Brasão de Família
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Brasão de Família
Boa Noite. Ao fazer uma pesquisa sobre a minha família antepassada, descobri que em finais do século XIX, os meus ascendentes por serem senhores de várias propriedades lhes foi conferido o titulo de "Dom". Tenho ascendia nos Peixoto de Carvalho de Ancede, concelho de Baião, sendo que o meu 4 avô de seu nome Manuel Peixoto de Carvalho era filho de uma tal D. Ana, detentora de algumas dessas propriedades. Julgo não haver nenhum escudo Heráldico da família. Gostaria saber se é legitimo desenhar um para uso de família, visto não ser descendente da alta nobreza.
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RE: Brasão de Família
Caro Confrade
Não serei a pessoa mais indicada para poder responder, mas aqui vai a minha opinião.
Tanto em República como em Monarquia, tudo tem que ser validado para ser reconhecido.
Existem instituições próprias para o fazer.
As Cartas de Brasão de Armas eram dadas pelo rei atarvés de um documento que ficava inscrito algures.
Se outrora houvesse na sua família um brasão já concedido, seria mais fácil copiar ou mandar fazer um em anel ou em outra situação que aprouvesse.
De qualquer forma é sempre livre de o fazer, mas claro, sem reconhecido por parte de quem de direito.
Acho que é o Conselho de Nobreza, entidade que trata dessas situações.
O mote está lançado, haja algum Confrade que acrescente ou retire, caso esteja errado da minha parte.
Pode ser que aprenda também
Cordiais cumprimentos
Adelino Cardoso do Amaral
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RE: Brasão de Família
Boa Tarde Caro Confrade Cardoso do Amaral.
Desde já lhe agradeço as palavras que proferiu na sua mensagem.
Quase que podia afirmar com toda a certeza que não foi concedido nenhum brasão de armas aos meus antepassados, apenas existia uma pedra com a inscrição do ano em que a minha quinta avó mandou construir a casa, mas com tempo essa inscrição desapareceu.
Vou ter em consideração a sua opinião.
Cordialmente,
Bruno Teixeira Amorim
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RE: Brasão de Família
Boa Tarde Caro Confrade Cardoso do Amaral.
Desde já lhe agradeço as palavras que proferiu na sua mensagem.
Quase que podia afirmar com toda a certeza que não foi concedido nenhum brasão de armas aos meus antepassados, apenas existia uma pedra com a inscrição do ano em que a minha quinta avó mandou construir a casa, mas com tempo essa inscrição desapareceu.
Vou ter em consideração a sua opinião.
Cordialmente,
Bruno Teixeira Amorim
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RE: de Família
Caro Bruno Teixeira Amorim,
Permita-me dar-lhe minha opinião sincera e justa sobre essa e outras questões similares: se a família é realmente nobre, não precisará de autorizações, pergaminhos, diplomas e demais "reconhecimentos" a posteriori... Aliás, é de uma tolice desmedida obter certos tipos (específicos) de "reconhecimento." Ora, se se é mesmo fidalgo ou coisa equivalente, diga-me, qual é a necessidade real de "ratificar" algo público e, por isso, notório?
Parece-me (presumo, absolutamente, que não seja seu caso), essa é a verdade, que correr todos os costados, e para tanto quebrando dezenas de varonias, é o expediente usual de certos espertalhões que querem, passando como um trator por cima de seculares regras básicas, adentrar o "salão púrpura" da aristocracia pela "porta de serviços" nem da cozinha, mas do WC! Parece-me, também, ser mais uma necessidade psicológica do que social essa "sina" lusa de "reconhecimentos." A História basta; e, se ela dá conta da linhagem, todo o resto é dispensável.
Agrupar a nobreza, coisa boa e necessária. Pretender criá-la "ex nihilo", aberração.
Quanto ao brasão de armas, penso que a única alternativa que lhe traga dignidade é que a Casa Real o conceda ex-novo.
Cumprimentos cordiais,
D.
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RE: de Família
Caro confrade,
Bravo pela clareza e justeza do comentário, sem ostentação nem sermões, é uma das vezes onde fico satisfeito de frequentar este fórum...
Eu apenas juntarei que a pertença à nobreza por vezes foi dada em empurrando a porta da cavalariça, ou mais exactamente aquela da criada da casa... Mas mesmo esta situação deverá ser ponderada, na medida em que em matéria de legitimidade, só as mães a conhecem verdadeiramente.
Cordiais saudações
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