Um Fidalgo Português no Maranhão Colonial

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Um Fidalgo Português no Maranhão Colonial

#317560 | clfr | 20 nov 2012 18:37

Caros Confrades e Confreiras,

Há poucos meses, recebi de um tio, que é como que o guardião da história de nossa família (os Frazão Ribeiro), algumas de suas anotações sobre alguns de nossos antepassados. Tendo em vista minha curiosidade sobre o assunto e até mesmo como uma homenagem a ele, que, limitado pela idade, já não mais tem condições de prosseguir em suas pesquisas, tomei para mim essa tarefa.
Pois bem, segundo essas anotações, o nosso antepassado mais remotro, aqui em terras brasileiras, foi Henrique de Mello Coutinho de Vilhena e Alvellos, que chegou ao Maranhão, como Ouvidor-Mor, em 1798, aqui casou e deixou descendência. Como pretendo escrever um pequeno artigo sobre ele (que, depois de Ouvidor-Mor, voltou a Portugal comoCorregedor da Comarca de Feira e, voltando ao Brasil, foi nomeado Desembargador do Tribunal da Relação da Bahia) e já reuni alguns documentos que a ele se referem, peço o auxílio de vocês para me esclarecer algumas dúvidas, especialmente sobre seu status familiar e social. Vou enumerar essas dúvidas para facilitar a visualização:

1) Esse Henrique de Mello Coutinho de Vilhena e Alvellos era filho de Bernardo Alvelos de Lemos e Mello (às vezes Bernardo de Alvellos Coelho de Lemos e Mello) e de Anna Joaquina Coutinho de Vilhena (às vezes Ana Joaquina de Vilhena Pereira Coutinho Viçoso). O pai era o 18º Morgado de Alvellos. Somente em 28 de setembro de 1814 é que o Henrique de M. C. de V. e Alvellos vem a se tornar Fidalgo Cavaleiro da Casa Real (Alvará, Livro do Regsitro das Mercês 31.° fol. 89). Minhas perguntas: a) todos os titulares de morgado eram fidalgos?; b) se sim, o Henrique, apesar de não ser primogênito, herdaria automaticamente o título de Fidalgo ou, mesmo assim, precisaria haver um alvará que o reconhecesse como tal?; c) apesar de nas anotações da família o Henrique ter o tratamento de Dom, esse "título" era usual a todos os fidalgos ou constaria do Alvará? (o fato de ele descender, por sua mãe, de Henrique Manoel de Vilhena, Conde de Seia, tem algo a ver com esse título?; pergunto isso sem saber se os Vilhena são considerados Grandes por causa dessa ascendência).

2) Qual exatamente a natureza desse título de fidalgo? Pergunto isso porque já li que havia aqueles fidalgos "de sangue", os "de solar" e os "do livro" (estes os que receberam mercê real sem, necessariamente, pertecer a famílias nobres ou "de estirpe"). Qual seria o caso desse meu personagem e o que isso implicaria? Além disso, esse "tipo" de fildalgo a que ele pertencia o colocava em que posição, considerando-se a nobreza como um todo, titulada e não-titulada? (pergunto isso porque, no artigo que pretendo escrever, desejo me referir em que posição social a sua família se encontrava, como demonstração de que, normalmente, os altos funcionário para cá mandados eram, em sua maioria, integrantes da nobreza portuguesa).

3) Os filhos de Henrique de Mello Coutinho de Vilhena (ele deixou de usar o Alvellos a partir de um determinado momento, não sei por que razão), todos nascidos no Brasil, também receberam o mesmo foro do pai, na mesma data, 5 de março de 1821. Pergunto: a) isso significa que o Henrique teria falecido em data anterior próxima (não consegui ainda a data de sua morte)?; b) por que seus netos não obtiveram esse mesmo título? (porque não procuraram o reconhecimento ou por que já não tinham direito a ele?).

4) Onde se encontra (se é que essa pergunta é pertinente) o Morgado de Alvellos (sei que os morgados já não mais existem juridicamente, mas onde seria a sua localização geográfica ou onde se encontraria o solar original)?

Sei que são muitas perguntas, mas, acreditem-me, são apenas o começo... Se puder contar com a ajuda de vocês, serei profundamente grato... e outras perguntas e dúvidas se seguirão...

Muitíssimo obrigado por qualquer auxílio!

Cláudio.

Resposta

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RE: Um Fidalgo Português no Maranhão Colonial

#317621 | miro | 21 nov 2012 18:23 | Em resposta a: #317560

boa tarde,
tenho um antonio josé correia moreira que casou com uma senhora, maria luisa pinto coelho em 1775 do lugar de alvelos que penso ser no concelho de barcelos.
também tenho dois irmãos portugueses que emigraram para o maranhão no inicio do seculo XIX cujo o nome era josé gonçalves de baixo (ou teixeira) e bento gonçalves teixeira.
cump
miro

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RE: Um Fidalgo Português no Maranhão Colonial

#317664 | clfr | 22 nov 2012 16:32 | Em resposta a: #317621

Olá, Miro! Obrigado por sua contribuição. Se você ou alguém mais puder me ajudar a esclarecer as dúvidas que expus, também será uma contribuição muito bem-vinda.

Resposta

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RE: Um Fidalgo Português no Maranhão Colonial

#317749 | clfr | 23 nov 2012 20:44 | Em resposta a: #317664

Peço licença para renovar o pedido de ajuda antes exposto.
Obrigado.

Resposta

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RE: Um Fidalgo Português no Maranhão Colonial

#317755 | HRC1947 | 23 nov 2012 21:41 | Em resposta a: #317749

Caro Cláudio;
... Sugiro que com tempo. tente falar ao seu tio sobre as dificuldades e
com certeza obterá respostas.
Das dúvidas que lhe restarem, dou por conselho abrir novo tópico, com
perguntas simples e objectivas, no máximo de cinco, seis linhas.
Boa sorte.
Os m/ cumprimentos
HRC

Resposta

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RE: Um Fidalgo Português no Maranhão Colonial

#317762 | clfr | 23 nov 2012 23:10 | Em resposta a: #317755

Na verdade, o que gostaria de ter ajuda é sobre o status do fidalgo, como expus... Mas, talvez você tenha razão e eu deva colocar as dúvidas aos poucos, talvez em tópicos que já existam... obrigado!

Resposta

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RE: Um Fidalgo Português no Maranhão Colonial

#317763 | HRC1947 | 23 nov 2012 23:22 | Em resposta a: #317762

Caro Cláudio;
Sobre os Fidalgos "de sangue", "de solar" e os "do livro", vc. estará certo.
Só tem que interiorizar o que isso quer dizer.
Repare: Resumindo a sua mensagem, parte das suas perguntas, você mesmo acaba por
dar as respostas!!
Creio que só necessita de fazer uma " filtragem ".
Saudações Genealógicas
HRC

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RE: Um Fidalgo Português no Maranhão Colonial

#318015 | HRC1947 | 24 nov 2012 16:37 | Em resposta a: #317802

Caro GIFT;


TUDO TANGA ????

atenção Geneall..... o que se passa hoje neste FORUM..... Vejam que está tudo cheio desta mensagem?????

CUIDADO !!!!!!..........
-----------------------------------------------------------------------------------------
***********************************************************

HRC

Resposta

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RE: Um Fidalgo Português no Maranhão Colonial

#318108 | clfr | 25 nov 2012 12:24 | Em resposta a: #318015

Prezado HRC,
Obrigado por seu conselho.
Vou organizar melhor minhas dúvidas.
Abraço.
Cláudio.

PS: Não entendi sua última postagem.

Resposta

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RE: Um Fidalgo Português no Maranhão Colonial

#318110 | HRC1947 | 25 nov 2012 12:45 | Em resposta a: #318108

Caro Cláudio;

Estava agora mesmo para colocar uma justificação no tópico, e ainda bem que vc. acaba de chegar !!
Passo a explicar:
Ontem a Geneall foi " invadida " por mais de 1000 mensagens " SPAM " [virus ], onde colocavam
um endereço mail para entrarem em contacto etc.... " tanga " ....
Assim, o seu tópico tinha uma, e aproveitei para responder, [dado que tinha sido avisado dessa mensagem ].
A Geneall conseguiu filtrar mais de 5000 mensagens, retirou a endereçada pelo autor,deste tópico, mas não
retirou a minha resposta, motivo pelo qual o Cláudio hoje se deparou com ela.
Reposta a legalidade, vamos em frente, fico satisfeito com a sua atitude, desejo que obtenha bons resultados,
e para terminar, deixo esta metáfora ... [as pessoas de idade têm memória de elefante ].
Saudações Genealógicas
HRC
.

Resposta

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RE: Um Fidalgo Português no Maranhão Colonial

#318175 | AQF | 26 nov 2012 14:16 | Em resposta a: #317560

Caro Confrade Cláudio,

Sobre algumas das suas questões, deixo aqui algumas ligações para consulta:

A) - Fidalgos - http://pt.wikipedia.org/wiki/Fidalgo

B) - Senhores do Morgado de Alvelos - http://www.geneall.net/P/tit_page.php?id=9531 (necessita inscrição nível Geneaplus neste site) e http://www.geneall.net/P/per_tree.php?id=145012

1. Teobaldo Rebelo do Amaral, senhor do Morgado de Alvelos * c. 1575 ( ver http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=116893)
2. Briolanja de Alvelos, senhora do Morgado de Alvelos * c. 1600
3. Teobaldo de Lemos, senhor do Morgado de Alvelos * c. 1620 [Descendente de D. Afonso Henriques]
4. Henrique de Lemos e Melo, senhor do Morgado de Alvelos * c. 1640 [Descendente de D. Afonso Henriques]
5. Francisco de Melo Coelho e Lemos, senhor do Morgado de Alvelos * c. 1675 [Descendente de D. Afonso Henriques]
6. Bernardo de Alvelos Coelho de Lemos * c. 1725 [Descendente de D. Afonso Henriques]
Fontes:
- Nobiliário das Famílias de Portugal, Felgueiras Gayo, Carvalhos de Basto, 2ª Edição, Braga, 1989, vol. VI - pág. 343 (ttº Lemos)
- Nobiliário das Famílias de Portugal, Felgueiras Gayo, editor Agostinho de Azevedo Meirelles e outros, 1ª Edição, Braga, 1938-41, tomo XVII - pág. 101 (ttº Lemos, § 15º, N 5) (ver http://purl.pt/12151/1/hg-40110-v/hg-40110-v_item1/P107.html)

C) Família Alvellos, senhores da honra de Alvellos, hoje Stª Mª de Alvelos, fregª da Sé de Lamego
- Ascendências Visienses, Manuel Abranches de Soveral, Porto 2004, vol II, pág. 229 (ttº Alvellos) (ver na pág. 239, Briolanja de Alvellos do Amaral, 14ª morgada de Alvellos)
- Ver também http://www.myheritage.com.pt/site-family-tree-250541/familiamelobanha?rootIndivudalID=1000152&familyTreeID=1
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Estevão_Martins_de_Alvelos e http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=50828

D) Localização
- Honra de Alvellos, hoje Stª Mª de Alvelos, fregª da Sé de Lamego) - Google maps - http://goo.gl/maps/re3Zm
Não confundir a família Alvellos referida com a família Alvelo (no singular) originária da fregª de Alvellos em Barcelos
- Alvelos/Barcelos - oresogle maps - http://goo.gl/maps/z05Ck

Espero que isto sirva para continuar as suas pesquisas,

Cumprimentos,

Ângelo da Fonseca

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Aditamento - RE: Um Fidalgo Português no Maranhão Colonial

#318178 | AQF | 26 nov 2012 14:49 | Em resposta a: #318175

Caro Confrade Cláudio,

Se não tiver acesso à obra de Manuel Abranches de Soveral que indiquei, pode ver no site GeneWeb ROGLO em http://roglo.eu/roglo e procurar por Estêvão Martins de Alvellos.

Depois pode ver a descendência, nomeadamente os senhores do Morgado de Alvellos, como segue

* 1302: Estêvão Martins de Alvellos ca 1245-1320/ (1ro)
* Pedro Esteves de Alvellos +/1342 (2ndo)
* 1342: Martim Raimundes de Alvellos (3ro)
* Diogo Álvares de Alvellos ca 1310 (4rto)
* 1383: Pedro Esteves de Alvellos ca 1335-1399/ (5to)
* Rui Peres de Alvellos ca 1370-1449 (6to)
* João Álvares de Alvellos ca 1400 (7mo)
* Fernando de Alvellos ca 1428-1481/ (8vo)
* Heitor de Alvellos ca 1445-ca 1538 (9no)
* Belchior Rebello do Amaral ca 1532-1601/1607 (11ro)
* Henrique de Lemos e Campos ca 1587-1669/ (14rto)
* Theobaldo de Lemos de Campos e Alvellos 1626-1676/ (15to)
* Henrique de Mello e Lemos de Alvellos ca 1646-1700 (16to)
* Francisco de Mello Coelho de Lemos e Alvellos ca 1677-1734/ (17mo)
* Bernardo de Alvellos Coelho de Lemos e Mello ca 1722-1797/ (18vo)
* Henrique de Mello de Lemos e Alvellos 1803-1859 (20mo)

que coincide com a sua informação "esse Henrique de Mello Coutinho de Vilhena e Alvellos era filho de Bernardo Alvelos de Lemos e Mello (às vezes Bernardo de Alvellos Coelho de Lemos e Mello) e de Anna Joaquina Coutinho de Vilhena (às vezes Ana Joaquina de Vilhena Pereira Coutinho Viçoso). O pai era o 18º Morgado de Alvellos".

Pode também pedir o parentesco entre o Henrique de Mello e o Estevão Martins e verificar duas ligações, como segue

Estêvão Martins de Alvellos, senhor do morgado de Alvellos ca 1245-1320/ &
Tereza Anes
|
Vasco Esteves de Figueiredo ca 1276-1334/ &
Ne N
|
Afonso Vasques de Figueiredo ca 1305 &
Ne N
|
Diogo Afonso de Figueiredo ca 1335-/1384 &
Ne N
|
Catarina Dias de Figueiredo &ca 1384
João Anes, senhor de Loureiro ca 1343-1406/
|
Luiz Anes, senhor de Loureiro ca 1385 &ca 1417
Catarina de Figueiredo
|
João de Loureiro &
Olaia Vaz de Castello-Branco
|
Catarina de Figueiredo &1495
Pedro Rodrigues Cardoso ca 1462
|
Francisca de Figueiredo Castello-Branco ca 1512-/1578 &ca 1532
Gaspar Varela de Campos ca 1499-/1578
|
Helena de Campos de Figueiredo ca 1550-1621 &ca 1574
António de Lemos, senhor do morgado de Moure ca 1530-/1624
|
Henrique de Lemos e Campos, senhor do morgado de Alvellos ca 1587-1669/ &1624
Briolanja de Alvellos do Amaral ca 1594-1633/
|
Theobaldo de Lemos de Campos e Alvellos, senhor do morgado de Alvellos 1626-1676/ &1644
Ana de Mello e Abreu, senhora do morgado do paço da Torre da rua da Cadeia (Viseu) 1615/1620-1670/
|
Henrique de Mello e Lemos de Alvellos, senhor do morgado de Alvellos ca 1646-1700 &1668
Francisca de Campos Coelho 1640-1708
|
Francisco de Mello Coelho de Lemos e Alvellos, senhor do morgado de Alvellos ca 1677-1734/ &
Micaela Albertina de Castro e Gusmão Coelho ca 1705
|
Bernardo de Alvellos Coelho de Lemos e Mello, senhor do morgado de Alvellos ca 1722-1797/ &1751
Ana Joaquina de Vilhena Pereira Coutinho Viçoso
|
Francisco de Assis de Lemos e Alvellos ca 1752-1823/ &
Rita de Castro
|
Henrique de Mello de Lemos e Alvellos, senhor do morgado de Alvellos 1803-1859

e também

Estêvão Martins de Alvellos, senhor do morgado de Alvellos ca 1245-1320/ &
Tereza Anes
|
Álvaro Esteves de Alvellos ca 1275 &
Ne N
|
Diogo Álvares de Alvellos, senhor do morgado de Alvellos ca 1310 &
Grimaesa N
|
Pedro Esteves de Alvellos, senhor do morgado de Alvellos ca 1335-1399/ &
Bertoleza N
|
Rui Peres de Alvellos, senhor do morgado de Alvellos ca 1370-1449 &
Leonor Gonçalves
|
João Álvares de Alvellos, senhor do morgado de Alvellos ca 1400 &
Ne N
|
Fernando de Alvellos, senhor do morgado de Alvellos ca 1428-1481/ &ca 1454
Beatriz Colaço
|
Heitor de Alvellos, senhor do morgado de Alvellos ca 1445-ca 1538 &ca 1505
Filipa Mendes de Souza ca 1486
|
Isabel de Alvellos ca 1515 &ca 1537
Heitor Afonso da Fonseca
|
Briolanja de Alvellos ca 1538-/1607 &ca 1561
Belchior Rebello do Amaral, senhor do morgado de Alvellos ca 1532-1601/1607
|
Teobaldo Rebello do Amaral ca 1564-1625/ &ca 1600
Maria Cardoso
|
Briolanja de Alvellos do Amaral ca 1594-1633/ &1624
Henrique de Lemos e Campos, senhor do morgado de Alvellos ca 1587-1669/
|
Theobaldo de Lemos de Campos e Alvellos, senhor do morgado de Alvellos 1626-1676/ &1644
Ana de Mello e Abreu, senhora do morgado do paço da Torre da rua da Cadeia (Viseu) 1615/1620-1670/
|
Henrique de Mello e Lemos de Alvellos, senhor do morgado de Alvellos ca 1646-1700 &1668
Francisca de Campos Coelho 1640-1708
|
Francisco de Mello Coelho de Lemos e Alvellos, senhor do morgado de Alvellos ca 1677-1734/ &
Micaela Albertina de Castro e Gusmão Coelho ca 1705
|
Bernardo de Alvellos Coelho de Lemos e Mello, senhor do morgado de Alvellos ca 1722-1797/ &1751
Ana Joaquina de Vilhena Pereira Coutinho Viçoso
|
Francisco de Assis de Lemos e Alvellos ca 1752-1823/ &
Rita de Castro
|
Henrique de Mello de Lemos e Alvellos, senhor do morgado de Alvellos 1803-1859


Explore bem o site que pode obter mais informações.

Cumprimentos,

Ângelo da Fonseca

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Aditamento - RE: Um Fidalgo Português no Maranhão Colonial

#318240 | clfr | 27 nov 2012 13:30 | Em resposta a: #318178

Estimado Ângelo da Fonseca,

Muito obrigado pelas informações. Na verdade, sobre a ascendência do Henrique de Mello Coutinho de Vilhena e Alvellos tenho já bastante coisa que obtive aqui no Genea e também com o próprio Manoel Abranches de Soveral, com quem tive a felicidade de trocar alguns e-mails, apesar de não ter conseguido adquirir seu livro até agora.

Uma observação que ele me fez e que confirmei ao obter documentação da Universidade de Coimbra, além da certidão de batismo de um filho do meu antepassado, é que o "meu" Henrique de Mello Coutinho de Vilhena e Alvellos não é o mesmo Henrique de Mello de Lemos e Alvellos (1803-1859), 20º Morgado de Alvellos. Este é filho e sucessor de Francisco de Assis de Lemos e Alvellos (ca 1752-1823), 19º Morgado, que vem a ser irmão do meu 5º avô (Henrique de Mello Coutinho de Vilhena e Alvellos), ambos filhos de Bernardo de Alvellos Coelho de Lemos e Mello (ca 1722-1797), 18º Morgado, o que é dado a perceber, inclusive, pelas datas de nascimento e morte.

A propósito do "local" onde se encontra a sede do morgado de Alvellos, o confrade poderia me esclarecer se existe alguma casa ou solar? Li em algum outro tópico que os Alvellos seriam também titulares do morgado de Figueiredo de Alvas, onde há uma quinta, e que seus descendentes até hoje são possuidores da Quinta do Serrado, pelos sucessores do 1º Visconde do Serrado. Mas, especificamente quanto ao morgado de Alvellos, há algum solar ou quinta associado?

Novamente, muito obrigado pela participação.

Um abraço do Cláudio.

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Um Fidalgo Português no Maranhão Colonial

#347705 | AnaLúcia | 27 jun 2014 18:27 | Em resposta a: #317560

Caro Claudio, meu nome á Ana Lúcia. Após a morte do meu pai, em 2012, resolvi fazer a árvore genealógia da família. Estou nesta empreitada há uns dois meses e, por isso, estou buscando algumas informações para o quebra-cabeças que é a reconstrução de um passado familiar de que não se tem muitas informações. Ontem, coloquei o nome do meu trisavô Cyro de Mello Coutinho de Vilhena no google e acabei encontrando este site e, consequentemente, suas indagações. Não sei se posso ajudar muito, mas, acredito que possamos nos ajudar mutuamente, já que você possui mais informações acerca dos parentes em Portugal e, eu, um pouquinho aqui no Brasil.
Os Mello Coutinho de Vilhena foram para o Maranhão e fixaram-se, quase todos, em São José dos Matões e em Caxias. Só tenho notícias de Alcebíades, que primeiramente foi para Barra do Corda e, só depois, foi para Caxias, para ficar junto com o restante da família e de Francisco de Mello Coutinho de Vilhena, que viveu em São Luís, onde chegou a ser Governador do Maranhão. Dorotheu de Mello Coutinho de Vilhena casou-se com uma tia, irmã da minha bisavó. Bom, do meu trisavô para cá, sei de praticamente tudo. Antes dele, só nomes soltos com o mesmo sobrenome: Fernando, Antônio, Benício, Pedro, Agostinho, Anísio, Ivo e Balbino.
Uma curiosidade foi o sr. Álvaro, engenheiro que deu o nome à cidade de Vilhena, em Rondônia, que não é de Mello Coutinho de Vilhena, mas, sim, Coutinho de Mello Vilhena.
Bom, espero ter ajudado, pelo menos um pouco.
Ana Lúcia

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Um Fidalgo Português no Maranhão Colonial

#348664 | clfr | 27 jul 2014 22:05 | Em resposta a: #347705

Estimada Ana Lúcia! Só hoje li essa sua mensagem; não sei porque não recebi a notificação automática do site.
Acredito que as infornações de que dispomos são mesmo complementares e ficaria feliz em ceder as que recolhi na minha pequena pesquisa.
Você pode ne contatar pelo email (aqui digo por extenso): cê minúsculo ponto frazao arroba uol etc.
Grande abraço.
Cláudio.

Resposta

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Um Fidalgo Português no Maranhão Colonial

#349096 | clfr | 09 ago 2014 21:26 | Em resposta a: #347705

Estimada Ana Lúcia! Só hoje li essa sua mensagem; não sei porque não recebi a notificação automática do site.
Acredito que as infornações de que dispomos são mesmo complementares e ficaria feliz em ceder as que recolhi na minha pequena pesquisa.
Você pode ne contatar pelo email (aqui digo por extenso): cê minúsculo ponto frazao arroba uol etc.
Grande abraço.
Cláudio.

Resposta

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#358285 | Almir Bittencourt | 04 jun 2015 16:17 | Em resposta a: #317560

Caro Claudio,


Alcebíades de Melo Coutinho de Vilhena é meu bisavô. E possuo a certidão de batismo dele e as informações que possuo são as seguintes:

Desembargador Henrique de Melo Coutinho de Vilhena de Alvellos e Maria Henriqueta de Melo (avós paternos de Alcebíades de Melo Coutinho de Vilhena);
Capitão Domingos Antônio de Mesquita e Dona Cândida Rosa Mousinho de Mesquita (avós maternos de Alcebíades de Melo Coutinho de Vilhena);
Major Antônio de Melo Coutinho de Vilhena e Joaquina Leonor de Melo (pais de Alcebíades de Melo Coutinho de Vilhena. batizado em Caxias, Maranhão, no dia 22/07/1852).

Num certo dia eu perguntei a minha mãe, uma Vilhena, o nome de suas tias porque somente as conhecia pelos apelidos, que ela carinhosamente pronunciava. Com a letra dela, me escreveu o nome e o apelido de todas elas. Depois disso, eu mostrei a relação ao meu tio José Vilhena Bittencourt e ele me disse que a relação estava quase completa, pois faltava uma tia na lista. Na época ele me disse o nome, mas não anotei e não me lembro. Depois disso eu nunca mais voltei ao assunto. Agora, vou aproveitar e pedir a ele, que mora em Brasília, para conferir a lista. A relação é a seguinte:
Inês de Vilhena Frazão;
Blandina de Vilhena Matos (filhos: Firmo e Aurélia Vilhena Matos);
Joaquina Cantanhede de Vilhena;
Albina Cantanhede de Vilhena (Tia Binoca);
Carolina Cantanhede de Vilhena (Tia Sinhazinha, casada com Agnelo Chaves);
Carmosina de Vilhena Machado (Tia Camú, casada com José Gonçalves Machado, Tio Zuza Machado, filhos: Fernando, Armando, Osires, Aldenora, Ezilneide e Flor de Lys);
Brígida de Vilhena Silva (Tia Santinha, casada com José de Oliveira Silva);
Ezilda de Vilhena Silva Bittencourt (Tia Dedé, casada com meu avô Herculano José Bittencourt);
Mary Sery Cantanhede de Vilhena Salazar;
Eneide de Vilhena Bittencourt (casada com meu avô Herculano José Bittencourt. Depois de seu falecimento, meu avô casou com sua irmã Ezilda. Filhos: Maria Nazareth Bittencourt da Silva, minha mãe, Carlota Bittencourt da Silva, casada com Sebastião Pereira da Silva, Maria do Perpétuo Socorro de Vilhena Bittencourt, José Vilhena Bittencourt, casado com Dulce Gomes Bittencourt, Terezinha do Menino Jesus de Vilhena Bittencourt);
Georgiana Cantanhede de Vilhena (Tia Benzim, casada com Benedito Cardoso. Filhos: Geraldo, José e Francisco);
Henrique Cantanhede de Vilhena (Casado com Maria Isabel. Filhos: José Pecílio, Palmério e Paulo Henrique);
Raul Cantanhede de Vilhena (casado com Agripina...Filhos: José Ribamar, Henrique.

Graça Vilhena, minha prima, está pesquisando a origem da família Alvellos Vilhena e me escreveu o seguinte:

Graça Vilhena fala para Almir Bittencourt:

Fiquei impressionada com a memória de sua mãe. Graças a ela vou poder continuar a árvore. O avô do Alcebíades veio para o Nordeste, enquanto um outro parente seu Major Mathias Antônio Moinhos de Vilhena, foi para Minas. Pesquisamos sobre o avô do Alcebídes Vilhena, o nome dele, bem como o de todos seus filhos está no livro de registro de cavaleiros fidalgos, título que ele consegue por ter direito, por meio de alvará. O nome dele era Henrique de Mello Coutinho de Vilhena e Alvelos. Paulinho só conseguiu avançar sua pesquisa, quando resolveu pesquisar a família Alvelos. Ele não entendia a presença de judeus entre os Vilhenas, mas depois descobri que Alvelos é uma família judia. Vilhena e Alvelos é quase uma família só. A filha do Alcebíades que falta tem um nome bem estranho, considerando o das irmãs: Mary Sery Cantanhede de Vilhena Salazar. Minha avó conhecia os parentes dela (filhos, eu acho) que moravam aqui, em Teresina. Na sua lista, ou melhor, de sua mãe, senti falta de dois nomes, que eram primos do papai: Eneas e Voltaire, provavelmente filhos de Inês de Vilhena Frazão. Conheci todos dois, quando, na adolescência estive em São Luís. Havia também a tia Carlota, dona do foto Londres, se não me engano. Ela teve um único filho que desapareceu no tempo da ditadura militar. Nem sei quem me contou isso. Gosto muito dessas histórias, por isso estou escrevendo um romance, para aproveitar as histórias que ouvi de minha avó. Obrigada pelo favor e grande abraço. Quando souber mais me comunique.

Resposta

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Um Fidalgo Português no Maranhão Colonial

#358286 | Almir Bittencourt | 04 jun 2015 16:18 | Em resposta a: #347705

Ana Lúcia,

Alcebíades de Melo Coutinho de Vilhena é meu bisavô. E possuo a certidão de batismo dele e as informações que possuo são as seguintes:

Desembargador Henrique de Melo Coutinho de Vilhena de Alvellos e Maria Henriqueta de Melo (avós paternos de Alcebíades de Melo Coutinho de Vilhena);
Capitão Domingos Antônio de Mesquita e Dona Cândida Rosa Mousinho de Mesquita (avós maternos de Alcebíades de Melo Coutinho de Vilhena);
Major Antônio de Melo Coutinho de Vilhena e Joaquina Leonor de Melo (pais de Alcebíades de Melo Coutinho de Vilhena. batizado em Caxias, Maranhão, no dia 22/07/1852).

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#359437 | Eziquio | 11 jul 2015 20:25 | Em resposta a: #347705

Boa tarde Ana Lúcia
Estou fazendo uma pesquisa para publicação em livro sobre a Maçonaria na cidade de Caxias, Maranhão. E entre seus primeiros membros Alcebiades de M. C. V, onde existe registro dele atuando por ela em 1905. Porem existe pouca informação da vida dele. Consegui localizar o seu tumulo no cemitério aqui onde tem na sua lápide data de seu nascimento e falecimento. A Sra. pode me dar mais informações sobre Alcebiades? Pode entrar em contato comigo pelo email: eziquiobarros@hotmail.com - pois não poderei comentar aqui pq esse forum é pago e tenho acesso limitado. Desde já eu agradeço.

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#368542 | ALCEMIR VILHENA | 24 abr 2016 05:14 | Em resposta a: #347705

Ana Lúcia, tenho maior interesse de compartilhar nossas informações, pois percebo que temos muito a trocar. Tenho uma extensa árvore dos VILHENA.
Sou neto de AGOSTINHO DA CRUZ VILHENA
Por favor meu e-mail: alcemirvilhena@gmail.com

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#378796 | Lima Garces | 18 mar 2017 12:53 | Em resposta a: #317560

Olá !! Bom Dia!!

Uma pergunta: Alguém tem alguma documentação que fala da presença da família Garcês(z) no Maranhão se vieram de Portugal...etc..?

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#383230 | ALCEMIR VILHENA | 30 jul 2017 21:35 | Em resposta a: #317560

Boa tarde !!!! Ana Lucia ou alguém que possa me ajudar ........
Sou neto de AGOSTINHO DE MORAES VILHENA (e não Cruz, como tinha dito anteriormente) nascido em 28/08/1874 em Vigia- PA, casou em 1902 com Gertrudes da Cruz Vilhena e faleceu em 01/11/1905 em Belém -PA.
Gostaria de saber os ascendente de meu avô.
Atodos muito obrigado.

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#443403 | Nogueira Guimarães | 29 set 2022 19:50 | Em resposta a: #358286

Boa tarde, Alcemir. Depois de um longo gap, consegui visualizar a sua mensagem. Por favor, entre em contato comigo pelo e-mail ganagio62@gmail.com

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#443404 | Nogueira Guimarães | 29 set 2022 21:53 | Em resposta a: #358286

Oi, Almir, talvez possamos os comunicar por e-mail. O que acha?
Um abraço,

Ana Lúcia

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#443905 | Nogueira Guimarães | 28 out 2022 01:22 | Em resposta a: #358286

Almir, estou buscando a certidão de batismo de Ciro de Melo de Coutinho de Vilhena que, até onde sei, é irmão de Alcebíades. como moro em Brasília, é muito difícil para mim. Mas continuo tentando buscar informações sobre a nossa família.
Um abraço,
Ana Lúcia

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#443906 | Nogueira Guimarães | 28 out 2022 01:33 | Em resposta a: #348664

Olá, Claudio, como vai?
Não uso mais o e-mail por meio do qual conversava com você há vários anos.
Há pouco tempo, tive a lembrança de buscar nas antigas conversas do geneall.net.
Eu continuo buscando informações acerca de nossos antepassados. Há como saber, se a família Alvellos é, de fato, de origem judaica? Você saberia me informar?
Bom, avancei um pouquinho nas pesquisas, mas não creio que saiba de nada de que você não tenha conhecimento. Se houver, me faça saber e, se eu puder ajudá-lo, estarei à disposição.
Um abraço,
Ana Lúcia

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#445077 | gilpsilva | 03 jan 2023 23:37 | Em resposta a: #317560

O registro mais antigo que tem dos Melo Coutinho de Vilhena na historiografia maranhenses data de do final do século XVIII quando o então Bacharel Henrique de Melo Coutinho de Vilhena de Alvelos , natural da cidade de Vizeu de Portugal, ainda ocupando o cargo de Luiz de Fora da Vila de Azurara da Beira, Portugal, por Carte Régia de 21-11-1789 foi despachado para Ouvidor Geral(Corregedor da Comarca da Capital; Juiz dos Feitos da Real Fazenda) da Capitania do Maranhão para servir por um período de 4 anos(05-07-1798 a 09-05-1802).
Em 27-10-1802 o ex-Ouvidor solicitava ao Governador da Capitania do Maranhão, Dom Diogo de Souza, ser despachado para Desembargador da Relação de Bahia ou Rio de Janeiro.
Em 28 de dezembro de 1807, tem-se registro como Juiz de Fora da Comarca de Feira , Portugal, em correspondência com António de Araújo de Azevedo sobre o acolhimento feito às tropas espanholas na sua passagem pelo Minho onde assina sem Alvelos. A partir de 1818 aparece na historiografia baiana como Desembargador daquela relação.
Por outro lado, tem-se registro de membros da família na antiga Vila de Caxias das Aldeias da Província da Maranhão. Em 16 de março de 1827 quando Governador das Armas da Província do Maranhão, Coronel Conde de Escragnolle, em despacho do Quartel General do Campo de Ourique, assina promoções de militares de 2º Linha par o 2º Regimento de Milícia da Vila de Caxias comandado pelo Coronel João Paulo Dias Carneiro onde aparecem os seguintes militares:
Tenente Quartel Mestre para Pedro de Melo Coutinho de Vilhena;
Tenente Diogo de Melo Coutinho de Vilhena; e para Alferes Antônio de Melo Coutinho de Vilhena que alcançaria oposto de Major[Amigo do Homem (RJ). n.23]. Antônio do consórcio com Joaquina Leonor de Melo foram pais de Alcebíades, Cyro e Doroteo de Melo Coutinho de Vilhena, todos nascidos em Caxias, proprietários de grandes latifúndios e escravaria às margens do rio Itapecuru, netos de Henrique de Mele Coutinho de Vilhena e Maria Henriqueta de Melo Coutinho de Vilhena. Alcebíades e Cyro encontram-se enterrados em Caxias no cemitério de São Benedito (lápides), sendo que este último fez empreendimentos e morou por alguns anos na florescente cidade de Barra do Corda no final do século XIX, retornando posteriormente para Caxias. Doroteo, mudou-se com toda família em princípios do século XX para Belém, atraído pelo ciclo da borracha, ali se fixando.
Outros membros da família tiveram estada na vila de Caxias como:
Dr. Fernando de Melo Coutinho de Vilhena, advogado: antes de falecer em 16-08-1855 em Caxias e ser enterrado na Igreja dos Remédio [O Farol de Caxias. Nº191], talvez por sofrer de enfermidade mental, tentou suicídio com golpe de navalha no pescoço em fevereiro de 1848, quase morreu [Correio da Tarde (RJ). n.55].
Sua Mãe consternada com sua morte trágica, Maria Henriqueta de Melo Coutinho de Vilhena, oferece-lhe um Soneto de lavre de seu primo Joaquim Jose da Silva Maçarona . Foi Secretário de Governo de Figueira de Melo 1844[Publicador Maranhense.n.155]; Vereador em Caxias (1844) e Membro do Instituto Histórico Geográfico de Paris (1839). Não há registro de seus genitores ou se é irmão ou primo do também Dr. Francisco e do Major Antônio de Melo Coutinho de Vilhena.
Dr. Francisco de Melo Coutinho de Vilhena nascido em 07 de setembro 1818[Diário (MA). n.1331] na Vila de Caxias. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade do Recife na turma 1837, filho de Henrique de Melo C. de Vilhena, casado com Fca Thereza de Carvalho Vilhena; e faleceu em São Luiz em 11-01-1880; foi 4º Vice Presidente da Província do Maranhão por 10 dias e substituído por Dr. Salustiano F. Morais Rego, outro Caxiense. O periódico [O Paiz (MA). n.9.p.2], traz uma biografia do falecido; Foi Sócio fundador do Instituto Literário Maranhense em 1864[Diário do RJ.n.99]. Integrou uma delegação de advogados composta por ele, Hermenegildo da Costa Nunes e o Juiz da Comarca de Caxias Antônio Manoel Ribeiro Júnior), para negociar a rendição de Caxias imposta pelos balaios em 1839 e depois esta mesma delegação, transformou-se em Comissão para negociar com Governador da Província.
Identificaram-se os seguintes filhos do Dr. Francisco de Vilhena:
Álvaro (Engenheiro Civil pela Escola Politécnica do RJ (1883), Diretor dos Telégrafos, morreu em 1904 no RJ e está enterrado no cemitério de São João Batista;
Francisco de Melo Coutinho de Vilhena Júnior (Iniciou curso de Medicina na faculdade da Bahia em 1874 e concluiu no RJ); e
Rosa de Vilhena Almeida casada com o Conselheiro do Império Antônio de Almeida e Oliveira. Este nasceu em 1843, no termo de Codó, na província do Maranhão, Bacharel em Direito pela Faculdade de Recife (1866) e trabalhou com sogro em São Luiz depois fez banca em Belém onde passou a residir.
Outros Melo Coutinho de Vilhena como:
-Pedro de Melo Coutinho de Vilhena (teve um filho de nome Ivo de Melo Coutinho de Vilhena;
-Benício de Melo C. Vilhena, morre em São Luiz em 26-03-1916 com 72ª [Pacotilha[MA]. n.74].
Considerando os apontamentos ora acrescidos e os já existes relativos ao tema ”Um Fidalgo Português no Maranhão Colonial“, faço o seguinte questionamento para reflexão:
1º - quanto se infere ser o pai de Antônio e os Drs. Fernando e Francisco de Melo Coutinho de Vilhena foi o Dez. Henrique de Melo Coutinho de Vilhena Alvelos que teria nascido em Portugal, possivelmente na década de 1760, e apesar de não se ter registro de sua passagem como magistrado pela Vila de Caxias durante sua estada no Maranhão (1798-1802), há registros de outros Melo Coutinho de Vilhena, como Pedro e Diego, assim interrogo?
1- Não seria plausível supor que o Henrique de Melo Coutinho de Vilhena ser o primogênito do Ouvidor Geral do Maranhão, lavando seu nome, como antigamente se fazia e portanto pai Antônio, Fernando e Francisco;
2- Pedro e Diego que aparecem como militares em 1827, são irmãos ou primos de Antônio, Fernando e Francisco?

Referências:


1.Torre do Tombo, PT/TT/RGM/E/001/0025/103504): https://digitarq.arquivos.pt/details?id=8316121;

2. Torre Tambo, PT/TT/MR/EXP/051/0108/00033): https://digitarq.arquivos.pt/details?id=7898090 ;

3.Arquivo Militar de Portugal: PT/AHM/DIV/1/13/24/05: https://ahm-exercito.defesa.gov.pt/details?id=176445&detailsType=Description;

4. O Farol de Caxias.n.192. http://casas.cultura.ma.gov.br/portal/sgc/modulos/sgc_bpbl/acervo_digital/arq_ad/20160222122506.pdf;

5.Bacharéis de 1832 -1862: http://memoria.bn.br/DocReader/821233/70;

6.Família Vilhena. Arquivo Nacional (RJ). Cód. BR RJANRIO PX. Reúne documentos de Henrique de Melo Coutinho de Vilhena. https://dibrarq.arquivonacional.gov.br/index.php/6fw6-s5z6-8t23

Atenciosamente, Gilmar Pereira Silva, Caxias-MA.

Contato: e-mail: gilpsilva2006@gmail.com

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#448558 | Nogueira Guimarães | 28 jun 2023 00:21 | Em resposta a: #445077

Caro Gilpsilva, você tem ideia da data do óbito de Bernardo de Alvellos Coelho de Lemos e Mello, pai de Henrique de Mello Coutinho de Vilhena e Alvellos? Não tenho ideia da data de nascimento ou de óbito de de Henrique.

Ana Lúcia

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