Parofonia das Armas de Cristóvão Colombo
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Parofonia das Armas de Cristóvão Colombo
Prezados Geneallistas,
Acabei de desenvolver uma justificação parofónica completa e bastante credível para as armas do Almirante D. Cristóvão Colombo; descrevo sucintamente a análise:
a) As parofonias parecem ser na maior parte verbalizadas em castelhano.
b) Uma das divisões parece verbalizar-se em português (pelo menos não em castelhano, italiano ou catalão) no designante e em castelhano no denominante. Esta parofonia, a meu ver, é a mais credível de todas, descontando-se o facto da hibridização linguística.
c) Restam algumas dúvidas sobre duas outras divisões que tanto poderão estar em castelhano (mais provavelmente) como em português, trata-se porém de uma questão de pormenor.
d) Não pertencem a nenhuma família Colombo anterior, antes serão ou armas novas por inteiro de Cristóvão Colombo ou acrescentadas a um escudo seu (mas só seu) já existente.
e) Puderam ser identificados pelo menos seis níveis semânticos, alguns deles com semântica composta.
f) As ditas armas modificadas de Colombo estão incluídas nesta análise.
Pretendo publicá-las no meu blog após a conclusão da análise das armas dos Reis de Jerusalém.
Bem hajam,
Carlos da Fonte
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RE: Parofonia das Armas de Cristóvão Colombo
Parofonia. Palavra inexistente.
Contudo:
Paro, acto de parar; paragem; sossego.
Fónica, arte de combinar os sons segundo as leis da acústica.
Fónico, fonético.
Fonético, relativo à voz, ou aos sons das palavras.
Fica-se a saber que o brasão do famigerado Colombo fala ou vai passar a falar!…
Para nos deixar, finalmente, sossegados e parados.
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RE: Parofonia das Armas de Cristóvão Colombo
Confrade Joaquim;
... veja este endereço www.aquisgranis.com
[foi recriada a palavra para o efeito em referência....]
Os m/ cumprimentos
Ana
.
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RE: Parofonia das Armas de Cristóvão Colombo
Ó Sr. J(u?)das,
E porque não falar com uma especialista em linguística da Universidade de Zurique (p. 57):
http://www.cirp.es/pub/docs/argamed/estudo_vocabulario_trobadoresco.pdf
Cumprimentos,
Carlos da Fonte
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RE: Parofonia das Armas de Cristóvão Colombo
Ó Sr. J(u?)das,
E porque não falar com uma especialista em linguística da Universidade de Zurique (p. 57):
http://www.cirp.es/pub/docs/argamed/estudo_vocabulario_trobadoresco.pdf
Cumprimentos,
Carlos da Fonte
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RE: Parofonia das Armas de Cristóvão Colombo
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http://aquisgranis.com/tag/discuss%C3%A3o
.
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RE: Parofonia das Armas de Cristóvão Colombo
Caro Carlos da Fonte,
Aguardo os resultados da sua análize sobre estas armas de Cristóbal Colón. Devemos acostumar-nos a utilizar o apelido de COLON e não Colombo. Colombo é um nome incorrecto para esta familia que sempre se chamou COLON desde 1488 até hoje em Espanha. Infelizmente o termo "Colombo" está tão enraizado em Portugal que não é facil referir ao Navegador pelo seu nome correcto de COLON.
De notar duas coisas importantes nestas armas:
1- Cristóbal Colón já tinha armas que usava antes de 1492, e que seria - segundo a Cédula Real de 1493, aqui:
http://3.bp.blogspot.com/_5EHrlqY92bE/RzIZLum8z4I/AAAAAAAAABQ/OSxRMKi1L70/s1600-h/Imagem123.jpg
um escudo com 5 âncoras de ouro em campo azul e um elemento vermelho (chefe da metade inferior ou ponta da metade superior) com uma banda de azul num campo de ouro.
2- Em 1502 o próprio Cristóbal Colón modificou as armas e começou a utilizar as mesmas cores dos Reis de Castela na metade superior, mudando assim as cores dos elementos do brasão de Castela e Leão que lhe foram atribuidas pela corte de Castela com cores diferentes.
A- Porque é que Castela não o forçou a utilizar as cores diferentes das armas de Castela, como lhe fora atribuido na Cédula Real?
B- Em que poder se baseou Cristóbal Colón para modificar as armas que Castela lhe deu?
É um caso curioso.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: Parofonia das Armas de Cristóvão Colombo
Especialista de português na estranja!...
Espero que não seja na burrice como é o teu caso!
Colisteiro também é uma criação tua ou dos dois?
Deverias de ir para as novas oportunidades para aprenderes a respeitar e a reciclar o teu português pretensioso e ignorante.
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RE: Parofonia das Armas de Cristóvão Colombo
Prezado Manuel Rosa,
Até há nove horas atrás estava convicto que CC era genovês.
Devo dizer-lhe que com os resultados da análise esta convicção ficou seriamente abalada.
Respondendo-lhe;
A - Acredito que porque as armas de início foram mal ordenadas, talvez de modo involuntário.
B - Na necessidade de corrigir a ordenação pela mudança da diferenciação das armas reais que passou do quartel de Castela para o quartel de Leão.
Comento ainda que, segundo o estudo, a divisão apenas com as âncoras é posterior ao Descobrimento.
Saudações,
Carlos da Fonte
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RE: Parofonia das Armas de Cristóvão Colombo
Caro confrade Jdas,
...ou Judas,
Muito me allegra ver que não aceita estes dinheiros. Lucido como sempre, o Quim da Silba.
Realmente a these da "parophonia" do confrade Carlos da Fonte não convence. Parece ser mais uma typica tentativa de inventar um phenomeno inexistente, para se poder ser uma auctoridade quanto a esse mesmo phenomeno. Ainda recentemente critiquei severamente um jovem historiador que na sua these fez o mesmo: accreditou ver um novo typo de governo em determinado seculo passado, a que deu um nome engenhoso, ao estylo de "parophonico", que em nada alterava a realidade historica. E toda a argumentação apresentada para provar a existencia e characteristicas d'esse innovador typo de governo apenas provava que o historiador em causa teria passado muito pouco tempo nos archivos e bibliothecas, e demasiado tempo a tecer fabulosas theorias abstractas e bonitos exemplos de rhetorica. Nihil sub sole novum, como diria talvez o nosso confrade Hirão.
Agora temos o impressionante confrade Carlos da Fonte.
Em mensagem de 07-10-2012, 15:41, este escreveu a Manuel Rosa:
"A minha metodologia aplica-se fundamentalmente a armas territoriais medievais e eu dedico-me fundamentalmente ao estudo das linhagens portuguesas conhecidas através dos armoriais. Não creio que seja possível definir assim as armas destes Colombo, em todo o caso, se assim fosse, seria necessário identificar muito precisamente o(s) território(s) em que possuíam algum tipo de senhorio, bem como a árvore genealógica dos seus antecessores e a época em que apareceu a primeira representação heráldica conhecida. Poderá também ser proveitoso saber se estavam submetidos à situação de vassalagem."
[http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=314902#lista]
Poucas horas depois, a 07-10-2012, 18:49, o mesmo Carlos da Fonte já escreve:
"Prezados Geneallistas,
Acabei de desenvolver uma justificação parofónica completa e bastante credível para as armas do Almirante D. Cristóvão Colombo; descrevo sucintamente a análise:
a) As parofonias parecem ser na maior parte verbalizadas em castelhano.
b) Uma das divisões parece verbalizar-se em português (pelo menos não em castelhano, italiano ou catalão) no designante e em castelhano no denominante. Esta parofonia, a meu ver, é a mais credível de todas, descontando-se o facto da hibridização linguística.
c) Restam algumas dúvidas sobre duas outras divisões que tanto poderão estar em castelhano (mais provavelmente) como em português, trata-se porém de uma questão de pormenor.
d) Não pertencem a nenhuma família Colombo anterior, antes serão ou armas novas por inteiro de Cristóvão Colombo ou acrescentadas a um escudo seu (mas só seu) já existente.
e) Puderam ser identificados pelo menos seis níveis semânticos, alguns deles com semântica composta.
f) As ditas armas modificadas de Colombo estão incluídas nesta análise.
Pretendo publicá-las no meu blog após a conclusão da análise das armas dos Reis de Jerusalém."
[http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=314912#lista]
Em menos de três horas se desenvolve afinal uma "justificação parofónica completa e bastante credível para as armas do Almirante D. Cristóvão Colombo"... em seis niveis semanticos!
O caro confrade Carlos da Fonte não é um investigador, é um mago. O que fez no caso das armas de Colombo não é analyse, é magia.
Repare-se que o nosso confrade escreve tambem phrases como por exemplo :
"Portanto, também de uma forma simplificada, a probabilidade de que esta solução parofónica derive apenas da sorte é cerca de 10/5000 = 0,002 ou 0,2%. Se estendermos este resultado a seis níveis semânticos distintos e independentes, a eventualidade de uma coincidência simultânea valeria 0.002 × 0.002 × 0.002 × 0.002 × 0.002 × 0.002 = 0,000000000000000064 = 0,0000000000000064 %. Naturalmente, se tomarmos parofonias compostas devemos levar em conta todas as combinações possíveis, duas a duas, três a três, etc. O resultado seria ainda mais pequeno devido à enorme dimensão do divisor. Como se entenderá, esta é uma abordagem abreviada construída com elementos pouco complexos e idealizados. Mas é fácil de entender e oferece uma visão racional das ordens de magnitude envolvidas."
[http://aquisgranis.com/tag/inglaterra]
Sem mais commentarios.
Quanto à pergunta que me fez recentemente n'outro topico, acabo de a responder.
Aceite como sempre os meus melhores cumprimentos,
Anachronico
Link directo:
Tese de Carlos da Fonte
Caros confrades,
Para melhor avaliação da temática, deixo abaixo o link da tese do confrade Carlos da Fonte.
Cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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http://digitool.fe.up.pt:1801/view/action/singleViewer.do?dvs=1349696182410~599&locale=pt_PT&metadata_object_ratio=25&side_by_side=false&VIEWER_URL=/view/action/singleViewer.do?&preferred_extension=pdf&DELIVERY_RULE_ID=5&frameId=1&usePid1=true&usePid2=true
A MARCA DE PORTUGAL
Semântica Primitiva das Armas Nacionais e alguns dos seus Aspectos Sintácticos e Pragmáticos
Carlos Carvalho da Fonte
Mestrado em Design Industrial
Porto, Março de 2009
Índice
Resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Abstract . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Prefácio 7
Motivações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Definição do Tema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Objectivos e Âmbito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Dificuldades Principais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Agradecimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Lista de Figuras 16
Lista de Tabelas 19
Siglas, Símbolos e Abreviaturas 21
1 Introdução 25
1.1 Da Linguagem à Imagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
1.1.1 A Escrita Medieval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
1.1.2 Antecedentes da Heráldica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
1.1.3 Origens e Evolução da Heráldica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
1.2 Organização da Dissertação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
2 Estado da Arte 31
2.1 Enquadramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
2.2 Teorias e Crítica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
2.2.1 Escudetes e Besantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
2.2.2 Cruz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
2.2.3 Escudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
2.2.4 Carbúnculo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
2.2.5 Esmaltes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
2.2.6 Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
2.3 A Lenda de Ourique . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
3 Metodologia de Análise 45
3.1 Enquadramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
3.2 Hipótese . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
3.2.1 Variáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
3.2.2 Medidores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
CARACTERIZAÇÃO DOS FENÓMENOS . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
MODELO FONÉTICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
13
14 A MARCA DE PORTUGAL
ESTABELECIMENTO DO LIMIAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
INDICAÇÕES PRÁTICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
3.2.3 Estabelecimento da Hipótese . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
3.3 Procedimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
3.3.1 Amostragem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
3.3.2 Colecta e Análise dos Dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
4 Análise Sintáctica 59
4.1 Enquadramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
4.2 Análise . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
4.2.1 Figuras e Formas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
4.2.2 Configuração e Orientação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
4.2.3 Dimensão e Substrato . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
4.2.4 Planos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
4.2.5 Cor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
4.2.6 Posição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
4.2.7 Número . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
4.2.8 Disposição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
4.3 Conclusões Preliminares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
5 Análise dos Dados Amostrais 75
5.1 Enquadramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
5.2 Colecta de Dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
5.3 Caracterização Amostral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
5.4 Análise Quantitativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
5.4.1 Referente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
5.4.2 Denominante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
5.4.3 Designante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
5.4.4 Significante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
5.5 Análise Qualitativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
5.5.1 Referente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
5.5.2 Designação Directa e Armas de Transmissão . . . . . . . . . . . . . . . . 87
5.5.3 Metonímia do Referente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
5.5.4 Denominante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90
5.5.5 Verbalização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90
5.5.6 Acomodação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
CONJUNÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92
ACRÉSCIMO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92
SUPRESSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92
TRANSPOSIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
TRANSFORMAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
AFINIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94
5.5.7 Sematização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94
COMPOSIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
METONIMIZAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96
5.5.8 Designante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96
BOTÂNICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
ZOOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
NOTORIEDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
A MARCA DE PORTUGAL 15
ARQUITECTURA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
ASTRONOMIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
METEOROLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
TOPONÍMIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
MATERIAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
SINAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
OUTROS SUBSTANTIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100
GEOMETRIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100
COLORAÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100
QUANTIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
ACÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
5.5.9 Significante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
5.5.10 Traços Significantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
NÚMERO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
ESMALTES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
FORROS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
LOCALIZAÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
DISPOSIÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
SEPARAÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
FIGURAÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106
ATITUDES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107
ORIENTAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107
5.5.11 Interacção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107
5.5.12 Anomalias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108
TROCA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
REDUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110
5.5.13 Complementação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
5.5.14 Transmigração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112
5.6 Conclusões Preliminares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114
6 Resolução do Problema 117
6.1 Enquadramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117
6.2 Paralelos Geográficos e Jurisdicionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
6.3 Referentes e suas Metonímias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124
6.4 Verbalizações, Acomodações e Sematizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
6.4.1 Colimbria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
VERBALIZAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
ACOMODAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
SEMATIZAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130
6.4.2 Mondeci . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131
ACOMODAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131
SEMATIZAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134
6.4.3 Portucalis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134
VERBALIZAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134
ACOMODAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135
SEMATIZAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137
6.5 Conclusões Preliminares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142
16 A MARCA DE PORTUGAL
7 Pragmática e Justificações 145
7.1 Enquadramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145
7.2 A Etimologia de Brasão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145
7.3 Correlações Heráldicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146
7.4 A Lenda de Ourique . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146
7.5 Duas Estátuas de D. Afonso Henriques . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 148
7.6 O Nome do Infante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149
7.7 Os Morabitinos de D. Sancho I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150
7.8 O Escudo de Santa Cruz de Coimbra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151
7.9 Dois Documentos de Santa Cruz de Coimbra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151
7.10 Os Selos Reais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153
7.11 O Sistema de Medidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153
7.12 A Heráldica Familiar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154
7.12.1 Sousa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154
7.12.2 Bragança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155
7.12.3 Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155
7.12.4 Baião . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156
7.12.5 Riba Douro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156
7.13 Afinidades Municipais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156
7.13.1 Cidade do Porto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157
7.13.2 Cidade de Guimarães . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157
7.13.3 Cidade de Coimbra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158
7.13.4 Cidade de Lisboa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159
7.14 As Alcunhas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159
7.15 Os Pelourinhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161
7.16 A Torre de Belém . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163
8 Conclusões 165
Lista de Referências 167
A Universo Amostral 175
B Brasões 195
Índice Remissivo 209
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RE: Parofonia das Armas de Cristóvão Colombo
Aos Geneallistas,
Muita razão nisto tem o Sr. Anachronico, os homens conhecem-se pelas palavras (e pelas assinaturas) e os bois pelas pontas. Aproveito para agradecer os juízos que fez sobre a análise que será publicada dentro de algumas semanas, o que poderá demonstrar que as qualidades da clarividência e da omnisciência não deverão estar de modo algum ligados aos deméritos da bruxaria (parece-me que oiço um sussurro agoniado a sair das profundezas da Terra - Sancto Officio jah com elles!).
Permitam-me algumas pequenas correcções:
a) O estudo custou-me nove horas a efectuar, mesmo assim tem novamente razão o Sr. Anarchonico, que mesmo sem conhecer o conteúdo, os fundamentos e a extensão do mesmo, vaticina uma análise fulminante, o que demonstraria, pelo menos, umas poucas virtudes da metodologia. Quanto à questão da sua suposta obviedade seria melhor entendermo-nos com os oficiais de armas que as compuseram.
b) Deverá ter-se baralhado na citação o Sr. Anarchonico porque, certamente por descuido, omitiu a parte introdutória, que segue abaixo. Isto não obsta a que se deva ler a série dos seis artigos sobre Eduardo o Confessor na devida ordem cronológica e a integralidade da tese que a fundamenta para uma perfeita compreensão.
"Introduziremos algumas ideias relativas a uma justificação probabilística. Tome-se a parofonia Seint ~ Cinq como exemplo e tentem-se encontrar “trocadilhos” com Cinq ou equivalentes como “V”, “B”, “quinteto”, “quina”, etc., a emparelhar com outras palavras em francês arcaico, relacionadas de algum modo consistente com Santo Eduardo. De modo a compatibilizar-se com a nossa análise o índice de discrição não poderá ultrapassar 0,2. Para simplificar usam-se apenas parofonias elementares incluindo apenas uma palavra. Asseguramos que não será possível achar tantas mas suponha-se por exagero que encontrámos dez parofonias viáveis. O próximo passo é dividir dez pelo número de palavras existentes no francês arcaico usadas por um falante ordinário; digamos cinco mil."
[... segue-se a parte que o Sr. Anachronico teve a gentileza de citar]
Como também não aparecem quaisquer comentários específicos sobre o que escrevi, cuido que ter-se-iam desvanecido junto com a dita omissão. Uma vez que há alguém que parece interessar-se pelo árido tema da Análise Combinatória, refiro a minha aplicação da Teoria das Partições ao estudo das possibilidades matemáticas da distribuição dos besantes nas armas dos Reis de Portugal, à página 71 da minha dissertação de mestrado na UP, disponível no meu blogue (em Download).
Bem hajam,
Carlos da Fonte
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RE: Parofonia das Armas de Cristóvão Colombo
Endereço-me directamente ao especialista em linguiça, que, sem o recurso de nenhum eufemismo, me apelidou atrevidamente e sem nenhuma razão, de algo gravíssimo:
De o atraiçoar por dinheiro!
Eu sou uma pessoa séria e franca:
Não entendo por que motivo acusa a minha fonte de ser a causadora de algum problema que parece ter na sua f(r?)onte!!!
Se for esse o motivo, terá de apontar as baterias para outra fonte.
O destino não foi muito generoso com o apelido que lhe reservou!
Seguidamente, volto-me para os restantes:
Como dizia Andrieux, literato francês já no século XVIII, desconfia dos que apregoam a necessidade de renovar a língua. É que essa gente, incapaz de produzir efeitos com ideias, quer produzir efeitos com palavras.
Realmente, os renovadores da língua ocultam, debaixo de expressões novas, não só a ausência de ideias, mas também a míngua de conhecimentos e, sobretudo, de raciocínio.
Essas expressões com que pretendem renovar a língua, são quase sempre servilíssimas, inúteis e hediondas traduções literais de expressões peregrinas:
É espanhol, francês e inglês à vista e sem necessidade.
Atente-se nas trenguices dos níveis da semântica e deste português:
“Até há nove horas atrás estava convicto que”…
Isto faz-me lembrar os catraios que começam andar de skates; ainda sem saberem equilibrar-se suficientemente, tentam logo pular e saltar como os mais treinados e experientes…
Só balões, fogo de vista e palavrões para embasbacar e ofuscar a grande quantidade de gente que fica cada vez mais fascinada com estas habilidades.
Daí as expressões populares:
Oh pacóvia olha o balão!
Pareces um boi a olhar para um palácio!
Mas, afinal, o que é, sumariamente, a semântica?
Definição: parte da gramática que trata do desenvolvimento ou evolução do significado ou significação das palavras.
A significação das palavras pode ser modificado pelos tropos, que são figuras da linguagem em que, partindo do princípio de relação, se emprega um termo em vez do outro:
1) Metáfora - relação de semelhança
2) Sinédoque - relação de compreensão
3) Metonímia - relação de conexão
4) Ironia - relação contrária
Além dos tropos, há ainda as chamadas figuras, que dão mais ênfase, elegância ou realismo aos pensamentos, podem ser de:
1) Sintaxe
2) Pensamento
Quím
Ao teu dispor
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as 5 âncoras das Armas de Cristóvão Colombo
Caro Carlos da Fonte,
Quando diz "Comento ainda que, segundo o estudo, a divisão apenas com as âncoras é posterior ao Descobrimento."
Não creio que está-se baseando na realidade dos factos conhecidos.
Embora as armas de CC continuem a ser um enigma em busca de resolução, acho que as âncoras já faziam parte do escudo antes da 1ª Viagem e não seriam adicionadas depois da descoberta.
Segundo a Cédula Real, o quarto quartel deveria mostrar "as armas" que ele já tinha antes:
«Don Fernando e doña Isabel &. Por facer bien e merced a vos don christoval colon nuestro almirante de las islas e tierra firme por nuestro mandado descubiertas e por descubrir en el mar oceano en la parte de las indias acatando los muchos e leales servicios que nos haveis fecho e esperamos que nos fareis especialmente en vra persona como la posistes a mucho arrisco e trabajo en descobrir las dichas yslas e por vos honrar e sublimar, e porque de vos e de vuestros servicios e linaje e descendientes quede perpetua memoria para siempre jamás habemos por bien e es nuestra merced e vos damos licencia e facultad para que podades traer e traygades en vuestros reposteros e escudos de armas e en las otras partes donde las quisieredes poner, demas de vuestras armas, encima dellas, un castillo e un leon que nos vos damos por armas: conviene a saber, el castillo de color dorado en campo verde en el cuarto del escudo de vuestras armas en lo alto a la mano derecha; y en el otro cuarto alto a la mano izquierda un leon purpura en canpo blanco rayado de pardillo, y en el otro cuarto baxo a la mano derecha unas islas doradas en ondas azules [de mar]; y en el otro cuarto bajo a la mano isquierda las armas vuestras que soliades tener las cuales armas sean conocidas por vuestras armas e de vuestros hijos e descendientes para siempre jamas. &.
Dada en la ciudad de Barcelona a veinte dias del mes de mayo año del nascimiento de nuestro señor jesucristo de mil cuatrocientos noventa y tres años.»
Se o novo Vice-rei recebeu as âncoras apenas após do descobrimento, só as poderia ter recebido após 4 de Março, 1493 em Portugal para as poder apresentar a 3 de Abril de 1493 em Barcelona para assim poderem figurar na Cédula Real assinada a 20 de Maio de 1493.
Se assim fosse, não acho que o texto diria as "armas vossas que costumas usar".... "costumas" usar seria já de longo tempo, já desde que entrou em Castela no fim do ano de 1484.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: as 5 âncoras das Armas de Cristóvão Colombo
Prezado Manuel Rosa,
A minha tarefa é simples: seguir escrupulosamente as poucas premissas básicas que enuncio na metodologia parofónica. Caberá aos historiadores ou outros especialistas averiguarem se as soluções propostas são compatíveis ou não com a documentação ou testemunhos e com a sua própria concepção e experiência do assunto. A análise que fiz tenho-a como credível, ou seja, pouco sujeita a aperfeiçoamentos das suas interpretações, segundo a metodologia que criei. Nesta óptica, existem cinco separações no escudo, uma das quais a das âncoras, que estão inteiramente isoladas das que lhe estão abaixo através do mantel, a funcionar como partição, apesar do próprio mantel ter valor semântico. Isso independentemente de poderem ter integrado antes um escudo distinto ou não.
A partição com a banda teria assim um chefe, eventualmente alterado pelas necessidades semânticas referentes à Descoberta pela inclusão daquele muito expressivo mantel. Aparece também mais tarde o mantel centralizado no escudo, mais em sintonia com as práticas heráldicas das divisões, contudo com alguma perda semântica. Ambas as versões não são inteiramente incongruentes do ponto de vista parofónico, concluo contudo que os oficiais de armas reais executaram melhor a sua tarefa.
No que se refere à interpretação do texto outorgado pelos reis castelhanos não existe nenhuma imagem associada à primeira versão pelo que temos que nos valer da que nos aparece no documento de Barcelona. As âncoras não admitem na perspectiva da parofonia uma existência anterior à Descoberta. A questão é: teria CC armas anteriores ao dito escudo ou tudo foi criado em simultâneo? Não estou em condições de dar uma resposta conclusiva apenas com o auxílio do estudo, em todo o caso tudo ficará mais claro para a apreciação dos interessados quando publicar o artigo.
Claro, a minha análise, como qualquer outra proposição, poderá ser rejeitada, não havendo então lugar a nenhuma parofonia, ou alternativamente aceite. Neste último caso será praticamente impossível admitir alguns níveis semânticos e refutar outros, dada a integração existente entre eles e o baixo índice de discrição. Seria mais fácil propor uma solução completamente nova, coisa que também não acredito ser viável.
Saúde,
Carlos da Fonte
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RE: Parofonia das Armas de Cristóvão Colombo
Amigos Geneallistas,
De modo a não induzir em erro quem está a seguir este assunto, actualizo o estado das conclusões sobre as armas de CC. Note-se que a primeira mensagem dava conta das três primeiras horas de trabalho. Tomo como base as armas do pergaminho de 1493 emitido em Barcelona.
a) As parofonias são verbalizadas em português e castelhano.
b) As referentes a CC estão em português e as referentes aos Reis de Castela em castelhano existem algumas hibridizações justificáveis. Sem nenhuma sombra de dúvida neste ponto.
c) Não pertencem a qualquer família Colombo, antes serão ou armas novas por inteiro de CC ou acrescentadas a um escudo seu (mas só seu) já existente.
d) Puderam ser identificados até agora dez níveis semânticos incluindo-se nestes os dois por transmissão no chefe/esquartelado principal. Não excluo que se possam a vir descobrir outros mas torna-se cada vez mais difícil. No que se refere ao designante: seis estão em português e dois em castelhano, além dos dois transmitidos por Castela e Leão os quais já foram abordados parcialmente no texto na minha tese, acrescentados e rectificados em "Estudos de Heráldica Medieval".
e) As ditas armas modificadas de Colombo estão incluídas nesta análise. Não supõe qualquer modificação na semântica original. Apesar de perderem alguma expressividade semântica ganham na estética heráldica, a meu ver.
Paz e saúde,
Carlos da Fonte
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RE: Parofonia das Armas de Cristóvão Colombo
Parafonia:
Este vocábulo é estranho ao léxico português!
Por esta razão, nenhum dicionário o contempla.
É um abuso e um atrevimento de quem não tem nenhuma autoridade nem categoria nem valor, meter-se em áreas que o ultrapassam e desconhece, para maltratar gratuitamente um dos patrimónios portugueses que deveria de ser dos mais importantes e respeitados.
Atestado uma vez mais pela idiotice dos “geneallistas” que nem sequer chega a ser um barbarismo, tal a sede que este bípede ignorante tem de se por nos bicos dos pés, à custa da “criação” de vaidosos e tontos pseudo neologismos.
Dedução extensível à deturpação deliberada do significado e da função da semântica.
O que faz jus às reflexões de Andrieu:
Desconfia dos que apregoam a necessidade de renovar a língua. É que essa gente, incapaz de produzir efeitos com ideias, quer produzir efeitos com palavras.
Os renovadores da língua ocultam, debaixo de expressões novas, não só a ausência de ideias, mas também a míngua de conhecimentos e, sobretudo, de raciocínio.
Essas expressões com que pretendem renovar a língua, são quase sempre servilíssimas, inúteis e hediondas traduções literais de expressões peregrinas:
É espanhol, francês e inglês à vista e sem necessidade.
Interrogo-me; que utilidade têm para a Nação os que, com soberba, se entretêm a destruir os seus patrimónios e alicerces?
Cps.
Jsilva
Nota: vivo no Porto.
Estou à disposição de quem quer que seja.
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RE: Parofonia das Armas de Cristóvão Colombo
Correcção
Parofonia e não parafonia. Esta, sim, existe.
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a invenção nasce da necessidade. RE: Parofonia das Armas de Cristóvão Colombo
Caro Jsilva,
Não entendo qual é o problema em "renovar a língua" já que por vezes apenas as palavras utilizadas numa certa época são mais capaz de explicar o sentido de uma coisa do que as palavras de hoje.
Lembre-se que ainda há aquele costume de utilizar o Latim em muitos lados quando pouco são aqueles que o entendem.
A função da língua é comunicação e que se língua não fosse preciso de evoluir à medida que o povo necessita andavamos todos a escrever em hieróglifos.
Noto ainda a consternação que o Acordo Ortográfico causa, quando tentar manter o status quo é tentar não evoluir.
Pois não foi há muitas décadas que em português correcto se escrevia F com PH e havia se utilizava Y, etc...
Da mesma forma que todas as línguas evolvem, também todas sentem a necessidade de inventar ou formular novas palavras à medida que novas ideias se apresentam.
Por vezes a invenção nasce da necessidade.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: Parofonia das Armas de Cristóvão Colombo
Boas noites,
Dou por concluída a primeira etapa da análise das armas de CC com um total de dez níveis semânticos de acordo com os resultados que indiquei hoje neste Forum às 13:19. Segue-se um período de repouso durante o qual não me ocuparei mais do assunto. Prosseguirá mais tarde com a reavaliação parofónica de todo o estudo e finalmente uma reapreciação à luz das teorias existentes, em particular quanto à questão da sua origem geográfica, a única que permanece duvidosa.
Por infortúnio a parofonia heráldica não é capaz de esclarecer peremptoriamente este aspecto. As verbalizações favorecem talvez uma origem portuguesa enquanto que a constituição visual do traço heráldico que lhe corresponde aponta tanto para a hipótese genovesa como para a portuguesa. Caberá a outros especialistas discutirem a adequação das proposições e se haverá alguma que resolva a citada dúvida, além da possível proposta de novos denominantes ou verbalizações em alternativa ou acréscimo.
A metodologia parofónica que desenvolvi é reprodutível, ou seja, qualquer investigador poderá chegar aos resultados que encontrei ao partir dos mesmos pressupostos. Se algum de vós quiser tentar reproduzir o estudo independentemente estou à disposição neste Forum para perguntas de índole genérica sobre a sua aplicação. Será porém desaconselhável responder a qualquer questão ou comentário específico às armas de CC, de modo a não prejudicar o período metodológico de repouso tampouco influenciar a reprodutibilidade, como decerto compreenderão.
Bem hajam,
Carlos da Fonte
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Pelo Rei, algumas vezes; pela Pátria, sempre.
Obviamente, que não entendeu patavina daquilo que escrevi, como seria de esperar.
Por isso, metido na sua habitual redoma egocêntrica, espraiou-se a devanear do que não sabe, como é seu costume.
Agora endereço-me a outras pessoas:
Para se entender cabalmente a etimologia das palavras ou criar neologismos imprescindíveis, -que não sejam do domínio técnico ou afins-, é necessário ou o domínio ou ter conhecimentos bastantes do Latim e do Grego.
Quanto ao acordo que, despropositadamente, foi para aqui chamado, por um adepto dele, mas que escreve pior do que aqueles que não o vêem com bons olhos, o que é um paradoxo…, tecerei estes comentários:
Não foi um acordo; foi uma imposição.
Li num fórum: ou assinam o acordo ou nos vamos aí e metemos o acordo pela goela abaixo dos portugueses(sic).
Se tivesse sido submetido ao escrutínio de quem faz a fala, como seria da mais elementar justiça e respeito, a esmagadora maioria dos portugueses votaria não.
Alguém perguntou ao ciberdúvidas como se pronuncia a palavra excerto.
Responderam dois, concluindo o seguinte:
Como os dicionários portugueses dizem que a pronúncia do “e” é fechada, e um estrangeiro afirma que é aberta, por um lado, e, por outro, como nenhuma das pronúncias estava consolidada, as duas formas estão correctas…
Gostava de saber o que eles entendem por consolidada!
Excer(p)to, foi a grafia da palavra durante séculos.
Qual era a função do (p)?
Abrir a pronúncia do “e“. O que significa que só há uma pronúncia certa e não duas.
As podas desnecessárias em nome das facilidades ou das subjugações, podem ter isto como resultado.
Cps.
JSilva
Nota: veja-se a quantidade de palavras ingleses escritas com letras duplas ou que não se pronunciam...
Idem, no caso da língua espanhola.
Já alguém pensou na quantidade de espanholismos desnecessários que invadiram e continuam entrar no português?
Entre muitas dezenas deles, modernamente e usados por gente moderna, temos os chiquérrimos: os Sodré, os Costa...
É só macaquear em nome de uma falsa e bacoca originalidade. Há quem chame a isto evolução...
Que portuguesismos foram adoptados pelos países de língua espanhola?
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RE: Parofonia das Armas de Cristóvão Colombo
...
Continuando a mensagem de ontem às 13:19 com um ponto que talvez seja importante para alguns e que me escapou mencionar:
f) Todos os elementos visuais resultantes da análise, descontada a óbvia parte superior transmitida pelos Reis de Espanha, resultam de parofonias inteiramente novas, não sendo possível deste modo assegurar comparações com quaisquer outras armas já existentes que poderiam ter inspirado os autores. Não que estas influências não pudessem existir só que não foi necessário recorrer a elas para desenhar e colorir o brasão de CC.
Agora vou descansar.
Carlos da Fonte
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