Pedido de esclarecimento sobre escravos
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Pedido de esclarecimento sobre escravos
Boa tarde,
Gostaria de saber o seguinte sobre escravos em Portugal, mais precisamente no Douro Litoral, em meados do séc.XVIII:
A) A que cais os barcos negreiros chegavam?
B) Onde eram batizados os escravos? Seria no barco, na igreja do local de chegada, ou na igreja do local para onde iam viver?
C) Existia algum mercado de escravos no Porto ou Douro Litoral?
D) Existia algum registo da aquisição ou propriedade dum escravo?
E) Existe algum registo de cartas de liberdade (alforria) que se possa consultar?
F) Li que os escravos eram marcados em local visível. Isto era prática regular?
G) Existiam outros termos para adjectivar escravos, além de "negro, pardo, mulato ou mestiço"?
H) Mesmo depois de decretado o fim da escravatura, existia alguma palavra ou sinal, ainda que discreta no assento, para referir que uma pessoa não era de raça branca?
Talvez sejam questões complexas, mas é algo que gostaria muito de saber.
Obrigado.
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Pedido de esclarecimento sobre escravos
Não respondendo às suas perguntas e correndo o risco de lhe enviar informação sem qualquer valor para o estudo, remeto-lhe acesso a registo de batismo de filho de escrava:
https://familysearch.org/pal:/MM9.3.1/TH-1-16311-40494-44?cc=1913410&wc=9RGV-4WG:198760801,213111101,213333801,198760804,213337601
da freguesia de Rossas, Concelho de Vieira do Minho. Neste livro encontrei vários outros registos relacionados com escravos e como, no concelho próximo que mais pesquisei, Celorico de Basto, nunca encontrei qualquer referência a escravos, registei este na minha pasta de registos “curiosos”.
Cumprimentos,
Margarida Pinto Barbosa
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Pedido de esclarecimento sobre escravos
eu, e nas locais que pesquiso (exemplo: penafiel, viana, paredes... e outras que não me lembro), já encontrei baptismos de escravos, de filhos de casal de escravos, de filhos de escrava solteira... possivelmente da escrava e do esclavagista...casamentos... etc...
quanto às outras questões nunca me debrucei sobre o assunto, pois nunca me aconteceu chegar a um ramo com escravos, embora exposto(a)s tenha alguns
sinais de raça, ainda que discretos nunca encontrei nenhum nem nenhuma "coisa estranha" nos livros mistos que me tenha chamado a atenção, até porque costumo guardar numa pasta os assentos mais curiosos...
mas agora que fala até vou estar mais atento até porque nos ramos que me faltam aparecem muitos escravos...
cumprimentos
vitor suzano
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Pedido de esclarecimento sobre escravos
Prezado MPrata
No distrito de Braga e na época onde poderia, talvez haver mais escravos, do que me apercebi foi do seguinte:
- Os escravos pertenciam, por norma, a alguém que que esteve ao serviço do País, como clérigo, militar ou outras funções e no regresso traziam como serventuários dos mesmos, dando-lhe um trato que me surpreendeu, não admira, pois o tinham como integrantes da família, a prova está no falecimento, que muitas vezes iam para a sepultura da Casa e os bens de alma, eram acima da média dos naturais da paroquia. Quando estavam doentes, até tenho um caso que foi de Braga, para as Caldas do Geres, para se tratar.
Alem dos termos sobre os mesmos, posso acrescentar mais um: cativo
Melhores cumprimentos
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