Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
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Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Caros Confrades,
Este é um apelido bastante incomum, creio que característico da zona do Porto. Onde estariam os Beliagoas no início do séc XVII?
Procuro por pistas que me permitam encontrar a origem de BEATRIZ BELIAGOA, que aparece a partir de 1604 em Valongo (S. Mamede) casada com Francisco Coelho. Deixaram nesse lugar muita descendência que continuou o nome pelo menos até ao séc XIX.
Procurei o casamento em Valongo e na freguesia da Sé do Porto e nada encontrei.
Desde já agradeço qualquer informação.
Cumprimentos,
E.Simões
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RE: Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Caro Edmundo Simões:
Vi há tempos o casamento de uma Joana Beliagoa filha de Francisco Coelho e Beatriz Beliagoa em 1630 com Feliciano de Sousa. Foi para mim uma novidade.
O apelido nesse período já está muito espalhado.
Tradicionalmente, fazem-nos todos descendentes de um João Álvares Beliagoa que viveu no Porto, nascido cerca de 1480.
Seu irmão Diogo Álvares Beliagoa, cidadão do Porto, que viveu em Paço de Sousa no primeiro quartel do século XVI, deixou geração que não terá continuado o apelido para além da primeira metade do século XVII.
Na primeira metade do século XVI já o apelido Beliagoa´nos aparece em Coimbra e Montemor-o-velho.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Caro António Taveira
Agradeço a atenção.
O casal Francisco Coelho - Beatriz Beliagoa tiveram os seguintes filhos:
1 - Maria Coelha casou 23.9.1618 c. Pedro João
2 - Joana Beliagoa n.26.12.1604, casou 5.11.1630 com Feliciano de Sousa
3- Andresa Francisca casou 6.11.1641 com Manuel Gonçalves
4- Jerónimo Beliagoa n. 17.5.1617 casou 6.8.1641 com Maria João
5- Beatriz n.9.12.1623
Infelizmente os registos de Paço de Sousa só começam por volta de 1640.
Cumprimentos,
E. Simões
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RE: Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Caro Edmundo Simões:
Quem foram os padrinhos de baptismo de Joana, Jerónimo e Beatriz, nascidos em Valongo ?
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Caro António Taveira
Infelizmente os padrinhos parecem não dar pistas - são todos moraodres em Valongo:
de Joana (1604) - Sebastião Álvares e Maria de Paiva, todos desta freg.
de Jerónimo (1617) - Mateus de Paiva e Andresa solteira irmã do dito Mateus de Paiva, todos desta freg.
de Beatriz (1623) - Sebastião solteiro filho de Baltasar Pires e de Catarina Marcos e Isabel filha de Maria Martins do adro, todos desta freg.
Mais uma vez agradeço a atenção.
Cumprimentos,
E.Simões
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RE: Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Caro Edmundo Simões.
Tinha a esperança de alguma pista no nome dos padrinhos. Parecem ser todos de Valongo. A Beatriz Beliagoa terá nascido cerca de 1580. Da descendência de Diogo Álvares Beliagoa morador em Paço de Sousa, uma filha viveu em Paço de Sousa e a outra em Cete. De dois filhos, que receberam ordens menores em Braga, nada mais sei. Todos estes filhos seriam nascidos cerca de 1510/1520. Seriam duas gerações anteriores anteriores à Beatriz casada em Valongo.
De seu irmão João Álvares Beliagoa ficou numerosa descendência tratada nos nobiliários. Num dos número de Armas e Trofeus vem tratada a descendência de Diogo Álvares (num número de há mais de 10 anos, julgo que da autoria de António Pedro de Sousa Leite, do qual divirjo em algumas conclusões). Também Maurício Antonino Fernandes publicou recentemente algo sobre os Beliagoa (boletom n.º 1 da revista lusófona de genealogia e heráldica, com o qual artigo também não estou totalmente de acordo). Também o professor António Cruz, julgo que nos anos sessenta, estudou esta família, publicando um opusculo sobre o Dr. Belchior Beliago (que estará na origem do ramo de Coimbra).
Tenho algums dados interessantes sobre eles. Estudei a descendência de Diogo Álvares Beliagoa e de Isabel Beliagoa, esta nascida cerca de 1510 (casada em Montemor o velho com Jácome de Aguiar, monteiro mor de Montemor o Velho). Tenho também alguns dados inéditos desta família portuense do século XV.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Sempre tive curiosidade de saber de onde vinha o nosso apelido, pois em Portugal, não conheço nehuma outra familia que use este apelido.
Também somos todos de Valongo
cumprimentos.
Deolinda Beliago
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RE: Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Cara Deolinda Beliago:
O apelido "nasce" no Porto em finais do século XV. É um dos conhecidos apelidos de uma família portuense com forte influência na governança da cidade até ao início do seculo XVI. Para além da forma Beliago também usaram Beliagua ou Beliagoa.
Cumprimentos,
António Taveirade
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RE: ERRATA
:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::ERRATA::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
O apelido "nasce" no Porto, cem anos antes do que disse, em finais do século XIV e não XV.
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RE: Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Caro António.
Os meus agradecimentos, pela pronta resposta,
Haverá algum livro que nos possa dar mais dados?
obrigada.
Cumprimentos
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RE: Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Cara Deolinda Beliago:
Na mensagem abaixo refiro os trabalhos que conheço sobre a família:
http://geneall.net/P/forum_msg.php?id=260186#lista
Também Pedro Brito, no "Patriciado Urbano Quinhentista", se refere à família.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Cara Deolinda Beliago:
Já tentou indagar se o acima mencionado Jerónimo Baliago é seu ascendente?
Cumprimentos
Daniel Mendonça
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Beliago, séc. XVI-XVII
Caros colegas de fórum
Para os que se interessam pelas raízes desta família deixo nota de uma referência que consta neste fórum no tópico "Teive de Ronfe, Braga, Vila do Conde (novidade)", em que se transcreve um documento onde consta o nome de Catarina Beliago (*c. 1550), mulher de Pantaleão de Teive (*c. 1550 + 1616), meus antepassados bem como de outros frequentadores deste fórum. Se nas vossas pesquisas encontrarem algo que permita entroncar esta Catarina, teria o maior interesse em saber. Com os meus cumprimentos,
Nuno Borges de Araújo
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RE: Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Acrescento ao que escrevi no dia 8, que há anos fui encarregado de estudar a genealogia de uma das filhas do Francisco Coelho e da Joana Belliagoa.
Os seus descendentes nunca se chamaram nem Coelho nem Belliagoa!
Pela via paroquial é impossível certificar que Joana Belliagoa é da geração e da linhagem das famílias genuínas do Porto – os Belliagoas.
Por outro lado, parece-me estranho que ainda exista alguém com esse apelido.
Cumprimentos
Daniel
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RE: Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Pois não sei mesmo, se somos descendentes dessa família, mas o certo é que meu Avô, se chamava Beliago, passou o sobrenome aos filhos, e que em Portugal, é natural que haja mais pessoas com esse apelido, pois meu avô, teve irmãos, dois dos quais foram para O Brasil, onde o apelido, existe em muito maior quantidade, em Portugal, ficou apenas uma irmã que provavelmente não passou o apelido.
Cumprimentos
Deolinda
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RE: Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
“Sempre tive curiosidade de saber de onde vinha o nosso apelido, pois em Portugal, não conheço nehuma outra familia que use este apelido.”
Para conseguir isso necessário é que, no mínimo, tente saber se entronca no Jerónimo, não lhe parece?
Cumprimentos
Daniel
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RE: Beliagoa/Beliago do Porto
Caro António Taveira,
Não pude deixar de notar os seus conhecimentos acerca desta família! Tenho algum interesse nela em virtude de uma ligação à família Girão no séc. XVI (conforme citado no Nobiliário de Felgueiras Gaio, etc.), tratando-se aliás de um ramo cuja história me parece estar ainda mal documentada.
Na verdade, o Nobiliário fala-nos de um Gaspar Beliagoa Carneiro, que terá sido "secretário da infanta D. Maria e escrivão dos filhamentos", mas que em concreto foi pelo menos nomeado para Escrivão da Alfândega do Porto (Chancelaria de D. João III, Lv. 25, fl 144 v). Gaspar era filho de Bartolomeu Gonçalves Carneiro e sua mulher Joana de Couros Beliagoa (irmã do célebre bispo Doutor Belchior Beliagoa), e neto materno de João Álvares Beliagoa, vereador do Senado da Câmara do Porto (era-o em 1501) e de sua mulher Catarina Álvares de Couros. Gaspar casou com uma Ana Filipa Girão (segundo afirma Gaio, creio que erradamente) ou, segundo creio ser exacto, com Filipa Girão Henriques, filha de Henrique Girão. Diz-se que Gaspar "jaz na Capela dos Capuchos, em Lisboa".
De Gaspar e de Filipa foi filha (entre outros) uma Maria Girão, que casou com António de Albuquerque Rebelo. Destes foi filha Maria Rebelo de Albuquerque, que casou com Paulo de Ponte (por sua vez filho de um Gaspar Beliagoa e de Antónia de Ponte), deles descendendo vários ramos conhecidos: Ponte de Albuquerque, Araújo Sodré, Carneiros de Albuquerque (morgados do Covelo em Gondomar), etc.
Tudo isto para situar um assento de baptismo que recentemente encontrei na freguesia lisboeta de Santa Justa, que transcrevo: “Aos 15 de Março de 1575, baptizei Ana, filha de Lopo Rebelo e de Joana Beliagoa, sendo padrinhos Gaspar Carneiro e Filipa Girão.” Estes padrinhos poderiam sem dúvida ser o casal acima citado. Ignoro quem sejam os pais da baptizada, Lopo Rebelo e Joana Beliagoa, possivelmente parentes próximos dos padrinhos.
Aqui fica esta nota, que poderá ser útil para mais gente interessada no assunto.
Com os melhores cumprimentos,
Pedro Girão
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RE: Beliago, séc. XVI-XVII
Caro Nuno Borges de Araújo,
É provável que a Catarina deva ter nascido cerca de 1520-1530. Em 1563 estava já casada com Pantalião de Teive. Deve pertencer certamente a alguma das linhas referidas neste tópico, pelo que será de interesse caso algum confrade especialista na família a reconheça.
Cumprimentos,
Rui Faria
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RE: Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Caro Daniel F M
Só agora vi a sua mensagem. De qual das filhas do casal mencionado estudou a descendência?
Informo que o apelido Beliagoa, provavelmente proveniente destas pessoas, ainda se documenta em Valongo no séc XIX. Portanto não é de modo algum impossível que tenha chegado aos nossos dias.
Cmpts
E.Simões
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RE: Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Caro E.Simões:
Da Joana.
Cumprimentos
Daniel
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RE: Beliago, séc. XVI-XVII
Caro Nuno Borges e Araújo,
Não tenho conseguido comunicar consigo para o seu mail. Pretendia obter umas informações sobre uma senhora D. Josefa da Casa da Quintã em Esporões (Braga) , porque aqui na BD via alguns descendentes com os seus apelidos.
Melhores cumprimentos
Vasco Briteiros
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RE: Beliagoa/Beliago do Porto
Caro Pedro Girão:
Chamo-lhe a atenção para o artigo do Dr. Maurício Antonino Fernandes, Famílias Genuínas do Porto - os Beliaguas, publicado no nº 1 da revista Lusófona de Genealogia e Heráldica. Nela o autor faz a Joana de Couros Beliagoa (c.c. Bartolomeu Gonçalves) filha de João Álvares Beliagoa. Mas faz o Dr. Belchior Beliagoa e Gaspar Beliagoa Carneiro (c.c.
Maria Giroa) filhos de Diogo Álvares Beliagoa (irmão daquele João Álvares) morador em Paço de Sousa. E parece-me que o autor está correcto nesta dedução, ao contrário de outras do citada artigo, nomeadamente nalguma da descendência de Diogo Álvares que estudei.
Baseia-se numa procuração de 1570 de Guiomar Dias Beliagoa (que pelo patronímico considera filha de Diogo Álvares Beliagoa) para receber em Lisboa a herança de seu irmão D. Belchior Beliagoa.
Com os melhores cumprimentos,
António Taveira
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Beliagoa/Beliago de Rebordosa, 1650
A quem se interessa pelos Beliagoas:
Encontrei um outro núcleo familar Beliágoa, na freguesia de Rebordosa, Paredes, no séc XVII, do qual também não consigo descortinar a origem:
Trata-se do casal FRUTUOSO DIAS -CATARINA BELIAGOA (falecida 28.12.1676), moradores no lugar da Presa dessa feguesia.
tiveram JOÃO DIAS BELIAGOA, bp. 3.7.1654, sendo seu padrinho seu tio GONÇALO BELIAGOA ( sem indicação de lugar de residência). João Dias casou com Águeda João estando preso no aljube do Porto, em 1677, e faleceu logo a seguir em Rebordosa em 10.6.1680.
Não encontrei o casamento de Frutuoso e Catarina em Rebordosa, nem baptismos de outos filhos, nem referência a Beliagoas nessa freguesia antes de 1654. É possível que estes Beliagos tenham a mesma origem que os que aparecem em Valongo em 1604.
Mais uma vez agradeço qualquer informação.
Cumprimentos,
E.Simões
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RE: Beliagoa/Beliago em Gandra, 1599
Caro António Taveira,
Encontrei o seguinte casamento, muito interessante, na freguesia de Gandra (Paredes):
11.1.1599 Fernão Beliagoa, filho de Gil Beliagoa morador na vila de Alcochete(?), defunto, e de Catarina Gonçalves mulher solteira, já defunta, moradora que foi em Sobrado (fregª de Sobrado, Valongo); com Genebra Moreira filha de Gonçalo Gonçalves defunto e de Madalena Gonçalves, desta freguesia.
Deste casal ficou descendência Moreira em Gandra. Quem seria este Gil Beliagoa? Tenho algumas dúvidas na leitura de "Alcochete", se quiser dar uma vista de olhos no assento trata-se da imagem 251.
Procurei pelo casamento de possíveis irmãos de Fernão Beliagoa em Sobrado, mas a única pessoa com este apelido que encontrei foi o Padre Francisco Beliagoa Carneiro, a partir dos anos 1630.
Agradeço a atenção.
Cumprimentos,
E.Simões
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RE: Beliagoa/Beliago em Gandra, 1599
Caro Eduardo Simões:
Parece-me Alcochete. É muito curioso aparecer um Gil Beliagoa pois Gil é nome próprio usado na família Beliagoa no século XV.
O padre Francisco Beliagoa Carneiro deverá ser parente do padre Gaspar Beliagoa Carneiro (ou Coutinho) nascido cerca de 1580 em Paço de Sousa, filho de Pedro Borges Carneiro e de Guiomar da Cunha Coutinho (esta neta materna de Diogo Álvares Beliagoa e de Isabel Dias Carneiro).
É possível que esse Gil Beliagoa possa ser Beliagoa Carneiro e parente próximo dos de Paço de Sousa. Estes herdaram bens em Lisboa do bispo Belchior Beliago que era do ramo de Paço de Sousa (Gandra e Paço de Sousa distam 7 Km).
Cumprimentos,
António Taveira
P. S. Conheço bastante bem a documentação medieval do Porto sobre esta e outras famílias portuenses. Mas no século XVI só acompanhei o ramo de Paço de Sousa.
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RE: Beliagoa/Beliago em Gandra, 1599
Caro António Taveira,
Sou descendente de um ramo Beliagoa, da freguesia de Penajóia. São dois irmãos: Gaspar Cardoso Beliagoa, nascido por 1579, e Isabel Cardoso.
Curiosamente, os filhos assinavam Carneiro Beliagoa. Saberia me dizer se existe alguma ligação dos Beliagoas de Penajóia com os do Porto?
Por fim, aproveitando seus conhecimentos, saberia a origem de um padre João Álvares Campelo, vigário do Porto, por 1580?
Muitos cumprimentos,
Luiz Gustavo de Sillos
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RE: Beliagoa/Beliago em Gandra, 1599
Caro Luiz Gustavo de Sillos:
Durante o século XVI só segui os Beliagoas de Paço de Sousa. Mas sei que nesse século já havia um ramo na margem esquerda do Douro, no concelho de Cinfães ou Castelo de Paiva. É possível que os da Penajoia estejam ligados a esses.
Talvez que esse Gaspar Cardoso Beliagoa seja filho de um fulano Cardoso (talvez da Penajoia onde esse apelido é muito comum) e de uma Beliagoa Carneiro, originária do curso do Douro, mas mais a juzante.
Em relação ao padre que refere, tudo o que ultrapassa os alvores do século XVI é-me estranho.
Lamento não lhe poder prestar ajuda.
Com os melhores cumprimentos,
António Taveira
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RE: Beliagoa/Beliago de Rebordosa, 1650
Caro Edmundo Simões
Este Frutuoso Dias deverá ser descendente de um Frutuoso Dias casado com Gracia Dias, de Valongo, e que tem pelo menos dois filhos casados em Valongo:
Sebastião Dias casado em Valongo em 15.05.1597 com Maria Duarte e;
João Frutuoso casado com Francisca Marcos em Valongo em 25.04.1597
Melhores cumprimentos
Miguel Pinto de Abreu
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RE: Beliagoa/Beliago de Rebordosa, 1650
Caro Miguel Pinto de Abreu
Agradeço a resposta, também eu sou descendente do casal Frutuoso Dias-Grácia Dias, de Valongo. Mas penso que o Frutuoso Dias que viveu com Catarina Beliagoa em Rebordosa não deverá ser natural de Valongo: Não encontrei este casamento nem em Rebordosa ou Valongo, o que sugere que um dos conjugues, provavelmente a noiva, seria natural de outra freguesia. Como não encontrei Beliagoas em Rebordosa antes de Catarina, suponho que Frutuoso Dias seja natural de Rebordosa, e Catarina Beliagoa terá vindo de outra freguesia ainda desconhecida.
Cumprimentos,´
E.Simões
PS: Vou-lhe enviar os meus costados de Valongo (casais fim de linha). Já bati todos os baptismos e casamentos dessa freguesia, falta apenas ver os óbitos, mas há muitas linhas que se vão perdendo por terem casado em freguesias vizinhas. É necessário ver todas as freguesias da região para conseguir apanhar toda a gente..
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RE: Beliagoa/Beliago de Rebordosa, 1650
Caro Edmundo Simões
Gabo-lhe a paciência de ter batido todos os baptismos de Valongo, embora normalmente tenham boa caligrafia tem tanta gente e com tantos apelidos comuns que se tornam num frete.
Melhores cumprimentos
Miguel Pinto de Abreu
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RE: Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Aos participantes deste tópico:
Como achei muito curiosa a referenciia a Alcochete e aos Beliogoas desta vila permitam-me uma pequena nótula heráldica que, eventualmente, poderá ter algum interesse.
Com efeito existe em Alcochete, num prédio modesto cuja localização exacta não sei dizer por me encontrar longe dos meus apontamentos, mas relativamente perto do edíficio da Misericórdia, portanto no centro da vila, uma interessantíssima pedra de armas de Beliagoas, que data dos finais do século XVI (quarto quartel). Aliás, é a única pedra de armas que conheço em que estão representadas as armas desta família.
Cumprimentos, Segismundo Pinto
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RE: Beliagoa/Beliago em Gandra, 1599
Caro António Taveira,
Grato por seus esclarecimentos. Aproveitando o grande conhecimento que o amigo tem de famílias de Paço de Sousa, saberia a ascendência de Lourenço de Araújo Ferraz, falecido em 12/8/1685, e que teria sido casado com Brites Ribeiro? Sei que o filho João de Araújo Cabral teria sido do Santo Ofício.
Muitos cumprimentos,
Luiz Gustavo
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RE: Ribeiro e Cabral em Paço de Sousa
Caro Luiz Gustavo de Sillos:
Julgo provável ser pela Brites Ribeiro que o apelido Cabral venha a seu filho, João de Araújo Cabral. E, sendo assim, Brites Ribeiro deverá ser irmã de João Ribeiro Cabral, casado em Cete em 1644 com Escolástica de Morais Barreto, da quinta do Real em Paço de Sousa (quinta que fora de Diogo Álvares Beliagoa, 3.º avô de Escolástica).
João Ribeiro Cabral consta da base de dados do Geneall, bem como seus pais e avós paternos, dados introduzidos por mim há poucos anos.
Seria clarificadora a consulta do processo do Santo Ofício de João de Araújo Cabral. Isto se ainda existir.
Com os melhores cumprimentos,
António Taveira
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RE: Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Caro Eduardo Simões e demais confrades deste tópico:
Notas soltas que tinha tirado há largos anos lançam nova luz sobre os primórdios dos Beliagos no Porto.
Ao contrário do que dizia o Prof. António Cruz e o Dr. Maurício Antonino Fernandes a sua origem na cidade é anterior e remonta ao século XIII. Assim sendo são com os Carneiros as famílias mais remotas do patriciado urbano portuense.
Em Agosto de 1282 (era de 1320) um Martim Beliago vende por 220 libras os açougues e pardieiros que tinha junto ao cabido do Porto, junto aos "açougues velhos".
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Caro Confrade:a obra "Fidalgos e Mareantes"de José Estevam"ed.C.M.Alcochete pags 55 e segs.refere-se aos Beliago,inclusivé a Ana Beliago que casou com Gil Pato Correia cerca ano 1533.Também alude a Gil Beliago que apadrinhou uma criança,filho da sua escrava no ano 1597.Quanto à pedra de armas está num prédio do Largo da Misericordia em Alcochete.Poderá adquirir esta obra no Museu de Alcochete.Cumprimentos J.Guerra
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RE: Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Caro António Taveira,
Agradeço a interessante informação. Ainda "ando à procura" da minha Beatriz Beliagoa de Valongo. Pergunto-me se não seria também filha daquele Gil Beliagoa de Alcochete que teve filhos naturais ali mesmo ao lado na freguesia do Sobrado. Enfim, talvez nunca venha a saber.
Cmpts,
E.Simões
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RE: Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Caro Edmundo Simões:
Muitas vezes, quando já parecem esgotadas todas as fontes, úm qualquer fortuito acaso coloca-nos na rota certa. Pode demorar um dia, vinte anos ou nunca acontecer. É a signa dos genealogistas.
Aquela referência de um Beliago do século XIII põe em causa a origem que lhes é atribuída a um "Bebeágua" do Porto de trezentos. Aquele Martim é também mais antigo que o Dr. Beliago, talvez também portuense, referido no tetamento do bispo do Porto e depois de Coimbra, D. Gil Alma.
Talvez a sua origem seja de facto estrangeira, como as armas que usaram sugerem.
Com os melhores cumprimentos,
António Taveira
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RE: Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Boa tarde, tenho acompanhado o vosso forúm e ontem durante a procura de alguns Beliago para completar a minha ascendência encontrei Beatriz Beliago que foi herdeira por testamento de sua mãe Maria Lopes falecida a 7 de fevereiro de 1608 na freguesia de Valongo, livro de óbitos 1590 a 1632 imagem 447. Será a Beatriz que procuram?
Não consigo relacioná-la com os Beliago de que descendo Gil Beliagoa casado com Catarina Gonçalves.
Qualquer informação que me possam dar será de grande utilidade.
Obrigada,Cumprimentos
Deolinda
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RE: Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Confrade Deolinda:veja minha mensagem anterior do dia 9.4.2011 em que refiro uns Beliago moradores em Alcochete.Cumprimentos j.guerra
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RE: Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Cara Deolinda Beliago
Muito obrigado por esta informação. Trata-se de facto da mãe de Beatriz Beliagoa, origem dos Beliagoas de Valongo. Penso que Maria Lopes é a mesma Maria Lopes solteira que aparece a amadrinhar em Valongo em 1590 - se assim for, Beatriz provavelmente será fruto de uma relação ilegitima entre um Beliago e Maria Lopes, solteira, de Valongo.
Cumprimentos,
E.Simões
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Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Não sei se lhe interessa, mas na freguesia de campo (óbitos):
http://pesquisa.adporto.pt/viewer?id=500278
Imagem 917
encontra-se a morte de maria...... mulher de francisco beliagoa... em 1667
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Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Também descendo de Gil Beliago e Cnª Gonçalves.
Me parece que não há relação com a família do Porto, já que eram de Setúbal, salvo se, ao meu ver, forem descendentes de Diogo Álvares Beliago.
No mais, há mais alguma informação sobre esse ramo?
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Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Eviera, não achei o assento de casamento Jerónimo Beliago e Mª João, não ha livro em 1641 em S. Mamede do Valongo.
No mais, acabei achando uma rota na minha árvore até o dito casal, apenas gostaria de confirmar se de fato o Jerónimo é filho do Francisco e a Beatriz, pelo casamento.
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Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Jerónimo Beliagoa e Maria João casaram a 6.8.1641. Ele filho de Francisco Coelho (f.2.7.1639), lavrador, e de Beatriz Beliagoa, moradores "junto à escada do adro" . Beatriz filha de Maria Lopes, solteira(f.7.2.1608).
Maria João filha de João Pedro, moleiro, e de Isabel Duarte. todos estes do lugar e freguesia de Valongo.
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Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Olha o que acabei de achar:
http://digitarq.arquivos.pt/details?id=3840801
Nomeação de João Beliago para promotor publico do Porto em 1486.
Prova origem cristã velha do sobrenome.
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Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Caríssimos,
só hoje vi este tópico. No Brasil, a descendência de Manoel Moreira Beliago é grande. São fundadores de uma cidade, ou mais de uma, na mesma região.
Aqui adotaram o apelido Moreira Carneiro, e uniram-se por laços matrimoniais aos Silva Novaes ou Novais, dos quais não tenho a origem.
Vejam:
José (Moreira Carneiro) nasceu em Ago. 15, 1814 em Granja, Paredes, Freguesia de Gandra, Província do Minho, Portugal e faleceu em Nov. 11 1896 - Carangola, Minas Gerais, Brasil.
Batismo transcrição: José filho legítimo de Manuel Moreira Beliago e de Maria Moreira dos Santos, do lugar da Granja desta freguesia de São Miguel de Gandra, neto paterno de Manuel Moreira Beliago e de Maria Carneira, do dito lugar e materno de José Moreira da Silva e de Maria Moreira dos Santos, do lugar de Moreira, todos desta freguesia, nasceu no dia dezanove de agosto e foi batizado solenemente no dia vinte e dois do referido mês do ano de mil oitocentos e treze, por mim, abade desta freguesia. Foram padrinhos José Moreira, solteiro, tio do baptizado e madrinha Perpétua Martins, mulher de Manoel Moreira da Silva, tio do batizado, e testemunhas João Martins e José Coelho Casais, assistentes nesta residência que aqui assinaram comigo.
Pelo que consta (ainda não encontrei os assentos) Casou em Portugal. Quando veio para o Brasil trouxe o filho Joaquim Moreira Carneiro, do qual nada sei além do nome e de sua descendência aqui.
No Brasil José Moreira Carneiro casou-se duas vezes, numa delas com Maria do Carmo Lucena de Novaes e noutra com Maria Tereza de Jesus Novaes. Encontrados 21 filhos destes (3) casamentos.
Seu primeiro casamento no Brasil ocorreu por volta de 1840. Não sei também quando veio para cá, juntamente com seu filho nascido e Portugal. Depois do Batismo de José a única referencia que encontro é a de um padre chamado Manoel Moreira Beliago, no mesmo lugar, em 1830.
Caso precisem da descendência Beliago no estado de Minas Gerais, Brasil, estou a disposição.
Abraços
Maria José Ribeiro Queiroz
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Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Deolinda,
sou brasileira e descendo de Manoel Moreira Beliago, casado com Maria Carneira (o)?, o filho deste casal, que é meu quarto avô, chamava-se José Moreira Carneiro, nascido em 1813 no lugar de Granja, São Miguel de Gandra, Conselho de Paredes. Aqui deixou numerosa descendência. Tenho procurado saber se outros irmãos dele também imigraram para o Brasil. Consta que trouxe de Portugal o filho Joaquim Moreira Carneiro, mas não encontro os registros de seu casamento aí e muito menos o batismo deste "filho". Joaquim realmente viveu no Brasil a mesma época que José Moreira Carneiro, mas tenho impressão de que poderia ser seu sobrinho. Também não encontrei assento de batismo de nenhum irmão de José com nome de Joaquim, achei de 3 outros irmãos e sua mãe faleceu em 1815.
Tenho interesse nos dados genealógicos da família e me coloco ao dispor de quem quiser saber de sua descendência no Brasil,
atenciosamente,
Maria José Ribeiro Queiroz
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Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Prezado senhor.
Tenho interesse nos dados dos Beliagoas. Sou Brasileira e descendente de Manoel Moreira Beliago, do lugar da Granja, Gandra, Concelho de Paredes.
Antecipo agradecimentos
Maria José R.Q. Menezes
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Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Caro Pedro Girão,
Já passaram uns anos e posso-lhe acrescentar mais alguns dados. O Gaspar Beliagoa Carneiro, que foi escrivão da receita e despesa da Alfândega do Porto, era irmão do bispo Dom Belchior Beliagoa. Sobre os pais da Ana baptizada em 1575 só sei que o Lopo Rebelo era filho de um Damião Tomé. E que era casado com Maria Beliagoa (nos dados que tenho é este o nome e não Joana, mas vou tentar confirmar) filha de Beatriz de Couros, irmã do dito bispo.
Tenho referência a um Gaspar Carneiro sobrinho do bispo, mas não sei a sua filiação. Tenho também uma referência a uma D. Maria Girão (talvez filha de Gaspar Carneiro e Filipa Girão), sobrinha de um Francisco Beliagoa Carneiro, este sobrinho do bispo.
Cumprimentos,
António Taveira
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Ola Maria,
Sou descendente de um Joaquim Moreira Beliago, que viveu na região de Barra do Piraí e Santo Antonio do Rio Bonito, distrito de Valença-RJ. Não sei muito sobre ele, nem se ele era portugues. Apenas sei que ele morreu em 1878, era casado com Luiza Maria da Conceição e teve pelo menos 3 filhos que eu tenha encontrado: Bibiano Moreira Beliago (1852), David Moreira Beliago (1868) e Anna Maria Beliago (1877). Essa última minha ancestral.
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Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
sou descendente de Pedro João cc Maria coelha (a 23.9.1618-VLG), sendo que a maria coelha era filha de francisco coelho cc beatriz beliagoa.... agradecia que, e se pudesse, facultasse o que tenha sobre este ultimo casal francisco e beatriz.
Já pesquiso há muitos anos, zona porto/marco/viana/gondomar/campo/valongo/penafiel, guimarães e muitas outras, se porventura tiver algumas falhas pode perguntar, pois poderei ter alguma coisa que lhe interesse.
Com os melhores cumprimentos, e agradecendo antecipadamente
Vitor Suzano
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Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Caro António Taveira,
Muito obrigado pelas informações que me envia. Vou juntar ao que já tenho e darei novidades quando for caso disso.
Cumprimentos,
Pedro Girão
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Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Olá,bom dia!
Primeiramente agradeço a resposta.
Acredito que sejam sim da mesma família.
Sou descendente de José Moreira Carneiro, filho de Manoel Moreira Beliago e Maria Moreira dos Santos, nascido aos 19 de Agosto de 1813, Em Granja, Freguesia de São Miguel de Gandra, Concelho de Paredes, Portugal.
Estes dados foram extraídos de seu testamento que encontra-se arquivado no Museu Histórico de Carangola, MG , onde faleceu.
Até o momento não tinha identificado sua primeira residência no Brasil. O encontro pela primeira vez em Piranga (São Caetano do Chopotó), MG, quando, em 1853 adquire, juntamente com 2 outros quarto avós, uma fazenda em Carangola, MG, onde faleceu no ano de 1896.
Em 1855 encontro o casamento de sua filha mais velha, Joanna Maria de Santa Rita, que já tinha sido declarada no Mapa de População com 1 ano de idade, em Piranga, mas não encontro seu batismo. Talvez esteja numa destas localidades que vc citou. Farei uma busca.
Segue o link da Torre do Tombo, PT, onde estão os registros de São Miguel de Gandra.
Também encontrei a família no Valongo e outras freguesias.
https://tombo.pt/f/prd11
Tenho alguma coisa sobre eles arquivada e, caso queira, posso enviar para vc.
Meu endereço é: mjrqm60@gmail.com.
Desculpe a demora na resposta, mas só hoje recebi a mensagem.
Maria José
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Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Boa tarde, alguém me poderia fornecer informações sobre o Padre João Moreira Beliagoa?
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Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Pois a quem puder interessar, posso acrescentar isto (numa das minhas ascendências cheguei até aqui):
O Padre Francisco Beliagoa Carneiro, que foi padre em sobrado (valongo) e era filho de António Baldaia Carneiro e de Jerónima Vieira Peixoto
Este padre bem como os seus irmãos Manuel Baldaia Beliágoa, André Baldaia Carneiro e outros
viveriam na freguesia de bairros - castelo de paiva.
Em bairros o padre teve uma filha com isabel (alvares) de nome francisca (n.15.12.1636).
Esta francisca viria a casar com joão alvares (também de bairros) em 1656 em sobrado (valongo)
e aí moraram e faleceram (quando o padre Francisco Beliagoa Carneiro já aí era o paroco da freguesia).
joão alvares e francisca beliagoa deixaram descendência.
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Beliagoa/Beliago de Valongo, 1600
Boa tarde
Desculpe intrometer-me nesta sua conversa, mas será que esta Andresa Francisca casada com Manuel Gonçalves, é a Andresa Beleagoa casada com Manuel Gonçalves Branco, que aparece em 1660, como mãe de um Domingos Manuel?
Cumprimentos,
Luis Moura Serra
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Olá Vitor,
Também descendo de Pedro João e Beatriz Coelho. Você tem mais informações sobre eles?
Obrigado,
Daniel Ribeiro
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This is fascinating information! I've enjoyed reading your points, and I think you're right about a lot of them https://fngames.io
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