os doze de inglaterra
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os doze de inglaterra
preciso desse assunto para dar uma aula sobre a obra Os Lusiadas
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RE: os doze de inglaterra
Desculpe a pergunta:
- é para "dar" ou
para "receber" uma aula?
Se nem sabe onde procurar um assunto
de cultura base da nossa História, deverá
ser certamente para "receber"!
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RE: os doze de inglaterra
Caro Oliveira;
..Se vc. for pelos seus dedos ....[ como aquele reclame pág. amarelas!!! ], basta
escrever no motor de busca do Google.... " os doze de inglaterra " [ e fica logo
apto ]. Agora também precisa de ter alguma massa -cinzenta para armazenar os
bites.
HRC
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RE: os doze de inglaterra
Herois Da Historia de Portugal, Como nunca foram contados. Autor Pedro Marta Santos. Clube do Livro. A pagina 77.
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RE: os doze de inglaterra
Pois, eu também estive tentado a dar essas indicações.
Mas achei que era perigoso....
com base em trabalho alheio, começa-se por "dar" uma aula,
e um dia qualquer temo-lo a ser ministro ou secretário,
sabendo tudo, com base no trabalho dos outros!
Não sei quem é o autor, mas na minha provecta idade já não
se tem paciência para certas atitudes!
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RE: os doze de inglaterra
Caro confrade GNunos
Percebo a sua justificação e subscrevo. Eu própria, que tenho sempre imenso gosto em ajudar, fico sem pinga de entusiasmo quando me apercebo de situações duvidosas, como esta.
Dar uma aula pressupõe que se seja professor. Ora nem a forma como a mensagem foi redigida, nem a correcção da mesma, para não falar, já, daquele mínimo conhecimento que se deve ter, nos tempos de hoje, da forma como procurar informação, imprescindível num docente, dão qualquer confiança a esse Oliveira Paulo.
Por outro lado, como o confrade diz e muito bem, é perigoso dar indicações quando estas podem ser "mal" aproveitadas e serem utilizadas para se criarem mais "ministros" ou "secretários de estado" com licenciaturas e/ou doutoramentos...com as facilidades que todos nós sabemos....(cala-te boca, que ainda vais presa!).
Já nos meus tempos da universidade havia uns tantos "Chicos Espertos" que brilhavam com os trabalhos e esforços dos colegas. No entanto, todos foram obrigados, mal ou bem, a percorrer as etapas exigidas para a conclusão dos seus estudos superiores. Parece que agora não é assim...
Portanto, não me pesa a consciência da tomada de posição.
Cumprimentos
Maria
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RE: os doze de inglaterra
Meus caros
Se em vez de juízos dessem uma ajuda não seria melhor?
O desconhecimento combate-se ensinando. E a procura de informação aqui (quando há outras fontes) deve ser entendida como o reconhecimento dum fórum de partilha e conhecimento bem fundado. Acho aliás que esse é o espírito de estarmos aqui.
Alguém pensou que possa ser um jovem aluno (do 4º, 5º, 6º ou 9º ano) convidado a fazer uma apresentação aos colegas sobre o assunto?
Claro que sendo um professor (como todos entenderam) a questão poderia ser entendida como uma procura de mais informação e quiçá novas abordagens.
O que de entre vós souber tudo que seja o primeiro a ter o direito de não responder.
Possivelmente a forma inicial como se colocou a questão tenha conduzido às vossas respostas.
Ao Paulo Oliveira ofereço os meus préstimos para o ajudar (irei contactá-lo a título particular).
Cumprimentos,
Rui C Correia
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RE: os doze de inglaterra
Parabéns Confrade Rui Correia. Ainda há pessoas educadas.
Melhores cumprimentos,
José Carlos Couto
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RE: os doze de inglaterra
Caro Rui,
Fiz análise semelhante à sua, mas por falta de tempo ainda não tinha passado a escrito. A coicindência, provavelmente, será "deformação" profissional nossa.
Abraço,
Ângelo
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RE: os doze de inglaterra
Com licença!
Aqui vai o meu modesto ponto de vista:
Eu também gostaria muito de o contactar a título particular, salvo seja, não pelos motivos masoquistas de cunho “umbiguista” e de pretenso "altroismo"; que mais não é do que conivência e cumplicidade!
Mas, antes disso, terei de ir ao oftalmologista; pois, não consigo descobrir onde se encontra escrito o dito contacto!
Não sou "brucho"!
Também não sei quem é o pedidor. Mas, pelos vistos, há quem sabe...
Dar uma lição dos Lusíadas, digo, "sobre" a obra Os Lusiadas. Assim é que é.
Que tal se fosse primeiro para o ensino basiquíssimo para aprender a respeitar e a redigir em termos a minha língua.
Ele e os que confundem lição com apresentação, educação com rectidão e educação com educação.
Será que a internet é, preponderantemente, uma fábrica de lixo tóxico contagioso e galopante.
Biba a democrazia!
Respeitosamente: jdas@live.com.pt
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RE: " Os Doze de Inglaterra" de Os Lusíadas: Luis Vaz de Camões
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"Os Doze de Inglaterra relata uma história, na qual poucos conseguem determinar o que é lenda e o que é realidade. A história, terá acontecido no reinado de D. João I e assenta nos valores tradicionalmente associados à conduta da cavalaria medieval.
O relato, passado na Europa medieval, conta a ofensa feita a doze damas inglesas por doze nobres, também eles ingleses: os homens alegavam que elas não eram dignas de serem tratadas como “damas” uma vez que tinham uma conduta pouco consentânea com essa definição. Os nobres acrescentavam ainda que desafiariam quem quer que fosse para as defender com a força da espada.
As referidas damas pediram ajuda a amigos e parentes, embora sem nenhum sucesso. Em desespero, pediram a ajuda e os conselhos do Duque de Lencastre. O Duque, que combatera ao lado dos portugueses contra o reino de Castela[espanhóis] e conhecia bem a coragem dos portugueses, recomendou-lhes doze cavaleiros lusitanos capazes de defender a honra das aflitas damas.
Os cavaleiros portugueses [treze e não doze] são, todos, personagens historicamente atestados.
1. Álvaro Vaz de Almada [depois Conde de Avranches];
2. Álvaro Gonçalves Coutinho, dito “o grão Magriço”;
3. João Fernandes Pacheco;
4. Lopo Fernandes Pacheco;
5. Álvaro Mendes Cerveira;
6. Rui Mendes Cerveira, também irmãos;
7. João Pereira Agostim;
8. Soeiro da Costa;
9. Luís Gonçalves Malafaia;
-10.Martim Lopes de Azevedo;
-11. Pedro Homem da Costa;
-12. Rui Gomes da Silva
-13. Vasco Anes da Costa, dito “Corte Real”.
Assim que as damas se inteiraram do possível apoio dos lusitanos, cada uma das damas escreveu uma carta a cada um dos cavaleiros portugueses, bem como ao próprio rei D. João I. As cartas chegaram acompanhadas do pedido do Duque de Lencastre.
O conteúdo das missivas deixou a corte ofendida, o que incentivou os cavaleiros a partirem de imediato para Inglaterra.
Onze dos cavaleiros seguiram pelo mar, entre eles D. Álvaro Vaz de Almada. Contudo, um deles, Álvaro Gonçalves Coutinho, conhecido como “O Magriço”, quis demonstrar maior valentia que os outros, pelo que decidiu seguir no seu cavalo por terra para “conhecer terras e águas estranhas, várias gentes e leis e várias manhas”. Apesar da distância, assegurou que estaria presente no local e na data combinados.
No entanto, quando chegou o dia do torneio marcado para lavar a honra das damas “o Magriço” não estava presente para desespero dos seus companheiros, que se viram assim reduzidos a onze cavaleiros contra os doze cavaleiros ingleses.
O combate se deu em um ambiente real em que se encontrava uma platéia nobre, entre os quais estava o rei com toda a corte.
O torneio correu de mal a pior aos portugueses, deixando as damas desesperadas. Onze portugueses contra doze ingleses.Durante a luta parece que os ingleses sairão vencedores. De repente começa um alvoroço no meio do povo.No último minuto, já as damas trajavam de preto prevendo a derrota, “o Magriço” apareceu e o combate foi travado com glória para os portugueses que acabaram por sair vencedores do confronto.
A dama que seria defendida por Magriço, alegra-se e se veste de roupas douradas.
Uma vez terminadas as contendas, os lusitanos foram recebidos pelo Duque de Lencastre no seu palácio, sendo homenageados com diversas festividades como prova de apreço e gratidão. As damas fazem companhia aos seus libertadores oferecendo banquetes mil a cada hora e a cada dia em que os lusitanos cavaleiros estiveram na Inglaterra.
Em “Os Lusíadas”, Camões começa por se referir aos Doze de Inglaterra na estrofe 12 do Canto I, para depois desenvolver a história nas estrofes 42 a 69 do Canto VI, através da voz de Fernão Veloso, um marinheiro da frota de Vasco da Gama.
Este episódio demonstra uma história típica da conduta da Honra e comportamento de acordo com o Ideal cavaleiresco da Idade Média. É considerado cavalheiresco por se ter baseado na defesa de doze damas inglesas por doze cavaleiros portugueses que se mostraram obedientes ao código da cavalaria.
É uma história cavalheiresca passada na Europa medieval, e contada por Fernão Veloso, logo que a frota portuguesa parte de Melinde, numa altura em que as naus navegam por mares calmos, e estando Veloso consciente da dureza da vida e do trabalho que os espera, propõe-se a contar a história dos “feitos grandes” dos Doze de Inglaterra, ocorrida no reinado de D. João I. Enquanto isso, Baco desce ao palácio de Netuno a incitar os deuses marinhos contra a frota portuguesa. A narração de Veloso é interrompida por uma violenta tempestade de que os navegantes se salvam graças a interferência da deusa Vênus. Ao passar a tempestade , já se avista Calicute, na Índia. "
Fonte; Wikipédia
HRC
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