NOTA DE FALECIMENTO - Waldyr da Fontoura Cordovil Pires
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NOTA DE FALECIMENTO - Waldyr da Fontoura Cordovil Pires
NOTA DE FALECIMENTO
Com sincero pesar, o Colégio Brasileiro de Genealogia cumpre o dever de informar o falecimento, ocorrido no Rio de Janeiro, no dia de ontem, 16 de junho, de
WALDYR CORDOVIL
Waldyr da Fontoura Cordovil Pires
O corpo está sendo velado na Capela F do Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, onde o sepultamento se dará às 15 horas.
Advogado, associou-se ao CBG em 1988, tendo, desde então, intensa participação nas atividades e era facilmente encontrado às quartas-feiras, na sede, em intermináveis colóquios com outros genealogistas. No ano de 2009, por motivos particulares, renunciou à condição de sócio, não rompendo, entretanto, os laços de amizade que o uniam à comunidade genealógica.
Cordovil - como era conhecido entre os historiadores e genealogistas, Elysio Belchior (cujo falecimento ocorreu há 3 dias e foi aqui noticiado), e o colecionador George Ermakoff possuíam um dos mais completos acervos de imagens sobre o Rio de Janeiro antigo. O jornal O Globo, em sua edição de 2 de dezembro de 2007, entrevistou-os sobre suas coleções de fotografias, cartões-postais e retratos, onde se guarda importante parcela da história carioca.
Disse a reportagem:
Os retratos fotográficos são a paixão do advogado Waldyr Cordovil - cujo trisavô era proprietário do engenho que deu lugar ao atual bairro de Cordovil. Ele guarda mais de 20 mil, entre personagens da história carioca e ilustríssimos anônimos. Estudioso da genealogia, Waldyr sabe quem casou com quem, quem é filho de quem, entre outras fofocas históricas. Outro destaque do acervo são mil daguerreótipos guardados em ricos estojos de couro, baquelite e tecido. Entre todos os retratos que possui, aponta como maior tesouro os que exibem a Família Imperial.
- Tenho mais de 200. Mais do que a própria família - diz, orgulhoso, acrescentando que é monarquista.
Requiescat in pace
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RE: NOTA DE FALECIMENTO - Waldyr da Fontoura Cordovil Pires
Conheci este meu parente numa das suas (ultima?) viagens a Lisboa. Tive o previlégio de o ajudar no AHU na sua busca de mais documentos relacionados com os seus antepassados e meus parentes Bartolomeu de Sequeira Cordovil e seu filho.
Disse-me, nessa altura, que iria publicar toda a sua investigação sobre Cordovil, no Brasil, não apenas os que já tinha entroncado mas também todos os desentroncados. Nunca soube se tinha chegado a publicar já que ele não usava email e por isso não nos correspondemos mais.
Os meus sentimentos à família. Descanse em paz
João Cordovil Cardoso
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