Victor Hugo de Azevedo Coutinho

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Victor Hugo de Azevedo Coutinho

#314675 | S.João de Rei | 02 out 2012 17:25

Elmos Senhores/as

Resolvi reabilitar a memória do meu Tio Avô, Victor Hugo de Azevedo Coutinho http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1043489
Fui apresentado a ele com dois meses de vida e que serviu também de despedida, pois o meus Pais e “eu “seguiríamos logo a seguir para Moçambique. Sendo o meu Pai oficial, com a patente de capitão na altura e assim por Moçambique, permanecemos perto de cinco anos. Victor Hugo era também, o Patriarca que apesar de lutas intestinas e rancores que sempre foi prodiga, teve tempo, para tomar conhecimento da minha existência, assim do último varão da família, dado que ele viria a morrer passados 5 meses. Nessa altura estava em Monte Real, numa modesta casa perto das termas de águas medicinais e que era o seu refúgio e a alternativa á sua residência em Lisboa.
O Pai de VH, Manuel AC e a família da primeira mulher deram-se muito mal. Sendo a principal causadora a sua Mãe e primeira mulher Leonor Stuart de Mendonça, a quem chamavam de “espanhola”, pelo facto de lá ter vivido em criança..Vem referida essa faceta familiar na sua caderneta militar.
Pertenceu ao ramo de Mazagão e Lagos dos senhores de S. João de Rei, primogenitura dos Azevedo.
A carreira na Marinha, também foi algo fora da tradição familiar, pois sempre foi o Exercito e a arma de Infantaria a eleita a partir de Mazagão de onde a Família teve sua propriedade desde o início do século XVII. Algo que o meu Pai ainda manteve, numa tradição ininterrupta.
Em termos políticos a opção de Victor Hugo não foi a de seu Pai que se manteve monárquico constitucional, apesar das tradições “liberais” da Família, tendo ele aderido ao partido Democrático.
Do ponto de vista de idoneidade foi exemplar, aliás também parte da tradição familiar. A época que viveu na 1ª República, extremamente conturbada. Ele teve também a coincidência de se encontrar como Ministro da Marinha, quando começou a 1ª guerra Mundial, em que se tomaram decisões que encontrariam nele, o bode expiatório mais bem posicionado.
Foi um homem discreto, trabalhador e considerado na arma da Marinha, onde teve uma grande carreira docente. Curiosamente as áreas em que foi professor, são as áreas em que eu me especializei e onde principalmente trabalhei no desempenho da minha vida profissional.
Estes traços biográficos que apresento na próxima mensagem pretendem ser a base para uma biografia maior e mais elaborada.
Cumprimentos,

José de Azevedo Coutinho

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RE: Victor Hugo de Azevedo Coutinho

#314676 | S.João de Rei | 02 out 2012 17:28 | Em resposta a: #314675

Victor Hugo de Azevedo Coutinho foi oficial da Armada. Professor Doutor da Escola Naval e «honoris causa» em Ciências Matemáticas pela Universidade de Coimbra. Político ligado ao Partido Democrático na 1ª República, foi Deputado e exerceu as funções de Presidente do Conselho de Ministros de um dos governos da Primeira República Portuguesa, nomeadamente o 7º governo e o 2º ministério “Democrático” [1]. Governou entre 12 de Dezembro de 1914 e 25 de Janeiro de 1915, ocupando em simultâneo a pasta da Marinha.
Foi ministro da Marinha por três vezes. A primeira de Dezembro de 1914 a Janeiro de 1915 em simultâneo com a de Primeiro-ministro. A segunda de Novembro de 1915 a Abril de 1917. A terceira vez de Fevereiro de 1922 a Julho de 1923, época em que contribuiu decididamente para a realização e sucesso da Primeira travessia aérea do Atlântico Sul, feita por Gago Coutinho e Sacadura Cabral, em 1922.
Foi Alto-Comissário (Governador) para Moçambique, de Novembro de 1924 a Maio de1926.
[2]

Biografia
Notas Pessoais.
Nasceu na freguesia de São Lourenço, Macau, a 12 de Novembro de 1871 onde foi baptizado sendo seus padrinhos, Maximiano dos Remédios Júnior e Maria Bernardina dos Remédios, faleceu em Lisboa a 27 de Junho de 1955. Filho do General de Brigada, Manuel de Azevedo Coutinho e de Leonor Stuart Mendonça. Em 23/07/1898 casou com Aurora Elizenda Ramires Leal, nascida e falecida em Lisboa a 7/04/1916 na Rua dos Poço dos Negros, 40 – 2º Sta Catarina. Filha de Alfredo José Ramires Leal e Carolina Augusta de Melo. [3] Seu Pai, Manuel AC não esteve presente no seu casamento. Residiram em Lisboa, na Travessa das Mercês, 9 – 1º andar. Tiveram dois filhos, sendo o primeiro, João de Azevedo Coutinho, nascido a 22 de Junho de 1904 em casa de seus Pais. Foi baptizado a 22 de Outubro de 1904, na igreja paroquial de Nª Senhora das Mercês 3º bairro de Lisboa. Foram os padrinhos de baptismo, Joaquim da Cunha Teles e Vasconcelos (oficial da Marinha) morador na Rua do Olival, 254 – 2º andar e a sua Avó materna, Carolina Augusta de Melo. Em Setembro de 1914 João AC entrou no Colégio Militar. Casou com D. Maria Olga Crawford de Freitas Ferraz, falecida em 19 de Agosto de 1991. Foi médico e viveram em Almada. Não deixaram descendentes.
Maria Teresa Leal de Azevedo Coutinho, irmã de João, nasceu em Lisboa a 5 de Abril de 1908 e faleceu a 27 de Janeiro de 1979. Viveu em Lisboa. Faleceu solteira e sem geração.
Em 10 de Maio de 1923, Victor Hugo, sendo viúvo e ocupando a pasta de Ministro da Marinha voltou-se a casar, com Maria Teresa Tavares de Almeida, divorciada de Eugénio Cândido Osório, português, a residir em União da Vitória, Paraná, Brasil. Engenheiro envolvido na construcção da estrada de ferro S. Paulo – Rio Grande que lhe moveu uma acção judicial em 8 de Outubro de 1923 por calúnia, posterior ao seus casamento com Victor Hugo AC.
Maria Teresa era filha de António Tavares de Almeida, proprietário, natural da Ajuda, Lisboa e de Leonarda Eugénia de Mattos Correia, natural de Santos-o-Velho, Lisboa e domiciliada na Rua de Arroios, Lisboa.
O casamento foi efectuado na 3ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa. No regime de separação de bens. Os padrinhos foram, Carolina Maria Pinto Saavedra Rodrigues Gaspar e marido, Alfredo Rodrigues Gaspar, Ministro das Colónias, Elisa de Souza Tavares de Almeida Soromenho, viúva proprietária e António Augusto de Almeida Arez, viúvo, Juiz do Supremo Tribunal de Justiça.
Victor Hugo teve os seguintes irmãos:
Maria Helena, Mário, Maria Stuart sem descendência e Maria Isabel com descendência.

Vida Activa.
Assentou praça na Armada Real, sendo admitido como Aspirante da Marinha de 2ª Classe em 5 de Novembro de 1888. Foi promovido a Aspirante de 1ª classe em 14 de Novembro de 1891. Concluído o curso da Escola Naval, foi promovido a Guarda-marinha em 28 de Maio de 1892, iniciando uma carreira militar naval multifacetada que o levaria a Segundo Tenente em 27 de Dezembro de 1893; 1.º tenente em 16 de Novembro de 1899; capitão-tenente em 13 de Junho de 1914; capitão-de-fragata em 20 de Setembro de 1917 e finalmente ao posto de capitão-de-mar-e-guerra em 30 de Setembro de 1929.
Especializou-se em Engenharia Hidrográfica e Topográfica, para além do exercício de funções Docentes, Políticas e na Administração colonial.
Ao longo do início da carreira, integrou as guarnições de vários navios de guerra, entre os quais, as corvetas, Vasco da Gama (1889, 1893), Bartolomeu Dias (1890,1893), Mindelo (1891, 1893) e Duque da Terceira (1899), dos transportes África (1889, 1893, 1898) e Índia (1896), da fragata D. Fernando II e Glória (1891), da barca Cabinda (1892, 1893) e das canhoneiras Limpopo (1892, 1902-1903), Rio Lima (1895), Zaire (1896) e Vouga (1905).
Participou activamente nas campanhas de pacificação, conduzidas pelas forças militares portuguesas em Moçambique. Tendo integrado as forças que fizeram a Campanha de Lourenço Marques (1894-1895) e a Campanha de Gaza (1897). Ainda 2.° Tenente, fez o reconhecimento hidrográfico do rio Incomati, Moçambique em 1898.
Em 14 de Julho de 1902 foi exonerado do cargo de Ajudante da Escola Naval e de Instructor de Aparelhos e Cálculos Náuticos, para assumir o comando da canhoeira Limpopo.
Em 7 de Junho de 1903, pediu como 1º Tenente a exoneração do comando da canhoeira Limpopo, para poder terminar o tirocínio legal para promoção ao posto imediato.
Por decreto de 8 de Janeiro de 1904, foi nomeado lente de Hidrografia (8ª Cadeira) da Escola Naval. Uma carreira docente durante mais de trinta anos e que terminou em 1935. Deixou uma valiosa obra pedagógica. Sendo co-autor das famosas tábuas náuticas que ficaram conhecidas como "Tábuas de Fontoura e Coutinho".
Em 9 de Agosto de 1906 o Concelho da Escola Naval aprova o livro publicado por VHAC “Apontamentos para um Curso Elementar de Hidrografia” para uso pelos alunos.
Em 19 de Outubro de 1908, foi nomeado professor interino do Liceu Passos Manuel de Lisboa.
Em 14 de Agosto de 1909, recebeu na Escola Naval o vapor “Lidador” com o fim de acompanhar os seus alunos nos trabalhos de Hidrografia.
A 19 de Outubro de 1910, no início da República foi nomeado Ajudante de Campo do Ministro da Marinha e Colónias.
Em 22 de Outubro de 1910, apresentou-se na Majoria General , com guia da Escola Naval, visando apresentar-se no gabinete do Ministro da Marinha.
Em 25 de Outubro de 1910, foi nomeado Vogal, da comissão incumbida de dar conformidades a vários projectos relativos à reorganização dos diversos serviços da Armada.
Em 29 de Novembro de 1910, foi exonerado a seu pedido de vogal na Comissão de Reorganização da Armada.
Em 30 de Novembro de 1910 foi nomeado Administrador por parte do Governo, na Companhia de Moçambique, em substituição a Luciano Afonso da Silva Monteiro.
A 23 de Dezembro de 1910, pelo Diário do Governo nº69 de 26-XII-910 foi transferido do cargo anterior de Ajudante de Campo, para o de Secretário de Estado do mesmo Ministro da Marinha e Colónias. A sua patente na altura era a de 1º tenente.
A 7 de Fevereiro de 1911 foi nomeado vogal substituto do Tribunal de Honra de Lisboa.
Em 17 de Junho de 1911 foi nomeado vogal do Concelho Tutelar e Pedagógico Exercido de Terra e Mar.
Em 25 de Agosto de 1911 foi eleito Deputado do Congresso da República Portuguesa, iniciando-se assim oficialmente a sua carreira política.
Em 31 de Julho de 1911, embarcou no rebocador “Bérrio” como lente da 8ª cadeira da Escola Naval, acompanhando os alunos do respectivo curso em tirocínio de trabalhos práticos.
Em 1912 foi o impulsionador e criador da Missão Hidrográfica para cartografia da costa de Portugal.

Em 27 de Janeiro de 1913 foi nomeado vogal da Comissão encarregue de estudar e propor as bases para organização de um Arsenal ou estabelecimento Fabril, na margem esquerda do Tejo, sem encargo para o Estado.
Em 21 de Agosto de 1913 faz parte da comissão de análise de trabalhos efectuados pelo primeiro-tenente, Isaías Augusto Newton, relativo a um processo de cálculos náuticos.
Em 30 de Setembro de 1913 foi nomeado Director do Instituto Feminino de Educação e Trabalho, professor do 5º grupo de disciplinas até 04 de Janeiro de 1915. Tinha a patente de 1º Tenente.
Em 12 de Dezembro de 1914, foi nomeado Ministro da Marinha e simultaneamente Presidente do Concelho de Ministros (Primeiro Ministro), até ser exonerado a seu pedido em 25 de Janeiro de 1915. Sendo assim o mais curto mandato como Primeiro-ministro da 1ª República. [2]Composto essencialmente por figuras políticas consideradas de segunda linha, este Ministério ficou jocosamente conhecido pelos “Miseráveis de Victor Hugo”.
Em 29 de Novembro de 1915 foi nomeado pela segunda vez Ministro da Marinha, cargo que permaneceu cerca de um ano e meio até 25 de Abril de 1917. Neste seu segundo consulado nos dias, 06-02-1916, 24-02-1916 e 06-03-1916 foram apresados diversos navios alemães estacionados em portos Nacionais (70 navios alemães e 2 austro-húngaros), o que originou finalmente, a declaração de guerra da Alemanha, em 9 de Março de 1916, assim sendo a nossa entrada oficial na 1ª Grande Guerra.
A 3 de Dezembro de 1916 um submarino alemão U-83, atacou a cidade do Funchal, e torpedeou dois navios franceses e um inglês.
Como ministro foi convidado a autorizar (no fundo forçado a isso!), a ceder em forma de aluguer à Inglaterra, 42 navios (dos apresados), que nos faziam falta e dos quais, só voltaram 20. Este tema aliás, quase resultou em mais uma revolta da Armada.
No ano de 1916 foi "requisitado" á Companhia Nacional de Navegação o paquete "Malange", lançado ao mar em 1889, para ser utilizado como cruzador auxiliar, recebendo o nome de “Pedro Nunes”.
Em 11 de Dezembro de 1917 foi episodicamente preso no forte S. Julião da Barra, juntamente com outros camaradas da Marinha, por problemas de ordem política. Pela Junta Revolucionária, na sequência da revolta militar comandada por Sidónio Pais, seis dias depois da destituição do partido Democrático do poder e do presidente da república Bernardino Machado. Terá permanecido preso cerca de um mês e depois liberto, não havendo registos da data de saída do forte.
Curiosamente o seu Avô Simão Manuel AC, foi também preso no forte de S. Julião da Barra, Lisboa por motivos políticos, ele e outros familiares, irmão e primos entre os quais se incluíam o seu futuro sogro, João Veloso Pessanha Mascarenhas Cabral, de 28 de Maio de 1828 a 24 de Julho de 1933, cinco anos de duro cativeiro. Também outra curiosidade é que o seu Bisavô Manuel AC, Pai do seu Avô Simão Manuel AC, todos oficiais, foi comandante do Forte de S. Julião da Barra, onde lhe nasceu uma filha Rita de Cássia AC irmã de Simão Manuel AC que vem por sua vez a nascer em Faro. Os militares nessa época deslocavam-se frequentemente, em função dos lugares para onde eram mobilizados.
Em Dezembro de 1918, deu-se a morte de Sidónio Pais, assassinado no Rossio, Lisboa pela Carbonária e em que esteve envolvido o partido Democrático a que pertencia Victor Hugo.
Em 8 de Fevereiro de 1919, foi nomeado para substituir o capitão-de-fragata Abel Fontoura da Costa, na comissão nomeada.
Em 7 de Maio de 1919 foi nomeado, o representante português na Conferência Hidrográfica Internacional, em Londres. Apresentando-se na Escola Naval em 5 de Agosto de 1919 após regressar da respectiva Conferência. Na sequência desta Conferência de grande importância na época foi nomeado, para fazer parte da comissão que estudou e propôs a organização dos Serviços Hidrográficos (nomeado desde 1960 como Instituto Hidrográfico), do qual viria a ocupar-se num período intercalar entre o seu 2º e a 3º consulado como Ministro da Marinha.
Em Fevereiro de 1922 foi nomeado pela terceira vez Ministro da Marinha. Cargo que permaneceu cerca de um ano e meio até a Julho de 1923, época em que contribuiu decididamente para a realização e o sucesso da Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul, feita por Gago Coutinho e Sacadura Cabral, em 1922. Em 1923 mandou construir na Noruega o primeiro navio oceanográfico português, o “Albacora”.
De 7 de Julho de 1923 a 13 de Outubro de 1923 permaneceu no Comando Superior da Escola da Marinha e depois no Comando Geral da Armada.
Em 13 de Novembro de 1923, Victor Hugo AC foi agraciado pelo Governo Francês com o grau de Grande Oficial da Legião de Honra.
Em 31 de Agosto de 1923 foi nomeado pelo Ministério das Colónias, o Alto-comissário (Governador) para Moçambique onde permaneceu até regressar a Portugal e ser exonerado voluntariamente por decreto, em 12 de Junho de 1926. Exerceu o cargo em Moçambique de 15 de Novembro de 1924 a 10 de Maio de 1926.
A 17 de Junho de 1926 apresentou-se no Comando Geral da Armada.
De 17 de Junho de 1926 a 1 de Outubro de 1935, cerca de 9 anos, fez parte da Direcção da Escola Naval, dedicado exclusivamente ao trabalho docente e afastado da política nacional.
Em 16 de Abril de 1927, foi dada autorização a Victor Hugo AC, capitão-de-fragata e lente da 8ª cadeira da Escola Naval, para reger a cadeira de Topografia na Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra. Às sextas-feiras e sábados na Universidade de Coimbra e de segunda-feira a quinta-feira na Escola Naval, em Lisboa.
Em 7 de Julho de 1931, foi concedido o grau de Doutor “Honoris Causa” em Ciências Matemáticas, pela Universidade de Coimbra.
Na Escola Naval acumulou a 3ª Cadeira docente a 30 de Junho de 1931.
Em 25 de Julho de 1936 foi autorizado a residir durante os meses de Agosto, Setembro e Outubro em Monte Real, distrito de Leiria.
Em 23 de Janeiro de 1940 foi inscrito subescritor da Caixa Geral de Aposentações, com o nº 760.
Em 28 de Novembro de 1941 reformou-se.


Louvores e Condecorações:

Rainha Dª Amélia de1894-1895, medalha de prata de Expedição a Moçambique, contra o régulo Gungunhana, em 1896.
Campanha de Gaza, Moçambique em 1897
Reconhecimento Hidrográfico do Rio Incomáti, Moçambique, em 10 de Abril de 1898
Cruz de cavaleiro da Real Ordem de Avis, em 15 de Dezembro de 1901.
Medalha Militar de prata de Comportamento Exemplar, em 12 de Dezembro de 1905.
Comendador da Ordem de Avis, em 06 de Março de 1919.
Medalha Militar de ouro de Comportamento Exemplar, em 31 de Março de 1919.
Louvor por portaria de 15 de Outubro de 1919, pelo auxílio eficaz que prestou no comando das forças republicanas no ataque a Monsanto contra os revoltosos da Monarquia do Norte em 24 de Janeiro de 1919.
A Gran-Cruz da Ordem Militar de Cristo em 19 de Janeiro de 1923, atendendo às circunstâncias para a feliz realização da primeira Viagem Aérea, Lisboa – Rio de Janeiro, prestos grandes serviços conducentes à sua Pátria.
Medalha de ouro de Filantropia e Caridade em 17 de Julho de 1923.
Grau de Grande Oficial da Legião de Honra de França em 13 de Novembro de 1923.
Grande Oficial da Ordem Militar de Avis em 1 de Outubro de 1930.
Louvor dado em 1 de Outubro de 1935 pelo Director e Comandante da Escola Naval , pela forma Criteriosa, Inteligente e Dedicada como desempenhou durante mais de 30 anos as funções de professor de Hidrografia da referida Escola Naval.

Passou à reserva em 12/11/1933

Fontes:
[1] FERNANDO TOMÁS ROSA GOUVEIA, Orgânica Governamental…, p. 24 (8º ministério; 7º do mandato de Manuel de Arriaga); Pabón, pp. 181-182
[2] Teixeira da Silva, Reis Arenga, Silva Ribeiro, Santos Serafim, Alburquerque e Silva e Melo e Sousa. “A Marinha na Investigação do Mar. 1800-1999”. Instituto Hidrográfico, Lisboa 2001 [3] Processo cxs 735/1410 da Biblioteca Central da Marinha.
[4] Livros Mestres D-52; F-126; I-86; K-67 da Biblioteca Central da Marinha.

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