Pesquisa no familysearch

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Pesquisa no familysearch

#325843 | seabraemilia | 21 mar 2013 15:27

Caros confrades

Algum de vós saberá dizer-me o que se passa com o familysearch? Queria pesquisar um casamento em Minde, distrito de Santarém que, como sabem, não está no etombo e, ao contrário do que é costume, não consegui entrar.

Sei que há por aqui pessoas muito mais experientes a quem peço ajuda.

Bem hajam.

Cumprimentos

Emília seabra

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RE: Pesquisa no familysearch

#325851 | MCNN | 21 mar 2013 17:47 | Em resposta a: #325843

Boa tarde

Quer-me parecer que não se passa nada com o Familysearch.

Tanto quanto é do meu conhecimento, e salvo melhor opinião, o Familysearch nunca alojou quaisquer livros paroquiais do distrito de Santarém.

E mesmo que lá estivesse algum livro. o mais provável é que não fosse consultável pelo comum dos mortais, mas apenas pelos membros da igreja Mormon e pelos funcionários da Direção Geral de Arquivos, e isto porque o Arquivo Distrital de Santarém está sob a alçada da Direção Geral de Arquivos.

Os únicos livros paroquiais portugueses que estão no Familysearch e que são consultáveis por qualquer pessoa são os que pertencem a Braga e a Coimbra, distritos cujos Arquivos Distritais não estão sob a alçada da Direção Geral de Arquivos. Os livros dos demais distritos estão vedados ao público em geral.

Já agora, os únicos livros do Distrito de Santarém que julgo poderem ser consultáveis na internet são 1390 livros pertencentes ao concelho de Ferreira do Zêzere, e esses livros podem ser consultados no site digitarq do Arquivo Distrital de Santarém em:

http://digitarq.adstr.dgarq.gov.pt/results?r=True&p0=CompleteUnitId&o0=11&v0=PT%2fADSTR%2fPRQ%25


Cumprimentos

Mário César Navarro

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RE: Pesquisa no familysearch

#330165 | seabraemilia | 01 jun 2013 18:05 | Em resposta a: #325851

Caro Confrade Mário César Navarro

Peço desculpa por não ter agradecido esta sua informação, mas só hoje tomei conhecimento dela.
Muito obrigada pela sua ajuda
Cumprimentos

Emília Seabra

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RE: Pesquisa no familysearch

#330235 | tatyanabraga | 02 jun 2013 17:34 | Em resposta a: #330165

Olá a todos, gostaria de encontrar descendentes da família de Miguel Leonardo Gomes, proveniente da cidade de Braga. Ele veio ao Brasil, onde casou-se com Roberta Leidia Gomes. Juntos eles tiveram uma filha, minha avó paterna Maria do Rosário Gomes Braga, que nasceu no Estado do Maranhão, Brasil. Se alguém tiver notícias, por favor enviar o quanto antes. Grata desde já. Tatyana.

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RE: Pesquisa no familysearch

#330608 | gparacatu | 09 jun 2013 18:00 | Em resposta a: #325851

Prezado Mauro César Navarro,

Gostaria de saber porque a Direção geral de Arquivos impede o acesso às imagens online dos livros paroquiais portugueses.
Nós, do Brasil, estamos muito prejudicados em nossas pesquisas por causa dessa vedação.
Como dizemos por aqui: é "muita sacanagem".

Abraços,
José Aluísio Botelho.

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RE: Pesquisa no familysearch

#330657 | MCNN | 10 jun 2013 18:09 | Em resposta a: #330608

Caro José Aluísio Botelho


A razão oficial para isso acontecer só a Direção Geral de Arquivos a poderá dar.

Mas presumo que terá a ver com o desejo de centralizar a informação relativa a Arquivos Paroquiais portugueses nos seus próprios servidores.

Aliás, e tanto quanto me informaram, o Protocolo celebrado entre a Direção Geral de Arquivos e a igreja Mórmon previa uma moratória de dois anos durante a qual a igreja Mórmon (que foi quem digitalizou a maioria dos arquivos) se comprometia a não colocar no seu site esses livros para consulta pelos seus membros. Só ao fim desses dois anos, e caso a Direção Geral de Arquivos não conseguisse colocar essas imagens disponíveis para consulta nos seus próprios servidores, é que a igreja Mórmon estaria autorizada a disponibilizar essas imagens no familysearch e desde que essas imagens só fossem passíveis de ser consultadas pelos membros da igreja ou pelos técnicos da Direção Geral de Arquivos.

Foi por esse motivo que, há uns tempos atrás (finais de 2011), de repente começaram a surgir (mas vedadas ao público em geral) no familysearch as imagens dos diversos distritos portugueses. À medida que os diversos períodos de dois anos para cada distrito iam terminando sem que a Direção Geral de Arquivos fosse disponibilizando essas imagens, a igreja Mórmon ia colocando essas imagens no familysearch.

Eu pessoalmente até entendo e de alguma forma partilho o objectivo da Direção Geral de Arquivos.

Mas a verdade é que as dificuldades que a Direção Geral de Arquivos tem manifestado em disponibilizar essas imagens (e que certamente devem estar relacionadas com as dificuldades orçamentais a que todos os organismos do Estado estão sujeitos presentemente) origina esta situação irreal, que é a de um qualquer membro da igreja Mórmon, independentemente da sua nacionalidade, poder consultar através da internet os registos portugueses pertencentes a alguns Arquvos Distritais, enquanto que os cidadãos portugueses não o podem fazer.

Eu estou certo que não seria essa a intenção da Direção Geral de Arquivos, e presumo que quando celebrou esse Protocolo a Direção Geral de Arquivos teria a convicção de que iria nesse prazo de dois anos conseguir disponibilizar a totalidade das imagens dos arquivos portugueses nos seus servidores, pelo que a situação que eu descrevi nunca aconteceria.

Mas as circunstâncias em Portugal mudaram para toda a gente, e a Direção Geral de Arquivos não contituirá excepção.

Claro está que, na minha opinião, a igreja Mórmon não tem culpa alguma nesta situação, pois a imposição desta inibição de consulta pelo público em geral terá nascido na Direção Geral de Arquivos.

E também reconheço que paulatinamente, e apesar de todas as dificuldades, o número de livros paroquiais portugueses disponibilizados pela internet por parte da Direção Geral de Arquivos tem vindo a aumentar. Mas penso que o tem sido muito lentamente.

Questiono-me igualmente se, num momento de grandes dificuldades orçamentais, se justifica o esforço financeiro por parte da Direção Geral de Arquivos em alojar as imagens nos seus próprios servidores, quando os Mórmons o fazem já sem custo algum. Até que ponto não seria preferível a Direção Geral de Arquivos permitir a consulta desde já dos registos portugueses no site do familysarch, e só quando conseguisse alojar essas imagens nos seus servidores então sim, promoveria a inibição da sua consulta ao público em geral no familysearch.

De qualquer forma e apesar de todas as dificuldades, espero que a Direção Geral de Arquivos prossiga este seu meritório trabalho. De notar que, com a excepção de Castelo Branco, já existem livros paroquiais consultáveis na internet para todos os distritos de Portugal.

Um aspecto que eu desconheço é saber até que ponto as imagens que estão a ser disponibilizadas pela Direção Geral de Arquivos serão, para todos os distritos, as mesmas que são disponibilizadas pelos Mórmons. Tentando explicar-me melhor, enquanto que me parece que as imagens disponibilizadas no familysearch correspondem tão somente à digitalização a partir dos microfilmes que os próprios Mórmons fizeram em tempos, se analisarmos as imagens disponibilizadas pela Direção Geral de Arquivos para alguns arquivos distritais portugueses (por exemplo, distrito da Guarda) constatamos que não serão imagens provenientes de microfilmes, pois são a cores e possuem uma muito maior resolução. Assim sendo, não sei até que ponto para alguns distritos portugueses não estarão a ser feitas digitalizações directamente a partir dos livros paroquiais a fim de obter uma muito maior qualidade de imagem. De qualquer forma, parece-me que o critério não será uniforme para todos os distritos, não sabendo eu até que ponto os orgãos dirigentes dos diferentes Arquivos Distritais terão tido uma palavra a dizer em todo este processo.

Para finalizar, e para que não restem quaisquer dúvidas, queria esclarecer que não possuo nenhuma fonte priviligiada de informação nem na Direção Geral de Arquivos nem na Igreja Mórmon. Com a excepção das questões relacionadas com o Protocolo celebrado entre a Direção Geal de Arquivos e a igreja Mórmon, o qual me foi referido numa breve e simpática troca de mails que mantive com a Direção Geral de Arquivos no final de 2011, todas as demais considerações que faço nesta minha mensagem são apenas deduções e especulações da minha parte as quais, por esse motivo, podem ou não ser correctas.


Cumprimentos

Mário César Navarro

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RE: Pesquisa no familysearch

#330666 | gparacatu | 10 jun 2013 22:09 | Em resposta a: #330657

Boa noite, Mário César Navarro!

Obrigado pela pronta resposta, está muito bem explanada a sua opinião. Porém, eu acredito haver algum interesse dos Mórmons nessa restrição de buscas.
Acredito eu que essas dificuldades só irão prejudicar as pesquisas genealógicas de uma maneira geral, privilegiando alguns poucos que tem acesso às imagens.

Abraços,
José Aluísio Botelho.

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RE: Pesquisa no familysearch

#331012 | seabraemilia | 16 jun 2013 21:30 | Em resposta a: #330657

Caro Confrade Mário César Navarro

Mesmo não sendo diretamente para mim, agradeço esta sua resposta e aproveito para perguntar como posso ter acesso aos Arquivos Paroquiais portugueses disponibilizados pela Direção Geral de Arquivos.

Desde já muito obrigada

Maria Emília Seabra

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RE: Pesquisa no familysearch

#339122 | CSSLP | 06 dez 2013 21:28 | Em resposta a: #325843

Lamentavelmente só hoje li o seu recado.
Vivo em Minde, faço algumas investigações nomeadamente por vezes no Arquivo distrital de Santarém e pode ser que consiga responder à sua questão, se é que ainda não conseguiu resposta.
Se ainda estiver interessada mande-me os dados do que pretende.

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