Assento de batismo de Gabriel Rodrigues na Paróquia de Santiago de Antas/distrito de Braga
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Assento de batismo de Gabriel Rodrigues na Paróquia de Santiago de Antas/distrito de Braga
Caros Senhores
Moro no Brasil e estou procurando assento de batismo de Gabriel Rodrigues, português que emigrou para o Brasil e era originário da Paróquia de Santiago de Antas situada no concelho de Vila Nova de Famalicão, distrito de Braga,termo de Barcelos, tendo seu nascimento ocorrido entre 1693 e 1701. Não disponho do nome dos pais ,nem qualquer outro dado,pois ele emigrou jovem e casou em Laguna ,Santa Catarina,no Brasil e seu registo de casamento também não existe mais, assim como os dados de sua filiação. Consegui ,em um trabalho para mestrado de história das populações, informações a respeito dos dados paroquiais existentes desta Paróquia ,sendo que o assento de batismo procurado deve estar no Livro Misto N.º 3 ( Nascimentos 1686 – 1723; Casamentos 1687 – 1729; Óbitos 1687- 1732 ).
Será que alguém tem estes dados disponíveis ou facilidade e disponibilidade para conseguí-los? Tenho os descendentes dele no Brasil se interessar a alguém.
Atenciosamente
Patricia KB
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RE: Assento de batismo de Gabriel Rodrigues na Paróquia de Santiago de Antas/distrito de Braga
Cara Patrícia,
O livro em causa está disponível nesta ligação: https://familysearch.org/pal:/MM9.3.1/TH-1-16313-83757-98?cc=1913410&wc=MMYD-H7N:n671435625#uri=https%3A%2F%2Ffamilysearch.org%2Frecords%2Fwaypoint%2FMMYD-7QH%3An1026721000%3Fcc%3D1913410
Só te procurar o assento em questão...
Cumprimentos e boas pesquisas!
João de Magalhães
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RE: Assento de batismo de Gabriel Rodrigues na Paróquia de Santiago de Antas/distrito de Braga
Ah, agradeço pela informação! Nada como a facilidade dos arquivos digitalizados. Espero conseguir algo. Muitíssimo obrigada.
Abraços,Patricia
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RE: Assento de batismo de Gabriel Rodrigues na Paróquia de Santiago de Antas/distrito de Braga
Caro João
Fui conferir o site indicado e ao ver que era o site dos Mórmons,fiquei surpresa de não ter pensado em acessar,pois uso este site frequentemente para pesquisas. Talvez não tivesse conseguido chegar a paroquia procurada pois acho intrincada a teia de freguesias,conselhos,bispados e distritos. Para quem não está familiarizada é um pouco complicado.
Ocorre que ao acessar a página referente à paróquia de são Tiago de Antas indicada, lá só existem publicados dados do livro a partir de 1784 e eu preciso de dados de batismo anteriores , do ano de 1694 a 1700. Não sei se o livro anterior ao publicado está interditado ou em mau estado, ou se não foi liberado para digitalização por qualquer outro motivo. Consultei um trabalho de dissertação em PDF disponivel na internet, de 2004,de título VIDAS ATRAVÉS DAS GERAÇÕES-Comportamentos demográficos de uma comunidade rural do Baixo Minho: Santiago de Antas (1581-1910 ),onde o autor utilizou os dados paroquiais da dita Paróquia e segundo as palavras do mesmo,"A escolha desta paróquia sobre a qual desenvolvemos a nossa investigação deve– se ao facto de Santiago de Antas apresentar um rico e conservado espólio do seu património histórico, sendo constituído pela documentação mais antiga existente no concelho(...)A existência de séries documentais praticamente sem lacunas temporais, embom estado de conservação, constitui um factor de estímulo para o desenvolvimento de um estudo micro analítico, (...)"Os livros dos assentos de nascimentos, casamentos e óbitos estão arquivados e inventariados no Arquivo Distrital de Braga, com as seguintes cotas e respectivosperíodos. ( Quadro 1 )
Livros Nascimentos Casamentos Óbitos
Misto N.º 1 1583 - 1639 1581 - 1639 1581 - 1639
Misto N.º 2 1640 - 1686 1640 - 1686 1639 - 1686
Misto N.º 3 1686 -1723 1687 - 1729 1687 - 1732
Misto N.º 4 1723 - 1775 1730 - 1759
Nascimentos N.º 1 1776 - 1849
Nascimentos N.º 2 1849 - 1870
Nascimentos N.º 3 1870 - 1875
Nascimentos N.º 4 1875 - 1878
Nascimentos N.º 5 1878 - 1883
Nascimentos N.º 6 1883 - 1887
Nascimentos N.º 7 1887 - 1890
Pelo descrito acima, em 2004,ano de publicação do trabalho em questão,os livros paroquiais descritos estavam disponíveis para pesquisa ,porém uma parte estava no Arquivo Distrital de Braga e outra no Arquivo MUnicipal de de Vila Nova de Famalicão. Talvez o Family Search tenha digitalizado somente a parte que estava em uma destas entidades.
Por enquanto ,não consegui meu intento. Mas agradeço a boa vontade.
PatriciaKB
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RE: Assento de batismo de Gabriel Rodrigues na Paróquia de Santiago de Antas/distrito de Braga
Cara Patrícia,
Vai ter de procurar no livro misto, pois os livros somente de baptismos datam de 1784 em diante...
Se reparar há uma ligação para os livros mistos com datas compreendidas entre 1581 e 1775, envio-lhe a ligação directa para visualizar esses livros: https://familysearch.org/pal:/MM9.3.1/TH-1-16313-83757-98?cc=1913410&wc=MMYD-H7N:n671435625#uri=https%3A%2F%2Ffamilysearch.org%2Frecords%2Fwaypoint%2FMMYD-H7N%3An671435625%3Fcc%3D1913410&1&leaf=true
Boa sorte na pesquisa!
Cumprimentos,
João
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RE: Assento de batismo de Gabriel Rodrigues na Paróquia de Santiago de Antas/distrito de Braga
Caro João
Peço desculpas pela minha falta de atenção. A sua informação estava correta, eu que não localizei o Livro que precisava por desatenção e pressa na primeira investigação. Localizei o assento que procurava e agradeço a sua cordialidade.
Abraços,
Patricia
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RE: Assento de batismo de Gabriel Rodrigues na Paróquia de Santiago de Antas/distrito de Braga
Cara Patrícia,
Fiquei contente por ter encontrado o que procurava!
Abraços,
João
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RE: Assento de batismo de Gabriel Rodrigues na Paróquia de Santiago de Antas/distrito de Braga
Cara Patricia
As minhas desculpas por contacta-la neste topico com um assunto diferente. Vejo que tem bons conhecimentos sobre pesquisar no Brasil e queria pedir a sua orientacao, se possivel.
Tenho um parente, Padre Pedro Rodrigues Tourem, portugues, que foi para o Brasil nos ultimos anos do sec. XVIII e faleceu na freguesia de N. Sr.a da Conceicao de Canguçu, Rio Grande do Sul antes de Marco de 1836 onde era paroco desde 1812. Ja procurei no Google e encontrei alguma coisa mas pouco. Um artigo diz que ele tinha casa em Alegrete que foi sequestrada em 1842 http://www.mp.rs.gov.br/memorial/noticias/id9135.htm mas nao consigo encontrar nada sobre ele ter sido paroco em Alegrete. Sabera' onde poderei pesquisar esse tipo de informacao? Porque teria ele casa em Alegrete se nao era paroco la? Como lhe tiraram a casa em 1842 se ele tinha falecido 6 anos antes? Vi uma procuracao feita pelos herdeiros em Portugal mas nao menciona nada sobre isto e estou a tentar compreender melhor o que se passou.
Desde ja' agradeco qualquer sugestao.
Com os melhores cumprimentos.
Rosario
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RE: Assento de batismo de Gabriel Rodrigues na Paróquia de Santiago de Antas/distrito de Braga
Caro Sr Rosário
Vou dar uma pesquisada por aqui e assim que tiver alguma informação, disponibilizo ao senhor. Existe um livro com a história da igreja no rio grande do sul, desde a época colonial, que deve dispor de alguma informação, só tenho que verificar se existe online para pesquisa, porque está fora de catálogo e eu tenho cópia de algumas partes do mesmo, mas não as referentes à paróquia desta cidade.
Saudações.
Patricia KB
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RE: Assento de batismo de Gabriel Rodrigues na Paróquia de Santiago de Antas/distrito de Braga
Caro Sr Rosário
Consegui o link de um livro disponibilizado online,CANGUÇU-REENCONTRO COM A HISTÓRIA- sobre a história de Canguçu, tem bastante informação, embora não seja ainda o link que prometi do outro livro.
http://www.ahimtb.org.br/cangureenchist.htm#afreguesia
Veja , no mesmo link ,aqui, http://www.ahimtb.org.br/cangureenchist.htm#ocriadorfreg , existe a seguinte informação:
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Nos dias 25, 26 e 27 de novembro de 1815, pouco menos de um mês da elevação do Brasil à condição de Reino Unido do Brasil, Portugal e Algarves, Canguçu foi visitado pelo 8º Bispo do Rio de Janeiro (1807-33) D. José Caetano da Silva Coutinho.
Segundo o monsenhor Balem et Alli (64): " D. José Caetano nasceu em Caldas da Rainha – Portugal, em 1767. Bacharelou-se em Cânones em Coimbra. Sagrado Bispo de Lisboa em 15 de março de 1807, conseguiu burlar as tropas de ocupação de Napoleão e chegou ao Rio de Janeiro cerca de um mês e meio após a Família Real". Piratini foi a primeira Freguesia criada por sua proposta em 3 Abr. 1810. Canguçu foi a terceira após Pelotas, dentro da procedência que se observou no ato de criação, embora gêmeas.
Dentre as observações feitas por D. José Caetano sobre Canguçu, repetimos aqui:
A freguesia produzia anualmente 1000 a 2000 alqueires de trigo "o que a fazia uma das mais notáveis de Capitania neste particular". Supunha que o "vigário padre Tourem" fosse um grande plantador do produto.(grifo meu)
Calculou a população em torno de 3000 que era servida por 5 padres, sendo o vigário Tourem coadjuvado pelo padre Duarte Cruz Pinto e mais os Padres Gervásio Pereira Carneiro, num oratório para os lados de Piratini, Joaquim Tavares num oratório para os lados de Pelotas e Januário para os lados de Camaquã. Sobre a igreja no seu 15º ano de criada observou: "é uma barraca de telha , pobre mas caiadinha, com seus ornamentinhos e duas sinetas inteirinhas . Achei a pia batismal indigna e mandei fazer outra logo. Vi o cemitério em torno da igreja – achei-o mais indigno e reclamei do vigário. Ao visitar os pobres e doentes achei a localidade menor que Caçapava, pois os seus moradores ricaços moram em suas fazendas de gado e trigo".
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Na mesma obra, aparece ainda :
CANGUÇU NA INDEPENDÊNCIA
Por ocasião da lndependência, a vila de Rio Grande era sede de dilatado município que abrangia os atuais de Pelotas, Piratini, Canguçu, São Lourenço, Arroio Grande, Jaguarão, Herval do Sul, Santa Vitória do Palmar e Pedro Osório etc (1) e possuía 3.550 casas. O número de casas da então Freguesia de Canguçu – 600 – somente era superado por Pelotas com 700, Rio Grande com 680. Seguia-se Piratini com 580, Lagoa (Arroio Grande, Jaguarão e Herval) com 480, Estreito com 260 e Mostardas com 220 (2). O município de Rio Grande constituía a chamada Fronteira do Rio Grande, dividida em 12 distritos militares a saber: Canguçu (Freguesia de Canguçu); Norte e Estreito (São José do Norte); Mostardas; Rio Grande; Povo Novo; Taim, (Santa Vitória atual); Pelotas (Pelotas atual); Boqueirão (São Lourenço do Sul); Piratini (antigas Vila Freire e estação de Cerrito); Casais (atual município de Piratini e Pinheiro Machado); Herval (Herval do Sul, Arroio Grande e Pedro Osório ao sul do Piratini) e Cerrito do Jaguarão (atual município de Jaguarão).
Para distinguir o Cerrito (Jaguarão atual) de Cerrito (antigo Cerrito Velho e Vila Freire) chamava-se o último de Piratini e Piratini atual de Casaiiis. O pesquisador desta região deverá atender para este detalhe para não incindir em erros. O passo N. S. da Conceição do Jaguarão nesta época não ficava na atual cidade de Jaguarão e, sim, na altura de Centurión.
A população de Canguçu era de 5.800 contra 1.000 em 1.800, e 3.000 em 1815, por ocasião de visita do bispo do Rio de Janeiro. Somente era superada por Pelotas 7.250 e Rio Grande 5.800. Piratini possuía 5.350, Lagoa 4.800, Estreito 2.560 e Mostardas 2.100(3).
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Sobre o Padre Tourem residir em Alegrete, não achei informações, mas neste link indicado pelo senhor existe a justificativa para o sequestro da casa, que era antiga propriedade do padre, mas (como ele já era falecido, provavelmente ,pertencia a outra pessoa) e foi cedida pela Câmara de Vereadores da cidade como sede para o governo dos rebeldes republicanos da época. Tenha em mente que estava em curso uma revolta no estado, de cidadãos que eram contra o império do Brasil e queriam fundar uma república no estado (Guerra do Farrapos) contra o império brasileiro que durou 10 anos. E a casa acabou sequestrada porque o proprietário da casa na época não aderiu à esta proclamação da república, que a partir daquele ano em que a casa foi sequestrada, 1842,foi quando o governo da República Rio-Grandense se estabeleceu em Alegrete até 16 de fevereiro de 1843.
Tente encontrar algo da Paróquia de Canguçu no Family Search(mórmons).Não estou conseguindo abrir o site por aqui, mas existe muita informação disponível sobre o Brasil já microfilmada. Entre no Family Search,https://familysearch.org/search/ desça a página de rolagem e clique sobre Caribe, América Central e do Sul, ache o Brasil e busque Registros Católicos, clique em Imagens disponibilizadas e depois , em Rio Grande do Sul, Canguçu e a Paróquia do Padre Tourem. Como não consigo abrir aqui , não tenho certeza dos passos estarem certos.
Amanhã devo ter mais informações.
Saudações.
Patricia KB
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RE: Assento de batismo de Gabriel Rodrigues na Paróquia de Santiago de Antas/distrito de Braga
Cara Patricia
Muito lhe agradeco ter-me respondido tao depressa assim como a informacao e pistas que me da'. So li ainda parte do que enviou mas no mesmo link, mais ou menos a meio, sob o titulo "Aspectos varios de Cangucu durante a revolucao" ja encontrei o seguinte:
..... "Forneceram e fizeram a entrega do trigo e milho transportado de carretas, os seguintes canguçuenses: Jacinto Nunes Garcia, João Teixeira de Araújo, João Pedro Tourem (preto liberto), Antônio de Souza Oliveira, Alexandre José Prestes, Manuel Pereira, José Vicente Borges e Antônio Fernandes Lessa (41). ...... O liberto Pedro Tourem levou o nome do padre Pedro Tourem, o primeiro vigário de Canguçu e que nesta época estava rico e estabelecido em Alegrete (42). [!!!]
Entao sempre parece que ha ligacao do padre a Alegrete ainda que tivesse falecido em Canguçu. Esta historia da casa em Alegrete tem redobrado interesse para mim pois o meu trisavo, Jose Vaz, (sobrinho do dito padre) que na altura vivia em Alegrete foi o procurador dos herdeiros que estavam em Portugal. Sera' que a casa teria ficado para ele ou herdeiros? (estou so a pensar em alto).
Tambem pensei em ir ver no Family search mas taopouco consegui entrar. Tentarei mais tarde.
Muito obrigada pela sua amabilidade e fico entao aguardando o que mais me puder sugerir.
As minhas cordiais saudacoes.
Maria do Rosario (sem Sr. ou Sr.a por favor!)
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RE:Padre Pedro Rodrigues Tourem
Cara Rosario
Desculpe-me a confusão de gênero.
Como eu disse na minha primeira resposta, existe um livro sobre a história da igreja no rio grande do sul, do Monsenhor Arlindo Rubert, que já procurei com intenção de comprar, mas está em edição esgotada, portanto muito difícil de achar.
São 2 volumes, o primeiro relacionado à história colonial da igreja no Rio Grande do sul e o segundo, relacionado à igreja após independência de Portugal, 1822 em diante. Eu já encontrei estes livros pessoalmente e fotografei as páginas de meu interesse, que ,infelizmente, não são as mesmas que se relacionam a Canguçu e Alegrete.
Online encontrei o seguinte:
Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Canguçu
Criada a Capela curada de Canguçu em janeiro de 1800 com a passagem do visitador Padre Bento Cortes de Toledo, sendo o cura nomeado o Padre Pedro Rodrigues Torem, oriundo do Braga, Portugal, filho de Pedro Rodrigues e Antonia Gonçalves, que veio ao sul em 1796 e foi capelão.( Este pequeno trecho consegui visualizar através do Google books à pag 135 do livro de Arlindo Rupert, Historia da Igreja do RGS-Época Colonial. Porém, deve haver alguma continuação dizendo até quando este padre esteve servindo a paróquia de Canguçu. ) Link abaixo - http://books.google.com.br/books?ei=a26WUaKjJPKw0AGRmYHgDw&id=-CPkAAAAMAAJ&dq=cangu%C3%A7u+padre+pedro+tourem&q=padre+pedro+tourem#search_anchor
O 1º pároco colado (nomeado e ficava permanentemente servindo a paróquia) de Canguçu foi Hipólito Pinto Ribeiro - de 1821 a 1859. (Este trecho é oriundo do Volume 2 do livro de Arlindo Rubert, no link abaixo.)
Encontrei online o segundo volume, com informações da época posterior a 1822, de onde tirei as informações seguintes:
Vigários de Alegrete: Paróquia Nossa Senhora da Aparecida de Alegrete
1822- criada Comarca eclesiástica
1º vigário-José Paim Coelho de Souza -açoriano- ficou no cargo até falecer, em abril de 1829.
2º vigário- Joaquim de Sá Soutomayor-1829-1832
3º- Marcelino Lopes Falcão
4º-Jerônimo José Espinola-1833 a 1836
Os seguintes 4 padres foram apoiadores da República Farroupilha, portanto íam contra as ordens do Bispo
Não encontrei o nome de Pedro Rodrigues Tourem nem após 1840.
Verificar nas páginas 79/80 deste link abaixo-
http://books.google.com.br/books?id=VWLENlCLd4gC&pg=PA17&lpg=PA17&dq=historia+da+igreja+no+rio+grande+do+sul+epoca+colonial&source=bl&ots=8iN2oQVglb&sig=OopU1TehqZeVz8_rL23cG7QiXxg&hl=pt&sa=X&ei=KA6WUaHKLMn-0gGD5oHYDQ&redir_esc=y#v=onepage&q=historia%20da%20igreja%20no%20rio%20grande%20do%20sul%20epoca%20colonial&f=false
Ainda dependemos de informações somente disponíveis no conteúdo dos dois livros( que não aparecem completamente online por problema de licença, eles disponibilizam somente parte do conteúdo.) Se vc não conseguir mais informações,posso fazer uma consulta aos livros quando eu fizer nova visita ao Arquivo Hostórico do RGS, que tem uma cópia do mesmo, mas o tal Arquivo é em Porto Alegre e eu moro em uma cidade do interior do estado e , por enquanto não tenho previsão de ir até lá. Se eu conseguir mais alguma coisa através da internet, mando posteriormente.
Cordialmente
Patricia KB
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RE: Padre Pedro Rodrigues Tourem
Rosario
Depois do que li sobre o assunto do seu antepassado, ( ainda que faltem dados para uma conclusão satisfatória) , penso que o Padre Pedro Rodrigues ficou um tempo como padre na paróquia de Canguçu e ao mesmo tempo investia na plantação de trigo, com a qual deve ter ganhado um bom dinheiro. Não temos informações do período 1800-1820, que é o período inicial em que ele se estabeleceu em Canguçu e não sabemos quanto tempo ele permaneceu por lá.
Como não encontrei o nome dele na Paróquia de Alegrete a partir de 1822, não significa que ele não tenha sido padre por lá antes desta época, são 20 anos, é um bocado de tempo.
Assim como ele também não permaneceu em Canguçu como padre, pois após 1821 , outro foi o padre permanente da paróquia até 1859, portanto,por 30 anos.
Mas, ele teve quase 40 anos de vida na região desde o começo em Canguçu. Neste meio tempo pode ter enriquecido e mudado para Alegrete( que era uma vila com grandes campos e pastagens )e é provável que o padre tenha ido para esta região, por ser das poucas com campos ainda disponíveis para compra -para o cultivo do trigo, nesta época. E se ganhou muito dinheiro mesmo, pode ter abandonado a igreja, neste caso, não vai haver dados sobre ele em paróquias. E não esqueça que houve guerras na região desde o começo da ocupação da terra pelos portugueses. Este também é um motivo que pode ter forçado a mudança de domicilio do padre...mesmo que a guerra tenha posteriormente atingido também Alegrete.
Sugiro procurar por por alguma escritura de terra, talvez consiga algo no Family search, em livros de notas dos tabelionatos das cidades de Alegrete ou Canguçu, em Rio Grande do Sul, Brasil, sei que existem estes dados já disponíveis, são não sei se estas cidades têm estes dados.
Se precisar de mais ajuda, é só pedir.
Patricia KB
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RE: Padre Pedro Rodrigues Tourem
Cara Patricia
Muitissimo obrigada pelas novas informacoes e consideracoes sobre a zona. Tudo 'e importante para fazer uma ideia das circunstancias na altura.
O link com os nomes dos pais ja conhecia mas o outro nao. Ainda que ele ja nao fosse padre em Canguçu, foi la que faleceu segundo a procuracao que tenho dos herdeiros datada de 19 de Março de 1836. Tentei ir ver os obitos de Canguçu mas esse local nao consta na lista do Family Search https://familysearch.org/search/image/index#uri=https%3A%2F%2Ffamilysearch.org%2Frecords%2Fwaypoint%2FM93V-N88%3A200097265%3Fcc%3D1719212 o que achei estranho. Como tinha Alegrete procurei os obitos tanto dele como de Jose Vaz mas nao estavam.
Entretanto encontrei este baptismo https://familysearch.org/search/record/results#count=20&query=%2Bgivenname%3Apedro~%20%2Bsurname%3Atourem~%20%2Bdeath_place%3Acangu%C3%A7u~%20%2Bdeath_year%3A1835-1836~ que poderia ser de uma neta mas nao de uma filha. Fui ver os baptismos de Alegrete e nao esta'! 'E tudo um pouco estranho e confuso, mas a Patricia ja me deu muitas pistas para eu explorar e estou-lhe muito grata. Ja encontrei os livros de notas de Canguçu e irei procurar la tambem.
Bem haja pela sua ajuda.
M. Rosario
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RE: Padre Pedro Rodrigues Tourem
Rosario
Como eu tenho pesquisas minhas em andamento e, eventualmente, vou a Porto Alegre, posso passar no Arquivo Público do Estado , onde estão armazenados os inventários de todo estado( dos existentes, pois muitos se perderam) e vou dar uma olhada no que existe sobre Camaquã e Alegrete. Talvez eu consiga alguma coisa referente ao Padre ou ao sobrinho deste, que era seu procurador. Se vc descobrir mais algum nome que possa ser parente do padre, me envie por aqui, que incluo nesta futura pesquisa. Não posso prometer que será em breve, mas quando eu fizer esta visita ao Arquivo, dou uma investigada.
O site do family search está passando por mudanças, para pior, a meu ver, pois até a dois dias atrás, tinhamos acesso às imagens dos registros, assim, podíamos investigar todo um livro de registros de batismo, obtendo dados até sobre que padre era o encarregado de atender determinada paróquia e em que época. Do jeito que ficou, restringiu muito mais as pesquisas. Esta era a maneira que eu tinha pensado em sugerir para investigar os livros da Paróquia de Canguçu para obter os dados sobre os padres que atenderam por lá. Desta maneira, sem podermos investigar pessoalmente as imagens e dependendo somente destas listagens vamos ficar sem dados importantes, pois eu já verifiquei estas listas anteriormente e nas mesmas não apareciam pessoas investigadas, sendo que na imagem, percorrendo todos os registros, elas constavam.
Vamos ver se muda esta situação para melhor.
Saudações! Fico contente em ajudar.
Patricia KB
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RE: Acesso aos registros paroquiais do Brasil
Cara Rosario
Mexendo e remexendo no site do family search, consegui descobrir como acessar as IMAGENS para os registros paroquiais do Brasil, que não ficam mais disponíveis com fácil acesso. O link para este acesso é https://www.familysearch.org/search/collection/1719212
Tente usar este link , clicando no número de imagens que aparece abaixo do acesso por dado do item pesquisado, assim vc vai abrir a antiga página que direcionava para todas as imagens disponíveis do pais. É só escolher o estado, cidade e paróquia, como ainda acontece com os dados paroquiais de Portugal. Assim vc pode procurar mais informações (se houver) , em Alegrete e Canguçu,, dos padres que atendiam as duas paróquias,olhando os registros das igrejas e assim descobrindo se o Padre Tourem serviu estas paróquias antes de 1820. Isto vai completar os dados que vc precisa , ou pelo menos, vc vai descobrir que ele NÃO esteve em determinado lugar, TRABALHANDO NA IGREJA.
Com relação ao FAMILY SEARCH, eu acho uma fonte ótima de dados, porém estão tornando um difícil iinstrumento de trabalho .Eu acredito que , no futuro, todo o site deles vai funcionar através deste novo sistema de busca individual, por pessoa, como vc teve que fazer no caso do Padre Tourem e que , a meu ver, restringe as pesquisas. Acho que eles estão dificultando as coisas para o pesquisador comum e deixando somente para os persistentes o acesso aos dados. O que eu acho um absurdo.
Até mais.
Patricia KB
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RE: Acesso aos registros paroquiais do Brasil
Cara Patricia
Estou sensibilizada pela sua atencao. Muito e muito obrigada.
Realmente o site 'e um pouco confuso mas como nunca tinha pesquisado nos registos do Brasil nao posso comparar.
Consegui la' chegar e ja vi Alegrete nas datas possiveis mas ele nao apareceu. O problema 'e que na lista de Rio Grande do Sul nao tem CANGUÇU como pode ver aqui https://www.familysearch.org/search/image/index#uri=https%3A%2F%2Ffamilysearch.org%2Frecords%2Fwaypoint%2FM93V-N88%3A200097265%3Fcc%3D1719212
Nao sei o que tera' acontecido a essa paroquia ou porque nao 'e mencionada e acho que a "chave" esta' precisamente nessa. Uma pena mas tenho de ter paciencia que talvez no futuro o Family Search ponha tudo acessivel.
Concordo consigo que este novo sistema individual nao 'e nada bom pois o index em que se baseiam 'e feito por pessoas que nem sempre acertam na leitura dos documentos como o exemplo que lhe dei e em que escreveram "Maria Taurem" em vez de Tourem que 'e o nome de uma aldeia em Portugal!! Enfim, 'e melhor do que nada pois ha uns anos nao havia nem isto.
Muito grata.
M. Rosario
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RE: Padre Pedro Rodrigues Tourem
Cara Rosario
Conforme faço as minhas pesquisas, dou uma espiada na internet em busca pelo seu Padre Tourem e encontrei o seguinte em um site sobre a história da maior cidade da região de Canguçu, Pelotas:(Coloco entre duas linhas sempre os textos que retiro da internet)
__________________
"Na semana seguinte, em 14 de julho de 1812, sai a nomeação do Padre Felício como primeiro pároco de Pelotas, constando na sua apresentação pelo Príncipe Regente o seguinte texto:
“Conheço pessoalmente esse clérigo, que está em boa idade para esse trabalho (35 anos) e me parece de muito boa instrução, capacidade e zelo para o ministério paroquial. Aliás, tem atestados elogiosos do pároco de Rio Grande, Padre Inácio Francisco da Silveira que diz “ser um bom e perfeito eclesiástico”; do Padre Pedro Rodrigues Tourem, cura de Canguçu, que louva sua pregação evangélica, assiduidade na administração dos sacramentos, o exemplo e o interesse. Um leigo, Capitão Inácio Antônio da Silveira, atesta que se porta com exemplar conduta e honestidade e faz tudo com desinteresse, sem cobrar estipêndio algum dos moradores.”
http://www.vivaocharque.com.br/personagens/pedrefelicio2.php
__________________
Relendo o que te mandei nos emails anteriores, vi que, em 1800, em Canguçu foi criada a Capela Curada da vila, mas não ainda a paróquia. E o Padre Tourem já foi o encarregado dela.
_________________
Capela Curada ou Curato, era um título oficial dado pela igreja católica a uma vila com determinada importância económica e populacional.
No Brasil
No Brasil, a obtenção desse título era fundamental para o desenvolvimento das aglomerações urbanas do interior brasileiro entre os séculos XIX e início do século XX, uma vez que somente se podia criar uma freguesia nos locais onde havia um povoado que contasse com a instalação de uma capela curada.
No Brasil, do período Colonial até a proclamação da República, para que se existisse o reconhecimento oficial de um povoado era necessária autorização integrada dos poderes do Governo e da Igreja. Se existisse uma capela com celebrações realizadas regularmente por um pároco, este local era chamado Capela Curada. Com o aumento do povoado, seus políticos e moradores poderiam solicitar à Assembléia Provincial a criação de uma Freguesia.
__________________
e, somente em 1812 é criada a Paróquia.
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" Entre 1810 e 1811, Padre Felício foi ao Rio de Janeiro enviado e custeado pelo Padre Doutor para agilizar o atendimento das suas solicitações de criação de novas paróquias. Na época vigorava o tratado de vinculação entre a Igreja Católica e o Reino de Portugal, pelo qual a administração e organização da igreja eram delegadas ao monarca e o reino arcava, em contrapartida ao poder religioso adquirido, com a manutenção do clero. Desta forma, a criação de paróquias dependia da indicação do bispo e autorização do soberano, na época o Príncipe Regente Dom João. Por sua vez, às paróquias eram atribuídas funções típicas do poder político como o registro civil das pessoas, assentamentos de nascimento, batismo, casamento e óbito.
Padre Felício retorna do Rio de Janeiro com ótimas notícias. Está decidida a criação da paróquia de São Francisco de Paula em Pelotas, a de Nossa Senhora da Conceição em Canguçu, a de Nossa Senhora da Conceição em Piratini e a do Espírito Santo em Jaguarão."
http://www.vivaocharque.com.br/personagens/pedrefelicio2.php
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Criação da paróquia de que já tinhamos noticia no primeiro site que te mandei( sobre a história de Canguçu).Mas que com estes dados são complementados.
E, com a criação da Paróquia, 12 anos depois de ser erigida capela, o padre Tourem ainda continuava no comando desta igreja. Portanto, por 12 anos ,(comprovados) ele ficou em Canguçu e prosperou plantando trigo. Como faleceu em 1836 em Canguçu, vc ainda tem que decifrar como ele tinha uma casa em Alegrete. Isto dá 24 anos de intervalo e um bocado de tempo em que ele poderia ter comprado casa ou campo em outro lugar.
Outra coisa que li em outra publicação foi que os antigos registros paroquiais de Canguçu estão arquivados na Diocese de Pelotas.
Por que será que ambas cidades- Pelotas e Canguçu- não estão ainda no site do Family Search ? talvez tenham ficado de fora da coleta de dados do site ou estes dados não foram ainda computados. Se vc tem MUITO interesse em descobrir alguma coisa referente a estes registros, pode contatar qualquer centro dos mórmons em Portugal, pois existem espalhados nas maiores cidades, e fazer uma procura por estes microfilmes referentes à Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Canguçu,usando esta referência- **arquivados na Diocese de Pelotas,Rio Grande do Sul, Brasil** Nos centros dos mórmons existe como fazer esta consulta e eles dizem se vc pode ter acesso aos microfilmes.
Boa sorte.
Saudações
Patricia kB
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RE: Padre Pedro Rodrigues Tourem
Complementando o raciocínio que mandei antes, o padre Tourem estava em Canguçu(comprovadamente) até a visita do próximo visitador da Igreja,em fins de 1815,o Bispo do Rio de Janeiro , D. José Caetano da Silva Coutinho, que deixou apontamentos sobre a visita.
Portanto, são 15 anos servindo a paróquia de Canguçu e não apenas 12.
Ainda falta achar mais dados para comprovar onde ele esteve nos 22 anos seguintes. Acho que o que falta são os registros paroquiais da igreja da época. Isto vai comprovar em que igreja ele trabalhou ou o tempo em que esteve em Canguçu, mas ainda não explica como e porque ele tinha uma casa em Alegrete...
Até mais!
Patricia kB
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RE: Padre Pedro Rodrigues Tourem
Cara Patricia
Nao sabe como aprecio o ter posto a informacao em contexto e o raciocinio que faz das circunstancias. 'E tao mais facil entender o todo!
Sem duvida que os registos de Canguçu iriam confirmar ate quando o padre Pedro Rodrigues la teria trabalhado. Embora esteja interessada no padre por ser irmao da minha tetravo e parecer uma figura interessante, a minha esperanca 'e que, por lhe estar associado, eu encontre qualquer coisa sobre o meu trisavo Jose Vaz. Como um dos herdeiros e o unico que estava no Brasil, quem sabe se ele nao tera' ficado com a casa de Alegrete ou pelo menos usando-a. Ha um centro Mormon aqui onde vivo e ainda tentarei contacta-los para ver se ha maneira de conseguir os registos da paroquia ou de Pelotas.
Tambem no link em que menciona a casa ser sequestrada diz que quem escreveu isso foi o diretor do museu Gaucho de Alegrete, pesquisador Flávio Poitevin. Estou a pensar escrever para o museu pedindo se ele tera' mais informacoes que me possa dar e ver se tenho sorte. Contudo como vou de ferias nesta proxima 4.a feira vou esperar para quando regressar pois nao terei acesso diario 'a internet.
Com os meus sinceros agradecimentos.
M. Rosario
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RE: José Vaz
Cara Rosario
Com certeza, acho que tentar contatar o museu pode ser uma boa ideia, mas como aquela publicação referente à casa sequestrada já é de alguns anos, talvez aquele diretor já não esteja mais no museu.
Bom, então , na verdade, vc quer encontrar dados sobre o sobrinho do Padre...Você não tem mais dados sobre ele? se ele era o seu trisavô, alguém da familia talvez soubesse mais dados, ele viveu onde, em Canguçu ou Alegrete? A procuração que vc tem é de que data e de que cidade? Se possível deixe os dados aqui antes da tua saída de férias que eu vou tentando descobrir mais dados.
Eu ainda acho que os dados paroquiais são interessantes, tanto de Alegrete, quanto de Canguçu. Tentar encontrar o registro de óbito tanto do padre quanto do sobrinho, pode dar pistas importantes sobre a familia de ambos( se havia uma aqui no estado).. Se vc descobrir onde ele morreu fica possível tentar descobrir um inventário. e como eu já disse antes em outro email, é minha intenção, quando for novamente a Porto Alegre, dar uma olhada no Arquivo Público para ver se acho o inventário do Padre e do sobrinho, mas de José Vaz preciso saber os dados que vc tem,lugar de origem, a data provável de nascimento e onde ele faleceu .
Não é tão complicado, com paciência se chega lá.
Até mais e boas férias.
Patricia kB
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RE: José Vaz
Cara Patricia
Efectivamente procuro quaisquer informacoes possiveis sobre o meu trisavo Jose Vaz pois temos muito pouco sobre ele. Nao quer dizer que tambem nao goste de saber sobre o padre que me parece um personagem interessante e aventureiro!
A familia nao tem mais informacao fora o que vou indicar. Um primo meu encontrou nos notariais da zona varios documentos de onde conseguimos este pouco.
Aqui vai entao o que sei sobre Jose Vaz, sobrinho por afinidade do P.e Pedro Rodrigues Tourem. A informacao 'e pouca porque os registos dessa paroquia, anteriores a 1860, arderam em mais do que um incendio ha talvez 100 anos.
- era da freguesia de Tourem, concelho de Montalegre, distrito de Vila Real.
- desconhecemos os nomes dos pais.
- deve ter nascido mais ou menos entre 1790 e 1800 (calculos nossos)
- era casado com Antonia Goncalves que era a verdadeira sobrinha do Padre e tiveram 7 filhos, todos de Tourem. Por calculo pensamos que tera' sido + ou - cerca de 1825. Nao temos as datas certas dos nascimentos dos filhos, 'e so calculado atraves de netos.
- sabemos que faleceu antes de 1858 atraves de uma escritura de dote de casamento de uma filha mas nao dizia onde. Tanto pode ter falecido no Brasil como em Portugal.
- pela procuracao que os herdeiros do P.e lhe fizeram a 19/3/1836 sabemos que "era assistente" em Alegrete, portanto que morava la'.
Um outro procurador dos herdeiros do padre no Rio de Janeiro era um Jose Narciso Brochado que nao sabemos quem era.
O que lhe vou dizer a seguir nao tem propriamente interesse mas menciono somente no caso de lhe aparecer este nome ligado aos outros. Jose Vaz tinha um filho, Antonio Vaz que desapareceu nao se sabe onde. Pode ter sido no Brasil, Africa ou mesmo em Portugal. Ja nao sabiam do seu paradeiro desde a morte do pai (anterior a Abril de 1858) pois que a parte que lhe coube nas partilhas ficou protegida no caso de ele regressar, o que nao tinha acontecido pelo menos ate 1867.
E aqui esta' tudo o que sabemos.
Quando regressar tentarei entao ver se consigo alguma coisa sobre as paroquias pois creio que me poderia ajudar bastante.
Mil obrigadas pela sua atencao e ate 'a volta.
M. Rosario
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RE: José Vaz
Cara Rosario
Estive em Porto Alegre pesquisando nos Arquivos e descobri mais dados sobre o Padre Tourem.
Segundo consta no livro da História da Igreja no Rio Grande do Sul, Vol 1,( que era onde eu achava que conseguiria informações) o Padre Tourem foi o pároco nomeado para a capela de Canguçu, desde a criação da capela, em 1800, e depois de 1812, com a criação da paroquia, ele permaneceu no cargo, construiu a Matriz(de 1799 à 1804)
e faleceu em 10/3/1819, com 56 anos, (tendo nascido, portanto em 1757),e foi sepultado na capela-mór da Matriz. Segundo o pesquisador que escreveu o livro, ele libertou 2 escravos e lhes mandou dar ferramentas(certamente para trabalharem depois de libertos), deixou alguns dotes para as sobrinhas pobres de Portugal e mandou distribuir 50 mil réis aos pobres(sendo que estas informações constam como retiradas do Livro 1 de óbitos de Canguçu- Folha 85 -que para tal montante de informações deveria conter o testamento do padre também). Portanto, ainda maior a importância dos registros de óbito de Canguçu para complementar estes dados. Procure os mórmons!
Com relação ao padre, talvez se conseguisse alguma informação com a própria Matriz de Canguçu, se a paróquia tiver um livro Tombo( que efetivamente tem) que é o livro de registro da igreja desde a sua fundação. Vou tentar descobrir contato com a igreja e te dou resposta.
http://acandhis.blogspot.com.br/2010/12/imagem-de-nossa-senhora-da-conceicao-da.html
Ou talvez, exista alguma informação aqui n o Brasil, no Arquivo da Cúria do Rio de Janeiro, que é o arquivo que centraliza as informações da época do Bispado do Rio de Janeiro e que, certamente, guardaria cópia de informações sobre os padres. Mas este arquivo, pelo que eu sei, não disponibiliza material online e as pesquisas precisam ser presenciais.
No futuro pretendo complementar a minha pesquisa genealógica por lá, mas não tenho previsão de quando será. Se vc não conseguir informações de outra maneira, posso futuramente fazer uma busca junto com o meu material, mas como disse, será a perder de vista, pois não tenho previsão de curto prazo para esta viagem.
Sobre José Vaz, infelizmente, não encontrei nada.
Nos inventários de Alegrete não aparece o nome dele no período anterior à alegada morte(1858), mas eu fiz uma busca rápida, devido ao pouco tempo que dispunha, o que pode dar margem à erro. E, curiosamente, não existem arquivos de tabelionatos da cidade de Canguçu disponíveis no Arquivo Público. Não sei se os registros já não existem ou se simplesmente não foram transferidos para Porto Alegre.
Como existe a informação de que este José era assistente em Alegrete, na época em que ele foi procurador do tio, em 1836, sugiro que vc procure nos registros notariais da cidade, pode ser que haja alguma informação, pois a procuração que ele tinha deve ter sido registrada pelo tabelião de Alegrete, por volta de 1836.
Existe a informação sobre os registros notariais aqui:
https://familysearch.org/search/image/index#uri=https%3A%2F%2Ffamilysearch.org%2Frecords%2Fwaypoint%2FM9MN-LPJ%3An734906674%3Fcc%3D1985805
Note que os Livros de registros e de transmissão de notas nº 1 de Alegrete são de 1831, portanto, deve ser dessa época a nomeação de um juiz e um tabelião para a cidade, que foi a época da criação da freguesia,porém, a fundação da cidade foi a partir do começo de 1811. Como neste começo a povoação devia ser muito insipiente, estes registros deviam ser feitos em outra cidade maior da região, que não tenho certeza de qual seria. Porém , como agora sabemos que o Padre Tourem morreu em 1819 e consta como sua a propriedade de uma casa em Alegrete, esta propriedade tem que ser desvendada e comprovada, e se de fato aconteceu a compra deve constar em algum registro. As vilas desta região do Rio Grande surgiram quase todas na mesma época, depois da guerra contra os espanhóis,em 1801, que definiu os limites do território.
http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/riograndedosul/alegrete.pdf
Outra providência que tomei foi entrar em contato com o diretor do museu de Alegrete através de telefone,dia 22/05 fiz contato basicamente para pedir o email dele e enviar as informações que vc dispôs aqui, pedindo para ele completar as informações quando pudesse( e se ele o fizer, posso te encaminhar as informações via email).
A única coisa que ele acrescentou ,pelo contato telefônico(pois não mandou mais nada por email ainda) com relação á casa do Padre que foi sequestrada, é que ela estava ainda em construção quando foi confiscada em 1842 e que a Câmara de Alegrete terminou a construção e, bem posteriormente, revendeu a a casa a um banco que a usa como sede até hoje.
Ele me deu o nome do autor de um livro sobre a história de Alegrete que foi quem repassou esta informação sobre a casa, no livro escrito em 1908 e que está fora de catálogo e não consegui achar traços do livro no google. A informação deve ser verdadeira, mas parece discrepante,pois sabendo-se que o padre morreu em 1819, fica a indagação do que ele ía querer com uma casa em Alegrete, distante uns 400 km de Canguçu, nos primórdios da vila, quando ainda ela não tinha relevância?
Se ele realmente construiu uma casa em Alegrete, pelas condições da vila, devia ser uma casa básica e pequena, que ficou abandonada ou talvez ocupada pelo tal sobrinho José Vaz, mas até ser confiscada pela Câmara em 1843, teve um longo caminho de 20 e tantos anos ou de abandono ou de ocupação, portanto , não acho que seria verdadeira a informação de que a casa estava em construção, é mais provável que a casa estivesse em estado lastimável e foi reformada e aumentada para uso da Câmara. É no mínimo esquisito.
Por enquanto é o que tenho a acrescentar.
Sugiro ainda que, na busca por maiores informações sobre os registros desaparecidos de Tourem, vc abra um novo tópico no Geneall, citando a sua busca por José Vaz e as informações que vc tem sobre ele e os seus antecedentes e descendentes. Talvez alguém tenha informação sobre algum livro com pesquisas feitas antes do incêndio e que contenha os dados que vc precisa. Aqui no Brasil existem livros escritos por pesquisadores do fim do século XVIII e XIX, que usaram os registros originais como fonte , cujos originais desapareceram e os livros originados destes( preciosíssimos pela riqueza do material que preservaram), ficaram como fonte de pesquisa.
Saudações cordiais e ótimas férias!
Patricia kB
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RE: Canguçu
Cara Rosário
Não tive nenhuma informação além das que repassei( no dia 25/05 )do diretor do museu de Alegrete,que contatei via telefone a respeito da casa do Padre Tourem.
Descobri sobre Canguçu o seguinte,( no link:http://www.militar.com.br/artigo-2268-AS-ORIGENS-DA-POPULA%C3%87%C3%82O-DE-CANGU%C3%87U-RS--EM-1812-AO-SER-ELEVADO-A-FREGUESIA#.Uay9ndK1Fx4
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A Freguesia N. S. de Canguçu esteve subordinada ao município de Rio Grande de 1812 a 1830 e ao município de Piratini, de 1830 a 1857, inclusive no período da Revolução Farroupilha 1835 – 45, sendo que de 1836 – 45 integrada à República Rio Grandense.
Era o vigário de Canguçu, durante a Revolução Farroupilha, o padre Hipólito Ribeiro que a dirigiu, de 1821 a 1857, por cerca de 36 anos, até Canguçu ser criado como o 22º município do Rio Grande do Sul.
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Isto demonstra que neste período, de 1812 a 1857, como a freguesia de Canguçu ainda não era vila, não tinha juiz, nem tabelião, nem escrivão, portanto, sem oficiais para se encarregarem da parte legal das transações comerciais , como venda, transferência de bens, inventários, etc, sendo feitas estas transações nas sedes das comarcas,que era outra vila maior, neste caso específico, Rio Grande e Piratini.
Acho que vc deve procurar algum dado sobre José Vaz, tipo -registro da procuração que foi feita no caso do inventário do padre tourem- em livros de notas dos tabelionatos destas duas cidades anteriormente citadas, que devem existir no site dos mórmons. Aqui vai ser necessário o trabalho minucioso e persistente de garimpagem nos livros de notas, no link https://familysearch.org/search/collection/1985805.
Saudações!
PatriciakB
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RE: Assento de batismo de Gabriel Rodrigues na Paróquia de Santiago de Antas/distrito de Braga
ola' patricia,
talvez o gabriel rodrigues que vc se refere acima no ( assento de batismo de gabriel rodrigues na paroquia de santiago de antas/distrito de braga), possa ser o pai de teresa rodrigues de jesus que casou em laguna com antonio borges vieira, iniciando o tronco ao qual estou pesquisando.
agradeço comentario.
elizabeth
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RE: Assento de batismo de Gabriel Rodrigues na Paróquia de Santiago de Antas/distrito de Braga
Elisabeth
Se vc prestar atenção,este e o outro tópico sobre Antonio Borges Vieira no geneall , fui eu que abri no ano passado procurando informações sobre os dois portugueses, Antonio e Gabriel, o primeiro(Antonio) genro do segundo. Se vc ler todas as informações, verá que se completam.
Abraços
PatriciakB
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RE:Padre Pedro Rodrigues Tourem
Cara Patricia
Nao tenho palavras para agradecer toda a sua atencao e a ajuda que me esta' a dar!
Cheguei ontem 'a noite ja tarde e assim que possa vou ler com atencao tudo o que me diz. Entao voltarei para comentar como deve ser.
Muitissimo obrigada.
M. Rosario
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RE:Padre Pedro Rodrigues Tourem
Cara Rosario
Localizei uma procuração nos livros notariais de Porto Alegre,ao Livro 23 de Transmissão e Notas, passada pelo Padre Pedro Rodrigues Tourem, de 01/02/1797, lavrada na Vila de Rio Grande, (à qual pertencia a jurisdição de Canguçu),nomeando os seguintes procuradores:
1- na Vila de Porto Alegre - José Ignácio da Silveira, José Antonio da Silveira e Domingos Almeida de Lemos Peixoto.
2-em Santa Catarina-José Juis do Sacramento, o Alferes Francisco Machado de Souza
3-na cidade do rio de Janeiro- Caetano Correa, o Capitão Manoel Araújo Gomes e o Reverendo Manoel GOnçalves Pereira
4-em Lisboa- Luiz Roiz Velloso, Gonçallo Andrade Miranda
5- em Tourém- João André, Antonio Roiz Velloso
Na procuração não consta o motivo pela qual ela foi feita.
Ao meu ver , são relevantes os nomes referentes a Lisboa e Tourém, pois lhe dão subsídios para tentar encontrar outras informações. Provavelmente a procuração deve ser por motivo de herança da familia do Padre, senão ele não teria nomeado procuradores na sua cidade natal. Não sei se a informação é pertinente e se poderá ser utilizada, mas envio assim mesmo. Normalmente estas procurações tinham que ser registradas nas cidades onde seriam utilizadas. Talvez consigas alguma informação em livros notariais de Lisboa ou no municipio onde eram registradas as demandas referentes a Tourém.
Recebi também do diretor do museu de Alegrete, Flávio Poitevin, cópia digitalizada de parte do livro que narra o sequestro da casa do dito Pedro Rodrigues Tourem. Como são 9 páginas em axexo, só tenho como te disponibilizar o mesmo por email. Se houver interesse, contate o moderador e mande o teu email que enviarei as informações. Posso adiantar que não resolve o mistério de uma casa em nome do Padre, em um lugar tão distante da sua morada e em tempo tão além do seu falecimento.
Cordialmente
PatriciakB
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RE:Padre Pedro Rodrigues Tourem
Cara Patricia
Fico sensibilizada pela sua generosidade. Agradeco-lhe imenso toda a ajuda que me tem dado.
Este Padre 'e uma caixa de surpresas. Que grandes negocios tinha ele que precisava de procuradores em tantas terras?! 'E pena que ate' agora nao tenha aparecido o testamento/inventario ou lista de seus bens....
'E engracado que ha 2 semanas tomei conhecimento destes 2 procuradores Antonio Rodrigues Veloso e seu irmao Luis Rodrigues Veloso http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=4482632 O "Botelho" que esta' aqui 'e engano pois ja me transcreveram o teor do documento e nele diz Veloso. Luis faleceu entre Jan 1802 e Abril 1806. Acho que eram primos do Padre mas nao posso provar.
Fiz um apanhado de todas as suas mensagens para nao me escapar nenhuma das suas informacoes e sugestoes e estou a seguir uma a uma mas infelizmente a um passo lento porque de momento nao tenho tanta disponibilidade como queria. Quero tambem pesquisar os paroquiais de Alegrete no caso do Jose Vaz aparecer como padrinho de alguem ou ate', quem sabe, pai de alguem! Sei que ele era casado e tinha filhos em Portugal mas estando tanto tempo no Brasil, nunca se sabe o que por la tera' acontecido..... Tambem os obitos para ver se faleceu por la, e os Livros de Notas (a que ja dei uma olhadela e vi que a letra nao 'e facil....). Outra coisa 'e tentar saber onde estao os registos de Canguçu ja que nao estao no FamilySearch. Desconfio que nao sera' pelo padre que vou chegar ao Jose Vaz pois ele so foi para Alegrete depois de 1832 e nessa altura ja o padre tinha falecido. Pode ser que a razao dele ter ido para o Brasil tenha sido para deslindar a heranca do padre.
Enfim, o caminho 'e longo mas la chegarei ainda que devagar. Quanto 'as folhas digitalizadas, se nao for muito incomodo, gostava de as ler nem que seja pelo interesse historico que devem ter. O meu email ' : mariawadie arroba btinternet ponto com
O meu muito e muito obrigada por tudo o que tem feito por este caso e fico ao seu dispor no que estiver ao meu alcance. Desejo-lhe tudo de bom.
Com os melhores cumprimentos
M. Rosario
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RE:Padre Pedro Rodrigues Tourem
Olá, Rosário
Tenho mantido junto com as minhas pesquisas, o nome do Padre e do "sobrinho", mas não encontro nada sobre José Vaz , , em lugar algum.
Sobre este montante de procuradores, era comum na época, uns dependiam dos outros para darem seguimento aos trâmites burocráticos, pois tenha em mente a imensidade do tamanho do Brasil, em uma época em que as comunicações eram feitas por mensageiros à cavalo, e só existiam Cartórios e juizes em alguns lugares.
Os registros paroquiais de Canguçu estão arquivados na Diocese de Pelotas, cidade maior da sua região. Fica há uns 300 km daqui.Infelizmente longe demais para uma simples visita. Não sei porque o Family search não fotografou ainda estes dados ou não disponibilizou estes dados. Mas, eu estive olhando os dados referentes ao Brasil disponíveis no site, e este estado, o Rio Grande do Sul ,´e um dos que apresenta maior quantidade de informações. Tem outros (estados)que nem constam ainda no site. Provavelmente é muita informação a disponibilizar e no futuro deve entrar no site.
Quanto ao Padre, veja o que eu mandei em um dos posts anteriores,do dia 3/6/2013. A jurisdição de Canguçu pertencia a cidade de Rio Grande e depois a Piratini. Portanto, registros, procurações,recibos no nome do Padre
teriam que ser procurados nos livros de notas destas duas cidades. Mesmo Alegrete,( na época da possível compra do lote da casa, que foi antes de 1819) pertencia a outras jurisdições,provavelmente, Rio Pardo ,( tenho que confirmar).
Existe documentação, mas como é muito antiga,está espalhada pelos arquivos e os tais , infelizmnente, são desorganizados e mal-atendidos .
Qualquer coisa que eu descobrir a mais, estarei atenta.
Abraços
PatriciakB
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RE:Padre Pedro Rodrigues Tourem
Boa noite Patricia
Muito agradeco o envio do PDF sobre a casa em Alegrete mais as informacoes adicionais aqui. Sem duvida que vou ter muito com que me entreter nos tempos mais proximos!
Vou continuar a resposta por email.
Rosario
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