Acordei com boa disposição, o céu está radioso, há sol, o verão teima em ficar mais alguns dias e por isso pensei "não custa nada dar uma mãozinha"...
Então, aqui vai: se ele tem aliança no dedo ou não, não dá para ver, aqui da janela. Vejo-o debruçado da varanda, uma penca de criancinhas à volta (ouço-os chamarem-no de "papai"), ele com uma ao colo mostrando um barquinho à vela que cruza o horizonte. Mais, tem já umas entradas que lhe dão imenso charme, engordou um pouquinho com os petiscos que ela faz (ela é uma excelente cozinheira) está com um ar absolutamente feliz (lamento dar-lhe esta notícia), tudo indicando estar finalmente de bem com a vida.
Um conselho, aliás dois: faça o mesmo, arranje um novo parceiro, um cacho de miudagem travessa que lhe ocupe o tempo e...MUDE de nome! É que este não dá muito geito para falar directamente...ou se calhar até dá, eu é que estou com pouca prática de chamar assim as pessoas.