Casa do Infantado | Comarca de Pinhel | Pena Verde |
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Caros confrades,
Quem já andou a pesquisar os maços da Casa do Infantado, nomeadamente da Comarca de Pinhel, registos de Pena Verde? Irei iniciar essas buscas dentro de dias e gostaria de saber se algum dos confrades me poderia ajudar dando algumas sugestões para uma consulta mais sólida.
A minha ideia passa por identificar proprietários, rendeiros, valores de rendas, registos de tribunal, entre muitas outras coisas. Essa informação está toda lá ou é muito fraca? São estes documentos uma boa fonte de informação?
Os solares de Pena Verde da família Lemos e Nápoles Manoel, eram também do Infantado e estavam arrendados a fidalgos, ou era possível haver propriedade privada dentro dos Infantados?
Onde posso ter acesso à venda de património desta Comarca a partir de 1834?
Muito obrigado,
Pedro
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Confrade
Se consultar, aqui mesmo na net na TT e na Digitarq Leiria encontrará muitas das informações que procura.
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Caro Confrade
Acrescento: aqui mesmo no Forum pode procurar casa do Infantado,onde encontra uma resposta com alguns dados.
Maria Ribeiro
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Cara confrade Maria,
Obrigado! Desconhecia que no Arquivo de Leiria existiam informações sobre os Lemos e Nápoles e afins.
Muito obrigado,
Pedro
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Confrade Pedro
Esperei que alguém, mais habilitado do que eu, lhe respondesse. Mas, parece que há férias, pelo que decidi esclarece-lo, dentro das minhas possibilidades. Os grandes senhorios, como é o caso, abrangiam áreas muito vastas, nem sempre contínuas. O caso que melhor conheço é o da Casa de Bragança e do seu Almoxarifado de Eixo. N~~ao só eram descontínuas como, dentro dela, podia haver coexist^^encia com outros senhorios e propriedades de outra natureza. Os grandes senhorios podiam ter maior ou menor poder mas, em geral, a propriedade direta, ou seja plena, do espaço que geriam e pelo qual recebiam tributos. Podiam dispor dessa propriedade, concedendo o senhorio útil ou seja, o direito de exploraç~~ao, a outros senhores os quais, por sua vez, podiam fazer a exploraç~~ao direta ou entrega-la a outros que, por sua vez, lhes deveriam tributos.
Havia outras propriedades que tinham contratos enfit^^euticos, perpétuos. Ou seja, os proprietários, em geral da classe popular, eram verdadeiros proprietários, pois podiam vender, trocar ou deixar a propriedade em herança. No entanto, tinham de pagar tributos ao senhorio. Havia, ainda, os prazos, chamados prazos de vidas, um sistema de contratos em geral preferidos pelas ordens religiosas. Eram contratos a termo certo, devidamente estabelecido. Geralmente, duravam 3 vidas: o primeiro contratante nomeava, em vida, o seu sucessor e, este, o seguinte. Geralmente, era por tr^^es vidas.Correspondiam aos arrendatários actuais. N~~ao podiam vender, trocar, deixar em herança.
Finalmente, havia os alódios, o tipo de propriedade mais raro. Os possuidores eram proprietários de direito pleno e apenas pagavam a dízima da igreja que, mesmo o rei, pagava.
Tudo isto podia coexistir dentro do mesmo espaço.
Quanto ao tipo de registos: os que conheço, n~~ao facilitam muito a vida, ao investigador. Ou se tem tempo e paci~~encia ou... Os mais antigos nem possuem qualquer índice. Os menos antigos, t^^em o índice dos «caseiros». O investigador poderá ter uma ajuda na margem, o escriv~~ao anota o nome da propriedade ou a área em que se situa. Deve, pois, na sua busca, ir munido do nome porque s~~ao conhecidas as propriedades ( podem ter mudado, ainda que n~~ao seja frequente) e conhecer razoavelmente a sua localizaç~~ao. Leve um mapa militar local ou faça mesmo um, esquemático, para localizar as que lhe interessam. E, para ajudar, tem de ir reconhecendo os nomes de família. Assim, o nome da propriedade, combinado com o nome do antigo proprietário, se familiar e a localizaç~~ao é quase tudo o que possuímos. Mas, e era outra pergunta sua, nos Tombos das propriedades os escriv~~aos, sob as ordens do juíz do Tombo, indicavam a área, a produç~~ao, os impostos a pagar.
Esta é, pelo menos, a minha experi^^encia, que tenho muito prazer em compartilhar.
Maria Ribeiro
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Cara confradeira Maria,
Muito obrigado, fiquei muito mais esclarecido e até curioso. Vou me munir de paciência e de informações para ter sucesso.
Muito obrigado mais uma vez!
Com os melhores cumprimentos,
Pedro
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Confrade pedro
Não sei se no arquivo de Leiria existem informações sobre os Lemos e Nápoles. Mas, sobre a casa do Infantado, existem . É melhor, no entanto, começar pela TT
Maria Ribeiro
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Confrade pedro.
Mais uma informação; vá à Google livros e procure Pelo nome de família que pretende. Obterá informação que lhe deve interessar
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Confrade pedro
Só mais uma: procure pelo José de lemos e Napoles Manuel na TTonlin
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Confradeira Maria Ribeira,
Mais uma vez obrigado, ainda sou "verde" nestes campos, é sempre bom contar com a ajuda de quem percebe mais do ofício.
Com os meus melhores cumprimentos,
Pedro
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