pinhais pertence ao segundo volume, o que me puder indicar sobre esse escrivão iria enriquecer os dados do mesmo.
Quanto ao Dr. António Carreira de Pina, também não tenho mais nada sem ser a referência que lhe dei no outro tópico.
Cumprimentos,
Francisco Queiroz
Pode contactar-me a título particular, através de
francisco[arroba]queirozportela[ponto]com
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RE: Fabrica do Engenho - Madeiras Marinhense
Procurando no disco rígido do computador, e mesmo tendo em conta que tenho referências de outros Pinas (Pina e Lemos / Pina Marecos) que não devem ser os que lhe interessam, consegui descobrir que, em 1701, na demarcação dos reguengos da Azóia, junto ao Casal da Cortiça, é referida a fazenda de Manuel Carreira Pina, como confrontante. Certamente que será seu antepassado.
Também descobri, para o século XVII, um Pina casado com uma Carreira, em Leiria. Estará aqui a origem dos Carreira de Pina? Deste casal será descendente um capitão de ordenanças, João Manuel de Pina, que teve casa em Leiria, por volta de 1769.
Dar-lhe-ei mais detalhes em privado.
Em 1754, havia em Leiria o notário António Carlos de Pina. Será também parente?
Cumprimentos,
Francisco Queiroz
francisco[arroba]queirozportela[ponto]com
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