Os Miranda Henriques
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Os Miranda Henriques
Caros Confrades
Creio existirem aqui no Geneall, pelo menos, dois tópicos exclusivamente sobre esta numerosa família, mas respeitando mais explicitamente à sua descendência em terras de Vera Cruz.
HÁ já muitos anos que iniciei um estudo genealógico sobre os Mirandas, os "históricos" por assim dizer, dada a multiplicidade de famílias, sem qualquer parentesco entre si, com este mesmo apelido que, em muitos casos, tem uma origem predominantemente toponímica. Efectivamente, vai para mais de 25 anos (1) que fixei a minha atenção na descendência de Aires de Miranda e de D. Briolanja Henriques. É a partir deste casamento que se radica na família o apelido Henriques, mas posteriormente os Mirandas ligaram-se ainda aos Henriques, e entre eles próprios, por diversas e repetidas vezes. E de tal forma o fizeram que os dois apelidos passaram a considerar-se, muitas vezes, como um todo identificador da família, ainda que usando uns Miranda Henriques, outros Henriques de Miranda e outros, ainda, isoladamente um destes dois apelidos.
É sobre estes Miranda - Miranda Henriques - e sua descendência que me proponho falar aqui e trocar informações sobre eles, com os demais confrades detentores de outros dados e possíveis informações.
(1) É também verdade que depois de uns breves anos de investigação quase sistemática a abandonei, por ter entretanto chegado à conclusão de que uma das minhas expectativas, a de uma próxima ligação familiar, se revelou falsa, acabando eu por passar ao estudo de outras famílias que passaram a ocupar o cerne das minhas investigações. Ainda assim não deixei de recolher e compilar toda a informação que, um pouco ao acaso, me veio parar às mãos no decurso dessas outras investigações e estudos subsequentes.
Melhores cumprimentos,
Filipe Menéndez
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RE: Os Miranda Henriques
Caro José Filipe!
Espero que estejam todos bem!
Estive em Mirandela, na 2ª quinzena de Setembro, e como não conhecia a biblioteca, lá fui, também por sugestão do meu primo Francisco Pavão, pois disse-me que eu era capaz de encontrar lá algo que me ía ajudar um pouco com as minhas pesquisas, referentes ás famílias de Mirandela (Veigas Vahias Sequeiras Sarmentos, Menas, etc., em "MIRANDELA - Apontamentos históricos, do Padre Ernesto Sales) e que estavam lá várias obras, que pertenceram à biblioteca do Capitão João Ferreira Sarmento Pimentel. Uma das que gostei especialmente, foi o "Theatro Genealógico", muito antigo, o qual tem árvores de costados, nomeadamente dos Miranda Henriques. Provavelmente não será novidade para si, mas terei todo o gosto em enviar-lhe por mail, as referentes aos Miranda Henriques. Não sei agora de quem exactamente, pois terei que procurar.
Se quiser diga-me, para eu lhe enviar.
Abraço!
Miguel M.M. Queiroz Santos
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Os Miranda Henriques e ... o
Meu caro Miguel
Tudo bem contigo e restante família?
Com o período de férias (muito interpolado o meu) creio que não nos "falamos" desde Julho.
Nunca me chegaste a dizer se recebeste as fotografias dos meus tios (e teus primos), que o Fernando Carlos conseguiu trabalhar e melhorar um pouco...?, dado que o original não era digitalizado.
Como fui umas tantas semanas para o sudoeste alentejano e o Algarve, em Julho, Setembro e Outubro, acabei por não regressar ao Caramulo e a Tondela, como então pensava fazer.
Não obstante essas semanas interpoladas de férias, nas praias admiraveis da Zambujeira e do Carvalhal (Odemira) que ainda não conhecia, aproveitei os restantes dias em Tavira e depois em Albufeira, para ir alinhavando novas linhas sobre um trabalho já antigo, dedicado a um dos ramos dos Miranda Henriques. Foram outras pesquisas mais recentes, sobre alguns dos seus descendentes, que me levaram a abrir este novo tópico.
Assim, retomando a sequência da tua intervenção, acima escrita, e respondendo ao teu simpático oferecimento adianto (como já calculavas) que conheço e possuo uma reedição do "Theatro Genealógico", da autoria do Manuel de Carvalho de Ataíde, o pai do Sebastião José de Carvalho e Melo. A mesma obra que tanta polémica tem dado nos últimos anos pelas explicações, hipóteses ou teorias que pretendem dar sobre a suposta origem portuguesa de Cristovão Colombo e ... para mais, de ascendência real!
Como não podemos ficar atrás de "nuestros hermano (mais meus, que teus) trataram de lhe arranjar como pai o Inf. D. Fernando, duque de Beja e de Viseu (depois da morte do tio Henrique, em 1460), o que o tornaria meio irmão do futuro rei D. Manuel (para mim o 1.º rei da dinastia de Avis-Beja ... à maneira francesa). Os espanhois, por sua vez, trataram também de lhe arranjar como pai (se não estou em erro) o rei Católico D. Fernando de Aragão.
Mas isto são outras "estórias" que me transcendem e não são para aqui chamadas.
Abraços,
Zé Filipe
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Bernardo de Miranda Henriques
Caros Confrades
Repito aqui o post que deixei, há já alguns dias, no tópico congénere do confrade Rafael Henriques, na expectativa de alguma informação adicional. Tinha-o dirigido ao confrade Luciano Loyola ou ao também confrade Luciano ... Henriques.
Dizia eu:
Caro Confrade Luciano Loyola
Sobre o Bernardo de Miranda Henriques, acima referido, tem alguma ideia de quem foi a sua mulher?
É que eu não encontrei qualquer referência a ela, bem como ao filho referido neste mesmo tópico pelo seu autor, o Confrade Rafael Henriques.
Num trabalho que fiz sobre os Miranda Henriques, intitulado "A ÁRVORE DE COSTADOS DO VISCONDE DE SOUSEL", com o sub-título "E OUTROS SUBSÍDIOS PARA A GENEALOGIA DOS MIRANDAS HENRIQUES", segui de perto como fonte primacial o respectivo título da monumental obra de Manuel Felgueiras GAYO, o Nobiliário da Famílias de Portugal que me permitiu estabelecer um quadro genealógico geral. Para o cotejar baseei-me, entre outras, nas obras de Cristóvão Alão de MORAIS – Pedatura Lusitana, de Bernardo Pimenta do Avelar PORTOCARRERO – Genealogias Manuscritas Trasladadas de Diversos Livros Genealógicos, de Lourenço HUET – Adições aos § dos Diversos Títulos que se Contem na obra de D. Francisco Aranha e de Anselmo Braancamp FREIRE – Brasões da Sala de Sintra. Para além destas fontes – indirectas, investiguei uma boa parte da documentação existente, sobre numerosas pessoas desta família, nos reservados da Biblioteca Nacional. Mas em nenhuma delas encontrei referência a descendência pelo dito Bernardo. Sobre ele esrevi:
"– Bernardo de Miranda Henriques, 8.º filho, moço-fidalgo da CR, militar como seus irmãos, serviu em Angola durante o governo do seu tio Rodrigo e depois nas campanhas da Guerra da Restauração. Por carta patente de 7.10.1657 foi nomeado capitão de cavalos do Exército do Alentejo . Em 1664 foi como capitão-mor da Armada da Índia e três anos depois era nomeado governador de Pernambuco, cujo posto serviu desde 13.06.1667 até 28.10.1670. Foi ainda nomeado alcaide-mor da Baía, cargo que vendeu a Francisco Telles de Menezes. Faleceu repentinamente em Novembro de 1670, pouco antes do projectado regresso a Lisboa. Por essa mesma razão, não tendo deixado disposições testamentárias, foi expedida documentação de consulta do Conselho Ultramarino ao então príncipe regente D. Pedro, sobre as diligências que se deviam fazer na Capitania de Pernambuco e no Reino, no que dizia respeito “à forma como se deve arrecadar os bens do ex-governador da capitania de Pernambuco Bernardo de Miranda Henriques” (47).
NR (47) - AHU – ACL_CU_015, cx. 10, doc. 922."
Com base no que investiguei e escrevi, custa-me perceber como é que a família (mulher e filhos) não estava presente para as formalidades quanto aos seus bens e respectivas disposições?
Eu só aludi a ele e a alguns dos irmãos (Rodrigo de Miranda Henriques, 4.º filho ..., Henrique Henriques de Miranda, 7.º filho...) como irmãos de Manuel de Miranda Henriques, bisavô do Visconde de Sousel e filhos do trisavô António de Miranda Henriques.
De qualquer modo, muito agradecia se me elucidasse e confirmasse essa sua descendência (e vossa ascendência) de forma a eu poder completar este ramo, da linha dos alcaides-mor de Fronteira, de quem descendem por Rodrigo de Miranda , copeiro-mor do cardeal D. Henrique e comendador de Avis.
Melhores cumprimentos,
José Filipe Menéndez
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Bernardo de Miranda Henriques
Caros Confrades
Enquanto aguardo uma resposta às questões que levantei sobre este Bernardo de Miranda Henriques, melhor dizendo, sobre a sua descendência, junto mais alguns dados daquilo que sobre ele apurei.
Assim, Felgueiras Gayo apenas refere, sobre ele, ter sido " G.or de Pernambuco, mor. na Ind."
Isto é, acertou na 1.ª asserção, mas errou quanto à 2.ª, pois como deixei anteriormente dito morreu no Brasil, só não tendo eu a certeza quanto ao local (província ou capitania) exacto do seu falecimento. Isto é, se ocorreu em Pernambuco, ou na Baía?
Aqui no Geneall, apenas referem ter sido capitão de cavalos e, posteriormente, governador de Pernambuco.
A 1.ª afirmação comprova-se facilmente pela referida carta patente de 7.10.1657, cf. IAN/TT - Registo Geral de Mercês, D. Afonso VI, liv. 12, fl. 227v.º. quanto à 2.ª existe larga documentação no Arquivo Histórico Ultramarino - AHU.
A entrada na Wikipédia é mais extensa e detalhada, referindo tb a mesma fonte acima descrita (que já tínhamos explorado antes). Mas mais importante aí, é a referência a um seu neto, o mesmo Francisco Xavier de Miranda Henriques, designado "o Velho" (para o distinguir do filho homónimo, o dito Francisco Xavier da Bolandeira) ou "o Honestíssimo", várias vezes referido pelo confrade Rafael Henriques no tópico que antes mencionei.
Posso entretanto adiantar que, por outras fontes que a seu tempo indicarei, a descendência imediata terá "padecido" de alguns problemas, senão de legitimidade pelo menos de impedimento de transmissão de nobreza - que ainda assim os seus descendentes conseguiram ultrapassar, como oportunamente referirei.
Fico, entretanto, a aguardar comentários e mais dados, de quem os souber e quiser partilhá-los aqui neste tópico.
melhores cumprimentos,
José Filipe Menéndez
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Divagações histórico-genealógicas, à mistura com Olivença
Caros Confrades
Então, será que não há por aí nenhum descendente, ou conhecedor, desta ilustre família, seja dos ramos de Portugal ou do Brasil, disposto a deixar aqui um contributo, um pequeno contributo que seja, para o enriquecimento deste prestigiado Fórum?
Não é que eu não goste de compartir, com os demais confrades, os meus parcos conhecimentos. Mas para que haja comunicação e interacção, a possibilidade de diálogo é muito mais interessante e enriquecedora para o propósito genealógico deste Sítio - que o meu solilóquio.
Bom, o meu silêncio dos últimos três dias ficou a dever-se à minha deslocação a terras que foram da “Sereníssima Casa de Bragança”, mais propriamente à linda vila raiana de Vila Viçosa e a algumas povoações históricas próximas, de um e do outro lado do Guadiana.
Foi assim que concretizei uma visita que há muito desejava fazer a Olivença. Mas se não cabe aqui falar da monumentalidade do antigo centro histórico, excelentemente preservado, diga-se (e em contraste com o triste abandono da fortaleza de Juromenha, que uma hora antes percorrera), não posso deixar de passar agora aqui uma nota genealógica, a propósito de Olivença e de um descendente dos Miranda Henriques. Talvez o ambiente histórico da Casa de Peixinhos, dos Condes de Monte Real, em que escrevo estas linhas (escrevi-as no passado sábado), me tenha inspirado e ajudado um pouco mais a alinhavá-las.
O documento que me serve de baliza é uma CBA, ou seja, para os menos entendidos em Heráldica, uma Carta de Brasão de Armas, cuja fotocópia me foi oferecida há já alguns anos pelo meu confrade, Amigo e há cerca de dois anos presidente (da nossa Secção de Genealogia e Heráldica da Sociedade de Geografia de Lisboa), o Arq. Segismundo Pinto. Mas não é o seu estudo heráldico e diplomático que me interessa referir, tão pouco tinha capacidade para o fazer, dado que não sou heraldista, para grande desgosto do meu outro querido Amigo e insigne heraldista que é o Dr. Francisco de Simas Alves de Azevedo.
Assim, é do seu outro conteúdo, paralelo ao heráldico, o da dedução genealógica nele referida, em que me baseio para aqui trazer uma linha pouco conhecida dos Mirandas (Henriques), ditos de Setúbal e que oportunamente explicarei.
Melhores cumprimentos,
José Filipe Menéndez
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Divagações histórico-genealógicas, à mistura com Olivença - Um ramo pouco conhecido dos Miranda
Caros Confrades
Retomando o último parágrafo, do post anterior, dizia eu:
“Assim, é do seu outro conteúdo, paralelo ao heráldico, o da dedução genealógica nele referida, em que me baseio para aqui trazer uma linha pouco conhecida dos Mirandas (Henriques), ditos de Setúbal e que oportunamente explicarei” e ... agora, passo a explicar.
Nessa CBA, refere o armigerado, o “Doutor Antonio de Miranda, e Almeida, Bacharel em todas as Sciencias naturaes, e Opozitor ás Cadeiras da UniverSidade de Coimbra”, ser natural da “Villa de Olivença”. Cá está o motivo da ligação a esta minha viagem´, a terras do Além Tejo e Além Guadiana, e que me lembrou a oportunidade de a divulgar neste auditório privilegiado.
Continuando, na demonstração genealógica de nobreza, adianta ser filho legítimo de “THomas Joze de Miranda e Almeida, Capitaõ de Cavallos, e Lente de Mathematica na Praça de Olivença, e de Sua mulher D. Anna Antonia Pereira de Lemos. Neto pella parte Paterna de Joze de Miranda e Almeida CaStro Tenente de Cavallaria, e de Sua mulher D. Thereza Marcelina. BiSneto de Antonio de Miranda e Mendonça, Sargento Mor de Cavallaria, e Comendador da Ordem de Christo, e de Sua mulher D. Luiza FranciSca de Almeida CaStro. Terceiro Neto de Luiz de Miranda Henriques, Coronel de Armada geral de Batalha, e Comendador de Santo Andre de Sever, Santa Eulalia de Balzar, Saõ Juliaõ de Lobaõ, e Santa Maria de Penna d´Aguia da Ordem de Christo, e de Sua mulher D. Magdalena Luiza de Borbon. Quarto Neto de Fernando de Miranda Henriques Comendador das mesmas Comendas, e de Sua mulher D. Elena de Miranda”.
Expondo de outro modo, genealogicamente mais usual e ortograficamente actual, temos como segue a dedução apresentada pelo armigerado e aqui completada, com a 6.ª geração ascendente (5.os avós), por nós:
1 – Dr. António de Miranda e Almeida
Pais
2 – Dr. Tomas José de Miranda e Almeida
3 – D. Ana Antónia Pereira de Lemos
Avós paternos
4 – José de Miranda e Almeida Castro
5 – D. Teresa Marcelina
Bisavós paternos
8 – António de Miranda e Mendonça
9 – D. Luisa Francisca de Almeida Castro
Trisavós paternos
16 – Luís de Miranda Henriques
17 – D. Madalena Luísa de Bourbon
Tetravós paternos
32 – Fernando de Miranda Henriques
33 – D. Helena Manoel de Mendonça a)
34 – Fernão de Mascarenhas b)
35 – D. Antónia Luísa de Bourbon b)
5.os avós paternos
64 – Simão de Miranda Henriques b)
65 – D. Lourença Salema b)
66 – Pedro de Melo b)
67 – D. Teresa Maria de Mendonça b)
68 – Pedro de Mascarenhas b)
69 – D. Helena Henriques, 2.ª mulher b)
70 – D. Tomás de Noronha b)
71 – D. Madalena de Bourbon b)
a) Corrigido por nós
b) Desenvolvido por nós
Oportunamente continuaremos com a identificação de alguns destes últimos costados.
Melhores cumprimentos,
José Filipe Menéndez
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Um ramo pouco conhecido dos Miranda Henriques
Caros Confrades
Continuando com a apresentação deste ramo dos Miranda Henriques, volto a pegar nos costados acima referidos, mas para agora identificar alguns deles, especificando as suas principais ocupações, com destaque para linha da varonia.
Como antes disse, segui de perto como fonte primacial os respectivos títulos da monumental obra de Manuel Felgueiras GAYO, o Nobiliário da Famílias de Portugal que me permitiu estabelecer um quadro genealógico geral. Para o cotejar baseei-me, entre outras, nas obras de Cristóvão Alão de MORAIS – Pedatura Lusitana, de Bernardo Pimenta do Avelar PORTOCARRERO – Genealogias Manuscritas Trasladadas de Diversos Livros Genealógicos, de Lourenço HUET – Adições aos § dos Diversos Títulos que se Contem na obra de D. Francisco Aranha e de Anselmo Braancamp FREIRE – Brasões da Sala de Sintra. Para além destas fontes – indirectas, investiguei uma boa parte da documentação existente, sobre numerosas pessoas da familia dos Miranda Henriques, nos reservados da Biblioteca Nacional.
1 – ANTÓNIO DE MIRANDA E ALMEIDA, o armigerado na CBA referida, n. em Olivença, bacharel em Ciências e opositor às cadeiras da Universidade de Coimbra.
Pais
2 – TOMAS JOSÉ DE MIRANDA E ALMEIDA, capitão de cavalos, e lente de Matemática na Praça de Olivença.
3 – D. Ana Antónia Pereira de Lemos.
Avós paternos
4 – JOSÉ DE MIRANDA E ALMEIDA CASTRO, tenente de cavalaria.
5 – D. Teresa Marcelina.
Bisavós paternos
8 – ANTÓNIO DE MIRANDA E MENDONÇA, sargento-mor de cavalaria, e comendador da Ordem de Cristo.
9 – D. Luisa Francisca de Almeida Castro.
Trisavós paternos
16 – LUÍS DE MIRANDA HENRIQUES, coronel do regimento da Armada, brigadeiro e general de batalha (1701), comendador de Santo André de Sever, Santa Eulália de Balzar, São Julião de Lobão e Santa Maria de Pena de Águia, todas na Ordem de Cristo. Padroeiro do Mosteiro de S. Francisco de Setúbal. (Cf. António Caetano de SOUSA, Memórias Históricas, e Genealógicas dos Grandes de Portugal, Lisboa, António Isidoro da Fonseca, 1742, p. 433).
17 – D. Madalena Luísa de Bourbon, irmã de Pedro de Mascarenhas, general de batalha, general de artilharia, mestre de campo general dos exércitos, vice-rei da Índia e 1.º conde de Sandomil.
Tetravós paternos
32 – FERNANDO DE MIRANDA HENRIQUES, sucedeu na casa de seu pai e herdou a de seu tio Gonçalo de Miranda.
33 – D. Helena Manoel de Mendonça.
34 – Fernão de Mascarenhas, comendador de Alcácer do Sal, alcaide-mor de Sines, mestre de campo do terço de Setúbal, morreu degolado no Rocio de Lisboa, a 11.05.1674, por estar implicado na conjura contra o príncipe D. Pedro (futuro D. Pedro II).
35 – D. Antónia Luísa de Bourbon.
5.os avós
64 – SIMÃO DE MIRANDA HENRIQUES, seguiu a carreira militar, tendo embarcado com D. Diogo Luís da Silveira na armada de 1615. Serviu depois na Flandres e mais tarde no Brasil, sob o comando do general da armada D. Manuel de Menezes, quando se restaurou a Baía em 1625. Foi governador de Olivença e de Setúbal. Recebeu o hábito da Ordem de Santiago.
65 – D. Lourença Salema.
66 – Pedro de Melo, governador do Rio de Janeiro, conselheiro de Guerra de D. Pedro II.
67 – D. Teresa Maria de Mendonça, 2.ª mulher.
68 – Pedro de Mascarenhas, sucedeu na casa de seu pai, mas não na comenda de Alcácer do Sal foi comendador de Santo Eusébio de Aguiar da Beira e governador da Mina aonde morreu em 1635.
69 – D. Helena Henriques, 2.ª mulher.
70 – D. Tomás de Noronha (1553–1669), 3.º conde dos Arcos (de Valdevez) pelo seu segundo casamento, seguiu a carreira militar tendo combatido por diversas vezes no norte de África. Foi um dos conjurados da revolução de 1640, mestre-de-campo de um terço na comarca de Alenquer (1641), depois promovido a coronel do mesmo terço (1643), gentil-homem da câmara do infante D. Teodósio e de D. Afonso VI, conselheiro de Estado e da Guerra, presidente do Conselho Ultramarino (1663-69), comendador de S. Pedro de Valongo, na Ordem de Cristo, padroeiro do mosteiro do Salvador de Lisboa. (Cf. Afonso ZÚQUETE (dir.), NPB, vol. II, Lisboa, Editorial Enciclopédia, 1960 pp. 288 e 289).
71 – D. Madalena de Brito e Bourbon, 3.ª condessa dos Arcos.
6.os avós
128 – FERNÃO DE MIRANDA HENRIQUES,
129 – D. Maria de Menezes
130 – João Salema, comendador de Lobão na Ordem de Cristo.
131 – D. Isabel Barradas.
7.os avós
256 – SIMÃO DE MIRANDA, camareiro-menor do cardeal D. Henrique (que casou 2.ª vez com D. Maria Henriques).
257 – D. Sebastiana Rebelo, 1.ª mulher.
258 – Gonçalo Mendes de Menezes da Silveira.
259 – D. Isabel de Paiva.
8.os avós
512 – FERNÃO DE MIRANDA HENRIQUES,
513 – D. Isabel Henriques (Felgueiras Gayo diz de Mascarenhas)
514 – Diogo Rebelo, comendador de Beringel.
515 –
9.os avós
1024 – SIMÃO DE MIRANDA HENRIQUES, 3.º filho de seus pais, camareiro-mor e guarda-mor da pessoa do infante cardeal D. Henrique. Alcaide-mor do castelo novo de Évora, comendador de Santa Maria de Povos, na ordem de Cristo.
1025 – D. Maria Queimada
1026 – Martim Vaz de Mascarenhas, comendador de Aljustrel (que casou 2.ª vez com D. Leonor de Noronha).
1027 – D. Maria de Noronha, f.ª de D. Henrique Henriques, senhor das Álcaçovas e de sua mulher D. Filipa de Noronha.
10.os avós
2048 – AIRES DE MIRANDA, 3.º f.º, alcaide-mor de Vila Viçosa
2049 – D. Briolanja Henriques. (Estes são os progenitores dos Miranda Henriques).
2050 – Vasco Queimado, de Setúbal, guarda-mor do infante D. Pedro. (Penso que não seja o guarda-mor Vasco Queimado de Vila-Lobos, mas o seu pai).
2051 – D. Isabel de Vila-Lobos (a confirmar-se a minha suspeita, já que o filho Vasco, do casal, não teve nenhuma filha chamada Maria Queimada – a que consta da legitimação era Isabel Queimada).
E por aqui fico hoje. Numa próxima intervenção tecerei algumas considerações sobre estes Miranda Henriques, desfazendo algumas confusões que aqui correm noutros tópicos do Fórum, sobre esta larga família.
Melhores cumprimentos,
José Filipe Menéndez
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O ramo dos Miranda e Almeida
Caros Confrades
Continuando a divulgação deste ramo dos Miranda Henriques (ainda que em solilóquio!), podemos designá-lo daqui para frente por MIRANDA E ALMEIDA, os dois apelidos constantes às três últimas gerações.
Como se pode observar pelos costados do bacharel António de Miranda e Almeida, o seu bisavô paterno, António de Miranda e Mendonça, era irmão de Fernando Xavier de Miranda Henriques (1700-1790) que foi o 2.º conde de Sandomil, ambos filhos do casal aqui indicado com os números 16 e 17.
Com este 2.º conde de Sandomil, a varonia de Mascarenhas, dos comendadores de Aljustrel, é substituída pela de Miranda Henriques, ditos “de Setúbal”.
Por falar nestes Miranda Henriques, de Setúbal, aproveitamos para desfazer um equívoco aqui deixado no tópico intitulado “Família de Francisco Xavier de Miranda Henriques”, num conteúdo de 07-01-2002. O ramo deste último não era o de Sandomil, ao contrário do que foi afirmado pelo confrade Rafael Henriques Pimentel de Paula. Voltaremos a falar deste assunto numa outra ocasião, precisando o ramo de Francisco Xavier de Miranda Henriques, o Velho, que foi Fidalgo da Casa Real, Cavaleiro da Ordem de Cristo, serviu como militar em Mazagão (1720-36) e foi Governador das capitanias do Rio Grande do Norte (1739-1751), Ceará (1755-1759) e da Paraíba (1760-1764), sócio supranumerário da Academia dos Renascidos de Salvador (1759).
Já agora, só como nota adicional sobre o título escolhido para este conteúdo, convém precisar que o qualificativo “ramo” é um pouco abusivo da nossa parte, dado não sabermos de houve, ou não, continuação genealógica nestes Miranda e Almeida.
Ainda a propósito, se algum dos confrades tiver conhecimento e alguma informação adicional sobre a matéria, claro que agradecemos a sua colaboração na adição deste §.
Melhores cumprimentos,
José Filipe Menéndez
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Ainda o ramo dos Miranda e Almeida
Caros Confrades
Empenhado em descobrir algo mais sobre as personagens deste ramo, encontrei aqui mesmo no Geneall, num tópico da autoria do Secretário-geral da Associação Portuguesa de Genealogia e meu bom Amigo José da Costa Caldeira, uma informação detalhada e minuciosa da autoria do confrade Nuno Barbosa de Madureira, que aproveito para cumprimentar (embora ele não se lembre certamente de mim).
Com a devida vénia transcrevo o seu conteúdo para aqui, de forma a enriquecer a informação sobre este mesmo António de Miranda e Almeida, o armigerado da CBA referida no conteúdo do passado dia 7 e que aqui aparece com mais um segundo nome próprio - António José de Miranda e Almeida.
“O Doutor António José de Miranda e Almeida nasceu em Olivença em 18.5.1768, tendo falecido em S. Mamede a 10.3.1833, sendo filho de Tomás de Miranda e Almeida e de Ana Antónia Pereira. Casou-se com D. Mariana Magalhães Mexia Macedo e Bulhões.”
“O seu percurso académico na Universidade de Coimbra iniciou-se com a matrícula em Filosofia (5.10.1782), a que se seguiu as matrículas em Matemática (7.10.1783) e em Medicina (6.10.1786). Formou-se em Filosofia em 6.7.1786 e em Matemática em 9.7.1787, tendo obtido o grau de Doutor em Medicina em 15.7.1792.”
“O motivo para as matrículas em Filosofia e em Matemática decorria dos Estatutos Pombalinos de 1772, que impunha que a matrícula no 1º ano do curso de Medicina só se podia efectuar após a conclusão dos estudos preparatórios nas Faculdades de Filosofia (1º ano) e Matemática (1º a 3º ano), motivo pelo qual o curso de Medicina se tornava num dos mais extensos da Universidade de Coimbra, totalizando oito anos de frequência.”
“O Doutor António José de Miranda e Almeida regeu as cadeiras de Teoria (1792), de Terapêutica Cirúrgica (1793-1795), ambas como lente substituto extraordinário, e de Matéria Médica (de 1795 a 1797 como demonstrador e de 1797 a 1799 como professor substituto).”
“Jubilou-se como Lente de Prima, por Carta Régia de 19.2.1816, tendo ainda exercido o cargo de Secretário da Faculdade de Medicina entre 31.7.1792 e Jlho de 1795.”
“Ausentou-se da Universidade de Coimbra a partir de 1799 na sequência de problemas com a sua mulher, que lhe mereceram uma censura oficial. A este propósito, o livro de Registo de Ordens Régias cita um Aviso de 28.5.1799, que obrigava o Doutor António José de Miranda e Almeida a descontar uma parte do seu ordenado para a subsistência da mulher. Julga-se, aliás, que foi este incidente que esteve na origem do seu afastamento da Universidade e da sua partida para a Índia como Físico-Mor (nomeado por Carta Régia de 4.5.1800), tendo permanecido em Goa até 1815.”
“Nuno Barbosa de Madureira”
Desta forma, creio ter(mos) contribuído, substancialmente, para o enriquecimento deste ramo dos MIRANDA E ALMEIDA.
Acrescento, uma vez mais, que se algum dos confrades tiver mais conhecimentos e alguma informação adicional sobre esta matéria, agradecemos a sua colaboração na adição deste §.
Melhores cumprimentos,
José Filipe Menéndez
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AINDA O RAMO DOS MIRANDA E ALMEIDA (III)
Caros Confrades
Tendo em linha de conta as informações contidas nas intervenções dos confrades Victor Ferreira, Nuno Madureira e Pedro França que constam do tópico de José Caldeira, atrás referido, mais aquelas que trouxemos, constantes da CBA, do armigerado António (José) de Miranda e Almeida, podemos resumir do seguinte modo a notícia genealógica e os costados imediatos:
1 - ANTÓNIO JOSÉ DE MIRANDA E ALMEIDA, formado em Filosofia, a 6.7.1786 e em Matemática a 9.7.1787, doutor em Medicina a 15.7.1792. Foi professor da Universidade de Coimbra, aonde regeu as cadeiras de Teoria (1792) e de Terapêutica Cirúrgica (1793 a 1795), ambas como lente substituto extraordinário, acumulando a regência delas com o cargo de secretário da Faculdade de Medicina (1792 a 1795) e a de Matéria Médica, primeiro como demonstrador (1795 a 1797) e depois como professor substituto (1797 a 1799). Físico-mor da Índia, por Carta Régia de 4.5.1800, tendo permanecido em Goa até 1815, numa estadia que foi muito saudada e benéfica do ponto de vista médico. Regressado a Portugal, à Universidade de Coimbra, jubilou-se como Lente de Prima, por Carta Régia de 19.2.1816. Nasceu em Olivença a 18.5.1768, e aí foi baptizado, na igreja de Santa Maria do Castelo, a 4 do mês seguinte, vindo a falecer em S. Mamede (?) a 10.3.1833.
Pais
2 – TOMAS JOSÉ DE MIRANDA E ALMEIDA, capitão de cavalos, e lente de Matemática na Praça de Olivença, natural de Lisboa.
3 – D. Ana Antónia Pereira de Lemos, natural de Olivença.
Avós
4 – JOSÉ DE MIRANDA E ALMEIDA CASTRO, tenente de cavalaria.
5 – D. Teresa Marcelina.
6 – António Pereira Mendes.
7 – Guiomar Joaquina.
Quanto à varonia de Miranda Henriques, para a seguirem, remetemos para o conteúdo do passado dia 10, aonde a apresentamos até ao estabelecimento desse mesmo apelido - pelo o casamento de Aires de Miranda com D. Brilolanja Henriques. Briolanja Henriques que tinha, só para lembrar, varonia real dos Trastâmara através dos primeiros senhores das Alcáçovas (que também a mantiveram até D. Leonor Henriques de Faria Pereira, 11ª senhora das Alcáçovas, em que foi substituída pelos Lancastre, dos comendadores de Coruche).
Com os agradecimentos devidos aos confrades mencionados,
José Filipe Menéndez
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RE: AINDA O RAMO DOS MIRANDA E ALMEIDA (III) - uma correcção
Caros Confrades
Esta intervenção é só para fazer uma correcção quanto à data referida no último parágrafo do conteúdo anterior, aonde dizia:
Quanto à varonia de Miranda Henriques, para a seguirem, remetemos para o conteúdo do passado dia - 10 -, aonde a apresentamos até ao estabelecimento desse mesmo apelido - pelo o casamento de Aires de Miranda com D. Brilolanja Henriques. Briolanja Henriques que tinha, só para lembrar, varonia real dos Trastâmara através dos primeiros senhores das Alcáçovas (que também a mantiveram até D. Leonor Henriques de Faria Pereira, 11ª senhora das Alcáçovas, em que foi substituída pelos Lancastre, dos comendadores de Coruche).
queria dizer:
Quanto à varonia de Miranda Henriques, para a seguirem, remetemos para o conteúdo do passado dia - 9 -, aonde a apresentamos até ao estabelecimento desse mesmo apelido - pelo o casamento de Aires de Miranda com D. Brilolanja Henriques. Briolanja Henriques que tinha, só para lembrar, varonia real dos Trastâmara através dos primeiros senhores das Alcáçovas (que também a mantiveram até D. Leonor Henriques de Faria Pereira, 11ª senhora das Alcáçovas, em que foi substituída pelos Lancastre, dos comendadores de Coruche).
Assim, é no conteúdo dessa intervenção, do passado dia 9, que se pode seguir e observar, ininterruptamente, a varonia de Miranda Henriques do Dr. António José de Miranda e Almeida.
José Filipe Menéndez
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RE: AINDA O RAMO DOS MIRANDA E ALMEIDA (III) - uma correcção
Priminho:
Então, diz lá do que precisas...ou estou enganado?
Já li a tua mensagem no meu tópico dos Colaço Godinho (continua aí tudo na mesma como a lesma) e agora estou aqui como pediste...
Abraço.
Pedro França
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António José de Miranda e Almeida
Olá Primo
Como vão as coisas por aí?
Aqui por casa não estão lá muito famosas, com as complicações sucessivas que a Fernanda tem tido...
Bom, quanto a eu precisar de alguma coisa, para já não preciso.
É só para tu veres a ligação desta personagem aos Miranda Henriques, do ramo de Sandomil.
Lembras-te de o Zé Caldeira ter perguntado quem era este António José? E já depois da resposta do Nuno Madureira identificando-o profusamente, ter o Caldeira feito uma nova pergunta - a ti -, se ele teria alguma ligação aos teus Miranda Brandão? E tu também não saberes responder.
Na altura nenhum de vocês sabia a ascendência paterna dele acima dos avós, que casualmente me caiu nas mãos com esta CBA que o Segismundo me deu. Justamente por saber que eu mexia em Miranda Henriques, além dos Sousa Prego e dos Águas/Silva Migueis.
Era mais para te inteirares deste conteúdo e, principalmente, desta ligação aos Sandomil que eu te chamava a atenção para o que aqui está escrito.
Abraços,
Zé Filipe
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António José de Miranda Henriques, Visconde de Sousel
Caros Confrades
Será que algum de vós tem conhecimento de qualquer retrato ou gravura do Visconde de Sousel, que até agora não consegui encontrar?
Este 1.º e único visconde de Sousel, de seu nome completo António José de Miranda Henriques da Silveira e Albuquerque Mexia Leitão de Pina e Melo (1761-1835), do seu casamento com sua prima D. Joana Maria do Resgate de Saldanha da Gama, filha de Manuel de Saldanha da Gama, seu tio materno, e de sua mulher D. Francisca Joana Josefa da Câmara, teve geração, mas na qual se extinguiu a varonia de Miranda Henriques.
Das suas três filhas legítimas (teve mais uma, fora do casamento, posteriormente legitimada) só as duas mais velhas tiveram descendência. Mas a da primogénita, D. Ana Joaquina Maria do Resgate de Miranda Henriques (1786-1858) casada com Gomes Freire de Andrade e Castro (1774-1831), 3.º conde da Bobadela, extinguiu-se com sua neta D. Maria Isabel Freire de Andrade e Castro (1836-1905), filha de D. Antónia Augusta Freire de Andrade e Castro e de seu marido e primo José António Freire de Andrade e Castro. Por morte daquela D. Maria Isabel Freire de Andrade e Castro, herdeira das casas de Camarido (por seu pai, filho primogénito do 1.º conde) e de Bobadela (por sua mãe, sucessora da irmã primogénita D. Joana Isabel (1804-1830)), passou a representação das casas de Bobadela, Camarido e Sousel à descendência da 2.ª filha dos viscondes de Sousel, D. Francisca Rita do Resgate e Saldanha de Miranda Henriques (1792-1869) e de seu marido José Leite de Sousa Tavares de Oliveira Pereira e Foyos Henriques de Azevedo Melo e Castro.
Não sei se na descendência deste casal, num dos ramos da I Linha dos Pereira e Foyos, existirá alguma gravura, retrato ou reprodução do seu antepassado visconde de Sousel?
Qualquer dica neste sentido será sempre bem vinda para complemento iconográfico do trabalho que temos praticamente acabado sobre “A ÁRVORE DE COSTADOS DO VISCONDE DE SOUSEL”.
Melhores cumprimentos,
José Filipe Menéndez
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RE: António José de Miranda Henriques, Visconde de Sousel
Oi, priminho:
Li aqui o teu "cry for help" e penso que posso ajudar-te. É assim:
-A representação da Casa dos Visc:des de Sousel está na descendência daquele último casal que tu referes na tua mensagem - D. Francisca Rita do Resgate e Saldanha de Miranda Henriques (1792-1869) e seu marido José Leite de Sousa Tavares de Oliveira Pereira e Foyos Henriques de Azevedo Melo e Castro. Deles foi filho Fernando António Leite de Sousa Oliveira Tavares Pereira e Foios Henriques de Azevedo Melo e Castro (1818-73) que foi pai de Francisca Leite de Sousa Pereira Foios (1837-) que teve de seu marido António Marques de Freitas (1845-1936) a Ema Leite Pereira Foios e Freitas (1869-) que casou com o 5º Conde da Lousã D. Luís António de Lancastre Basto Baharem (1849-1907). Deste casamento (o 3º dele) houveram a D. António Maria de Freitas de Lancastre (1904-) que casou com D. Carmen Prez Quesada (1917-) com geração (6 filhos) que deverá estar representada no varão D. António Edgardo Perez Quesada de Lancastre (1952-) ou no irmão deste D. João Luís Prez Quesada de Lancastre (1953-).
Este pessoal está aqui lançado no Geneall.
Tenho o Anuário da Nobreza de Portugal, e, no vol. III do Tomo IV, de 2006, editado pela Dislivro Histórica, a pág. 472 em tít. de "Pereira e Foyos" vem o endereço do pai destes dois últimos que, hoje, se for vivo terá 106 anos o que não me parece provável; no entanto, deixo-te o endereço do mesmo que, creio, há.de ter ficado nos descendentes.
Esse endereço é o seguinte: Quinta do Relógio, Paço d'Arcos, 2780 Oeiras. Telef.: 4432053.
Mas olha, fiz melhor, fui pesquisar na Google. Essa Quinta do Relógio confunde-se com o antigo Palácio Bessone... Continuando a pesquisa, fui dar numa relação de advogados acreditados na Ordem, da Delegação de Oeiras, e vem lá o nome de (D.) António de Lancastre com o referido endereço, mas mais pormenorizado e completo:
Quinta do Relógio, 18-20, 2780-000 Oeiras
Telf.: 214432053
Telm.: 914095404
Email: al-6899l@adv.oa.pt
Este advogado deve tratar-se do D. António Edgardo, acima dito.
Espero ter contribuído para desencalhares o teu "barco".
As melhoras da Nanda e um abraço do primo,
Pedro França
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RE: António José de Miranda Henriques, Visconde de Sousel
Priminho:
Por lapso deixei passar um erro no apelido Perez: em vez de Prez leia-se Perez.
Abraço.
Pedro França
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RE: António José de Miranda Henriques, Visconde de Sousel
Caro Primo
Muito obrigado pela informação substancial que me deixaste aqui.
Com a "papinha" toda feita só me falta, mesmo, é telefonar ou enviar um mail para o email que me deixaste.
Eu também li as pp 468 a 474 do III Tomo do "Anuário da Nobreza de Portugal", correspondentes à entrada dos PEREIRA E FOYOS (I Linha), mas não dei com os descendentes actuais de D. António Maria de Freitas de Lancastre, porque me esqueci - levianamente - de os procurar na entrada dos CONDES DA LOUSÃ do Tomo I do "ANP".
Muito obrigado pela pesquisa adicional que fizeste no Google, penso que será o resultado dessa, os endereços físico e electónico, que me permitirão contactar o representante actual do visconde de Sousel.
É que já agora gostaria de enriquecer o meu pequeno trabalho, se possível, com um complemento iconográfico relativo a este António José de Miranda Henriques (...), último descendente em varonia dos Miranda Henriques, descendentes de Henrique Henriques de Miranda , “o velho”, alcaide-mor de Fronteira e comendador de Nossa Senhora da Alcáçova de Elvas na Ordem de Avis, o 4.º filho de Aires de Miranda e D. Briolanja Henriques.
Já agora, por ter vindo a falar dos Miranda e Almeida, lá mais para trás, esses são descendentes do outro irmão daquele Henrique - Simão de Miranda Henriques (2.º filho dos referidos Aires e Briolanja), comendador de Santa Maria de Povos, na Ordem de Cristo, camareiro-mor e guarda-mor do infante D. Henrique, c.c. 1.º D. Maria Queimada, 2.º D. Isabel de Castro c.g. de que provêm, entre outros, os condes de Atouguia, da Ericeira, depois marqueses do Louriçal, e os 2.º e 3.º condes de Sandomil.
Saudades à Mena e à Bea (bons estudos...!). Para ti um apertado abraço do primo amigo
Zé Filipe
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RE: António José de Miranda Henriques, Visconde de Sousel
Pedrito
Só para corrigir o 3.º parágrafo em que dizia:
"Eu também li as pp 468 a 474 do III Tomo do "Anuário da Nobreza de Portugal", correspondentes à entrada dos PEREIRA E FOYOS (I Linha), mas não dei com os descendentes actuais de D. António Maria de Freitas de Lancastre, porque me esqueci - levianamente - de os procurar na entrada dos CONDES DA LOUSÃ do Tomo I do "ANP"."
queria dizer:
Eu também li as pp 468 a 474 do IV Tomo do "Anuário da Nobreza de Portugal", correspondentes à entrada dos PEREIRA E FOYOS (I Linha), mas não dei com os descendentes actuais de D. António Maria de Freitas de Lancastre, porque me esqueci - levianamente - de os procurar na entrada dos CONDES DA LOUSÃ do Tomo I do "ANP".
e ressalvo o "electónico" para electrónico do 4.º parágrafo.
Embora persista no português anterior ao último acordo ortográfico, já agora que ele seja sem erros.
Um abraço,
Zé Filipe
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António José de Miranda - qual deles ?
Caros Confrades
Prosseguindo estas questões, reflexões e divulgações sobre membros desta família dos Miranda Henriques, trago hoje um tal António José de Miranda que não sei, ao certo, se lhes pertence.
O doc. em que me aparece mencionado é uma Habilitação à Ordem de Cristo (HOC), melhor dizendo, uma dispensa das "provansas" para se habilitar, dada em Queluz aos 22 de Fevereiro de 1802, e assinada pelo príncipe regente D. João. No seguimento da mesma teve despacho do secretário de Estado visconde de Balsemão de 13 de Abril desse mesmo ano.
Logo aqui é curioso ser o visconde de Balsemão, que creio tratar-se de Luís Pinto de Sousa Coutinho, dos Pinto da Fonseca, senhores do Morgado de Balsemão (de quem descendia também D. Frei Manuel Pinto da Fonseca, grão-mestre da Ordem de Malta), a despachar a portaria de dispensa de António José de Miranda. E digo curioso por nessa data não constar, nas pesquisas que fiz ser ele o secretário de Estado.
Mas isto é um caso à parte, que não vamos seguir para não nos desviarmos mais da questão central, que é a de sabermos quem era esta personagem e a que família pertencia.
Este António José de Miranda, Doutor António José de Miranda, aparece com a referida dispensa pelo motivo próximo da sua partida para a corte “Sthockolmo” como secretário da Legação Portuguesa. Era, portanto, diplomata e certamente formado pela Universidade de Coimbra – uma pista que ainda não explorámos…
Aqui no geneall, aparecem-nos 5 pessoas com este nome:
A 1.ª diz-nos ser natural de Baião, Santa Cruz do Douro e ter casado com uma Teodora Ribeiro. Embora o seu registo não tenha nenhuma data, no da sua filha aparece como data de casamento 1804. Não pensamos que seja este.
A 2.ª aparece-nos com uma única informação – a de ter sido comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa (219) - 17.3.1847. Pode, eventualmente, tratar-se da mesma pessoa. Só pesquisando nas habilitações à dita ordem se poderá saber algo mais.
A 3.ª aparece-nos como pai de uma Maria Leonarda de Miranda, casada em 1765. Por esta data, francamente, que não nos parece que seja o nosso António José. O pai desta terá nascido pelas décadas de 20 ou 30 do séc. XVIII, portanto com mais de 70 anos para ser nomeado para um cargo diplomático daquela natureza.
A 4.ª pensamos tratar-se de um cidadão brasileiro, tendo em conta as referências relativas aos seus filhos e até às próprias datas.
A 5.ª trata-se do visconde de Paradinha do Outeiro, com um percurso político-administrativo bem conhecido e que, pela data do seu nascimento, não pode ser o nosso diplomata.
A questão de saber que foi este António José de Miranda, se foi ou não um familiar dos Miranda Henriques, fica pois em aberto, à espera de contributos dos estimados confrades.
Melhores cumprimentos,
José Filipe Menéndez
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RE: António José de Miranda - qual deles ?
Priminho!!!!
Amanhã estou pelo AUC da parte da tarde. Posso ver se ele consta dos verbetes (paternidade, naturalidade e curso) e se tem certidão de idade. Aí já tens resposta às tuas dúvidas e mais sobressaltos, ansiedades, angústias e preocupações (risos).
Aguardas-me aqui?
Abraço do primo
Pedro
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RE: António José de Miranda - qual deles ?
Pedrito
Desta vez (em alternância com o teu oferecimento anterior, sobre o Dr. António José de Miranda e Almeida, que declinei por não ser preciso) aceito agora a tua generosa oferta.
Penso que o Dr. António José de Miranda estaria no início da sua carreira diplomática (mas posso estar equivocado). Mas se estiver certo, a data indicada na portaria de dispensa, remete-nos (melhor, remete-o a ele) para a licenciatura nos finais do séc. XVIII. Penso que terás de ver pelos verbetes o nome respectivo e uma data aproximada da que indico.
Trata-se, tão só, de uma dúvida genealógica, sem qualquer sobressalto, angústia ou preocupação de espécie alguma.
Ansiedade? Só se fosse figura cimeira da família da Fernanda.
Vê lá que nem a suposta ligação entre os "meus" Miranda, de Ázere e os teus (sem aspas) Miranda Brandão, de Midões me provoca qualquer ansiedade. Só prazer na investigação e algum gozo nas possíveis conjecturas e suposições que, pelo meio me permito fazer. Mas esse é um dos aspectos lúdicos da investigação genealógica.
Foi este prazer que nos aproximou aos dois aí no AUC, muito antes de sabermos do nosso parentesco, que veio reforçar uma amizade feita de cumplicidade genealógica.
Gostas da veia ... genealógica?
Grande abraço do primo,
Zé Filipe
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RE: António José de Miranda - qual deles ?
Priminho!!!!!
Então é assim:
- Localizei nas certidões de idade - Lº V, 1ª Série - dois António José de Miranda para a mesma época em estudo mas que não são nada um ao outro.
- Um António José de Miranda (tem o nº 90 na certidão) nasceu a 09.01.1760 e foi baptº como António, na freguesia da Sé Catedral, da cidade do Porto, a 12 do dito mês e ano (f. 252v.). Morava a família à rua das Congostas dessa freguesia.
Era filho de outro António José de Miranda e de Ana Francisca Miranda (também aparece com o apelido Gelit(e)).
Era neto patº de Manuel de Miranda e de Maria Madalena Marques, da fregª de Santa Maria Maior, da então vila de Barcelos.
Era neto matº de Abraão Getes e de Lourença Josefa Gelit, da fregª de S. Nicolau, da cidade do Porto.
A certidão foi passada a 30.10.1776. Nos actos e graus chegou a doutorar-se em Leis a 20.06.1784.
- O outro António José de Miranda (tem o nº 91 na certidão), foi baptº a 04.06.1768, nascido a 18.05 desse ano (f. 27v.) na fregª da Igreja Matriz de Olivença.
Era filho de Tomás José de Miranda (e Almeida), da fregª dos Anjos, Lisboa, e de Ana Antónia Pereira, de Olivença.
Era neto patº do alferes José de Miranda (tinha a patente de tenente do Regimento de Cavalaria de Olivença quano entregou a certidão do neto) e de Teresa Marcelina.
Era neto matº de António Pereira Mendes e de Guiomar Joaquina, de Olivença.
A certidão foi passada a 12.09.1782. Tem matrículas desde 05.10.1782 e 30.10.1790 em Medicina. Não encontrei graus académicos no verbete.
Encontrei nos verbetes um outro António José de Miranda, de Guimarães, filho de Manuel de Miranda Machado, que saiu bacharel em Cânones a 10.02.1762. Este já não tem certidão de idade na dita série.
Diz coisas.
Abraço.
Pedro
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António José de Miranda – continuo com a dúvida de qual deles será?
Pedrito
Muito obrigado pela tua boa vontade em procurares e passares esses dados relativos a estes três António José de Miranda.
Mas, a verdade é que continuo com essa mesma dúvida de saber qual deles, se é que de algum deles se trata, será o nosso homem.
Do que me dizes, não me parece que fosse um médico a seguir a carreira diplomática. Tem muito mais lógica ter sido alguém ligado a Cânones ou Leis.
Quanto às datas que indicas, a ser o 1.º teria 42 anos à data do despacho de dispensa de provas De Genere. E o 2.º andaría pelos 34 anos, pese o contra de ser de Medicina.
Uma coisa é certa, nenhum destes se afigura ser dos Miranda Henriques. A questão fica assim parcialmente resolvida, ainda que em aberto para alguma posterior informação que me venha parar às mãos no meio das mais investigações porque me desdobro.
De qualquer modo, renovo o meu muito obrigado pela tua pesquisa.
O primo amigo e grato,
Zé Filipe
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Quinta em Bucelas ligada aos Miranda Henriques?
Caros Confrades
Será que algum de vós tem conhecimento de uma quinta apalaçada na região entre Bucelas e o Freixial, que terá pertencido aos Miranda Henriques, ou a eles ligada?
A certeza de que aí viveram numa quinta, presumivelmente da família de D. Madalena Antónia da Silveira (dos Freire de Andrade ou dos Gomes Leitão), reside no facto de o marido desta, Manuel de Miranda Henriques, aí ter falecido, em 1686, “na quinta do Freixial”. Mas também o filho primogénito de ambos, António José de Miranda Henriques, aí terá nascido.
A referência a esse nascimento vem num dos assentos dos seus dois casamentos. Não me recordo agora se no 1.º (1691) com D. Helena Cristina de Retz, se no 2.º (1715) com D. Maria Francisca Xavier de Bourbon.
É deste 2.º casamento que descende o pai do visconde de Sousel, o tenente-general José Joaquim de Miranda Henriques, mas este já natural de Lisboa, da freg. da Pena.
De qualquer modo, se alguém tiver conhecimento, entre as várias quintas históricas do séc. XVII, de uma ligada por tradição aos Silveira ou aos Miranda Henriques, na região de Bucelas ou do vizinho Freixial, agradeço a sua informação.
Cumprimentos,
José Filipe Menéndez
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Quinta em Bucelas ligada aos Miranda Henriques? - II
Caros Confrades
Tomo a liberdade de repetir esta questão aqui deixada ontem:
"Será que algum de vós tem conhecimento de uma quinta apalaçada na região entre Bucelas e o Freixial, que terá pertencido aos Miranda Henriques, ou a eles ligada?"
"A certeza de que aí viveram numa quinta, presumivelmente da família de D. Madalena Antónia da Silveira (dos Freire de Andrade ou dos Gomes Leitão), reside no facto de o marido desta, Manuel de Miranda Henriques, aí ter falecido, em 1686, “na quinta do Freixial”. Mas também o filho primogénito de ambos, António José de Miranda Henriques, aí terá nascido."
"A referência a esse nascimento vem num dos assentos dos seus dois casamentos. Não me recordo agora se no 1.º (1691) com D. Helena Cristina de Retz, se no 2.º (1715) com D. Maria Francisca Xavier de Bourbon."
"É deste 2.º casamento que descende o pai do visconde de Sousel, o tenente-general José Joaquim de Miranda Henriques, mas este já natural de Lisboa, da freg. da Pena."
"De qualquer modo, se alguém tiver conhecimento, entre as várias quintas históricas do séc. XVII, de uma ligada por tradição aos Silveira ou aos Miranda Henriques, na região de Bucelas ou do vizinho Freixial, agradeço a sua informação."
Acrescento ainda que me apareceu outro nome dos Miranda Henriques - o de Mariana de Miranda Henriques nascida a de Abril de 1636 em Purificação, Bucelas, Loures; o que me dá que pensar, que terá mesmo existido alguma ligação dos Miranda Henriques à região de Bulas.
Ficando a aguardar quaisquer comentários sobre o assunto vertente,
Apresento cumrimentos,
José Filipe Menéndez
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Quinta em Bucelas ligada aos Miranda Henriques? - II (texto corrigido)
Caros Confrades
Tomo a liberdade de repetir esta questão aqui deixada ontem:
"Será que algum de vós tem conhecimento de uma quinta apalaçada na região entre Bucelas e o Freixial, que terá pertencido aos Miranda Henriques, ou a eles ligada?"
"A certeza de que aí viveram numa quinta, presumivelmente da família de D. Madalena Antónia da Silveira (dos Freire de Andrade ou dos Gomes Leitão), reside no facto de o marido desta, Manuel de Miranda Henriques, aí ter falecido, em 1686, “na quinta do Freixial”. Mas também o filho primogénito de ambos, António José de Miranda Henriques, aí terá nascido."
"A referência a esse nascimento vem num dos assentos dos seus dois casamentos. Não me recordo agora se no 1.º (1691) com D. Helena Cristina de Retz, se no 2.º (1715) com D. Maria Francisca Xavier de Bourbon."
"É deste 2.º casamento que descende o pai do visconde de Sousel, o tenente-general José Joaquim de Miranda Henriques, mas este já natural de Lisboa, da freg. da Pena."
"De qualquer modo, se alguém tiver conhecimento, entre as várias quintas históricas do séc. XVII, de uma ligada por tradição aos Silveira ou aos Miranda Henriques, na região de Bucelas ou do vizinho Freixial, agradeço a sua informação."
Acrescento ainda que me apareceu outro nome dos Miranda Henriques - o de Mariana de Miranda Henriques nascida a 3 de Abril de 1636 em Purificação, Bucelas, Loures; o que me dá que pensar, que terá mesmo existido alguma ligação dos Miranda Henriques à região de Bucelas.
Ficando a aguardar quaisquer comentários sobre o assunto vertente,
Apresento cumrimentos,
José Filipe Menéndez
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Azevedos Coutinho, Queimado, Henriques
Caro Confrade
Em determinada época, alguns dos meus antepassados ligaram-se geográfica e não só aos Henriques, nomeadamente no Norte de África, séculos XVI e XVII.
Começo com Pedro Lopes de Azevedo 7º de S. João de Rei, em que transcrevo o resumo biográfico com o relato da sua morte em Arzila (morto em combate como seu Pai em Alcácer Ceguer, e como boa parte da sua descendência em Mazagão), escrita por Bernardo Rodrigues, Anais de Arzila, 1920, tomo II.
A segunda relação com os Henriques que encontro em Mazagão, os filhos de Francisco Azevedo Coutinho (neto de Pedro Lopes), Manuel e Filipa. Casam com Filipa Queimada (irmã de Luís de Loureiro) e Afonso Galvão Henriques respectivamente.
Nas “conversas” neste tópico apercebi-me da relação dos “Queimados” ou melhor “Queimadas” com os Henriques. Daí a associar a aliança matrimonial do meu Avô Manuel e da irmã Filipa com os referidos Queimados/Henriques.
A seguir aos traços biográficos de Pedro Lopes, a genealogia dos meus antepassados envolvidos. Gostaria que caso algum dos confrades tivesse mais alguma informação relativa a estes Henriques a relatasse. Desde já obrigado.
PEDRO LOPES DE AZEVEDO
Foi 7º Senhor de S. João de Rei, Bouro e Aguiar de Pena, por morte de seu irmão Diogo Lopes de Azevedo. Serviu muitos anos em Arzila no tempo do 1° (D. João II,16/03/1486) Conde de Borba e 1º(D.Manuel I,02/06/1500) e 2º do Redondo, respectivamente D. Vasco Coutinho e seu filho D. João, seus parentes, sendo que o 3º conde D. Francisco filho de D.João foi o último capitão dessa nossa antiga Praça. Todos foram exemplos de virtude e coragem. Luís Vaz de Camões refere-se a D.João quando diz “Vós , honra portuguesa e dos Coutinhos/Ilustre D.João, com melhor nome/A vós encheis de glória e a nós de exemplo”
Pedro Lopes é mencionado numa entrada feita por D. Francisco de Portugal, mais tarde 1° Conde de Vimioso, nos primeiros tempos do domínio português em Arzila.
Foi encarregado pelo segundo daqueles governadores do comando do baluarte da porta da vila, com 100 cavaleiros e moradores. Foi Contador de Arzila por mercê régia, cargo em que usou da nobreza donde vinha, assentando filhos de moradores de menos idade e filhos de viúvas, escrevendo a El-Rei por elas e favorecendo-as assim nos contos como no celeiro. Em 1519 picou-se de palavras com D. André Henriques das Alcáçovas, que pretendia que fossem homens principais a atacar, a pé, a aldeia moura (Aldeia dos Negros). Pedro Lopes de Azevedo contradisse-o, sustentando que aos homens do campo era dado descerem- se
e darem nas aldeias e casa e sabiam tirar o mouro da cama e entrar por uma brenha e correr por uma serra melhor que os fidalgos, que não eram costumados, nem sabiam mais que, estando em seus cavalos, pôr a lança quando se lhes oferecia tempo. Respondeu D. André que os que aquilo diziam era por se poupar, de que Pedro Lopes ficou escandalizado; e porque logo ao outro dia pela manhã o mataram os mouros na aldeia, quiseram alguns dizer que as palavras de D. André foram a causa da sua morte.
Com efeito, no dia seguinte, durante o ataque à aldeia, o conde D. João Coutinho disse em certa altura a Pedro Lopes que recolhesse alguns de cavalo sem detença, pois os mouros acudiam muitos. Teria ele comentado para o Conde: «Quisera que neste lugar ficara D. André e vira como nestes lugares me sei poupar». O Conde bradou e insistiu. Entretanto caiu morto outro fidalgo. E querendo Pedro Lopes recolhê-lo, por não ficar em poder dos. mouros, lhe mataram o cavalo e, caindo primeiro que dele saísse, carregaram tanto os mouros de pé que o nãp puderam recolher, e ficou vivo entre eles. Então alguns mouros, metendo nele as lanças, mataram-no.609 Era Fidalgo da Casa Real.
Casou em Arzila, por amores, com D. MARIA RIBEIRA, filha de DIOGO FERNANDES RIBEIRO, cavaleiro honrado e principal, e de ENES ÁLVARES.
22 Diogo de Azevedo cc Maria de Vilhena (Coutinho e Cunha), 4º de S. João de Rei.
/ D. Afonso V , f 1460 (¤ Alcácer Ceguer/1458). Cc 1430
23 Pedro Lopes de Azevedo * Cc Maria Ribeiro, 7º de S. João de Rei. Filho 2º. Irmão de Diogo Lopes (Primogénito) e 5º senhor S/G. D. Luís, filho de D. Manuel I, foi o 6º senhor de S. João de Rei.
Fidalgo Cavaleiro Acobertado, Comandante (Adail) e Contador (Administrador) em Arzila.
/ D. Manuel, n Portugal f 1519 † Arzila
24 António de Azevedo Coutinho e de Senhora desconhecida (Livro VIII das Emendas, fls 87, Torre do Tombo), 8º de S. João de Rei.
FCCR (Fidalgo Cavaleiro da Casa Real); Comendador e Cavaleiro da Ordem de Cristo(COC). Embaixador em Espanha e em Itália.
Representando Portugal junto de Carlos V (Espanha), no Tratado das Molucas 22/04/1529.
/ D. João III n 1510 Arzila f 1605 Portugal.
25 Francisco de Azevedo Coutinho cc Maria de Abreu (Lisboa), 2ª mulher.
FCCR; Comendador e COC, Cavaleiro Acobertado, Adaíl, Cabo maior da Cavalaria, Almocadém, Contador da Fazenda, Almotacé e do Concelho de Guerra de Mazagão.
/ Filipe I e II, n 1585 Lisboa e f 1630 Mazagão (Al Jazira-Marrocos).
26.1 Manuel de Azevedo Coutinho cc Filipa Queimada ou do Rego (2ªmulher).
FCCR ; Comendador e COC. Cavaleiro Acobertado e Infante. Adaíl e Alcaide Mor, p/ morte em combate do proprietário Luís de Loureiro (c/ filho menor 4 anos) irmão da mulher, do Concelho de Guerra de Mazagão.
/ Filipe II, D. João IV e D. Pedro II, n ? 1622 Mazagão f 1682 Mazagão (Morto pelo genro, João da Cunha, ás lançadas)
26.2 D. Filipa.
Casou com Afonso Galvão Henriques
Cumprimentos
José de Azevedo Coutinho
Johanesburgo, África do Sul
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RE: Azevedos Coutinho, Queimado, Henriques
Caro Confrade
José de Azevedo Coutinho
Agradeço a sua intervenção e informações, bastante detalhadas, sobre alguns dos Senhores de S. João de Rei.
Infelizmente, nada lhe posso adiantar sobre as relações familiares destes com os Henriques.
Os Henriques por quem tenho "passado" são, na sua quase totalidade, Miranda Henriques, Henriques de Miranda, ou, em menor número, descendentes destes. Isto embora o apelido predominante, na transmissão de pais para filhos, fosse mesmo o "Miranda".
Dos outros Henriques, dos "históricos" Senhores das Alcáçovas, não lhe sei dizer nada. O pouco que sei (e certamente saberá melhor que eu) prende-se com a ascendência de D. Briolanja Henriques, neta de D. Fernando Henriquez. Este foi o 1.º senhor nesta família de varonia real, ainda que ilegítima, como ilegítimo era o seu progenitor Henrique, Conde de Trastâmara e futuro Henrique II de Castela, "El de las Mercedes". O que não obstou a que descendentes seus, em varonia, viessem a reinar, além de Castela, em Aragão, Navarra e Nápoles.
Mas mesmo para lá das dinastias reais, procedentes do Henrique de Trastâmara, embora com outros apelidos o seu sangue corre ainda hoje nas veias de inúmeras famílias ibéricas (tantos foram os seus filhos) algumas da mais alta nobreza, quer em Espanha, quer em Portugal, de que são exemplo maior, deste nosso lado, os Noronha.
Peço-lhe desculpa por toda esta "conversa", que não lhe trouxe nada de novo, nem adiantou na sua busca das ligações familiares que pretende esclarecer.
Cumprimentos,
José Filipe Menéndez
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Trastâmaras e Azevedos
Meu Caro Confrade José Filipe Menendés
Não tem nada que pedir desculpa, antes pelo contrário, obrigado por abordar também o tema dos Trastâmaras.
Tenho duas situações nos meus antepassados com relações aos Trastãmaras.
A primeira relativa a Pedro Mendes casado com uma avó Trastamara e a segunda a Diogo Gonçalves de Azevedo… Envio estes apontamentos genealógicos que ajuda a situar no “tempo” certos acontecimentos…
13 PEDRO MENDES cc Velasquida Rodrigues.
Foi 4º Senhor de Azevedo. Rico Homem do Rei D. Sancho I
Casado com Valasquida Rodrigues (Forjas Trastamara/Pereira), filha de D. Rodrigo Forjas de Leão casado com Chamoa Gomes de Tougues, filha de Gomes Soares de Tougues e D. Tereza Rodrigues de Celanova, neta de Soeiro Mendes de Tougues, o «Facha», e D. Elvira Gonçalves de Souza, bisneta de Mem Rodrigues de Tougues e D. Chamoa Gomes de Pombeiro (viúva do senhor da Maia), e trineta de Rodrigo Froiaz de Trastamara II
Viveu no tempo de D.Afonso Henriques (final), D.Sancho I, D.Afonso II e D. Sancho II
Faleceu em combate em 1247 na tomada de Valência. Descrito por Braancamp Freire.
14 Soeiro Pires cc Constança Afonso Pires (Gato).
5ºSenhor de Azevedo. Exilam-se em Toledo com D. Sancho II. Contra D. Afonso III.
/ D.Afonso II (1211 – 1233), D. Sancho II (1223 – 1247). Cc 1180
15 Paio Soares cc Teresa Gomes Correia (Pires), sobrinha de Paio Pires Correia, Prior Ordem Santiago (Espanhas).
6ºSenhor d’ Azevedo.
/ D: Afonso III (1248 – 1279). Cc 1210
16 Vasco Pais de Azevedo cc Maria Rodrigues de Vasconcelos. Filho 2º.
Senhor da Torre de Castro e de Vasconcelos, dote da mulher. Desentendeu-se tal como os irmãos c/ D. Dinis e foi viver na Galiza onde tinha bens. O irmão primogênito Gomes Pais, 7ºSenhor d’ Azevedo e alcaide de Albuquerque, por D. João Telo II. Casados com duas irmãs Vasconcelos, tal como o terceiro irmão Estevão Pais.
/ D. Dinis. f 1335
17 Gonçalo Vasques de Azevedo cc Berengária Vasques da Cunha (Tábua).
Senhor da Torre de Castro e Vasconcelos.
Por D. Afonso IV, aliado a Pereiras, Cunhas, Coelhos, Pachecos e Vasconcelos.
/ D.Afonso IV. Cc 1300
18 DIOGO GONÇALVES DE AZEVEDO cc Aldonça Anes Coelho, de Souto.
Senhor da Torre de Castro e de Vasconcelos. Irmão de Vasco Gonçalves, meirinho de D. Afonso IV, executor de D. Inês Pires de Castro 7/01/1355. Contra D. Pedro e D. Fernando.
/ D. Pedro I, D. Fernando. n ? , f 1368† Guimarães . Cc 1330
Esteve Diogo Gonçalves de Azevedo no cerco que pôs o seu primo e Rei D. Henrique de Trastâmara de Castela a Guimarães, contra outros fidalgos ao serviço do Rei D. Fernando de Portugal, mataram-no em Guimarães a 22 de Setembro de 1369.
19 Lopo Dias de Azevedo cc Joana Gomes da Silva (Coutinho). 1º de S. João de Rei, Terras d’ Bouro e Aguiar de Pena. Por D. João I, aliado ao seu tio Nuno Álvares Pereira, por parte da sua tia, irmã de sua mãe (viúva). Contra seu primo Gonçalo Vasques de Azevedo, descendente do seu tio bisavô Gomes Pais, ultimo senhor de Azevedo, marechal, chefe da antiga nobreza portuguesa aliada a D. João Castela.
/ D. Fernando e D. João I ( ¤ Aljubarrota/1385)
Cumprimentos
José de Azevedo Coutinho
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António José de Miranda, o mesmo António José de Miranda e Almeida
Olá Pedrito
Tudo bem por aí nesta quadra natalícia?
É só para precisar que o 2.º António José de Miranda, cujos dados constantes da certidão de idade n. 91, que fizeste o favor de me indicar no conteúdo do dia 17 de Novembro é o mesmo abaixo, de que já falara antes, mas cujos dados e costados aqui repito:
1 - ANTÓNIO JOSÉ DE MIRANDA E ALMEIDA, formado em Filosofia, a 6.7.1786 e em Matemática a 9.7.1787, doutor em Medicina a 15.7.1792. Foi professor da Universidade de Coimbra, aonde regeu as cadeiras de Teoria (1792) e de Terapêutica Cirúrgica (1793 a 1795), ambas como lente substituto extraordinário, acumulando a regência delas com o cargo de secretário da Faculdade de Medicina (1792 a 1795) e a de Matéria Médica, primeiro como demonstrador (1795 a 1797) e depois como professor substituto (1797 a 1799). Físico-mor da Índia, por Carta Régia de 4.5.1800, tendo permanecido em Goa até 1815, numa estadia que foi muito saudada e benéfica do ponto de vista médico. Regressado a Portugal, à Universidade de Coimbra, jubilou-se como Lente de Prima, por Carta Régia de 19.2.1816. Nasceu em Olivença a 18.5.1768, e aí foi baptizado, na igreja de Santa Maria do Castelo, a 4 do mês seguinte, vindo a falecer em S. Mamede (?) a 10.3.1833.
Pais
2 – TOMAS JOSÉ DE MIRANDA E ALMEIDA, capitão de cavalos, e lente de Matemática na Praça de Olivença, natural de Lisboa.
3 – D. Ana Antónia Pereira de Lemos, natural de Olivença.
Avós
4 – JOSÉ DE MIRANDA E ALMEIDA CASTRO, tenente de cavalaria.
5 – D. Teresa Marcelina.
6 – António Pereira Mendes.
7 – Guiomar Joaquina.
Este avô, o José de Miranda e Almeida e Castro era f.º de António de Miranda e Mendonça, sargento-mor de cavalaria e comendador da O. de de Cristo (irmão mais novo do 2.º conde de Sandomil, Fernão Xavier de Miranda Henriques) e de sua mulher D. Luísa Francisca de Almeida e Castro.
Creio tê-lo dito já lá mais para trás, mas não tinha estabelecido aqui a relação com esta tua última pesquisa.
Abraços do primo,
Zé Filipe
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Padre Miranda Henriques
Caro confrade,
O Padre Raimundo de Mirande Henriques era pároco de São Martinho de Sintra e morreu no Terramoto de 1.11.1755 nos escombros da sua igraja.
Cumprimentos
JLiberato
Lisboa
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RE: Padre Miranda Henriques
Caro Dr. José Manuel Liberato
Os meus agradecimentos e, ao mesmo tempo, cumprimentos pela sua atenção no meio dos seus múltiplos e importantes afazeres.
Efectivamente, já conhecia essa referência que, ainda assim, não deixo de agradecer penhorado.
Mas como percorri uma e outra vez os paroquiais de S. Martinho, de S. Pedro e de Santa Maria e S. Miguel de Sintra, ao longo de todos estes anos, não pude deixar de reparar nela, quando em busca das ligações dos Sousa Prego, Freitas Maciel e Cabral da Fonseca - para só falar dos mais antigos ascendentes locais dos Bernardes de Miranda (entre outras mais famílias actuais).
Veja-se, a propósito do Terramoto, o 5.º conteúdo do seguinte tópico:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=216296&fview=e
Agora sobre os Miranda Henriques, de Sintra, ainda não falei deles neste tópico, mas aproveito para deixar este outro endereço sobre eles, enquanto não o faço:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=228558
Mais propriamente o conteúdo de 19-11-2006. Aliás, o caro confrade interveio por várias vezes nesse mesmo tópico do Filipe Reis.
Ainda a propósito, estes tópicos sobre gente de Sintra lembram-me uma sua antiga sugestão...
É verdade que ando há algum tempo com a ideia de efectivar essa sua sugestão, sobre a disponibilização aqui no Geneall, daqueles outros dados que recolhemos, para além dos familiares, sobre as gentes de Sintra (e Colares). Mas ainda não tive disponibilidade para o efectivar. Fica, no entanto a promessa, de o efectivar oportunamente e trata-se de largas dezenas de registos.
Para finalizar, acrescento apenas que não cheguei ainda a procurar o assento de casamento dos pais do alferes Máximo da Assunção de Miranda Henriques, o capitão Raimundo de Miranda Henriques (contemporâneo e conterrâneo do padre do mesmo nome e, certamente, seu parente próximo) e de D. Mariana Cândida de São José. Terei de me debruçar brevemente sobre os paroquiais de S. Jorge de Arroios...
Atendendo à época festiva que atravessamos, resta-me desejar-lhe a continuação de Boas Festas e de um Feliz 2011.
Melhores cumprimentos,
José Filipe Menéndez
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RE: Padre Miranda Henriques
Meu caro José Filipe Menéndez,
Muito obrigado pela sua mensagem.
Também eu tenho percorrido os paroquiais de Sintra e Alcabideche, sem cesso, pois estou a fazer um trabalho de dimensão sobre Sintra. Seria interessante falarmos. Como o contacto?
Muito Boas Festas,
Cumprimentos
JLiberato
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RE: Padre Miranda Henriques
Caro José Manuel Liberato
Para contactarmos, penso que o mais fácil será deixar-lhe aqui o meu email:
filipe.menendez@sapo.pt
Quanto à morada e contacto telefónicos pode encontrá-los na lista da APG, n.º 141.
Embora eu tenha a sua morada e telefone (escritos por si, há muitos anos no então ANTT) penso que será melhor (dadas as suas ocupações) ser o José Manuel Liberato a entrar em contacto comigo, caso opte pelo telefone. Só se eu estiver a conduzir é que não atendo.
De qualquer maneira estou à sua inteira disposição para os paroquiais e cartório notarial de Sintra e Colares. Mas de Alcabideche não tenho nada.
Melhores cumprimentos,
José Filipe Menéndez
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Ainda sobre o governador Bernardo de Miranda Henriques
Caros confrades
Nos princípios do passado mês de Novembro, escrevi aqui algumas notas sobre Bernardo de Miranda Henriques, progenitor dos Miranda Henriques brasileiros, tendo então levantado algumas questões sobre a sua descendência desse outro lado do Atlântico.
Infelizmente não obtive, até ao presente, qualquer resposta a essas perguntas.
Mas, para além dessas questões, que se prendiam com a filiação de José de Miranda Henriques, designadamente com a identificação de sua mãe, uma vez que parece não haver qualquer dúvida de que o pai era o nosso Bernardo de Miranda Henriques.
Recordo o que sobre ele então escrevi:
"– Bernardo de Miranda Henriques, 8.º filho de António de Miranda Henriques e de sua mulher D. Mariana Borges, moço-fidalgo da CR, militar como seus irmãos, serviu em Angola durante o governo do seu tio Rodrigo e depois nas campanhas da Guerra da Restauração. Por carta patente de 7.10.1657 foi nomeado capitão de cavalos do Exército do Alentejo . Em 1664 foi como capitão-mor da Armada da Índia e três anos depois era nomeado governador de Pernambuco, cujo posto serviu desde 13.06.1667 até 28.10.1670. Foi ainda nomeado alcaide-mor da Baía, cargo que vendeu a Francisco Telles de Menezes. Faleceu repentinamente em Novembro de 1670, pouco antes do projectado regresso a Lisboa. Por essa mesma razão, não tendo deixado disposições testamentárias, foi expedida documentação de consulta do Conselho Ultramarino ao então príncipe regente D. Pedro, sobre as diligências que se deviam fazer na Capitania de Pernambuco e no Reino, no que dizia respeito “à forma como se deve arrecadar os bens do ex-governador da capitania de Pernambuco Bernardo de Miranda Henriques” (47).
NR (47) - AHU – ACL_CU_015, cx. 10, doc. 922."
Convem precisar, desde já, que embora parentes dos ditos Mirandas de Setúbal, não se trata da mesma linha desses, que foram mais tarde condes de Sandomil. Os Sandomil provêm de Simão de Miranda Henriques, comendador de Santa Maria de Povos, na Ordem de Cristo, e de sua 1.ª mulher D. Maria Queimada.
Este é um dos equívocos que vimos escrito, num dos outros tópicos, e que chamamos a atenção logo no início deste nosso tópico.
O ramo de Bernardo de Miranda Henriques vem de um dos irmãos mais novos daquele Simão, Henrique Henriques de Miranda “o velho”, alcaide-mor de Fronteira e comendador de Nossa Senhora da Alcáçova de Elvas na Ordem de Avis, que foi casado com D. Maria de Sousa (ou de Abreu), f.ª de Rui de Abreu, alcaide de Elvas, e de sua mulher D. Joana de Sousa. Esta linha é conhecida como a dos Alcaides Mores de Fronteira, embora tão pouco se trate do ramo mais velho desta.
Bernardo era bisneto de Rodrigo de Miranda (Henriques), copeiro-mor do cardeal D. Henrique e comendador de Avis. O ramo mais velho era o de Francisco de Miranda, o primogénito, alcaide-mor de Fronteira e comendador de Nossa Senhora da Alcáçova de Elvas na Ordem de Avis, c.c. D. Joana da Silveira.
Clarificada esta primeira questão genealógica ascendente de Bernardo MH, falaremos oportunamente da sua descendência brasileira.
Cumprimentos,
José Filipe Menéndez
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A descendência de Bernardo de Miranda Henriques
Caros Confrades
Por se revelar de interesse para o tema deste tópico, deixo aqui, com a devida vénia, a transcrição dos mailes trocados com o Confrade Rafael Henriques.
Prezado José Felipe,
Aqui quem lhe fala é Rafael Henriques Pimentel de Paula, tudo bem?
Só agora vi as suas mensagens. Peço desculpas pelo silêncio, mas não acesso mais a minha conta do Gena Sapo, nem sei para onde vão os avisos de atualização.
Li tudo muito rapidamente, e deveras me alegrou saber que alguém em Portugal pesquisa os Miranda Henriques. O tal Luciano ... Henriques, creio, é um primo meu, Luciano de Miranda Henriques, que vive em Fortaleza, Ceará. Eu moro no Recife.
Sobre as suas dúvidas, tento agora responder em resumo:
1) sobre os bens de Bernardo de Miranda Henriques, parece-me que ele tinha alguma dívida com o erário. Não li o processo todo. É lá que se observa também o período da sua morte, em finais de 1670 (acho que no Brasil, ou de regresso para Lisboa);
2) sim, ele não teve filho legítimo. De uma senhora chamada Antónia Francisca, natural de Lisboa, teve um filho de nome José de Miranda Henriques, pai do meu 7º avô, Francisco Xavier de Miranda Henriques. Os nomes das 3 gerações MH vemos nos documentos de Fco. Xavier no Arquivo Ultramarino, bem como na sua habilitação à Ordem de Cristo (onde não se nomeia os avós, mas diz que ele tem impedimento pela avó paterna, que era "padeira"; o rei dá a licença);
3) quanto ao ramo de Sandomil, sei que é colateral. À época, copiei os escritos de um primo dos meus bisavós, falecido ainda nos anos 1950. Certamente ele viu a confusão que faziam entre os primos Francisco Xavier (meu avoengo) e Fernando Xavier, 2º Conde de Sandomil.
Bem, fico por aqui. Espero que possamos trocar mais dados sobre os MH.
Aguardo ansiosamente uma sua resposta, bom 2011,
Rafael
Ao qual tive o gosto de responder como segue:
Caro Rafael de Paula
Muito grato por esta sua mensagem.
Como terá lido no tópico sobre os Miranda Henriques, "mexo neles" há quase 25 anos. Depois estive muito tempo sem continuar essas investigações, embora, sempre que me aparecesse qualquer registo ou nota de interesse sobre eles, fosse apontando o que encontrava e arquivando nos dossiers respectivos.
Agora tenho praticamente pronto um trabalho (melhor dizendo uma reedição de uma comunicação que fiz em 1988) sobre a varonia do Visconde de Sousel. Foi o refazer dele que me despertou e trouxe de novo para estas investigações sobre os Miranda Henriques - concomitantemente com as outras que prossigo.
Durantes aqueles primeiros anos que referi, investiguei e fotocopiei numerosa documentação, quer na antiga BNL (hoje é só Biblioteca Nacional), nos reservados, quer na TT. Sobretudo dos ramos que mais me interessavam averiguar, pois pensava-se então que os Mirandas de minha mulher pertenciam aos MH. De facto, quer um dos tetravôs e o filho deste, trisavô de minha mulher e antepassado de todos os Bernardes de Miranda, usaram (e abusaram) do Henriques de que eu - investigando, posteriormente - não encontrei justificação plausível. Foi um mero "encosto" daquele antepassado a um dos apelidos sonantes da 1.ª nobreza do reino. Aliás, sem necessidade. Era juiz, foi desembargador, filho de outro desembargador que o foi aí no Rio de Janeiro e depois no Porto (Francisco José de Miranda Duarte), portanto da nobreza de toga... Já o filho (o trisavô de minha mulher) deve ter tido a noção da pouca propriedade daquele apelido Henriques. Tanto que não o pôs ao filho que ficou, apenas, com Loureiro de Sousa Miranda.
Mas voltemos aos seus Miranda Henriques.
Eu já calculava que a descendência do Bernardo fosse ilegítima, mas não tinha acerteza.
Sabia, isso sim, que tinha havido problemas com vários impedimentos que os netos Francisco José e depois, mais tarde, o António José de MH tiveram de ultrapassar para se habilitarem à Ordem de Cristo - veja-se o que escrevi num dos últimos paragrafos do post de 4 de Novembro.
Esses problemas com que se deparam os dois irmãos, foram justamente (como diz) devidos ao impedimento decorrente de a avó paterna ter sido padeira. Isto já o sabia, porque tenho uma cópia da habilitação (e desse impedimento) do António José, em que é referido que o mesmo (impedimento) não o foi para a concretização efectiva da habilitação do seu irmão Francisco José.
O que eu desconhecia era o nome da avó paterna de ambos, e que o Rafael me fez o favor de adiantar.
Espero continuarmos, proficuamente para ambos (e para quem nos seguir), esta troca de informações sobre esta notável família portuguesa, espalhada que foi por todo o Mundo Portugês.
Espero que não se importe que eu divulgue no Geneall o conteúdo destes dois mailes.
Creia-me com consideração e amizade,
José Filipe
PS - Votos de um Feliz 2011 aí no Brasil e em particular aí na princesa do Capibaribe.
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RE: A descendência de Bernardo de Miranda Henriques
Caro José Filipe,
achei por bem postar aqui aobre a ascendência de minha êsposa. É a mesma que postei em outro forum respondendo a uma pergunta sua. Achei que valeria a pena postar, pois o ramo da família de minha ^sposa, a partir de sua avó paterna, veio para o sul do Brasil Curitiba.
Segue a ascendência de dona Maria.
Primeira Geração
1.
Maria Eládia de Miranda Henriques
nasceu em 25 dezembro 1898 em Marajó, Pará, Brasil.
Ela faleceu em 4 março 1995 em Curitiba, Paraná, Brasil e foi enterrrada em 4 março 1995 em
Curitiba, Paraná, Brasil.
Maria casou-se com
Francisco de Moura Rezende
, filho de Manoel de Moura Rezende e Maria
Tenório de Aragão Rezende, em 1926. Francisco nasceu em 1893 em Paraíba, Brasil. Ele faleceu
em 1949 em Curitiba, Paraná, Brasil e foi enterrrado em 1949 em Curitiba, Paraná, Brasil.
Segunda Geração
2.
José Sizenando de Miranda Henriques
nasceu em 1862 em Santa Rita, Paraíba, Brasil. Ele
faleceu em 1904. José casou-se com Adélia de Miranda Henriques em 1891.
3.
Adélia de Miranda Henriques
nasceu em 1872. Ela faleceu em 1961.
Terceira Geração
4.
Crispim Antonio de Miranda Henriques
nasceu em 1819. Ele faleceu em 1891. Crispim
casou-se com Sílvia Amélia de Souza Ragel.
5.
Sílvia Amélia de Souza Ragel
nasceu em 1835. Ela faleceu em 1892.
6.
José Otaviano de Miranda Henriques
nasceu em 1846. Ele faleceu em 1906. José casou-se
com Jesuina Figueiras de Miranda em 1871.
7.
Jesuina Figueiras de Miranda
nasceu em 1850. Ela faleceu em 1910.
Quarta Geração
8.
Francisco Xavier de Miranda Henriques
nasceu em Santa Rita, Paraíba, Brasil. Ele faleceu.
Francisco casou-se com Joana do Rego Bezerra.
9.
Joana do Rego Bezerra
faleceu.
Quinta Geração
16.
Francisco Xavier de Miranda Henriques
faleceu. Ele casou-se com Maria Candida.
17.
Maria Candida
faleceu.
Sexta Geração
32.
José de Miranda Henriques
faleceu. Ele casou-se com Maria Catarina de Sá e Benevides.
33.
Maria Catarina de Sá e Benevides
faleceu.
Sétima Geração
64.
Bernardo de Miranda Henriques
nasceu em 1630. Ele faleceu.
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RE: A descendência de Bernardo de Miranda Henriques
Caro Luciano Loyola
Muito obrigado pela sua resposta, aqui e no outro tópico do confrade Rafael Henriques de Paula.
Infelizmente, não tenho mexido nestas últimas semanas (praticamente desde o princípio do ano) nos Miranda Henriques. Aliás, estou em falta com o prezado Rafael Henriques que, tal como o Luciano Loyola, simpatica e generosamente me responderam.
Penso que o n.º 65 dos costados acima, deva ser uma senhora chamada Antónia Francisca, que por ter sido padeira causou alguns engulhos nas habilitações que os netos Francisco José (antepassado de sua mulher) e António José de Miranda Henriques tiveram que ultrapassar para se habilitarem à Ordem de Cristo.
Embora soubesse já antes desses engulhos, por uma referência feita à tal avó padeira na habilitação à OC do mano António José (que aí invoca a dispensa feita, por esse mesmo motivo a seu irmão Francisco José), desconhecia o seu nome - Antónia Francisca - que devo ao confrade Rafael Henriques.
Recordo essa mesma referência, que está lá mais para trás, na qual Rafael Henriques diz:
2) sim, ele não teve filho legítimo. De uma senhora chamada Antónia Francisca, natural de Lisboa, teve um filho de nome José de Miranda Henriques, pai do meu 7º avô, Francisco Xavier de Miranda Henriques. Os nomes das 3 gerações MH vemos nos documentos de Fco. Xavier no Arquivo Ultramarino, bem como na sua habilitação à Ordem de Cristo (onde não se nomeia os avós, mas diz que ele tem impedimento pela avó paterna, que era "padeira"; o rei dá a licença).
Há muito que não vou ao Arquivo Histórico Ultramarino, aonde está alguma dessa documentação referida pelo Rafael e de que eu encontrei notícia na pesquisa on-line que efectuei.
Muito curioso é o facto que apresenta na 2.ª geração dos costados, que pelos apelidos deviam ser parentes próximos.
Não me vou alongar mais por agora, por estar com uma outra investigação dos meus antepassados maternos figueirenses (e também de Buarcos e de Tavarede) entre mãos, mas prometo oportunamente voltar a debruçar-me sobre os Vossos Miranda Henriques. Até porque tenho de acabar umas notas finais no trabalho que quero publicar este ano na prestigiada revista "Raízes e Memórias" da nossa Associação Portuguesa de Genealogia.
Apresento-lhe os meus melhores cumprimentos,
José Filipe Menéndez
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RE: Os Miranda Henriques
Boa Noite à todos,
Herdei de um livro brasileiro: No roteiro dos Azevêdos e outras familias do Norte, Paraiba, escrito pelo meu primo Sebastião de Azevedo Bastos, editado em 1957 em João Pessoa, pagina 700 à 704, nota de Francisco Xavier Miranda Henriques - Governador da Capitania de 1760 à 1764, era casado com Maria Cândida de Miranda Henriques, deixando daquele casal, o filho do mesmo nome, Francisco Xavier de Miranda Henriques, senhor do Engenho: Bolandeia, no municipio de Areia e casado com Joana BEZERRA DE MIRANDA HENRIQUES, sendo que ocupou cargos de representação naquele municipio, ambos da mesma familia de Antonio DE MIRANDA HENRIQUES, de Pernambuco, e de Manoel Lôbo DE MIRANDA HENRIQUES, estes dois ultimos filhos de João José DE MIRANDA HENRIQUES, que era o avô do Dr. Aristides Lôbo, da Historia politica da Paraiba; A familia DE MIRANDA HENRIQUES é numerosa na Paraiba.
Melhores cumprimentos
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RE: Os Miranda Henriques
Caro "Pimpolhos"
Agradeço a sua informação acima.
Embora já conhecedor de alguma biografia deste governador da Paraíba, apraz-me registar o interesse com que uns e outros confrades brasileiros seguem este tópico.
Não sei, nem conheço, até que ponto foi feito, aí no Brasil, um levantamento sistemático dos Miranda Henriques e da sua descendência. Se ainda não existe, seria um trabalho interessante para algum genealogista com "garra" levar a cabo.
Sei que há dois momentos principais da sua fixação aí, sobretudo no Nordeste.
Um, nos princípios do séc. XVII, com um Aires de Miranda Henriques que não consegui ainda entroncar na família.
O outro, mais recente, de quem são descendentes (ou as respectivas mulheres) os prezados confrades Rafael Henriques e Luciano Loyola, descende de Bernardo de Miranda Henriques por seu filho José de Miranda Henriques, de quem por sua vez foram filhos (CERTAMENTE ENTRE OUTROS) o capitão-mor Fancisco Xavier de Miranda Henriques e António José de Miranda Henriques:
1 – FRANCISCO XAVIER DE MIRANDA HENRIQUES, o Velho, * 1701
Fidalgo da Casa Real, Cavaleiro da Ordem de Cristo, serviu como militar em Mazagão (1720-36) e foi Governador das capitanias do Rio Grande do Norte (1739-1751), Ceará (1755-1759) e da Paraíba (1760-1764), sócio supranumerário da Academia dos Renascidos de Salvador (1759) Faleceu em avançada idade no Estado da Paraíba, a sua descendência espalhou-se pelo Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco.
2 – ANTÓNIO JOSÉ DE MIRANDA HENRIQUES, serviu como militar em Mazagão (1733-38) e por resolução régia de 6-06-1739 foi-lhe feita a mercê do hábito da Ordem de Cristo [HOC - Maço 50, dil. n.º 17].
Curiosamente, o confrade Ricardo Costa e Oliveira referiu aqui, num dos outros tópicos relativos à descendência brasileira dos Miranda Henriques, que as descendências dos dois ramos se encontram em Guaratuba, no início do séc. XIX. Da leitura que fiz, pareceu-me que esse encontro foi meramente circunstancial. Não se trata, tanto quanto percebi, de nenhum cruzamento entre essas duas descendências - coisa que aqui foi comum e repetidas vezes feita, ao longo dos séculos, entre os vários ramos desta grande e numerosa família.
Melhores cumprimentos,
Filipe Menéndez
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RE: Os Miranda Henriques
Caro Filipe Menéndez,
Pelo os dados que tenho no meu "Santo" livro, eles são da mesma familia, se o Senhor quizer posso-lhe mandar fotocopia das paginas 700 à 705, o qual se referem as familias AZEVEDO CUNHA e MIRANDA HENRIQUES (sou uma das descendências do Coronel Felinto Elizio de AZEVEDO MAIA, moro aqui na França e sou apaixonada pela a Genealogia de minha familia: Franco-Luso-Germano-Brasileira, onde trabalho hà mais de 20 anos.
Melhores cumprimentos.
Monique S. CORRÊA DO CARMO
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RE: Os Miranda Henriques
Prezada Monique
Peço-lhe muita desculpa, mas só hoje me dei conta deste seu conteúdo.
Embora não seja especialista nos ramos brasileiros dos Miranda Henriques, agradeço-lhe, penhorado, o seu oferecimento.
Como é que lhe parece mais viável fazê-lo? Por fotocópia, como referiu, ou digitalizando-o e enviando como anexo para
o meu e-mail?
Diga-me, por favor, que lhe indicarei a morada ou o meu endereço de e-mail.
A propósito, vive num país lindo que eu e minha mulher adoramos e que, antes da doença dela, todos os anos visitavamos, por vezes mais que uma vez por ano - Albi, Annecy e Lyon são as cidades que melhor conhecemos, por causa dos congressos e seminários (tal como Paris). E o pouco que conhecemos da Bretagne, da Camargue e Haute Savoie sempre nos dá vontade (e esperança) de um dia podermos regressar, sem as contingências que por agora nos impedem de deslocar livremente.
Melhores cumprimentos,
Filipe Menéndez
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RE: Os Miranda Henriques
Prezado Filipe,
não sei se já teve acesso a este artigo, sobre a neta de Francisco Xavier de Miranda Henriques, mas arece-me que a êsposa descrita é outra e não a já descrita Maria Cândida.
http://trindade.blog.digi.com.br/2010/05/19/uma-neta-para-francisco-xavier-de-miranda-henriques/
E, aproveitando a mensagem, há alguma idéia quanto ma data de nascimento do "Xavier da Bolandeia"?
Grato,
Luciano Cordeiro de Loyola
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RE: Os Miranda Henriques
Caro Luciano
Não sei se está por aí - do outro lado do Atlântico, na net do Geneall?
Como vai?
Eu tenho andado muito atarefado, no plano genealógico, a ultimar um pequeno trabalho para a revista da Associação Portuguesa de Genealogia (APG) sobre o visconde de Sousel, António José de Miranda Henriques, e o ramo dos Miranda Henriques (MH) a que ele pertencia.
Só perifericamente aludi aos Miranda Henriques brasileiros, ao tratar dos irmãos do seu bisavô Manuel de MH, designadamente do Bernardo (por vezes também erradamente chamado de Bernardino) de MH, já aqui várias vezes referido:
(VIII) – Bernardo de Miranda Henriques, 8.º filho, moço-fidalgo da C.R. por alv. de 7-11-1642 , militar como seus irmãos, serviu em Angola durante o governo do seu tio Rodrigo e depois nas campanhas da Guerra da Restauração. Por carta patente de 7.10.1657 foi nomeado capitão de cavalos do Exército do Alentejo . Em 1664 foi como capitão-mor da Armada da Índia e três anos depois era nomeado governador de Pernambuco, cujo posto serviu desde 13.06.1667 até 28.10.1670. Foi ainda nomeado alcaide-mor da Baía, cargo que vendeu a Francisco Telles de Menezes. Faleceu repentinamente em Novembro de 1670, pouco antes do projectado regresso a Lisboa. Por essa mesma razão, não tendo deixado disposições testamentárias, foi expedida documentação de consulta do Conselho Ultramarino ao então príncipe regente D. Pedro, sobre as diligências que se deviam fazer na Capitania de Pernambuco e no Reino, no que dizia respeito “à forma como se deve arrecadar os bens do ex-governador da capitania de Pernambuco Bernardo de Miranda Henriques”
Para fazer o discurso genealógico (DG) da sua descendência, socorri-me das informações do Luciano e do que descobri na net sobre alguns dos seus descendentes, pelo que deixei, muito incompleto o que segue:
Filho (de fulana que “fora padeira” [HOC - Maço 50, dil. n.º 17]):
1 (IX) - José de Miranda Henriques xxxxxxxxxxxxxx
Filhos (a ordem dos nascimentos indicada é arbitrária):
1 (X) – Francisco Xavier de Miranda Henriques, o “Velho”, * 1701. Moço-fidalgo da C.R., cavaleiro da Ordem de Cristo, serviu como militar em Mazagão (1720-36), aonde prestou grandes serviços e foi depois governador das capitanias do Rio Grande do Norte (1739-1751), Ceará (1755-1759) e da Paraíba (1760-1764), sócio supranumerário da Academia dos Renascidos de Salvador (1759) Faleceu em avançada idade no Estado da Paraíba, tendo-se espalhado a sua descendência pelo Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco. C.c. Maria Cândida, de quem descendem os vários ramos brasileiros dos Miranda Henriques, ou, pelo menos, os mais destacados.
Filhos:
1 (XI) – Francisco Xavier de Miranda Henriques, o “Xavier da Bolandeira”, como ficou conhecido . C.c. D. Joana do Rego Bezerra.
18 filhos, entre os quais:
1(XII) - Antero Frederico Borges de Miranda Henriques, que n. em Areia, Paraíba, em 19-IV-1819 e morreu em Parelhas, Rio Grande do Norte, em 23-IV-1915. Foi bisavô de Adauto Miranda Raposo da Câmara.
2 (XII) - Nuno Guedes de Miranda Henriques, coronel.
Filhos:
1 (XIII) - Idelfonsiano Clímaco Clodoveu de Miranda Henriques, coronel, senhor dos engenhos Buraco e Fundão, em Areia, e da sua mulher D. Laurinda Esmeralda de Sá e Mello.
Filho:
1 XIV) - D. Adauto Aurélio de Miranda Henriques, que foi arcebispo de Paraíba, n. no engenho Buraco a 30-VIII-1855, estudou em França concluindo o curso de humanidades e filosofia. Doutorou-se em Direito Canônico pela Universidade Gregoriana, em Itália, em 1882. Foi professor no Seminário de Olinda. Faleceu a 15-VIII-1935.
2 (XI) – D. Teresa Joaquina de Miranda Henriques, que nasceu no Brasil, e casou, contra a vontade paterna, na vila de Goiana, Pernambuco, a 29-VI-1758, com Manuel de Andrade Pereira.
Filha de Antónia Maria do Sacramento:
3 (XI) – Luzia Maria do Espírito Santo, que nasceu c. de 1751 no Rio Grande. Casou a 1-VI-1771 com João de Barros Coelho, natural do Recife e já viúvo de Rosa Maria dos Prazeres, c.g.
2 (X) – António José de Miranda Henriques, moço-fidalgo da C.R., que, à semelhança do irmão mais velho, serviu como militar em Mazagão (1733-38). Por resolução régia de 6-06-1739 foi-lhe feita a mercê do hábito da Ordem de Cristo
3 (X) – Miguel de Miranda Henriques, moço-fidalgo da CR em 1753, smn.
4 (X) – Padre Jorge Aires de Miranda
5 (X) – D. Joana Inácia Francisca Xavier c.c. António José Victoriano Borges da Fonseca
Nota: a indicação romana, entre parênteses, respeita à geração no seguimento do tronco da varonia da família, por mim estudada nesse trabalho.
Isto foi o que deixei nesse trabalho, como mera curiosidade, mas abrindo portas a uma outra investigação mais profunda, para um futuro trabalho, sobre a descendência brasileira de Bernardo de MH.
Ainda hoje, percorrendo a net, vários sites brasileiros, encontrei referência a um:
Crispim Antonio de Miranda Henriques
Nascido em Areia, Paraíba, e falecido em 1891, em Santa Rita. Bacharel em Direito pela Faculdade de Olinda, na turma de 1849. Deputado Provincial. Procurador Fiscal do Tesouro Provincial. Deputado Provincial da Paraíba, na 8.ª Legislatura, de 1850 a 1851. Deputado Provincial da Paraíba, na 9.ª Legislatura, de 1852 a 1853. Deputado Provincial da Paraíba, na 10.ª Legislatura, de 1854 a 1855. Deputado Provincial da Paraíba, na 11.ª Legislatura, de 1856 a 1857. Deputado à Assembléia Geral pela Paraíba na 9.ª legislatura, de 03.05.1856 a 20.09.1856. Deputado Provincial da Paraíba, na 15.ª Legislatura, de 1864 a 1865. Comissário Escolar em Santa Rita, onde passou a residir, e onde faleceu. Com geração.
Não vem aí a sua filiação, mas pela sua naturalidade suponho que fosse parente, muito próximo, do arcebispo de Paraíba D.Adauto. Possivelmente seu irmão ou primo.
Como pode ver pelo DG acima, li o artigo que referiu no post de 24 de Março, da autoria de João Felipe da TRINDADE.
Creio que a mãe de 3 (XI) Luzia Maria, a mencionada Antónia Maria do Sacramento, fosse apenas um "caso amoroso" do nosso capitão mor que enviuvou bastante cedo - veja-se o artigo de Suely Creusa Cordeiro de ALMEIDA, in O Sexo Devoto, normatização e resistência feminina no Império Português XVI - XVIII.
Agradeço-lhe antecipadamente a disponibilização de mais dados que tenha e respeitem a este ramo de sua esposa.
Melhores cumprimentos,
Filipe Menéndez
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RE: Os Miranda Henriques
Prezado Filipe,
grato pela resposta. As coisas começam a clarear-se.
O que eu tinha, até então, tomando como referência a dona Maria, avó de minha esposa, é o seguinte:
Primeira Geração
1. Maria Eládia de Miranda Henriques nasceu em 25 dezembro 1898 em Marajó, Pará, Brasil.
Ela faleceu em 4 março 1995 em Curitiba, Paraná, Brasil e foi enterrrada em 4 março 1995 em Curitiba, Paraná, Brasil.
Maria casou-se com Francisco de Moura Rezende, filho de Manoel de Moura Rezende e Maria Tenório de Aragão Rezende, em 1926. Francisco nasceu em 1893 em Paraíba, Brasil. Ele faleceu em 1949 em Curitiba, Paraná, Brasil e foi enterrrado em 1949 em Curitiba, Paraná, Brasil.
Segunda Geração
2. José Sizenando de Miranda Henriques nasceu em 1862 em Santa Rita, Paraíba, Brasil. Ele faleceu em 1904. José casou-se com Adélia Octaviano de Miranda Henriques em 21 janeiro 1891 em Santa Rita, PB, Brazil.
3. Adélia Octaviano de Miranda Henriques nasceu em 1872. Ela faleceu em 1961.
Terceira Geração
4. Crispim Antonio de Miranda Henriques nasceu em 1819 em Areia, PB, Brazil. Ele faleceu em 1891 em Santa Rita, PB, Brazil. Crispim casou-se com Sílvia Amélia de Souza Rangel.
5. Sílvia Amélia de Souza Rangel nasceu em 1835. Ela faleceu em 1892.
6. José Otaviano de Miranda Henriques nasceu em 1846. Ele faleceu em 1906. José casou-se com Jesuina Figueiras de Miranda em 1871.
7. Jesuina Figueiras de Miranda nasceu em 1850. Ela faleceu em 1910.
Quarta Geração
8. Francisco Xavier de Miranda Henriques nasceu em Santa Rita, Paraíba, Brasil. Ele faleceu. Francisco casou-se com Joana do Rego Bezerra.
9. Joana do Rego Bezerra faleceu.
Quinta Geração
16. Francisco Xavier de Miranda Henriques nasceu em 1701. Ele faleceu. Francisco casou-se com Maria Candida.
17. Maria Candida faleceu.
Sexta Geração
32. José de Miranda Henriques faleceu. Ele casou-se com Maria Catarina de Sá e Benevides.
33. Maria Catarina de Sá e Benevides faleceu.
Sétima Geração
64. Bernardo de Miranda Henriques nasceu em 1630. Ele faleceu em 1670. Bernardo casou-se com Antónia Francisca.
65. Antónia Francisca nasceu em Lisboa, Portugal. Ela faleceu.
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RE: Os Miranda Henriques
Caro Luciano
Muito obrigado pela sua rápida resposta.
Aproveito também, antes de regressar a casa (minha mulher ainda está a dar aulas de mestrado) para fazer algumas observações e perguntas ao que atás me deixou escrito.
Antes, porém, uma rectificação.
Como passei parte da tarde a percorrer sites brasileiros de genealogia, encontrei num dos memos do Colégio Brasileiro de Genealogia, uma informação respeitante a ANTONIO JOSÉ VITORIANO BORGES DA FONSECA que desdiz uma outra informação deixada num dos tópicos do Geneall, sobre os MH do Brasil. Informação essa relativa á filiação da mulher do distinto genealogista Borges da Fonseca, a pernambucana Joana Inácia Francisca Xavier, filha de Manoel Lopes de Santiago e de Maria Margarida do Sacramento.
Assim, não pode ser irmã do capitão-mor Francisco Xavier de Miranda Henriques, o “Velho".
A minha 1.ª pergunta, para já respeita ao José Sisenando e a sua mulher Adélia Octaviano. Ambos com o apelido Miranda Henriques. Deviam ser parentes próximos?
Agora vou ter de interromper, mas mais logo retomo o fio.
Abraços,
José Filipe
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RE: Os Miranda Henriques
Eu imagino que eram parentes. Na época era comum primos casarem entre si. Mas não encontrei nenhuma explicação sobre isso.
abraço,
Luciano
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RE: Os Miranda Henriques
Caro Luciano
Desculpe-me lá este intervalo. Moro a uns tantos km ao norte de Lisboa, nada de especial à escala do Brasil, mas hoje com um jogo internacional de futebol do Sporting, levei quase tanto tempo para sair de Lx, como de Lx. a Ribamar.
Mas voltemos ao MH, neste caso concreto aos de sua esposa.
O Luciano aclarou-me um dado importante na ascendência dos primeiros MH, designadamente o nome da mãe do capitão-mor Francisco Xavier de MH - Maria Catarina de Sá e Benevides.
Sobre este nome desculpe-me perguntar, se a fonte aonde o recolheu é credível? É que eu ainda não o tinha visto. Aliás, penso que ela e o marido, o José de MH, viveram cá em Portugal, sem nunca pôr os pés em terras de Vera Cruz. Aquele que foi para aí, para o Brasil, terá sido o futuro capitão-mor e governador de Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba - Francisco Xavier, "o velho".
Abraço,
José Filipe
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RE: Os Miranda Henriques
Caro José Filipe,
eu recebi um documento de um parente de meu sogro. Ele expôs algumas de suas pesquisas no site familariedade.
Posso lhe enviar o documento por e-mail. Veja como posso lhe disponibilizar o endereço.
att,
Luciano
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RE: Os Miranda Henriques
Meu caro,
pesquisei agora mesmo no Google, na função "livros" e encontrei este resultado. Este livro possivelmente conheça em Portugal
http://books.google.com.br/books?id=4SYkAQAAIAAJ&q=Maria+Catarina+de+S%C3%A1+e+Benevides&dq=Maria+Catarina+de+S%C3%A1+e+Benevides&hl=pt-BR&ei=bbOFTtTjFcTC0AHq-KXxDw&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=1&ved=0CDEQ6AEwAA
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RE: Os Miranda Henriques
Olá Luciano
Não sei se o meu endereço funcionará bem com o seu, dado que tenho problemas nas comunicações com os meus primos de Espanha. Recebo mas não consigo enviar para o Yahoo.
De qualquer modo o meu email é como segue: filipe.menendezarrobasapo.pt
Quanto ao outro endereço que fez o favor de me enviar, no post seguinte, ainda não tive ocasião de o consultar.
Mas, agradeço-lhe desde já a disponibilidade e amabilidade, demonstradas, nesta nossa troca de informações genealógicas transatlânticas.
Um abraço,
José Filipe
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Miguel de Miranda Henriques (P/Pedro França)
Olá Pedro
Como estão todos?
Tiveram boas férias - já lá vão, não é?
Perdoa-me mais estas questões que te ponho em cima da mesa (devia dizer no ecran do pc) sobre estes Miranda Henriques, descendentes do Bernardo de MH (referido no post de 29-09-2011, às 17:14).
Será que me podes ver, quando te for possível, o que consta nos livros de matrículas, ou de formatura, sobre este Miguel de Miranda Henriques, licenciado em Cânones, filho de José de Miranda Henriques e de sua mulher D. Maria Catarina de Sá e Benevides (creio que esta senhora deve pertencer aos Correia de Sá e Benevides, mas ainda não investiguei). A outra indicação que dele tenho (e que ainda não explorei) diz que foi feito moço fidalgo da C.R. em 1753). Deve ter nascido ainda no 1.º quartel do séc. XVIII, mas não encontrei o assento respectivo.
Recebe, desde já, os meus agradecimentos antecipados pela tua ajuda.
Beijos à Mena e Bea (a quem desejo um bom ano escolar na UC)
Para ti vai um apertado abraço (já um pouco saudoso das nossas velhas "charlas" no CADC) do teu amigo, colega e primo pedinchão,
Zé Filipe
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P/Luciano Loyola
Caro Luciano
Ainda não observei com detalhe toda a informaçao genealógica que fez o favor de me enviar, mas, desde já, agradeço-lhe penhorado o muito material que me disponibilizou.
Vou ,ainda hoje, começar a ver se consigo organizar o discurso genealógico a partir de todo aquele manancial de informação genealógica.
Começarei por copiá-la para o meu ficheiro dos MH do Brasil, que tenho em word, e a trabalhá-la com os vários destaques, e cores diferentes, para evidenciar o que me parecer mais significativo.
Grato por todas as suas atenções e valiosas informações, que serão substanciais para um futuro trabalho sobre as primeiras descendências brasileiras dos MH.
Um abraço, reconhecido do
José Filipe
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RE: Miguel de Miranda Henriques (P/Pedro França)
Olá Zezito:
Acerca dos outros aspectos da tua mensagem recebida na minha caixa de correio, faço tenções de me demorar um pouco respondendo-te de volta. Mas, vamos andando +/- conforme Deus quer e o ano lectivo também arrancou menos mal.
Assim sendo aproveito para te responder desde já que na 3ª feira deverei estar pelo AUC e então vejo-te o que me pedes.
Agora, um aparte (acordo ortográfico!?) também tenho saudades das nossas conversatas no CADC, no AUC...
Abraço para todos e as melhoras para a Nanda.
O teu primo, colega e amigo Pedro
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RE: Miguel de Miranda Henriques (P/Pedro França)
Olá, priminho:
Está cá um calor!...
Olha: hoje estive de facto no AUC e procurei pelo Miguel Miranda Henriques que referiste, filho de José de Miranda Henriques. Ele frequentou Cânones e saiu com, pelo menos, o grau de Licenciado em 21.07.1745. Para esta altura, infelizmente, não há certidões de idade.
Diz coisas.
Abraço de primo e amigo,
Pedro França
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RE: Miguel de Miranda Henriques (P/Pedro França)
Olá Pedrito
Está, realmente, um tempo de Verão, como não tivemos ... no Verão.
Muito obrigado por essa pesquisa e informação.
Por agora ela chega, pois ele, o Miguel de MH e a (muita) descendência brasileira de seu irmão Francisco Xavier de Miranda Henriques não constituem o tema central do trabalho sobre o Sousel. Apenas aparecem na descendência do Bernardo de MH, um dos irmãos do Manuel de MH, bisavô do visconde de Sousel. Vamos lá a ver que tal sai o trabalho, de que já deixei uma cópia em ficheiro word ao nosso amigo José Caldeira, para poder ombrear com os outros, de elevado nível, que perfazem os vários n.os da nossa "Raízes e Memórias".
Um abraço do primo e amigo,
Zé Filipe
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Os Miranda Henriques
Olá, depois de tantos anos espero que esteja bem. Consegui documentos no Arquivo Histórico Ultramarino muito ricos em detalhes. Francisco Xavier de Miranda Henriques nasceu em 6 de dezembro de 1701, batizado em 23 de dezembro de 1701, batizado em Lisboa. Faleceu em 17 de janeiro de 1766 em Cabo Verde, Porto da Praia. Seus irmãos (Antônio José e Miguel) reivindicaram sua herança alegando que Francisco não tinha herdeiros. Os pais de Francisco Xavier eram José de Miranda Henriques, falecido em 6 de abril de 1739 e Maria Catarina Correya de Sá, falecida em 17 de maio de 1718. Os pais de José, eram Bernardo de Miranda Henriques e Antonia Francisca da Silveira (já vi colegas perguntando sobre esta informação de Bernardo). E, os pais de Maria Catarina eram João Correya de Sá e Benevides e Sebastiana Sacramento, a Maria Catarina foi batizada em Goa, Indía.
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Os Miranda Henriques
Bom dia,
Estou à procura de informações sobre Engrácia de Miranda Henriques, casada com Francisco de Seixas de Vasconcelos, ambos nascidos provavelmente no fim do século XVI ou início do XVII.
Não tenho nenhuma informação sobre ascendentes, sejam dela ou dele. Acredito que pelo sobrenome, ela faça parte efetivamente dessa família Miranda Henriques.
Abs,
Luiz Eduardo Quitete Póvoa
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Os Miranda Henriques
Gostaria de dizer que tenho interesse nos Henriques de Miranda, meu trisavô chamava-se Antônio Antunes Henriques de Miranda, e estudando a genealogia da família, no caso ele nascido em Campina Grande,PB, há muitos com esse mesmo sobrenome, uma família de Areia da linhagem do Bispo Adauto de Miranda Henriques.
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