Domingos de Abreu-S. Martinho de Candoso
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Domingos de Abreu-S. Martinho de Candoso
Caros Confrades
Um dos meus antepassados é de seu nome: Domingos de Abreu, que casou com: Jerónima Ribeira, em 25 de Janeiro de 1682 (Em santiago de Candoso).
Tenho informações de uns ABREUS (retiradas aqui do Geneall), de S. Martinho de Candoso e de Santiago de Candoso, sem contudo ter conseguido ainda estabelecer uma ligação.
Algum dos Confrades pode ajudar?
Cumprimentos
Joaquim Martins
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Domingos de Abreu-S. Martinho de Candoso
caro confrade,
tenho nos meus registos, porque também descendo desse casal, que o casamento foi em 20 Jan 1675 em Candoso (santiago); terei apontado mal?
Pelos padrinhos dos muitos filhos, será de concluir que Domingos de Abreu será provavelmente natural ou de Santa Maria de Oliveira ou S. Martinho de Candoso, já que são todos de um dessas duas localidades. Há um Padre Francisco Peixoto de Guarmido (?) que apadrinha mais do que um filho, que poderá ter ligação familiar... talvez haja inquirição de genere que nos possa ajudar a esclarecer.
atenciosamente,
João Novais
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Caros Confrades,
Procuro atualizações sobre Domingos de Abreu, casado com Jerónima Ribeira( 25/01/1682, Santiago de Candoso). Há referências a possíveis ligações a S. Martinho de Candoso, Santa Maria de Oliveira e ao Padre Francisco Peixoto de Guarmido.
Alguém fez novas descobertas ou tem mais informações?
Agradeço desde já.
Cumprimentos,
Vicente
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Caríssimo Vicente,
O casal em questão residiu na Veiga de Baixo, em Candoso (São Tiago), Guimarães, propriedade dotada a Jerónima Ribeira por seus pais, Domingos Ribeiro e sua mulher Maria Fernandes e que lhe provinha de seus maiores. Na primeira metade do século XVI este domínio útil estava em posse do casal troncal André Fernandes e Ana Pires, seus ascendentes.
Domingos de Abreu, marido de Jerónima Ribeiro, veio da freguesia vizinha de Candoso (São Martinho), da casta dos Sendeiros de alcunha, uma linha ilegítima dos Abreus de Candoso. Acredita-se que o tronco desta linhagem seja Catarina, "a Sendeira" de alcunha, que se uniu espuriamente com Francisco de Abreu, senhor do Outeiro de Candoso, de quem engravidou. Dedicados sobretudo aos ofícios mecânicos e contrato, algumas linhas dos "Sendeiros" rivalizarão em sucesso, título e honras com o tronco legítimo.
Além de cultivar as terras da Veiga de Baixo, Domingos de Abreu usou também o ofício de pedreiro e contratador de sal, negócio que aprendera com o pai, Pedro Fernandes Pacheco, “o Sendeiro”, almocreve, natural de São João de Gondar, da família Pinto Pacheco (cuja ascendência entronca num abade Quinhentista daquela freguesia) e de sua mulher Maria de Abreu, “a Sendeira”.
Nesta casa da Veiga radica também a ascendência materna da tríade "Lobo Guimarães". Três poderosos irmãos - Jerónimo Lobo Guimarães, Francisco Lobo Guimarães e Simão Lobo Guimarães - que lideraram o contrato de escravos entre o reino e o Brasil, no auge da corrida ao ouro, acumulando títulos e honras à custa do tráfico de seres humanos.
Cumprimentos,
Rui Faria
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Por lapso, dei como pais a Jerónima os seus avós paternos. Jerónima é filha de António Ribeiro e de sua mulher Maria Gaspar, batizada a 30 de novembro de 1659.
Cumprimentos,
Rui Faria
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Caríssimo Rui,
Agradeço as informações preciosas sobre Domingos de Abreu e a sua ligação aos "Sendeiros" de Candoso. A história desta linhagem e das suas relações com os Abreus de São Martinho continua a intrigar-me, e gostaria de esclarecer alguns pontos com a sua ajuda.
Maria de Abreu, "a Sendeira": Pelo que descreve, Pedro Fernandes Pacheco era casado com Maria de Abreu, "a Sendeira." Seria seguro assumir que Maria de Abreu é a mãe de Domingos de Abreu? Se sim, isso torna plausível que ela fosse filha de Francisco de Abreu e Catarina "a Sendeira," posicionando Domingos como neto direto deste casal.
Francisco de Abreu e Catarina "a Sendeira":
Dado que Francisco de Abreu e Catarina tiveram uma relação extraconjugal, seria razoável supor que Maria de Abreu fosse o único fruto dessa união, ou há evidências de que tiveram outros filhos?
O Francisco de Abreu que menciona é o mesmo nascido em 1592 e falecido em 1673, casado com Apolónia Luís? Se for, o papel dele na origem da linhagem "Sendeira" parece crucial, e entender os descendentes diretos seria fundamental para situar Domingos.
Com base nas datas e na genealogia, seria plausível posicionar Domingos como neto direto de Francisco de Abreu e Catarina "a Sendeira," assumindo que Maria de Abreu era filha do casal. Esta é uma interpretação que lhe parece consistente?
Se tiver fontes adicionais que possam apoiar ou refutar esta linha de raciocínio, ficaria muito grato.
Gostaria também de saber se a tríade da escravatura que menciona – Jerónimo, Francisco e Simão Lobo Guimarães – tem alguma relação de sangue com Domingos de Abreu ou Jerónima Ribeiro, sendo que partilhavam a residência na Casa da Veiga. Ou se é uma mera curiosidade.
Além disso, fiquei curioso sobre os títulos, honras e o sucesso associados e se há leituras adicionais que possa recomendar sobre o ramo dos "Sendeiros" dos Abreus. Por fim, há mais informações sobre a relação exata entre a família Pinto Pacheco e o pai de Domingos, Pedro Fernandes Pacheco? Esta família teria alguma relevância na época ou a menção dos apelidos é meramente descritiva?
Extremamente grato.
Cumprimentos cordiais,
Vicente
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Caríssimo Vicente,
Infelizmente não poderei esclarecer todas as questões. Conheço os "Sendeiros" porque segui a linha de um António de Abreu, almocreve, o Sendeiro, casado com Catarina Gonçalves e foi da sua geração que retirei parte das informações. Não encontrei o seu casamento. Todavia, tudo indica tratar-se de António, filho de Catarina, solteira, a Sendeira, batizado a 20-Jan-1617 «disse ser f.o de Francisco de Abreu do Outeiro». Sabemos que este António sobreviveu aos primeiros anos de vida pois consta do rol dos crismados da freguesia.
Relativamente à relação entre a Veiga de Baixo e os Lobo Guimarães, filhos de Pedro Lobo e de sua mulher Paula Antunes, esta última era filha de Pedro Fernandes da Veiga, tio de Maria Fernandes, herdeira da propriedade útil da casa da Veiga, casada com Domingos Ribeiro, avós paternos de Jerónima Ribeiro casada com Domingos de Abreu.
Cumprimentos,
Rui Faria
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Caríssimo Vicente,
Faltou referir ainda a diligência de habilitação recusada por ascendência crista-nova (pela parte materna) de Manuel Francisco de Abreu, ANTT: CÓDIGO DE REFERÊNCIA: PT/TT/TSO-CG/A/008-002/4133, neto paterno de Domingos de Abreu, o sendeiro de alcunha, e de sua mulher Jerónima Ribeiro ele da freguesia de São Martinho de Sande do casal do Outeiro e ela natural da freguesia de Santiago de Candoso da Veiga de baixo onde foram moradores.
Cumprimentos,
Rui Faria
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Digo, São Martinho de Candoso e não Sande.
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O casal Domingos de Abreu e Jerónima Ribeiro, com doze filhos batizados, sete dos quais casados com descendência (de que temos conhecimento) terão nos dias de bastantes linhas que neles entroncam.
Cumprimentos,
Rui Faria
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Caríssimo Rui,
Agradeço mais uma vez as suas informações.
Deparei-me hoje com uma publicação no Forum "Abreus" no Geneall por José Huet onde faz referencia ao Rui :
Acredito que isto esclarece que a Catarina, a sendeira, solteira, teve 2 filhos com Francisco de Abreu. Sabemos quem foi o outro, além de Antonio? Pelas datas, entendo que isto foi um "namoro" antes de Francisco de Abreu se casar com Apolónia pois os filhos legitimos do casal so vierem mais tarde.
Hipótese Geracional:
Com base nas informações disponíveis, parece possível que Domingos de Abreu seja bisneto de Francisco de Abreu e Catarina "a Sendeira", seguindo a linha:
Os intervalos possíveis entre gerações são razoáveis: Francisco (n.1592) → António (1617, 26 anos de intervalo) → Maria (supondo 1640, 22 anos de intervalo) → Domingos (supondo mesma idade que a mulher n.1659, 19 anos de intervalo). Também existe a possibilidade que seja neto, e que a sua mãe fosse a outra criança que José Huet se refere.
Vou deixar em baixo, pois possa ser que ajude algum familiar, a linhagem dos meus Abreus, aparentemente sendeiros, começando por José da Silva e Maria da Conceição Abreu e Alves , avós paternos da minha avó Maria da Gloria da Cunha da Silva:
José da Silva nasceu a 29 de janeiro de 1874 em Braga, Conde Guimarães, e casou com Maria da Conceição Alves, nascida a 24 de abril de 1879 em Santa Eulália de Nespereira, Guimarães. Maria da Conceição Alves era filha de Bento de Abreu, nascido a 17 de julho de 1844 em Nespereira, Guimarães, e de sua esposa Maria Alves, nascida a 6 de dezembro de 1845 também em Nespereira.
Bento de Abreu era filho de Manuel de Abreu, nascido a 3 de fevereiro de 1795 em São Tiago de Candoso, Guimarães, e de Josefa Salgado, nascida por volta de 1802 em São Martinho de Candoso. Josefa Salgado era filha de Manuel da Cunha e Silva e de Josefa Cândida Salgado e Almeida Lopes, cujo o padrinho de batismo foi o Comendador da Ordem de Cristo João José de Sousa da Silveira que era um familiar.
Manuel de Abreu, por sua vez, era filho de José de Abreu, nascido em 1765 em São Tiago de Candoso, Guimarães, e de Custódia Mendes Fernandes, também de São Tiago de Candoso. Custódia Mendes Fernandes era filha de Manuel Fernandes e de Catarina Mendes de Creixomil.
José de Abreu era filho de Domingos de Abreu, nascido em 1720 em São Tiago de Candoso, e de Catarina Salgado, da mesma freguesia. Catarina Salgado era filha de António Pereira, natural de São Paio de Vizela, e de Catarina Salgado Alves, de Nespereira.
Domingos de Abreu era filho de Francisco de Abreu, nascido em 1687 em São Tiago de Candoso, e de Domingas Francisca, natural de São Martinho de Candoso. Domingas Francisca era filha de Domingos Francisco e Maria Luís, ambos de São Martinho de Candoso.
Francisco de Abreu, por fim, era filho de Domingos de Abreu, conhecido por "o Sendeiro" de alcunha, e de Jerónima Ribeira, casal que se encontra no centro da discussão do fórum.
melhores cumprimentos,
Vicente Sebastião
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Por engano na formatação ocultei a citação de José Huet :
"Finalmente consegui perceber a ligação dos Araujo Abreu aos Abades de Penha Longa, graças às preciosas informações dos confrades João Afonso e Rui Faria, pois só tinha chegado a Francisco de Abreu e Polónia Luis (e os seus 6 filhos que conheço) e aos 2 naturais que teve da "Sendeira", mas daí até os ligar a Joana Leocádia de Abreu não chegara ainda."
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Caro Vicente.
Conheço bem esta geração, em particular a ascendência de Josefa Cândida Lopes Salgado esposa de Manuel da Cunha e Silva, filha de um importante negociante da praça vimaranense Faustino Fernandes Salgado de Almeida e de sua mulher Custódia Bernarda Lopes de Almeida, esta filha de Pedro Lopes Guerra, descendente dos “Mendes da Guerra” pelos da quinta da Murteira de Matamá, da família do bispo de Cabo Verde, Manuel Afonso da Guerra, e de sua mulher Antónia Maria de Almeida, filha de Pedro de Pena, também nomeado Pedro Pereira de Pena, cutileiro, que entronca na casa dos Casais, dos Pena, em Ruivães, e de sua mulher Ângela de Almeida, irmã inteira de José de Almeida Guimarães, cutileiro e familiar do Santo Ofício, pai do cavaleiro da Ordem de Cristo Xavier da Cruz Pereira. Pelos Salgado, descende dos Peleja Salgado do Miradouro, em Creixomil, tronco conhecidíssimo da vila, pelo dote instituído por Francisco Salgado, designado "dote dos Salgados" ainda publicitado no início do século XX, na origem família de escudeiros da casa do duque de Guimarães.
Cumprimentos,
Rui Faria
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Estimado Rui,
Mais uma vez, o seu conhecimento profundo das famílias de Guimarães tem sido fundamental para expandir o meu entendimento e apreciação do meu patrimônio genealógico, com um orgulho genuíno de ser português. Há alguns meses, estive a investigar sobre Custódia Bernarda Lopes de Almeida e confesso que, embora tenha identificado algumas ligações significativas, ainda não consegui chegar à raiz das suas origens. Compreendi que se tratava de uma família com grande relevância social, dada a extensão dos apelidos, os apadrinhamentos e as relações com os Guerra, mas nunca consegui estabelecer essas conexões de forma geracional.
Nos meus registos, que geralmente faço com base no FamilySearch.org, encontrei Custódia Bernarda Lopes de Almeida (GYDX-691) como filha de um Pascoal Lopes da Guerra, ao invés de Pedro Lopes da Guerra ou Pedro Pereira de Pena. Para o Pedro Pereira de Pena, tinha-o relacionado como filho de António Martins Bento e Águeda Lopes. Estarei correto nesta ligação? A árvore genealógica de Pedro parece não ir além dessa ligação, mas, se o estimado Rui tiver mais informações, ficaria extremamente grato, especialmente se houver alguma maneira de conectá-lo aos Mendes da Guerra.
Alguns destes perfis estão disponíveis no Geneall ou no FamilySearch, de forma a ajudar-me a posicionar quem já tenho na minha árvore?
Espero não estar a sair demasiado do tópico dos Abreus, mas qualquer direcionamento será muito bem-vindo.
Com os melhores cumprimentos,
Vicente Sebastião
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Uma vez mais as minhas desculpas, trata-se de Pascoal Lopes da Guerra e não como por lapso referi Pedro Lopes da Guerra.
Cumprimentos,
Rui
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Caro Vicente.
Pascoal Lopes da Guerra era filho de António Martins e de sua mulher Águeda Lopes residentes na quinta da Murteira, neto paterno de João Martins e de sua mulher Ana Mendes da Guerra, senhores da quinta da Murteira; neto materno de Ascenso Lopes, senhor herdeiro do casal de Eira Velha, freguesia de Abação (São Tomé), casa abastada, e de sua mulher Margarida Álvares.
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Estimado Rui,
Obrigado mais uma vez. Estive a digerir tudo.
Disse, que pelos Salgado, Josefa Cândida Salgado e Almeida Lopes descende dos Peleja Salgado do Miradouro. Através de Domingos Fernandes Salgado ?
melhores cumprimentos,
Vicente Sebastião
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P – 440, São Sebastião, Guimarães
Fl. 210 v., n.º 1 a 211
Aos vinte e dous dias do mês de Agosto / do anno de mil e setecentos e vinte e dous / nesta Igreja de Sam Sebastiam em minha / prezença, e das testemunhas abaixo nome/adas e assignadas; e corridos os banchos / na forma do Sagrado Concílio Tridentino / e sem impedimento algum, se receberam / por palavras de prezente / Pascoal Lopes / filho legítimo de António Martins, já defunto; e de sua mulher Águeda Lopes, moradores no lugar da Murteira da freguesia de Santa Maria de Mattamá / do termo desta vila de Guimarães com / Antónia Maria de Almeida, filha le/gítima de Pedro de Pena já defunto / e de sua mulher Ângela de Almeida mo/radores na Rua de Alcobaça, desta freguezia / ao que assistiram testemunhas prezentes / Paulo Soares e Lima morador no Terrei/ro de Sam Paio desta Vila; e Francisco / Duarte Guimarains, morador na Rua / Nova das Oliveiras; e Damazo Fer/nandes morador na dita Rua Trabessa / ambos desta freguesia; e outras muitas mais pessoas que estavam prezentes, em fee do que fiz este assenro – António Pereira de Almeida parocho desta Igreja
P – 439, São Sebastião, fl. 156 v., n.º 2
Aos quatorze dias do mês de Novembro de mil e seis /centos e oitenta e seis annos em a Igreja de Sam / Seb.am da Villa de Guim.es em minha prezença e de / Domingos Lopes cutileiro, Francisco pais cutileiro, Pedro Rodigues pescadeiro, todos freguezes desta / Igreja, e de outras muitas pessoas corridos / os Banhos; na forma do Sagrado Conc.o Trid. Sem / haverer impedimen.to algum cannonico que impedisse / contrahirsse este matrimónio; se recebeo Pedro de / Penna filho legítimo de João Affonso já de/ffunto e de sua molher Domingas de Penna mo/radores em a villa de Ruivañes freg.a de Sam mart.o / com Angella de Almeida, filha legítima de António Gonçalves, já defunto, e de sua m.er Rozária / de Almeida, moradores em a Rua Travessa desta freg.a / de Sam Seb.am
A família Pena era gente da principalidade do concelho de Ruivães servindo os cargos nobres da vila.
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Não me foi possível documentar ainda a filiação de Domingos Fernandes Salgado e de sua mulher Ângela de Almeida, todavia, estou em crer que ele seria filho de André Fernandes, senhor de um dos domínios úteis de Sezim, em Nespereira, e de sua mulher Catarina Álvares Salgado. Sua esposa teria nascido na fazenda de Creixomil, em Candoso (São Tiago), filha de António de Faria e Almeida e de sua mulher Serafina das Caldas. Destaco que são meras hipóteses para futura confirmação, sem fundamento documental até ao momento. A confirmar-se o apelido Almeida entronca num abade quinhentista da freguesia de Guardizela.
Cumprimentos,
Rui Faria
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Caro Rui,
O casal do Outeiro ainda existe como solar em S. Martinho?
melhores cumprimentos,
Vicente Sebastião
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Sim, Vicente, a casa ainda existe.
Amanhã mesmo a Casa da Memória, em Guimarães, lança a sua revista online, "Veduta", onde poderá ler um artigo sobre os Abreus de Candoso escrito em coautoria com Francisco de Brito, que inclui imagens exteriores da casa.
Cumprimentos,
Rui Faria
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Domingos de Abreu-S. Martinho de Candoso
Obrigado pela informação Rui. Que bom.
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Caríssimo Vicente.
Aqui está o link para a Veduta...
https://veduta.aoficina.pt/18/
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Estimado Dr Rui,
Gostaria de lhe agradecer pelo artigo que publicou. Li-o ontem mal ficou disponível, e achei-o extremamente interessante, especialmente no que diz respeito à evolução social e ao enobrecimento regional de certos Abreus e familiares ao longo das gerações, bem como às profissões e carreiras que contribuiam para tal ascensão. Foi uma leitura enriquecedora.
Fiquei a pensar como, embora as circunstâncias históricas fossem bem diferentes, algumas coisas não mudam. Mesmo numa época em que a ascensão social parecia mais difícil, o princípio de que o sucesso de uma geração abre caminho para a próxima é algo que permanece até hoje. A ascensão dos filhos de lavradores ou artesãos levava à inserção na nobreza ou em cargos de prestígio.
Além disso, as imagens da Casa do Outeiro deram uma perspetiva única e mais viva à história, o que tornou tudo ainda mais fascinante. De construção simples, mas com aquela robustez que conhecemos. Certamente mudou muito ao longo dos anos.
cumprimentos,
Vicente
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