Família Cyrne de Madureira do Porto e da Casa do Poço das Patas no Porto

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Família Cyrne de Madureira do Porto e da Casa do Poço das Patas no Porto

#270129 | aníbal | 07 fev 2011 20:51

Família Cyrne de Madureira do Porto e da Casa do Poço das Patas no Porto.

Campos do Reimão e do Cirne

“Como dissemos no artigo antecedente, junto da Ponte das Patas, ao Bonfim, havia uma presa que fornecia água de rega à campina e lameiros do fidalgo, José de Sousa Cirne ( ou José Cirne de Sousa), senhor da Quinta do Reimão.
Quanto aos terrenos que vieram a constituir a vastíssima Quinta do Reimão, diremos que todos eles eram pertença da cidade e, como tal foram emprazados a Pedro Anes e Gonçalo Reimão, seu filho.

A seguir, por sucessão, entraram para a posse de Diogo Azevedo e de sua mulher D. Catarina Reimoa, respectivamente, genro e filha de Gonçalo Reimão.

No ano de 1548, estes proprietários resolveram vender as terras a António de Madureira e a sua esposa D.Maria Fernandes das Póvoas, aos quais a Câmara renovou o prazo (fateusim) pelo foro anual de 180 réis(1), com direito absoluto à água da Arca do Poço das Patas e à do ribeiro de Mijavelhas, não só para regadio, como para accionamento dos seus moinhos.

Este António de Madureira, que fora provedor da Santa Casa em 1554-1555 e vereador da cidade em 1535,1538 e 1550, com a compra deste lote de terrenos e com outros, que antes por ali perto antes possuía, formou a denominada Quinta do Reimão, mais tarde, como adiante se dirá, mais conhecida, por Quinta dos Cirnes.

No vínculo, sucedeu-lhe seu filho primogénito Diogo de Madureira (o Novo), senhor da Torre de Atães, casado com D. Helena Miranda Soares, sem geração.

(a continuar...)

Cumprimentos,
Aníbal C.M. Pacheco.

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#271006 | aníbal | 20 fev 2011 17:34 | Em resposta a: #270129

(continuação...),

Como não houvesse outro parentesco em linha recta, passou a Quinta do Reimão a D. Maria de Madureira, sua filha bastarda (legitimada), que a houve de Catarina Faria, com fama de mourisca.

Faleceu D. Maria Madureira, antes de 1629, e era casada com Pero vaz de Sousa Cirne.

Deste casamento, sucedeu na Quinta do Reimão, um filho do casal, António de Sousa Cirne, passando deste, por herança, a diversos herdeiros até ao fidalgo, José de Sousa Cirne ou José Cirne de Sousa, como também era conhecido, que a possuía na última vintena do século XVIII (1787).

Por via do casamento de D.Maria de Madureira com Pero Vaz de Sousa Cirne, efectuado nos primórdios do século XVII, transitou a Quinta do Reimão do ramo dos «Madureiras» para o dos «Cirnes», pelo que, mais tarde, vulgarizou-se com o nome de Quinta do Cirne ou dos Cirnes, designação que se manteve inalterável, até aos nossos tempos.

Ainda nos lembramos perfeitamente, de uma industrial têxtil existente na Rua de Joaquim António de Aguiar, denominada, Fábrica de Tecidos do Campo do Cirne, por alusão ao lugar, que assim se chamou até aos nossos dias.

Um dos descendentes dessa família, Francisco de Sousa Cirne de Madureira, no ano de 1812, mandou construir num dos limites das suas terras, com frente para o Poço das Patas, um palacete de risco simples, constituído por um andar com seis janelas e mais uma sacada (no centro), flanqueada por sóbrias pilastras. No frontão, de certo aparato, figurava a pedra de armas dos Cirnes.

Este Francisco de Sousa Cirne de Madureira, era fidalgo da Casa Real, Senhor de Gominhães, do Morgadio do Freixo e da Quinta do Reimão, membro da Junta Provisional do Reino, provedor da Real Companhia dos Vinhos do Alto Douro e foi casado, com D. Rita Soares de Albergaria de Lemos e Roxas (fal. em 1814).

Sucedeu-lhe seu filho secundegénito, Francisco de Diogo de Sousa Cirne de Madureira Alcoforado, (nascido em 1801), também fidalgo da Casa Real e Cavaleiro da Ordem de Cristo, c.c. D. Maria Isabel de Bourbon; e, por morte deste, seu neto Francisco de Sousa Cirne de Madureira c.c. D. Ana Maria Teixeira de Azevedo Cabral Canavarro, de cujo matrimónio houve, pelo menos três filhos: António, Maria Ana e José.

(a continuar...)

Cumprimentos,
Aníbal C.M.Pacheco.

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#271093 | aníbal | 21 fev 2011 19:43 | Em resposta a: #271006

(continuação...),

O primeiro, António de Azevedo Cabral de Sousa Cirne de Madureira, foi c.c. D. Maria José de Almada Guedes Infante, herdeira da Quinta do Reimão (c.g.).

A segunda, Maria Ana Isabel de Sousa Cirne Teixeira, casou em primeiras núpcias com José António Palha Blanco; e, em segundas núpcias, com o Dr. Joaquim Bernardo Santos. Foi também herdeira da Quinta do Reimão (s.g.).

O último, José de Sousa Cirne de Madureira Azevedo Canavarro (1865-1931), foi c.c. D. Carlota José de Mendoça, herdeira da Quinta do Freixo (Morgado de Guilhabreu em Vila do Conde), (c.g.).

No ano de 1882, os donos da Quinta do Reimão, D. Maria Ana Isabel Blanco e seu irmão primogénito, António de Azevedo Cabral de de Sousa Cirne de Madureira, deliberaram , de comum acordo, vender a extensa propriedade, por 95 contos de réis, ao negociante Eduardo Ferreira Pinheiro, de parceria com o capitalista, Joaquim Domingos Ferreira Cardoso.

...Chegados a este ponto, com tanta coisa dita acerca dos Reimões e dos Cirnes, julgamos conveniente - afigura-se-nos - não ir mais além. (HORÁCIO MARÇAL)

Cumprimentos,
Aníbal C.M.Pacheco.

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#277098 | mad11942 | 26 mai 2011 13:10 | Em resposta a: #271093

Muito boa tarde,
Acabo de ler o texto sobre a família em assunto.
Como vejo que tem muita informação sobre o assunto, atrevo-me a perguntar se haverá alguma analogia
com o nome Francisco António de Sousa Madureira Cirne, este que consta como nascido em Trás-os-Montes.
Mehores cumprimentos,
mad1

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#277149 | aníbal | 27 mai 2011 13:16 | Em resposta a: #277098

Caro Confrade,

De imediato, não poderei responder-lhe com certezas; no entanto julgo já ter encontrado também o nome que me indica; há efectivamente apelidos comuns, para além do ramo dos Madureiras que cito, pertencerem e derivarem de Vila do Conde, da Casa Morgado de Guilhabreu, mas a origem da família Madureira, será em Trás-os-Montes, da torre de igual nome.

Estarei atento à questão que apresenta e caso me seja possível investigar, será com muito gosto que respnder-lhe-ei.

Grato por corresponder.

Cumprimentos,
Aníbal Pacheco.

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#277157 | mad11942 | 27 mai 2011 16:01 | Em resposta a: #277149

Sr.Aníbal Pacheco,
Muito obrigado pela sua resposta e ficarei então à espera de novos elementos que possa encontrar e queira fazer o favor de partilhar.
Este Madureira Cirne que menciono consta como nascido em Trás-os-Montes, mais precisamente em Vale de Salgueiro,
(cito geneall).Tenho algum interesse em saber as ligações possiveis entre Madureira Cirne, Madureira Osório, Morais Madureira Osório e Pereira do Lago Madureira Osório.
Melhores cumprimentos,
mad1

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#277180 | vbriteiros | 27 mai 2011 23:14 | Em resposta a: #271093

Caro Confrade Anibal Pacheco,
Um documento em meu poder diz:
-Saibam os que este público instrumento de contracto de composição ou o que em Direito melhor lugar haja, virem , que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil oitocentos e dezasseis, aos doze dias do mez de Março neste Concelho de Gondomar termo da cidade do Porto e meu escritório, apareceram prezentes João Ribeiro Pereira e mulher Dona Maria Margarida Guimarães , assistentes na Rua das Congostas da Cidade do Porto e bem assim Manuel Ferreira de Brito e mulher Maria da Rocha, pessoas conhecidas de mim Tabeliam e mais adiante nomeadas,de que dou fé, perante a quais e na minha prezença, disseram os primeiros autorgantes que são Senhores e possuidores da sua Quinta chamada de Mijavelhas , com sua Fábrica de Sola , sita no Reimão da dita Freguesia de Campanhã, etc....
Sabe como posso estabelecer as confrontações da Quinta do Cirne com esta Quinta de Mijavelhas, que julgo estarem ambas no "Reimão" ? Ainda depois aparece uma Quinta de Sacais entre estas e Quinta do Bispo ou Quinta doPrado.
Para mim é um bocado confuso, pois é tudo mais ou menos na mesma época. Pode esclarecer alguma coisa sobre este asunto.
Cumptimentos
Vasco Briteiros

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#277195 | aníbal | 28 mai 2011 09:31 | Em resposta a: #277098

Estimado Confrade mad1,

Já dei voltas pelo Genea e não encontro o nome que indica, inclusivé a longa Base de Dados; seria possível fazer o favor de enviar-me a página correspondente?! , no entanto já concluí que será o concelho de Mirandela o local que indica.

Cumprimentos,
Aníbal Pacheco.

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#277196 | aníbal | 28 mai 2011 10:12 | Em resposta a: #277180

Estimado Confrade Vasco Briteiros,

Efectvamente a mesma documentação/descrição leva a algumas dúvidas.

Tanto quanto sei por leitura já antiga, no actual Campo de 24 de Agôsto na Freguesia do Bonfim, lógicamente no Porto e não Campanhã, existiu um Ribeiro denominado de Mijavelhas, aonde era também local de feira de gado, que, possívelmente confrontaria com a antiga Quinta do Reimão, posteriormente pertença da família Madureira, o qual Ribeiro, terá dado o nome de Lago do Poço das Patas, ao local, por aí também nadarem os mesmos, e tudo indica que o tal Ribeiro terá desaparecido, por acrécimo de alguma organização urbanística... tendo então e como conclusão, restado o dito Lago do Poço das Patas.

Com o entroncamento da família Cyrne na família Madureira, e respectiva construção da habitação da família Cyrne, (o actual edifício da Junta de Freguesia do Bonfim), passa por analogia a mesma edificação a tomar o nome de Casa do Poço das Patas, sendo estes também primos dos proprietários da denominada Casa ou Palácio da Rua da Fábrica ( em estilo Nasoni), que terá sido demolida e é aonde se encontra na actualidade o elegante Hotel Infante de Sagres; a título de curiosidade, o nome de Casa da Fábrica, advém de ter recebido o nome da rua aonde se localizava a primeira fábrica de tabaco, no Porto.

Curiosamente pela minha bisavò, Laura Vilar Cardoso, mãe de António Augusto Cardoso Cyrne de Madureira, terá também pertencido á mesma, o edifício falsamente conhecido por palácio das Cardosas, sito ao fundo da Avenida dos Aliados ( actualmente e para breve será o International Hotel do Porto), sendo o mesmo em tempos o Mosteiro dos Frades Lóios, que foi assim adquirido pelo pai da citada Laura Vilar Cardoso, o qual exercia o ofício de Contador do Tabaco.

Voltando atrás, nas redondezas do Campo 24 de Agôsto, existe a denominada Rua? do Poço das Patas, bem como existiram as Vielas dos Cirnes e Rua do Cirne, bem como uma antiga Fábrica de Fazendas do Cirne e com o devido respeito pelos meus antepassados, igualmente existiu a Tasca do Cirne, versus topónimos.

Quanto a confrontações serão difíceis indicar as mesmas, no entanto no antigo Jornal "O Tripeiro", algo é referido sobre as Quintas aí existentes.

Em conclusão, julgo tratar-se da mesma coisa, Campo do Reimão ou Quinta do Reimão, conforme já dito anteriormente, que dará origem mais tarde à Casa do Poço das Patas.

Também ouvi de viva voz por Tios, que a Casa e quinta do Poço das Patas, estendia-se até ás Fontainhas...???

Fico-lhe grato por ter tido esta oportunidade de Lhe falar, assim como do Porto Antigo.

Disponha e cumprimentos,

Aníbal Pacheco.

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#277231 | mad11942 | 28 mai 2011 19:43 | Em resposta a: #277195

Muito boa tarde Sr.Anibal Pacheco,
Peço desculpa pela informação errada da fonte que indiquei, mas, a idade já começa e ter a sua influência e, já lá vão
sessenta e muitos.
Terá que navegar através do "Google" com a inscrição - mirandela no abade de bacal -, depois terá que ir até à penúltima página.

Melhores cumprimentos,
mad1

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#277234 | MPA00 | 28 mai 2011 20:32 | Em resposta a: #277180

Caro Vasco da Gama

Suponho que terá havido duas quintas do Reimão, mais concretamente a do Reimão de Baixo confrontante com a Quinta do Bispo (Prado do Repouso) e cuja casa corresponderia à da Antiga Pide e a de Reimão de Cima correspondente à da Quinta dos Cirnes (Junta de Freguesia do Bonfim). A quinta do Poço das Patas seria mais antiga e estaria junto ao actual Campo 24 de Agosto. A Quinta de Sacaes corresponderia ao espaço onde hoje se encontra a Av. Camilo (que a cortou a meio) e o Liceu Alexandre Herculano sendo a casa a que ainda hoje existe na esquina da Av. Camilo com António Granjo. Todas estas propriedades passaram em meados do séc XIX aos Ferreira Cardoso (capitalistas Brasileiros) os quais desenvolveram um grande projecto imobiliários. Nos anos 10 do séc.XX José Augusto Monteiro, procurador dos Ferreira Cardos (que viviam em Paris) juntou os Irmãos banqueiros Borges e o indústrial Manuel Pinto de Azevedo que na prespectiva de expropriação da quinta para construção do liceu Alexandre Herculano negociaram com a CMP a abertura da AV. Camilo a suas custas. Pelo meio temos ainda o arrendamento da casa da quinta de Sacaes ao Bispo do Porto D. António Barroso que ai veio a falecer. Alerto contudo que os Cirnes teriam no séc XVII emprazamentos da CMP até ao antigo monte da forca ( actual igreja do Bonfim).

Melhores cumprimentos

Miguel Pinto de Abreu

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#277239 | vbriteiros | 28 mai 2011 21:35 | Em resposta a: #277234

Caro Miguel,
É claro o que diz e o doc. que transcrevi é a cópia do que me facultou. Só vou continuar a investigação sobre a D. Margarida após férias grandes, depois de ver em Agosto a relação exacta entre o Boaventura do Porto e o de Braga dado haver uma disparidade no nome das Mães! Os Pais já estão certos.
A minha intervenção aqui, tinha por fim averiguar se o nosso Confrade da mensagem anterior teria mais elementos sobre o assunto e que eu desconhecesse. Aguardemos.
Agora vou frequentemente a Braga e descobri que os moínhos do Rio Torto que os meus Pais alienaram em 1952, agora são seus ! O mundo é muito pequeno.
Também já vi em docs meus a distribuição de terrenos de montado no Monte da Esperança. Esses terrenos foram em tempos de D. Maria José Brandão Pereira que era irmã do Dr. Antonio que casou com a neta de D. Margarida de Sacais e que foi iniciador do longo processo de execução contra Jose Maria Ribeiro ( ainda não acabei a transcrição do dito).
Suponho que uma parte destes terrenos são da minha prima Armanda, conhecida da sua sogra.
Um grande abraço
Vasco

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#277255 | aníbal | 29 mai 2011 09:42 | Em resposta a: #277157

Estimado Confrade mad 11942,

Já localizei na obra do Abade de Baçal, conforme indicou, o nome de Francisco António de Sousa Madureira Cirne, apesar de não ser referida qualquer data.

Passei longas temporadas quando mais novo, em Vila Flôr, e curiosamente nunca ninguém da família referiu haver nas proximidades primos ou parentes, o que mais me aguça a curiosidade, sobre esse possível parente...

Quanto á família Pereira do Lago Madureira Osório, localizei o nome, José Maria Sarmento do Lago de Morais Madureira * 1750, na Listagem Alfabética de Nomes da família Madureira, http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=511025, que poderá verificar ter nascido em Mirandela, Torre de D.Chama.

Cumprimentos,
Aníbal Pacheco.

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#277319 | mad11942 | 30 mai 2011 17:50 | Em resposta a: #277255

Caro Sr.Aníbal Pacheco,

Efectivamente não consta ali qualquer data referente a este compatrício ou familiar?!
Apesar de ter a minha árvore genealógica directa perfeitamente definida desde os meus trisbisavós e, por ter encontrado este nome mencionado exactamente na terra da minha naturalidade é que me despertou algum interesse, já que em tempos bastante remotos da minha juventude, li em casa de meus pais um manuscrito dirigido a eles e assinado por um familiar Madureira Cirne? ou Cirne Madureira?
Acresce o facto na minha memória remota de ter estado em casa de familiares no Porto, também não sei, dado a minha idade na altura, se os apelidos seriam os mesmos.
Lembro-me perfeitamente que o rio Douro ali para os lados da foz (agora sei que se chama assim) estava mesmo a pouca distância.
Não conheço de facto nenhuma referência familiar para o este nome, embora
Rio Torto, Argeriz, Cabanelas e Vale de Salgueiro sejam o berço dos meus antepassados directos com os apelidos que então citei e que alguns se foram perdendo, só restando na actual geração e no que me diz respeito Madureira Osório.
Continuarei, no entanto, procurando saber o que foi a vivência e diáspora dos Pereira do Lago e Moraes de Madureira Osório.
Melhores cumprimentos,
Mad1

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#277325 | aníbal | 30 mai 2011 20:43 | Em resposta a: #277319

Caro Confrade Mad 1,

Muito obrigado pela sua mensagem e disponha sempre.

Cumprimentos,
Aníbal Pacheco.

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#277560 | aníbal | 02 jun 2011 19:12 | Em resposta a: #277180

Caro Confrade,

Alguma informação adicional.

"NOTA : - No álbum ou foto galeria sobre esta matéria, há fotografias que dizem; Zona da Quinta do Reimão ou Quinta do Cirne, esta zona antigamente assim designada, é hoje toda uma zona urbana que se situa entre o Largo do Padrão, Rua de S. Vitor, Largo Soares dos Reis, á entrada da Rua do Heroísmo e o Campo 24 de Agosto.Pertenciam, a quinta em 1548 a Pedro Anes e a seu filho Gonçalo Reimão, passando por sucessão, a Diogo de Azevedo e sua mulher, Catarina Reimoa, respectivamente genro e filha de Gonçalo Reimão.Daqui a razão do nome dado á quinta. Mais tarde, a quinta é vendida a António Madureira e sua mulher Maria Fernandes das Póvoas. Em 1629, pertencia a uma descendente de António Madureira, que estava casada com Pêro Vaz de Sousa Cirne e é a partir daqui que a Quinta do Reimão «sai» da familia Madureira para figurar no vasto património dos Cirnes, apelido que passou a designar a quinta, a partir dos meados do Século XVII. - Quinta do Cirne.- ( Fonte: Caminhos e Memórias - Capítulo : Os Campos do Reimão ).

Cumprimentos,
Aníbal Pacheco.

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#277582 | vbriteiros | 02 jun 2011 22:13 | Em resposta a: #277560

Caro Confrade Aníbal Pacheco,
Muito interessante esta sua informação, que muito lhe agradeço
Cumprimentos
Vasco Briteiros

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#277647 | aníbal | 03 jun 2011 22:30 | Em resposta a: #277560

Caro Confrade Vasco Briteiros,

Por favor consulte este tópico:

0 PORTO E 0 SEU TERMO (1580-1640) OS HOMENS, AS INSTITUIÇÕES E O PODER

Formato do ficheiro: PDF/Adobe Acrobat
de FR Silva - 1985 - Citado por 13 - Artigos relacionados
Cap, III - Actividades económicas. Cap, IV - Â Sociedade portuense. 23 Parte ... reaprender depressa os caminhos das bibliotecas e dos Arquivos. ..... DIAS, Licenceado Francisco, Memórias quinhentistas dura procurador del-Rel ...... 0 Campo de Mi.javelhas e a Quinta do Reimão, Porto, 1955(Sep. ...

Cumprimentos,
Aníbal Pacheco.

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#277666 | aníbal | 04 jun 2011 08:12 | Em resposta a: #277647

Acrescento; Página 482.

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#277672 | aníbal | 04 jun 2011 13:37 | Em resposta a: #277647

Caro Confrade Vasco Briteiros,

Segue um acréscimo de informação:

8
CAMPANHÃ
NAS «MEMORIAS PAROQUIAIS»

DE 1758

"Em 1758, a freguesia de Campanhã, mantinha na sequência dos limites medievais, a confrontação poente com a freguesia de Santo Ildefonso no Poço das Patas (Campo 24 de Agosto), a norte incluía Salgueiros, a nascente avançava da Quinta do Freixo até ao Monte das Lagoas. Assim, são lugares de Campanhã, Reimão e Prado (Quinta do Prado, residência de verão do bispo do Porto, hoje Prado do Repouso). Na freguesia, são referidos 2169 moradores, para 758 fogos.

Cumprimentos,
Aníbal Pacheco.

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#278389 | EdgarCavaco | 12 jun 2011 18:22 | Em resposta a: #277098

Caro mad11942:

Sobre Francisco António de Sousa Madureira Cirne veja o que referiu Acúrsio das Neves num trecho (que transcrevi no meu blog) sobre a restauração de Bragança no dia 11 de Junho de 1808:

http://asinvasoesfrancesas.blogspot.com/2011/06/restauracao-de-braganca-11-de-junho-de.html

Cumprimentos

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#278697 | mad11942 | 15 jun 2011 19:56 | Em resposta a: #278389

Muito boa tarde Sr.Edgar Cavaco,
Muito obrigado pelo texto que me fez chegar, o qual li com atenção e apreço.
Noto no entanto que ao nome do abade falta «Francisco».
Se é quase certo que haverá por ali um pouco de *ADN* comum, poderá também não haver
uma transcrição ou inscrição exacta no texto original.
A ser a mesma pessoa, ou familiar, mantém-se no entanto a dúvida de saber quais os elos
de ligação aos Moraes de Madureira Osório.
Melhores cumprimentos,
Mad1

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#278712 | EdgarCavaco | 15 jun 2011 20:55 | Em resposta a: #278697

Caro Mad1:

De facto tem razão, cometi uma gaffe ao transcrever o texto original:
faltava realmente o primeiro nome, mas não era Francisco.
O nome correcto, tal e qual aparece no texto original, é "Manoel Antonio de Sousa e Madureira Cirne".
Lamento assim ter confundido este indivíduo com o "seu" abade mas ao mesmo tempo agradeço por me ter alertado para o caso do nome estar mal transcrito, como de facto estava (já o corrigi no meu blog).

De qualquer forma fica aqui mais um aditamento sobre um suposto parente da família que está aqui a ser estudada.

Cumprimentos,
Edgar

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#278851 | aníbal | 17 jun 2011 19:59 | Em resposta a: #277672

... mais notícias sobre a Casa do Poço das Patas:

Casa do Poço das Patas


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

"O edifício que hoje alberga a Junta de Freguesia do Bonfim foi construído em 1812 por Francisco de Sousa Cirne de Madureira, um dos conjurados de 1820, para ser a residência habitacional da Quinta do Reimão, a propriedade da sua família, a família Cirne, influente família portuense, que gerou um dos nossos Feitores da Flandres. Trata-se de uma casa apalaçada, que por causa do terreno alagadiço (que deu nome e fama à zona do Poço das Patas) hoje Campo 24 de Agosto, teve que ficar sobre estacas. O edifício foi pertença da família Cirne até ser comprado por Joaquim Domingos Ferreira Cardoso em sociedade com Eduardo Ferreira Pinheiro, no ano de 1882, por 95 contos de reis. Eram então donos da quinta D. Maria Ana Isabel de Sousa Cirne Teixeira Blanco e o seu irmão António de Azevedo Cabral Teixeira Cirne.

A quinta foi então loteada e urbanizada. Nos antigos terrenos de cultivo e jardins construiram-se casas e rasgaram-se as ruas dos duques de Palmela, de Saldanha e da Terceira, do Conde de Ferreira, do Barão de S. Cosme, de Joaquim António de Aguiar e a de Ferreira Cardoso. As armas dos Cirnes, que ornamentavam o cimo da fachada principal, foram picadas em 1890 e substituídas pelo ornato de granito que encima o edificio. Em 1896, o edifício principal da quinta foi comprado pela Junta de Freguesia, por 20 contos de reis, para lá instalar a escola primária. Posteriormente veio a albergar o Liceu do Porto, já desaparecido, e incorporado no Liceu Rodrigues de Freitas, até sofrer obras em 1955 que lhe permitiram acolher a sede da Junta de Freguesia, que ocupa presentemente o edifício".

Cumprimentos,
Aníbal Pacheco.

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#351389 | andrenetto | 19 out 2014 14:32 | Em resposta a: #270129

Qual a relação de parentesco entre Francisco de Sousa Cirne de Madureira e a Família Mariz Sarmento ??

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#351419 | aníbal | 20 out 2014 09:14 | Em resposta a: #270129

Caro confrade Andrenetto

Apenas lhe poderei responder conforme indicações do geneall:

Francisco de Sousa Cyrne Soares de Madureira e Azevedo http://geneall.net/pt/nome/39084/francisco-de-sousa-cyrne-soares-de-madureira-e-azevedo/ c.c. Rosa Maria de Madureira Sarmiento y Samúdio (consultar a mesma página).

Quanto á família Mariz, desconheço !

Cumprimentos,
Aníbal Pacheco

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#351421 | pedroacpinto | 20 out 2014 11:36 | Em resposta a: #270129

Bem, talvez interessem estes dados:

ARQUIVO MUNICIPAL DO PORTO, A-PUB 5038, ff. 16v.º-18v.º
5.3.1868
Testamento de Francisco Diogo de Sousa Cirne de Madureira, c.c. Maria Isabel de Bourbon da Silva Guedes. Tem um filho, Francisco, a quem deixa uma terça e a outra aos netos Maria, António e Francisco

Att.
Pedro Pinto

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#351432 | aníbal | 20 out 2014 15:44 | Em resposta a: #270129

Caro confrade Pedro Pinto

Se me permite a correção, o nome do enunciado será:Francisco Diogo de Sousa Cirne de Madureira Alcoforado (no caso de consulta da pg.,http://geneall.net/pt/nome/39281/francisco-diogo-de-sousa-cyrne-de-madureira-alcoforado/

Cumprimentos,
Aníbal Pacheco

Resposta

Link directo:

Família Cyrne de Madureira do Porto e da Casa do Poço das Patas no Porto

#351449 | pedroacpinto | 21 out 2014 09:04 | Em resposta a: #270129

Caro Aníbal, é possível que sim, mas limitei-me a transcrever o nome conforme aparece na documentação consultada.
Cumprs
PP

Resposta

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