O cargo de escudeiro

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O cargo de escudeiro

#346568 | Maria Ribeiro | 25 mai 2014 15:15

Confrades


Alguém me sugere o que significará que um indivíduo, mesmo no início do séc. XVIII, seja apelidado de escudeiro? O pai era chamado o picadeiro. vários outros membros da família foram capitães de milícias.
Na região, havia várias postes de cavalos ( era zona de pastagens abundantes e, no início da monarquia, na mesma área, existiram várias cavalarias).
Nos finais do séc. XVII, na mesma zona, encontrei outro escudeiro, de família diferente.
Penso que a designação de escudeiro, numa época tão tardia, terá um significado diferente daquele que lhe era atribuído na época medieval.
O meu muito obrigada, por qualquer sugestão.


Maria Ribeiro

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RE: O cargo de escudeiro

#346571 | rfmc | 25 mai 2014 15:35 | Em resposta a: #346568

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"O escudeiro não fidalgo era um pajem que estava encarregado de levar o escudo, o elmo, a lança e o cavalo do cavaleiro enquanto este não precisasse deles. Ajudavam o senhor a vestir-se e combatiam com ele.
Era também o homem, armado com uma lança e um escudo, que acompanhava os imperadores quando estes iam para a guerra. Os escudeiros destes dois géneros usavam um traje característico.
Fora do âmbito militar designava o criado de pessoas nobres, que acompanhava as senhoras a pé ou a cavalo. Como possuía um estatuto elevado dentro da escala dos serviçais, era encarregado pelo senhor de tarefas que o lacaio não podia cumprir.
Designou igualmente o homem importante que era elevado a esta categoria por ter prestado algum serviço de destaque.
Na corte de Portugal era um título honorífico dado a alguns funcionários, devendo por exemplo o meirinho da corte ser um escudeiro de linhagem (segundo as "Ordenações Afonsinas").
Este título podia também designar aquele que fazia escudos.
Durante o século XIV eram assim intituladas as pessoas que não tinham terras próprias, sendo o quarto grupo da hierarquia da nobreza. Se se destacassem em feitos de armas, veladas de armas ou fossem agraciados por pessoas da alta nobreza (como príncipes, reis, ricos-homens) podiam atingir o estatuto de cavaleiros. Bastantes vezes o escudeiro fidalgo tinha o mesmo estatuto que o cavaleiro, diferindo apenas o título.
Os escudeiros podiam não ser fidalgos, havendo escudeiros de criação de fidalgos e os de linhagem e privilégio.
Até ao século XV era um título de grande honra, sendo inclusive atribuído aos príncipes antes de se tornarem cavaleiros. Como se generalizou foi gradualmente perdendo prestígio.
As "Ordenações Filipinas" determinavam quatro classes de escudeiros: primeiro, aqueles a quem o rei deu foro na Casa Real; segundo, aqueles a quem uma carta ou privilégio do rei lhes deu foro na Casa Real mas que efetivamente não o têm; terceiro, aqueles que têm foro dado por prelados, fidalgos e senhores; e quarto, os que descendem de qualquer das classes anteriores e são por isso de linhagem.
As regalias de que usufruíam iam desde a isenção de pagamento das fintas dos concelhos no caso de serem de criação de um fidalgo ou de linhagem e possuíssem couraça e lembrança de mais de dezoito palmos até à atenuação de penas.
No século XVIII a ascensão fazia-se da seguinte forma: os moços de câmara que entravam para a Casa Real ascendiam a escudeiros fidalgos e depois a cavaleiros; e os moços fidalgos, ao atingir os vinte anos obtinham o grau de fidalgos escudeiros e após serem armados tornavam-se fidalgos cavaleiros."
Fonte;Wikipédia
Rfmc
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RE: O cargo de escudeiro

#346607 | Maria Ribeiro | 27 mai 2014 01:37 | Em resposta a: #346571

Caro confrade



Os meus agradecimentos pelas suas informações que, no essencial, eu conhecia. Só que, penso- posso estar enganada- o uso tradicional do termo escudeiro parece-me algo anacrónico, no séc. XVIII. Foi essa a razão que me levou a acrescentar outros dados sobre o indivíduo em questão e a família. Admito que o termo escudeiro pudesse ser utilizado mais como alcunha e esta ter alguma coisa a ver com as actividades a que a família estava ligada ( criação de cavalos) e, porventura, o seu adestramento ( o que explicaria
, talvez, a alcunha de outro membro da família, de picadeiro). Daí o meu pedido de sugestões. De facto, não sei até que ponto
a categoria de escudeiro ainda fazia sentido, naquela época e, estava em uso. Tal como não sei se a minha hipótese se justifica.
Renovo os meus agradecimentos.

Maria Ribeiro

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RE: O cargo de escudeiro

#346922 | Limão | 04 jun 2014 23:52 | Em resposta a: #346607

Cara Maria Ribeiro

Cumprimentos,

Para que fique bem esclarecida, e não tenha dúvidas: Um Escudeiro. era um Lutador de Espada, a que hoje chamam Esgrima. mas a sério.
Existiram sempre, principalmente nos tempos da Monarquia. e ajudavam a defender o Rei, que depois os recompensava muito bem.hoje são representados pelos Comandantes Militares, que ainda exibem as suas espadas, nas Honras Militares, e nos Quartéis,
Geralmente eram Cavaleiros Fidalgos, e Chefes de Linhagens, Senhores das principais Casas. Por exemplo:
Afonso Alvares, e Ana Peleja, Cavaleiros Fidalgos, Escudeiros do Duque de Bragança, e Senhores da Quinta do Miradouro, em Guimarães.
Manuel Fernandes Soares, Cavaleiro Fidalgo Escudeiro, Senhor da Casa e Quinta da Carvalhêda, em Armil Fafe. etc..
Com os cumprimentos,

Agostinho Lopes da Costa

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RE: O cargo de escudeiro

#346945 | Maria Ribeiro | 05 jun 2014 14:21 | Em resposta a: #346922

Caro confrade Agostinho Lopes da Costa




Os seus esclarecimentos foram, realmente, muito úteis. Parecem vir ao encontro do facto de, o indivíduo em causa, pertencer a uma família onde havia vários capitães de milícias. Haveria, pois, uma tradição na área militar. Cheguei a interrogar-me se não se trataria de mais uma das alcunhas tão frequentes, na época.
Os meus melhores agradecimentos, pelas suas informações.

Maria Rib eiro

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RE: O cargo de escudeiro

#346954 | Limão | 05 jun 2014 17:39 | Em resposta a: #346945

Cara Confreira,
Maria Ribeiro.

Muito obrigado por responder, sem dúvida, além de Capitães de Milícias, existiam também os Capitães de Ordenanças, nestas famílias de Escudeiros, (Espadeiros), Lutadores de Espada.
Com os cumprimentos,

Agostinho Lopes da Costa.

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RE: O cargo de escudeiro

#346989 | miguelmonteiro | 06 jun 2014 22:44 | Em resposta a: #346954

Século XVIII, outro escudeiro:

"...por seu procurador o Reverendo José de Brito e Malheiro e madrinha D. Inês Leonor de Vilhena e Castro da cidade de Lamego e por seu procurador António Cardoso Escudeiro da mesma..."

Cumprimentos,

Miguel

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RE: O cargo de escudeiro

#346992 | Maria Ribeiro | 07 jun 2014 00:48 | Em resposta a: #346989

Caro confrade Miguel


O meu muito obrigada por maisais uma prova de que o título de escudeiro continuava a ser usado, no séc. XVIII. Não há dúvida de que eu estava enganada, supondo-o, então, já um anacronismo

Maria Ribeiro

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RE: O cargo de escudeiro

#347046 | JCC | 08 jun 2014 22:40 | Em resposta a: #346992

Cara MAria Ribeiro

Não apenas no XVIII mas também no XIX. Eu conheço Mercês Régias desta data em que um indivíduo é feito Escudeiro Fidalgo e, algumas, vezes, imediatamente acrescentado a Cavaleiro Fidalgo.

Cumprimentos

João Cordovil Cardoso

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#347114 | Maria Ribeiro | 11 jun 2014 15:28 | Em resposta a: #346568



Caro confrade João Cordovil Cardoso

As minhas desculpas, por só hoje responder pois,apenas agora,vi a mensagem. As alterações no grafismo do Forum, fez-me perder, um pouco, a perspectiva. Logo me adaptarei, espero. Os meus melhores agradecimentos, por mais este contributo, que me fez sentir bem pequenina e bem mais ignorante do que supunha. Afinal, o uso do termo e da função de escudeiro, manteve-se até data bem mais recente do que eu pensava.
Maria Ribeiro

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#347751 | miguelmonteiro | 29 jun 2014 16:57 | Em resposta a: #346989

Corrigenda:

D. Inês Leonor de Vilhena Castro e Altero

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#347759 | natercia7 | 29 jun 2014 19:45 | Em resposta a: #346568

Exmo Confrade,

Ao ler a troca de mensagens neste topico, veio-me à memoria uma frase que ouvi em pequena, a proposito de familliares da minha Mae em Valença do Minho. Nao tenho ideia de quem se tratava, nem que relaçao tinham com o ramo paterno da minha Mae. A frase era esta : "moço fidalgo e barao de S. Fins". Quid ? Pode ajudar-me ? Desde jà muito obrigada Natércia

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#347765 | miguelmonteiro | 29 jun 2014 22:19 | Em resposta a: #347759

Ex. ma Senhora:

Infelizmente, não.

Cumprimentos,

Miguel

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#347766 | JCC | 29 jun 2014 23:35 | Em resposta a: #346568

Barão de São Fins não encontrei, mas encontrei Visconde.
Queira consultar
http://geneall.net/pt/titulo/1242/viscondes-de-sao-fins/

Moço Fidalgo era uma mercê atribuída pelo Rei (um dos Foros existentes)

Cumprimentos

João Cordovil Cardoso

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#347780 | natercia7 | 30 jun 2014 09:22 | Em resposta a: #346568

Caro Confrade,

Agradeço-lhe a celeridade da ajuda. Posso eu ter-me enganado no titulo e que o Barao seja afinal Visconde. Mas o nome ABREU em Valença, para mim, nao "calha". Em Monçao, sim, muitos. Na atribuiçao do titulo nao hà o equivalente dos IG ? A mim convinha-me ir até aos bisavos dessa pessoa. Porque, além da "recordaçao" do titulo, hà o mistério da propriedade do mosteiro de S. Fins em Valença, que esteve nessa minha familia de Valença, vendido por um primo em 2° ou 3° grau da minha Mae, pelos anos 1960 ou 70. Dizia-se que esse mosteiro, autêntica maravilha do românico,teria entrado na familia por uma compra em hasta publica. Quando ? Para que familia ? Parente, Rodrigues , Cardao, Chedas, Pereira ? Aceite os meus melhores cumprimentos reconhecidos Natércia

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#347786 | JCC | 30 jun 2014 13:45 | Em resposta a: #346568

Cara Natércia

IG não há mas no Registo Geral de Mercês há-de constar a atribuição e pode ser que tenha mais do que o nome dos pais.
Como é uma zona que nunca estudei não poderei dar-lhe ajuda na questão dos nomes.
Hastas públicas de conventos houve muitas, no sec XIX depois da extinção das ordens religiosas, não sei se será o caso.
Cumprimentos
João Cordovil Cardoso

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#347787 | natercia7 | 30 jun 2014 14:08 | Em resposta a: #346568

Caro Confrade,

Mil vezes obrigada pela ideia do Registo das Mercês. Se nao sou capaz de o consultar, penso poder contar com um ou dois confrades, amigos, primos, que se reconhecerao logo. A compra segundo a "historia familial" teria sido feita, efectivamente apos a expulsao dos ultimos ocupantes, Jesuitas, se nao me engano. Os meus melhores cumprimentos Natércia

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#347791 | roz | 30 jun 2014 14:44 | Em resposta a: #346568

Cara Senhora

Aqui estao os dados sobre o documento que busca http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2093856

Cumprimentos.
Rosario

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#347793 | Anachronico | 30 jun 2014 15:41 | Em resposta a: #346568

Cara Natércia,


Eis o registo no monumentos.pt sobre a egreja do antigo e hoje desapparecido convento de São Fins de Friestas em Valença que menciona:

http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=3619

Como pode ler na chronologia, o convento, originalmente Benedictino, pertenceu à Ordem de Jesus de 1545/54 a 1759, e contrariamente à sua historia familiar terá pertencido posteriormente à Universidade de Coimbra: cerca de 1775 "a Universidade cobrava os dízimos e nomeava o cura, sendo proprietária da totalidade da igreja [...] posteriormente o convento transita para posse de particulares e a igreja passa a servir de paroquial". Em 1931 a egreja estaria ao abandono, sendo então alvo de obras por parte da DGEMN. Infelizmente a venda que menciona não é aqui referida, nem se refere quando teriam os edificios do convento sido desmantelados. Talvez seja possivel encontrar dados quanto a isto na bibliographia referida.


À cara Natércia, e demais confrades: não sei se conhecem o monumentos.pt. Aqui podem encontrar muitos milhares de monumentos portugueses: largas dezenas, ou mesmo centenas, em todos os concelhos portugueses, desde monumentos com estatuto de Monumento Nacional a um qualquer simples Imovel de Interesse Publico, e outros ainda apenas em estudo; uma simples pesquisa como "ermida" deu-me agora 736 registos.

Notem especialmente, por exemplo n'esta mesma egreja de São Fins de Friestas, os excellentes desenhos (plantas e cortes) elaborados pella DGEMN do Estado Novo nas decadas de 1930-1950. Os extraordinarios levantamentos realizados então são simplesmente do melhor que se encontra do typo no Mundo; e para alem dos desenhos existe uma igualmente enorme colecção photographica creada na altura, com photographias a preto e branco de muito elevada qualidade, dos exteriores e interiores dos monumentos.

Tristemente, a qualidade das photographias a cores de decadas mais recentes na base de dados não se compara minimamente ao trabalho dos photographos de então. No caso do Castello de Belver, por exemplo, existem varias fantasticas photographias à distancia, de elevadissima qualidade, feitas depois do restauro total de 1939-1945, em que podemos ver o castello na sua collina, com a villa ao fundo, de varios angulos; trabalho photographico que terá demorado todo um dia, como podemos ver pellas sombras, tendo o photographo esperado a hora certa para photographar certa vertente da collina, por exemplo. Infelizmente, nenhuma d'estas photographias se encontra disponivel no registo electronico.

A base de dados é assim muito maior do que no monumentos.pt se mostra ao publico; e infelizmente o material graphico e photographico disponibilizado é offerecido apenas em muito reduzida qualidade, principalmente os trabalhos das decadas de 1930-1950, que pella sua qualidade bem mereciam ser disponibilizados em alta resolução. Ainda assim, muita informação se encontra sobre a historia e characteristicas dos monumentos. Esperemos que com o tempo mais dados e imagens, e em melhor qualidade, sejam disponibilizados.

Se se seleccionar "Recursos", no topo, e logo "Inventários", e então "Pesquisar o Inventário do Património Arquitectónico", poder-se-á pesquisar litteralmente milhares de monumentos portugueses.


Cumprimentos,
Anachronico

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#347794 | natercia7 | 30 jun 2014 16:13 | Em resposta a: #346568

Caro Anachronico,
E com prazer que volto a ler as suas contribuiçoes tao valiosas. Quando fui avisada da sua resposta ia eu agradecer à confreira que me deu o link do Registo Geral das Mercês. Por isso a ambos o meu "obrigada". Agora, no fundo da sua resposta. Nos anos 30, 40, 50 e talvez 60 o mosteiro ou convento de Sanfins em Friestas pertencia ao Pai e em seguida ao Dr. Manuel Gomes de Carvalho, médico em Monçao e primo, pelo lado paterno da minha mae Amândia Sendim de Ribas Lira Rodrigues, Puga Pereira por casamento.
Como o abastecimento em àgua da vila de Valença vinha dos terrenos à volta do mosteiro ( uma maravilha !), e que o Dr. Carvalho so recolhia aborrecimentos e desavenças com os serviços da
Câmara, ele resolveu vender. Nessa altura eu ja nao vivia em Portugal, e sao assuntos quase anedoticos de férias. Penso que o "moço fidalgo e barao ou visconde de S. Fins" de que falava a minha Mae, com o nome Abreu, nao concorda nada com os familiares que encontrei em Valença. Mas, que nos anos que referi, do século seguinte, esse mosteiro estava em maos de familiares meus, isso deve ser a realidade. A partir de quando e em que maos, e por que titulos ? E por isso que eu falo de mistério, porque para mim foi sempre um mistério, quando, passando de comboio para a praia de Ancora, atravès do arvoredo, a minha querida Mae nos mostrava todos os anos o nosso "convento".
Agradeço-lhe penhoradamente o trabalho que fez...e que talvez continue? Sinto que estou a exagerar.
As minhas saudaçoes amigas Natércia

ele resolveu vender. Eu jà nao vivia em Monçao e o pouco que sei

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#349410 | natercia7 | 19 ago 2014 16:34 | Em resposta a: #346568

Para ANACHRONICO

Recebi a monografia em questão sobre S. Fins, em Valença. O trabalho, no âmbito de um mestrado, parece-me d'excelente qualidade. O fundo é rico, muito documentado e, coisa interessantissima para mim, responde a todas as minhas perguntas. Caso os dados que me interessam a mim possam interessar outros confrades, passo a enumerà-los.
- compra, por arrematação em hasta publica pelo Comendador José Antonio da SILVA VEIGA. Data : 16-10-1849. Vejo sempre mencionada a "quinta do Mosteiro" com as casas, casas de caseiros, moinhos, espigueiros, etc, etc, assim como uma capela. O Mosteiro, ele mesmo, ficaria fora da compra ? Então o Confrade teria razao... e eu também.
- venda pelos ùltimos proprietàrios, ou sejam dois irmãos Isidoro e Antonio Pereira dos Reis de Magalhães Marques Costa Carvalho, e a familia do primo da minha Mãe, falecido, Cândido ........Carvalho, viuva e filhos, noras, netos, etc.
- compra pelo Presidente da Câmara de Valença, devidamente autorisado.
-Data do acto : 14-09-1979
-Preço : 1.600.000 escudos

Agora, o trabalho vai consistir, em encontrar, nos ADVCT, o "entroncamento" entre esse Comendador, os meus antepassados valencianos e a familia do Cândido Carvalho. Penso conhecer em AFIFE uma pessoa de iniciais C.P. que aceitarà mais esse quebra-cabeças da prima. A si, caro Confrade, as mais cordiais saudações Natércia

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