Paço de Nespereira

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Paço de Nespereira

#299212 | joaolobo | 08 mar 2012 16:51

Gostaria de saber se alguém tem pesquisado ou sabe alguma coisa sobre os Senhores e a origem do Paço de Nespereira dos Cardoso de São Martinho de Mouros e da Casa do Proposto, em Guimarães.
Muito obrigado

AMCMSLM

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RE: Paço de Nespereira

#299267 | asabreu | 09 mar 2012 00:48 | Em resposta a: #299212

procure junte de http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=55367, estou certo que terá muita informação sobre o que pretende

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RE: Paço de Nespereira

#299271 | ruifaria3 | 09 mar 2012 01:06 | Em resposta a: #299212

Caro AMCMSLM

Encontro em 1540 I - PEDRO CARDOSO o Velho, a realizar uma procuração a seu criado Domingos Fernandes para, em seu nome, receber dinheiro do Senhor Gonçalo Lobo fidalgo. Casou com ISABEL DE CARBALHO, esta ainda vivia em 1576.
Tiveram:
1(II) «Muito Magnifico Senhor Doutor BRÁS CARDOSO, cavaleiro fidalgo, desembargador na casa da suplicação d’El rei. Casou primeira vez com DONA MARIA DE MENESES, filha de Vasco Cardoso de Vasconccelos, senhor da Honra de Cardoso e de sua mulher Dona Joana de Meneses. Casou segunda vez em Viana do Castelo em 1563, sendo aí contador da fazenda da comarca com DONA MARIA DA COSTA, filha de FULANO BEZERRA e da Senhora Catarina da Costa, a quem seu genro dá quitação de dote em 1564. Em 1571, juntamente com sua mulher, fazem-se procurador um do outro, ia então o Doutor Brás Cardoso reclamar ao Senhor Luís Vaz Cardoso a parte que lhe cabia nas partilhas por morte da Senhora Dona Joana de Meneses e do Senhor Vasco Cardoso de Vasconcelos, pais de sua primeira mulher. Faleceu o Doutor Brás Cardoso antes de 1573, sua esposa foi nomeada tutora dos filhos menores. Recolheu-se então a viúva na vila de Guimarães onde residia na sua casa da Rua de Veldedonas. Em 1585, Dona Maria da Costa era já falecida, substituíram-na como tutores dos menores os Senhores António Pereira da Silva, cavaleiro fidalgo e Jorge Gonçalves Mendes, rico mercador da praça vimaranense. Os Cardoso eram senhorios de vastas propriedades, seguem algumas: o casal do Proposto de Cima em Guimarães que andava emprazado em seus caseiros por prazo de dois nove anos (antes de 1560 em Inácio Rodrigues e sua mulher, após esta data em Gonçalo Afonso “o Gaiteiro do Proposto” e em seu genro Pedro Gonçalves); o casal do Ribeiro em São Pedro de Polvoreira; o casal da Moreira na freguesia de Santa Eulália de Nespereira e umas casas na Rua dos Mercadores emprazadas a Fernão Ribeiro mercador
Teve do primeiro matrimónio
2(III) SENHOR PEDRO CARDOSO DE MENESES, casado em Dezembro de 1572 com a SENHORA FILIPA DA FONSECA, filha do licenciado Francisco da Fonseca. Traz no seu dote os casais da Mouta e das Pereira, tudo na freguesia de Polvoreira, o casal dos Casais em Montelongo, o casal Reguengo de Fafe, os moinhos do Barregão no Rio Selho, hoje em ruínas, uma paisagem bucólica com o seu tosco pontão e as velhas paredes de pedra invadidas pelas trepadeiras. Deste casamento teve filhas que faleceram donzelas, honradas e virgens - dizem seus coevos -. Teve pelo menos um bastardo de nome Francisco Cardoso, casado em casa de lavradores, como se comprova por seu dote. A condição espúria impediu-o de suceder no Morgado de Nespereira, tocando-lhe uma sorte mais adversa que às irmãs; garantiu porém a continuidade do apelido Cardoso entre as gentes de “menor condição”.
Falecido Pedro Cardoso de Meneses seguiu o morgado do Paço de Nespereira no padre Manuel da Silva de Meneses, filho de Luís Cardoso de Meneses, Senhor da Casa e Honra de Cardoso e de sua mulher Dona Isabel Pereira. Neto paterno de Vasco Cardoso, Senhor da Quinta e Honra de Cardoso (filho de Luís Vaz Cardoso e de sua mulher Dona Brites Cardoso, irmºã do Doutor Brás Cardoso) e de sua mulher Dona Joana Teixeira. Neto materno de Gonçalo Vaz Pinto, e de sua mulher Dona Isabel Botelho. Em comum com seu futuro genro, António Cardoso de Meneses, partilhava os mesmos bisavôs, os supraditos Luís Vaz Cardoso, Senhor da Quinta e Honra de Cardoso e de sua mulher Dona Brites Cardoso.O reverendo Manuel da Silva de Meneses, como filho segundo da Casa de Cardoso, herdara o Morgado de Pedro Cardoso de Meneses. O Morgado de Nespereira excluía fêmea e na falta de varão chamava o filho segundo da Honra de Cardoso.
Enquanto viveu em Nespereira o Reverendo Manuel da Silva de Meneses empenhou-se em assegurar a sua descendência, para cujo intento a condição de sacerdote parece não ter constituído qualquer obstáculo. A castidade não era com certeza uma das suas virtudes, se é que a devemos considerar como tal. Assim, como muitos dos filhos segundos da nobreza que viam vedada a sucessão na casa paterna, também para ele a única alternativa viável parece ter sido o ingresso na carreira eclesiástica, ainda que, talvez forçado e sem grande vocação. Não sabemos se os acontecimentos seguiram esta linearidade, todavia o que é possível asseverar é que, uma vez em Nespereira como Senhor do Morgado e já clérigo manteve várias relações com mulheres da terra.
Catarina Soares parece ter sido a sua primeira concubina; são vagas as informações sobre a sua origem. Na resposta a uma petição das autoridades eclesiásticas de Braga, que solicitavam o registo de casamento de seus avós maternos, que encontramos inclusa numa inquirição de genere de um descendente, pronuncia-se o pároco de Nespereira do seguinte modo: “quanto ao theor do asento dos casamentos não ho há porquanto o avô materno, hera o R[everen]do M[anu]el da Silva de Meneses clérigo de ordens sacras q[ue] eu m[ui]to bem conheci e foi m[orad]or em esta fr[e]g[uesi]a alguns annos antes q[ue] eu viesse p[ar]a esta Igr[ej]a e também o conheci m[orad]or em a villa de G[uimarã]es o qual hera pessoa de gr[an]de validade, e comissário do S[an]to Off[ici]o e de todos assim conhecido, e avido, e ao depois foi provido na abbadia de Legiosa no bispado de Viseu e sua avó materna me consta por informação que tirei fidedignas ser hua C[atari]na Soares solt[ei]ra f[ilh]a de nobres pais e cristão velhos sem dúvida alguã e por tais reputados”. Se de nobre linhagem, não conseguimos apurar qual a procedência de Catarina Soares.
Baptizou a dita Catarina os seguintes filhos do reverendo Manuel.
1) MARIANA DA SILVA DE MENESES, q.s.
2) BEATRIZ, nascida 1653.
3) LÚIS nascido 1654
4) CRISTÓVÃO nascido 1656
Além de Catarina Soares o reverendo uniu-se carnalmente com CATARINA MARTINS de quem teve
5) JOÃO DA SILVA DE MENESES casado com PAULA VIEIRA
6) DOMINGOS DA SILVA DE MENESES casado com MARIA DE NOVAIS
7) ATÓNIO DA SILVA DE MENESES casado com DOMINGAS MENDES
E com MARIA VAZ de quem nasceu
8) CATARINA DA SILVA DE MENESES casada com MANUEL MACHADO GOMES escrivão do judicial e notas na vila de Guimarães

1) DONA MARIANA DA SILVA DE MENESES casou em Nespereira aos 14 anos com ANTÓNIO CARDOSO DE MENESES, que, tal como seu primo, se encarregou de engravidar muitas moças donzelas daquela freguesia. Nasceu no lugar de Prados, Vila da Rua, Lamego, baptizado a 01-Fev-1643. Filho de Diogo Barreto de Meneses, falecido no lugar de Prados, Vila da Rua, Lamego, 06-Jun-1643 e de sua mulher Dona Paula de Meneses. Neto paterno de Francisco Barreto de Meneses casado na Ribeira de Riba Douro com Dona Brites Cardoso de Loureiro. Neto materno de Clemente de Meneses e de Dona Antónia Loureiro.
A filiação aqui apresentada de Dona Mariana da Silva não corresponde ao que é possível aferir das fontes http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=264691
Encontra-se também errada a filiação de Diogo António de Castro e Meneses, colocado como filho de Joana Cardoso, porém é filho do irmão, Pedro Cardoso de Meneses e de sua mulher Dona Micaela http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=208727
A casa do Proposto seguiu nesta linha:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=231467
Espero ter ajudado
Cumprimentos
Rui Faria

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RE: Paço de Nespereira

#299321 | alcmfp | 09 mar 2012 17:20 | Em resposta a: #299212

Caro João Lobo

Em relação à Casa do Proposto posso tentar saber pois são meus primos e penso que existe um livro onde possa vir alguma informação que lhe interesse. Aliás somos parentes pois noutro tópico disse que tinha uma avó Margaride, o meu avô era Margaride e a minha avó Pindela, daí a minha ligação à Casa do Proposto. Se quiser poderei tentar saber através de primos e de uma prima da minha que tem vários livros editados.


Um abraço,
Álvaro Ferreira de Passos

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RE: Paço de Nespereira

#299382 | joaolobo | 10 mar 2012 09:45 | Em resposta a: #299321

Muito obrigado

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RE: Paço de Nespereira

#299389 | ruifaria3 | 10 mar 2012 11:30 | Em resposta a: #299271

Errata:
Obviamente Isabel Carvalho....
Onde se lê Dona Micaela deve ler-se Dona Catarina Micaela de Carvalho.
Cumprimentos,
Rui Faria

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RE: Paço de Nespereira

#299404 | joaolobo | 10 mar 2012 13:48 | Em resposta a: #299389

De onde é que o senhor tirou esta informação?
Cumprimentos

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RE: Paço de Nespereira

#299406 | ruifaria3 | 10 mar 2012 14:38 | Em resposta a: #299404

Caro AMCMSLM

A origem da informação é diversa. Desde os livros paroquiais, passando pelos livros de notas, emprazamentos do Cabido e, naturalmente, as inquirições de genere.
Cumprimentos,
Rui Faria

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RE: Paço de Nespereira

#299453 | joaolobo | 10 mar 2012 23:51 | Em resposta a: #299406

Caro Rui Faria,

Pode se faz favor ver, nos livros e fontes onde foi buscar esta informação sobre antigos Senhores do Morgado de Nespereira, se tem alguma informação sobre o Morgado de Santão, em Felgueiras.

Cumprimentos,
AMCMSLM

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RE: Paço de Nespereira

#299460 | ruifaria3 | 11 mar 2012 01:15 | Em resposta a: #299453

Caro AMCMSLM,

Tenho notícias de Santão porque o senhor Gaspar de Sousa, cavaleiro fidalgo, casou na vila de Guimarães em 1554 com Juliana de Freitas Peixoto, filha de João Gonçalves de Freitas e de Fulana Rebelo. Foram dotados em 30-Dez-1553 por sua tia, Inês de Freitas, herdeira das casas de Donais, casada com Manuel Rebelo, irmão de Mécia Rebelo casada com Pedro Brandão senhor do Assento de Santão e pai do senhor Gaspar de Sousa. Receberam em dote a quinta de Vale de Borreiro sito na freguesia de São Faustino de Vizela «(…) com certos encargos que há-de pagar aos clérigos de São Francisco (…)». Pedro Brandão, pai de Gaspar de Sousa, trouxe longas demandas com João Pereira de que ainda temos notícias pela década de 1580.

O senhor Gaspar de Sousa teve penhora de bens, em 1564, pelo almoxarife da infanta D. Isabel, para livrança da qual deram fiança os senhores Jorge Lourenço e Pedro Fernandes cavaleiros da casa d’El Rei, que «(…) logo que a notícia viera (…)» o socorreram.
É nas suas casas da Rua de Santa Maria, na vila de Guimarães, que em 1589 a senhora Juliana de Freitas Peixoto passa procuração a seu marido para poder fazer com seu cunhado Gaspar Álvares Pereira «(…) todas as partilhas do Assento de Santão que lhe bem parecer (…)». A questão da herança de Santão deve ter sido difícil de resolver pois em 1601, ambos já de avançada idade, passam procuração a seu filho o Licenciado Pedro de Sousa Brandão, morador na Rua Chã do Porto, para que «(…) em seus nomes possa fazer e aceitar todos os acertos e transacções acções e trespassações de quaisquer bens assim móveis como de raiz que forem devidos entre eles constituintes e seu cunhado Gaspar Álvares Pereira e sua mulher Paula Rebela (…). Além do Licenciado Pedro de Sousa Brandão o casal teve João Peixoto de Sousa e o Senhor António Rebelo Coelho.
Cumprimentos,
Rui Faria

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RE: Paço de Nespereira

#299495 | joaolobo | 11 mar 2012 14:56 | Em resposta a: #299460

Caro Rui Faria,

Deixe-me ver se percebi:
(1 D. Afonso Vieira de Sousa, filho de D. Diogo de Sousa, Comendador de Santo Tirso.)

Filhos

2 Manuel Rebelo, casou com Isabel de Freitas, Senhora da Casa de Donais, irmã de João Gonçalves de Freitas, que casou com Fulana Rebelo e tiveram D. Juliana de Freitas Peixoto.

2 D. Mécia Rebelo, casou com Pedro de Sousa Brandão, Senhor da Casa de Santão.

Filhos

3 Gaspar de Sousa, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, casou com, a já mencionada, D. Juliana de Freitas Peixoto.

Filhos

4 Pedro de Sousa Brandão, que herdou a Casa de Santão

4 João Peixoto de Sousa

4 António Rebelo Coelho




Eu vi num livro, que D. Mónica Rebelo Brandão, herdeira da Casa de Santão(os pais não aparecem no dito livro), casou com Pedro ou António Machado, Senhor da Quinta da Granja, dos Senhores de Entre Homem e Cávado. Tiveram Manuel Machado Brandão, herdeiro de seus pais, casou com D. Maria Lobo, filha de D. João Rodes Lobo, Senhor da Quinta da Faia. Tiveram D. Maria Lobo de Sousa, casou com Jacinto Coelho da Silva. Tiveram António Machado de Sousa Lobo Brandão, Senhor da Casa de Santão e da Quinta da Granja, casou com D. Maria Pereira. Tiveram D. Josefa de Sousa Lobo Machado, que herdou a Casa de Santão, casou com Pedro da Costa Pereira, Vereador da Câmara de Guimarães; D. Isabel Luísa de Sousa, que herdou a Quinta da Granja, casou com António Machado da Maia, Senhor da Quinta das Velinhas.


O senhor podia ver se faz favor a ligação que a senhora D. Mónica Rebelo Brandão tem com os senhores a cima referidos. e se soubesse a alguma coisa sobre a ascendência de Jacinto Coelho da Silva e de Pedro da Costa Pereira, partilhar aqui no fórum sff.

Cumprimento,
AMCMSLM

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RE: Paço de Nespereira

#299621 | ruifaria3 | 12 mar 2012 21:20 | Em resposta a: #299495

Caro
AMCMSLM

Assim é.

Relativamente aos restantes personagens partilho aquilo que sei, na esperança de que alguém possa dar mais algumas dicas.

Sobre Jacinto Coelho da Silva, poderá encontrar informações na obra de Abílio Pacheco de Carvalho “Pachecos: subsídios para a sua genealogia” no § 1, n.º 1 (XIX), IV parte (Pachecos de Vila Verde), pois o pai de Jacinto Coelho da Silva de nome Simão Álvares Pacheco pertence a esta linhagem. Um excelente trabalho cuja leitura recomendo.

Quanto ao alferes e depois capitão Pedro da Costa Pereira, era filho Rafael da Costa, mercador na praça vimaranense e familiar do Santo Ofício e de sua mulher Ângela Pereira. Neto paterno de João Fernandes, criado da freiras de Santa Clara, natural da freguesia de São Jorge de Cima de Selho, e de sua mulher Jerónima Luís, natural do Mosteiro da Costa.
Jerónima Luís foi contemplada com o dote instituído na década de 1580 por Gabriel Luís, rico mercador na Praça Sevilhana, natural de Guimarães, a suas parentas «(…) el qual como nunca fue casado, dexó el cargo y poder a Pedro Lopez Soxo desta ciudad, para que testasse por el. Montó la hazienda que dexó dos mil y quinhentos ducados de renta, la qual fue repartida entre el Hospital de la Misericordia, y para fundar un Monasterio de Monjas de la ordem de Sancto Domingo (…)», in “História de Sevilla en la qual se contienen sus antiguidades e grandezas…” por Alonso Morgado. Não apuramos, até ao momento, porque via lhe vinha o parentesco, talvez fosse seu tio-avô ou tio-bisavô. O certo é que auferiu uns importantes vinte mil reis, fundamentais para uma filha de caseiros, subenfiteutas, duplamente onerados por não trabalharem terras suas.
Jerónima Luís nasceu no casal de Lagares, Costa (Santa Marinha), baptizada a 04-10-1607. O casal de Lagares era propriedade do Convento da Costa, que o emprazou ao senhor Álvaro de Freitas, cavaleiro fidalgo, e a sua mulher Isabel Peixoto que, por sua vez, o subemprazaram aos avós de Jerónima Luís. Esta era filha de Álvaro Gonçalves e de sua mulher Cecília Luís, lavradores, moradores no casal de Lagares. Neta paterna de Gonçalo Dias e de sua mulher Cecília Pires ou Cecília Gonçalves, senhores do casal de São Mamede, Costa (Santa Marinha). Neto materno de Gaspar Francisco e de sua mulher Leonor Simões, a quem é feito prazo do casal de Lagares a 03-Mar-1588. Gaspar Francisco era natural do casal da Prelada freguesia de Arões (São Romão), filho de Francisco Anes e de sua mulher Cecília Pires, senhores do referido prazo na segunda metade de quinhentos, meus antepassados.
Ângela Pereira, mãe de Pedro da Costa Pereira, era filha de Simão Pereira mercador e de sua mulher Domingas Francisca. Não encontrei, até ao momento, qualquer referência documental que faça prova da filiação de Simão Pereira, contudo, pelas relações que estabelece estou em crer que poderá ser filho de Baltazar Martins e de sua Maria Pereira, pescadeiros na Praça da Oliveira. Maria Pereira era irmã do padre Pedro Álvares Pereira, vigário de São Lourenço de Cima de Selho, filhos de Pedro Álvares almocreve e de sua mulher Francisca Pereira pescadeira, sobrinhos por parte de sua mãe do Senhor Jorge Gonçalves Pereira reitor da paroquial igreja de São Pedro da Oliveira.
Cumprimentos,
Rui Faria

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RE: Paço de Nespereira

#299807 | joaolobo | 14 mar 2012 16:49 | Em resposta a: #299621

Caro Rui Faria,

o senhor podia-me dar o o seu e-mail sff, para que eu possa contactar consigo.

Cumprimentos,
AMCMSLM

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RE: Paço de Nespereira

#299824 | ruifaria3 | 14 mar 2012 19:11 | Em resposta a: #299807

Caro João Lobo
arcucio@clix.pt
Cumprimentos,
Rui Faria

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RE: Paço de Nespereira

#299842 | joaolobo | 14 mar 2012 23:15 | Em resposta a: #299824

Caro Rui Faria,

já lhe tentei mandar um e-mail, mas aparece sempre como erro, fique sff com o meu (afonso_lm@hotmail.com), e quando poder mande-me um e-mail sff.

Cumprimentos,
AMCMSLM

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Paço de Nespereira

#424409 | IsabelR | 24 mai 2020 21:51 | Em resposta a: #299495

Esse D. João Rodes Lobo (filho bastardo de D. Diogo Lobo de Sousa - e de quem? mais, porque muitas das vezes ele dado como filho legítimo daquele com sua mulher Caterina Olinda, ou de Lindos, natural do Acre, Jerusalém) é meu antepassado, e fico com curiosidade de saber a que livro se refere, por porventura ter mais alguma informação interessante sobre estes Rodes Lobo (ou às vezes também referidos como Rodrigues Lobo ou Rodas Lobo) e essa Quinta da Faia (que terá desaparecido).

Mas falta-me também a ligação (clara ) entre o João de Rodes Lobo casado com D. Policena de Souza (ou Polucema/Policema de Sousa) e a sua descendência, incluindo Ana de Sousa Lobo (casada com Brás Velho de Araújo) e a filha desta D. Serafina Sousa Lobo (casada pela 2ª x com Manuel Pinto Barbosa), Senhoras dessa Quinta da Faia.

Contributos agradecem-se.
Cumprimentos,
Isabel Rodrigues

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Paço de Nespereira

#427293 | IsabelR | 21 set 2020 10:38 | Em resposta a: #299495

Prezado AMCMSLM,

Pode indicar a referência do livro de que aqui fala?
Muito obrigada,

Isabel Rodrigues

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