Vacariça - Gomes Botelho e Lopes Botelho
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Vacariça - Gomes Botelho e Lopes Botelho
Boa tarde
Estou encalhado no casal João Lopes Botelho que casou na Vacariça aos 5 de Novembro de 1685 com Isabel Francisca, são pais de Maria Botelho (que casou com Manuel Francisco Heleno), de Agostinho Gomes Botelho e de outro João Lopes Botelho.
Palpita-me que João Lopes Botelho seja filho do casal João Gomes Botelho / Maria de Mesquita, neto paterno de António Lopes Botelho / Luísa Gomes, e materno de Filipe Madeira / Eufémia Pais de Mesquita.
Só que na base de dados o filho de João Gomes Botelho / Maria de Mesquita, o filho destes chama-se João Madeira Mesquita.
Será que alguém me pode ajudar neste assunto?
Obrigado pela V. atenção.
Meus cumprimentos
João Mamede
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Renovo o pedido.
Obrigado
João Mamede
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Boa tarde, confrade João Mamede.
Eu concretamente sobre esse casal não lhe sei dizer.
Partilho consigo o que encontrei sobre os meus Lopes Botelho, da freguesia de Botão, muito próxima da Vacariça e que creio serem os mesmos. Infelizmente, há um iato temporal de Março de 1651 a 1666 nos registos de matrimónios e não consigo encontrar a filiação do primeiro casal (António Lopes Botelho c.c. Mariana Brás, para os poder entroncar. Terá alguma informação?
1. ANTÓNIO LOPES BOTELHO faleceu vila de Botão a 12.5.1680, sem testamento e foi enterrado dentro da igreja. Casou com MARIANA BRÁS. Mariana Brás foi madrinha de baptismo de Vicente, filho de Manuel Ferreira e de Isabel Fernandes, de Botão, a 25.1.1667 e de uma filha de Manuel Borges e de Maria Pereira, do Outeiro de Botão a 8.2.1657. António Lopes foi padrinho de Baptismo, juntamente com Maria de Brito, mulher de Matias Fernandes, de António, filho de António Dias e de Maria Francisca, de Botão a 9.12.1655. António Lopes e sua mulher Mariana Brás foram padrinhos de baptismo de João, filho de António Dias e de Maria Francisca, de Botão, a 18.3.1658. Tiveram:
2. MARIA foi baptizada na igreja matriz de Botão a 22.5.1653, sendo padrinhos Manuel Rodrigues Pereira, de Botão e a mulher de Matias Fernandes, de Monte Redondo, freguesia de Sazes de Lorvão.
2. Catarina foi baptizada na igreja matriz de botão a 8.9.1654, sendo madrinha Catarina Abrantes, da freguesia de Arcos.
2. MARIANA foi baptizada na igreja matriz de Botão a 26.2.1662, sendo padrinhos Matias Fernandes, casado com Maria de Brito, e Maria, sua filha, de Botão (Botão, M1, fol. 77, imagem 226).
2. JOÃO LOPES BOTELHO, natural da vila de Botão, foi baptizado na igreja matriz dessa vila a 14.11.1663, sendo padrinhos António Dias e sua mulher, Maria Francisca (Botão, M1, fol. 80, imagem 229). Casou na ermida de Domingos Inácio, em Monte Redondo, freguesia de Figueira de Lorvão, com dispensa de 4º grau de consanguinidade, a 2.2.1687 com MARIA MARQUES, natural de Monte Redondo, freguesia de Figueira de Lorvão, filha de João Fernandes e de Isabel Marques, oficiando o padre Manuel Couceiro e sendo testemunhas Luís Pereira da Cunha, de Coimbra, Manuel de Abrantes, de Botão, toda a gente de Monte Redondo e muita gente de Aguim. (Figueira de Lorvão, M1, fol. 172v.) Moradores na vila de Botão.
Tiveram:
3. MARIANA MARQUES casou na igreja matriz de Botão a 29.1.1720 com SIMÃO PIRES, filho legítimo de Francisco Pires e de ?? Antónia, de Larçã, sendo testemunhas Manuel Francisco, solteiro e Manuel Esteves (Botão, M1, fol. 66v.)
3. ROSÁLIA MARQUES c.c. 1721 MANUEL DINIS ou MANUEL DINIS DA CONCEIÇÃO, natural da Pampilhosa, filho legítimo de António Dinis e de Mariana da Conceição, da Pampilhosa de Botão. Moradores em Larçã, Botão. C.g. da qual descendo eu.
3. MANUEL BRÁS BOTELHO casou na igreja matriz de Botão a 2.4.1731 com MARIA JOSEFA DA SILVA, filha legítima de Manuel da Silva, natural de Vale de Peão, freguesia da Lagarteira, Penela e de D. Maria da Silva, natural da vila de Botão. (Botão, M1, fol. 166-166v.)
3. CATARINA MARQUES DA CONCEIÇÃO casou na igreja matriz de Botão com MANUEL CORREIA DE NOVAIS, filho de António de Novais e de Teresa da Conceição, defunta, da vila de Botão, sendo testemunhas Francisco Fernandes da Silva Barbeiro, Manuel Dias Barreiro, João da Costa Ferrador, o licenciado Manuel Cordeiro de Seabra e o capitão Zacarias de Seabra Ferreira. (Botão, M1, fol. 177v.)
3. Francisco Lopes Botelho, de Botão casou na igreja matriz de Botão a 19.8.1726 com Bernarda da Silva ou Bernarda Correia, da vila de Penacova, filha de José Correia e de Maria Nogueira, moradores na vila de Penacova, sendo testemunhas António Brás Botelho e o Dr. Manuel Cordeiro (Botão, M1, fol. 160). Tiveram:
4. JOÃO LOPES BOTELHO casou na igreja matriz de Botão a 2.2.1766 com FELÍCIA MARIA DA FONSECA, filha de José Ferreira da Costa, da Arrifana de Sousa (hoje Penafiel) e de Maria da Fonseca, de Vila Moinhos, Mortágua, neta paterna de António Ferreira da Costa e de Maria Ribeiro, naturais da Arrifana de Sousa; neta materna de Silvestre da Fonseca e de Joana Maria, de Vila Moinhos, Mortágua, sendo testemunhas Isidoro da Silva e José Álvares da Costa.(Botão, M2, fol. 37-37v.)
Obrigado.
Com os melhores cumprimentos,
Tiago Monteiro Dias.
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Vacariça - Gomes Botelho e Lopes Botelho
Caro Tiago Monteiro Dias
Já consegui recuar um pouco em relação à minha anterior mensagem:
João Lopes Botelho foi baptizado na Vacariça em 26/6/1648. É filho leg. do Capitão António Lopes Botelho e de Isabel de Abrantes, ambos da Vacariça. (Não encontrei o assento de casamento deles);
É neto paterno de António Lopes (+1637), da freg. do Carvalho, Penacova, e de sua mulher Luísa Gomes (+1657), da freg. dos Arcos, Anadia.
É neto materno de Domingos Fernandes Eirigo (+1650), natural de Mortágua, e de sua mulher Maria de Abrantes (+1657), da Vacariça, onde moraram;
António Lopes é filho de Pedro Sebastiães e Francisca Luísa, da freg. do Carvalho;
Luísa Gomes é filha de João Gomes (+1615) e Filipa Barroso (/+1627), dos Arcos, Anadia;
João Lopes Botelho (é irmão do Pe. Manuel Lopes de Abrantes - FSO 17/4/1680) casou na Vacariça em 5/11/1685 com Isabel Francisca.
Os apelidos e os locais são próximos dos seus, É provável que sejam familiares.
Meus cumprimentos,
João Mamede
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Senhor João Mamede,
Estive hoje no Arquivo da Universidade de Coimbra a ver alguns processos de Ordenação e encontrei alguns desses seus Botelho.
MANUEL BOTELHO (Vacariça, 1625)
Cx. 1193, nº 16.
Estudante na Universidade, onde acabou o estudo de latinidade, na 2ª classe. Homem de boa estatura, rosto comprido, e lhe começa a barba, foi baptizado aos 9.3.1604, na igreja matriz da Vacariça.
Filho de António Lopes e de sua mulher Luísa Gomes, da Vacariça.
Neto paterno de Pedro Sebastiães e de sua mulher Francisca Luís, moradores em Carvalho.
Neto materno de João Gomes e de sua mulher Filipa Barroso, moradores na vila da Anadia.
ANTÓNIO BOTELHO (Lograssol, Vacariça, 1651)
Cx. 58.
Foi baptizado na igreja matriz da Vacariça a 6.11.1636.
Filho de João Boto, do Lograssol, freguesia da Vacariça e de Ana Fernandes.
Neto paterno de António Fernandes e de Maria Luís, moradores na vila de Carvalho, bispado de Coimbra. Neto materno de Sebastião Fernandes e de Maria Rodrigues, do Lograssol, Vacariça.
E encontrei também o processo de um dos meus Botelho da vila de Botão:
MANUEL BRÁS BOTELHO (Botão, 1723)
Cx. 1195, nº 2.
Filho legítimo de João Lopes Botelho, «lavrador honrado e abastados de bens» e de sua mulher, Maria Marques, natural da vila de Botão, «lavradores, dos principais desta dita vila».
Neto paterno de António Lopes, natural de Aguim, freguesia de Tamengos donde veio com 25 a 30 anos para casar na vila de Botão e de sua mulher, Mariana Brás, natural da vila de Botão, que «sempre foram homens honrados, desta vila, sem ofício e que viviam de sua fazenda».
Neto materno de João Fernandes, natural de Monte Redondo, freguesia de Figueira de Lorvão e de sua mulher, Isabel Marques, natural de Ponte da Mata, freguesia de Sazes de Lorvã, «lavradores, dos principais desta freguesia», todos cristãos velhos.
Isabel Marques, avó materna, era prima do padre Manuel da Cunha, vigário da igreja de Figueira de Lorvão e do padre Roque da Cunha.
Foi dotado por sua mãe, Maria Marques «viúva de João Lopes Botelho», em Souselas, nas casas de morada de Bento Correia, barbeiro, a 30.5.1728.
Foi clérigo in minoribus.
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Senhor João Mamede,
Estive hoje no Arquivo da Universidade de Coimbra a ver alguns processos de Ordenação e encontrei alguns desses seus Botelho.
MANUEL BOTELHO (Vacariça, 1625)
Cx. 1193, nº 16.
Estudante na Universidade, onde acabou o estudo de latinidade, na 2ª classe. Homem de boa estatura, rosto comprido, e lhe começa a barba, foi baptizado aos 9.3.1604, na igreja matriz da Vacariça.
Filho de António Lopes e de sua mulher Luísa Gomes, da Vacariça.
Neto paterno de Pedro Sebastiães e de sua mulher Francisca Luís, moradores em Carvalho.
Neto materno de João Gomes e de sua mulher Filipa Barroso, moradores na vila da Anadia.
ANTÓNIO BOTELHO (Lograssol, Vacariça, 1651)
Cx. 58.
Foi baptizado na igreja matriz da Vacariça a 6.11.1636.
Filho de João Boto, do Lograssol, freguesia da Vacariça e de Ana Fernandes.
Neto paterno de António Fernandes e de Maria Luís, moradores na vila de Carvalho, bispado de Coimbra. Neto materno de Sebastião Fernandes e de Maria Rodrigues, do Lograssol, Vacariça.
E encontrei também o processo de um dos meus Botelho da vila de Botão:
MANUEL BRÁS BOTELHO (Botão, 1723)
Cx. 1195, nº 2.
Filho legítimo de João Lopes Botelho, «lavrador honrado e abastados de bens» e de sua mulher, Maria Marques, natural da vila de Botão, «lavradores, dos principais desta dita vila».
Neto paterno de António Lopes, natural de Aguim, freguesia de Tamengos donde veio com 25 a 30 anos para casar na vila de Botão e de sua mulher, Mariana Brás, natural da vila de Botão, que «sempre foram homens honrados, desta vila, sem ofício e que viviam de sua fazenda».
Neto materno de João Fernandes, natural de Monte Redondo, freguesia de Figueira de Lorvão e de sua mulher, Isabel Marques, natural de Ponte da Mata, freguesia de Sazes de Lorvã, «lavradores, dos principais desta freguesia», todos cristãos velhos.
Isabel Marques, avó materna, era prima do padre Manuel da Cunha, vigário da igreja de Figueira de Lorvão e do padre Roque da Cunha.
Foi dotado por sua mãe, Maria Marques «viúva de João Lopes Botelho», em Souselas, nas casas de morada de Bento Correia, barbeiro, a 30.5.1728.
Foi clérigo in minoribus.
Tiago Monteiro Dias
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Caro Tiago Monteiro Dias
Obrigado pela sua mensagem.
Está sua pesquisa é importante pelo seguinte:
- podemos concluir que a origem dos meus botelhos, será a freguesia do Carvalho;
- que o apelido Botelho vêm das avós de apelido Luís;
- sendo as freguesias do Carvalho e do Botão geograficamente coladas, leva-nos a pensar numa origem comum dos nossos botelhos;
Cpts.
João M.
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