cas das cortes em armil

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#359069 | paulo54 | 02 jul 2015 20:18

alguém pode informar sobre origem da casa das cortes em s martinho de Armil

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#359114 | natrix | 03 jul 2015 20:50 | Em resposta a: #359074

Caro Paulo,

Suponho que a família que está na origem da Casa das Cortes em Armil está no Geneall.

Parece começar (pode ter começado antes, naturalmente) com um tal Pedro Fernandes, que teve um filho chamado Gaspar Fernandes da Fonseca (que casou com uma filha do Senhor da Quinta da Carvalheda, também em Armil) que, por sua vez, teve uma filha Mariana Soares Coelho (que casou com um filho do Senhor da Quinta de Cimo de Vila, em Fornelos, em Fafe também) e a descendência segue por aí adiante.

Não sei se era isto que pretendia saber, mas espero ter sido útil em alguma coisa.

Melhores cumprimentos,

Pedro Sousa

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#359126 | paulo54 | 04 jul 2015 12:06 | Em resposta a: #359114

obrigado pela informação irei continuar a investigação pois estoua escrever um livro sobre as casas senhoriais de Armil que são. As cortes, A Carvalheda, O Sobrado e o Paço. Toda a informação que me poder fornecer desde a sua origem agradeço penhoradamente
Obrigado

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#359127 | natrix | 04 jul 2015 12:46 | Em resposta a: #359126

Caro Paulo,

Há uns meses estive a fotografar essas casas. Suponho que a do Sobrado é uma que tem na fachada uma sineta grande (quase um sino).

Pelos assentos paroquiais que tenho visto - que não se referem às pessoas dessas casas, mas em que estas aparecem nos apadrinhamentos (designadamente em S. Vicente de Passos) - as famílias da Carvalheda e Cortes parecem ser gente da mais destacada do concelho de Montelongo no século XVII e primeira metade do XVIII (pelo menos).

Por exemplo, num desses assentos, aparece a apadrinhar a criança, em 1725, o capitão Manuel Soares da Maia, da Carvalheda.

Se for possível, gostaria de um dia conhecer o resultado da sua investigação.

Com os melhores cumprimentos,

Pedro Sousa

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#359149 | paulo54 | 05 jul 2015 02:15 | Em resposta a: #359127

tenho já uns meses de investigação nesta como noutras áreas especificamente para o livro que estou a escrever se assim entender o meu tel é 917203036

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#359170 | Limão | 05 jul 2015 19:31 | Em resposta a: #359069

Caro confrade
Paulo 54
Sou oriundo da Casa da Carvalheda, em Armil Fafe, relativamente perto da Casa das Cortes, onde segundo a Lenda residia um Rei Lendário; ( O Rei Armiri), daí a origem do nome, talvez da dinastia Visigótica, ou Merovíngia, etc.
Actualmente, de que tenho memória, é do Sr. Dr das Cortes, Armil, que era Irmão do Sr. Dr do Sobrado, em Pombeiro de Ribadevizela, actual concelho de Felgueiras. Meus ascendentes.
Na gíria popular dizia-se, que o Sr. Dr. das Cortes, era dono de duas freguesias: de Armil e Jugueiros, freguesias pegadas, a 1ª do Concelho de Fafe, e a 2ª do de Felgueiras, distrito do Porto. Sabe-se também que era dono de uma avultada fortuna, e que tinha várias quintas na freguesia de São Vicente de Paços, Fafe, do Outeirinho, entre muitas outras.
Fico ao inteiro dispor, com os cumprimentos,

Agostinho Lopes da Costa.

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#359178 | natrix | 05 jul 2015 22:49 | Em resposta a: #359069

Caro Paulo,

Muito obrigado por ter disponibilizado o seu telefone e brevemente irei contactá-lo.

Por causa das investigações que está a efetuar, por acaso tem alguma ideia do local onde teria existido a Quinta de Cimo de Vila, em Fornelos, cuja família se ligou à Casa das Cortes ?

Cumprimentos,

Pedro Sousa

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#359185 | Limão | 06 jul 2015 00:46 | Em resposta a: #359126

Falta a Quintâ e a Retorta.

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#359186 | Limão | 06 jul 2015 00:47 | Em resposta a: #359185

E o Bacelo.

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#359190 | paulo54 | 06 jul 2015 09:44 | Em resposta a: #359170

meu caro confrade
agostinho
eu sou de natural de Fafe cidade mas vivi em Armil quase 40 anos foi lá que tive a minha vida quase toda e foi lá que nasceram os meus filhos. Esta ´é a razão pela qual estou a investigar para escrever este livro sobre Armil. Todas as informações que possa obter são importantes estarei ao dispor para o que entender necessário e agradecido por todas as informações que me forneçam.
melhores cumprimentos
Paulo Moreira

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#359191 | paulo54 | 06 jul 2015 09:47 | Em resposta a: #359178

Caro amigo pedro
tenho
e ainda hoje existe a quinta cimo de vila e o lugar de cimo de vila nessa freguesia
melhores cumprimentos

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#359218 | paulo54 | 07 jul 2015 01:18 | Em resposta a: #359170

Obrigado caro confrade
agostinho
Eu Gostaria de saber quem contruiu a casa das cortes em Armil porque tenho a impressão que não foram os senhores rocha Carneiro. De facto três dos irmãos o dr Adriano o Padre António e a D Teresa sempre viveram em Armil em quanto o outro irmão o José sempre viveu em pombeiro mas não tenho a certeza que tenha sido a família deles a construir esta casa em Armil. Era esta confirmação que necessitava
Melhores cumprimentos

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#359220 | Limão | 07 jul 2015 03:42 | Em resposta a: #359218

Caro Confrade
Paulo54,
Como a maior parte das casas de Fafe, foram construídas, por emigrantes Brasileiros de Torna- Viagem, ou por eles restauradas, não sei até que ponto isso se aplica na Casa das Cortes, em Armil. Sei que actualmente parte da família, vive no Alentejo.
Como se trata de casas muito antigas, com historial, e armoreadas, talvez junto da Câmara Municipal, consiga alguma informação. ou no Posto de Turismo Local.
Eu sou apenas amador, tenho alguns apontamentos de família, que vou tomando nota, dos últimos habitantes dessa casa, que casaram na Torre Aquiâ, em Arcos de Valdevez, e se mudaram para o Alentejo.
Se necessitar de alguma informação, sobre esses dados, terei muito gosto em lhe enviar.
Com os melhores cumprimentos,
Agostinho de Melo Lopes da Costa.

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#359223 | paulo54 | 07 jul 2015 09:47 | Em resposta a: #359220

caro confrade
eu nesta área também sou amador. Eu sou de uma área completamente diferente.Mas como lhe disse o meu interesse é unicamente em escrever um livro sobre Armil com o máximo de informação e rigor possíveis. Por este facto toda a informação que me possa fornecer é muito bem vinda. Aliá a mãe destes senhores todos era dos Arcos de Valdevez.
Melhores cumprimentos

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#359242 | natrix | 07 jul 2015 23:00 | Em resposta a: #359223

Caro Paulo Moreira,

E na dita quinta de Cimo de Vila ainda há algum vestígio da casa primitiva que terá de ser, pelo menos, da primeira metade do século XVII ?

Quanto às casas que referiu de Armil, não tenho muitas informações sobre elas (eu sou apenas um "curioso de história") sei apenas, como seguramente saberá, que são muito antigas (duas delas, a Carvalheda e o Paço, suponho até serem do século XVI, mas não obviamente com a configuração que têm hoje).

Creio que vi um assento do século XVI - e terei o apontamento em algum lado - em que alguém do Paço, de Armil, casa com alguém da Casa Grande de Marinhão, em Moreira de Rei.

É possível que as pessoas que refere sejam descendentes de quem construiu a casa, os quais tinham Rocha no apelido: a última Senhora da Casa das Cortes que consegui ver aqui no Geneall é Maria Luísa da Rocha e Brito de Aguiã (1822-1904).

O brasão da Casa das Cortes tem as armas dos Soares, Peixoto, Coelho e Costa (vi na net).

Suponho que que por causa dos Soares Coelho (Soares de Albergaria/Soares da Maia/Coelho/Barros) da Carvalheda e dos Costa Peixoto, de Cimo de Vila.

Com os melhores cumprimentos,

Pedro Sousa

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#359245 | natrix | 08 jul 2015 00:54 | Em resposta a: #359242

Caro Paulo Moreira,

Retifico a informação que lhe dei sobre a Casa do Paço, em Armil: afinal não foi um assento de casamento, mas sim um assento de batismo de uma tal Ângela, nascida a 30/07/1596 em Santa Eulália. Era filha de Baltazar Rebelo de Gouveia e de Helena Coelho (de Barros). A madrinha da criança foi uma tal Teresa Rebelo - provavelmente da família do pai - mulher de um tal Gonçalo Pires (não tenho a certeza quanto ao apelido) do Paço de Armil. Dada a importância dos pais da criança, esta Teresa e este Gonçalo também deveriam ter, possivelmente, alguma. É, porém, este o único "palpite" que tenho sobre o facto da Casa do Paço já existir, porventura, no século XVI.

Cumprimentos,

Pedro Sousa

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#359246 | Limão | 08 jul 2015 02:28 | Em resposta a: #359223

Caro Paulo,

Muito obrigado por responder, em forma de agradecimento, vou-lhe enviar os apontamentos que tenho sobre Armil , Canal de Verdura. São Martinho de Armil Fafe:

Oculta entre arvoredos viçosos, nas inquirições de 1220, era denominada de: "Santo Martino de Armir", no Têrmo de Montelongo.
Remonta a sua existência, anterior à nacionalidade, revelada pela sua Toponímia; como Abragão, "Arcaico", que no Sec.XI, aparece sob a formula de Abregano, de origem Germãnica, "Vila de Abregani", também Germânico, "Villa de Almiri", Malaríz, também está na mesma origem de propriedade agrária Medieval, Mures, Pias, que significa sepulturas escavadas na rocha,ou rupestres, de valor arqueológico; Assento, que indica o assento do repovoamento da Igreja primitiva de São Martinho de Armil Fafe.
Albergaria, de peregrinos, Carvalheda, deriva de carvalho, Paço, residência de algum nobre. Ribadais de
duplo derivado de riba, ribada. A Quintâ, do arcaico; Quintaâ. Sobrado, do arcaico "Soverado", apelido de família.
Nestas inquirições de 1220, refere-se que não há qualquer prédio da Coroa, isto é Reguengo, que recebia a Coroa certa fossadeira em Cóvados de Bragal, sendo de proprietários herdadores.
Nas Inquirições de 1258, nos dão conta de importantes privilégios, citam estes factos:
O Cavaleiro- Fidalgo, D. Mendo Afonso, comprara aqui bens, e deles não fazia o foro da Coroa; esta não tinha o Padroado da Igreja. Na Paróquia existia um Casal da própria Igreja; cinco Casais da Freguesia de Sâo Gens; 1 Casal da freguesia de Antime, além de entradas no Mosteiro de Pombeiro,que mandara construir as Igrejas de Cepães Armil e Jugueiros. E da Ordem do Hospital.
Em meados do séc. XI, aparece uma Dona, dando origem a uma Beatria, "quando ipsi herdatores populaverunt ipsam eclesiam receperunt unam domnam pro domina", e esta à sua morte deu metade da Igreja ao Mosteiro de Pombeiro, ficando anexa. De fato por Bula Arquiepiscopal de 23-03-1297, as rendas da Igreja foram aplicadas ao uso do Convento de Pombeiro. Em 1367, o Abade de Pombeiro, D. Martim Geraldes, escambou o padroado com a mesa conventual, sendo Prior D. Afonso Martins, ficando a dita mesa monástica, com diversos casais e possessões em Armil,, mas ressalvando, pão vinho, castanhas, etc.
Segundo "Frei A. Meireles", nestes parágrafos; " Não sei se o escambo mencionado animou a afouteza e singular ousadia, com que o Monge Martim Anes, aplicou ao seu uso, de moto próprio, certos Casais e vinhas com suas rendas e frutos, aplicados á rouparia do Convento, cuja animosidade foi rebatida por sentença do Vigário-Geral, e com pena de excomunhão, obrigado a entregar dentro de 15 dias aquelas propriedades, em 07-03-1376.
As Inquirições de 1258, dizem que naquela freguesia de Armil, havia 31 Casais, assim distribuídos:
Sete Casais, do Cavaleiro Fidalgo, Pedro Botelho, que foram herdados de seu pai; D. Martim Vasques, ( O Barva), que proveio de sua mãe Dona Elvira Vasques de Soverosa, Armil, que os herdou de nsua mâe;
Dona Tereza Gonçalves de Sousa, da estirpe dos "Sousões".
Cinco Casais pertenciam à Igreja de São Bartolomeu de São Gens, Fafe, estes com algum foro á Coroa, Voz-e-Coima,Castelo, e Entroviscada.
Um de Dona Elvira Mendes, filha de Dom Mem Garcia de Sousa, neto do Conde Dom Mendo de Sousa, que o herdou de seu pai.no Reinado de Dom Sancho II, (O Capelo), Rei de Portugal, casado com a Rainha consorte Dona Mécia Lopes, filha dos Senhores da Biscaia.
Um da própria Igreja de São Martinho de Armil, sem foro á Coroa. Um da Igreja de Antime.
Um de Pero Gomes, de Ribas, Cavaleiro Fidalgo. Os restantes de Dom Gonçalo Mendes de Sousa, para defesa do Foro Real.
Todos estes Casais, eram de herdadores, e um deles estava honrado, porque o proprietário, apesar de ser Vilão, estava casado com uma Dona, ( Dama da Alta Nobreza). Nos últimos tempos dos Padroados,
o Pároco, era Vigário da Apresentação do Mosteiro de Pombeiro, e recebia como renda 150 mil reis.
Administrativamente, Armil, pertenceu sempre ao extinto concelho de Montelongo, (actual Fafe), pertenceu antes à Comarca de Guimarães, e depois à de Fafe.
Fazem parte da Freguesia de Armil, os seguintes lugares: Abragão; Agro; Albergaria; Assento; Bacelo; Barroca; Bouça e Boucinha; Cabo; Cachadinha; Carvalheda; Casal; Casinhas; Cortes Cova Cove; Devesa; Eidos; Eira Velha; Fonte; Jacinto; Lama; Lameiro; Lamelas; e Leirinha; Mures; Outeiro; Paço; Pias; Pico; Pitela; Ponte; Porfia; Portela; Quintâ; Retorta; Ribadâes; Seara; Sobrado; Soutinho; Souto Tapada; Teodósia; Vieira; Vinha; e Vau.
Tenho outros apontamentos, mas que não consegui encontrar, de momento, mas que lhe enviarei mais tarde,
Cumprimentos,
Agostinho de Melo Lopes da Costa.


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#359252 | paulo54 | 08 jul 2015 12:41 | Em resposta a: #359246

Caro amigo e confrade agostinho
desde já muito grato pela gentileza que teve em me facilitar estas informações que valiosíssimas para mim.
Sempre que de mim necessite de alguma informação de que eu disponha basta solicitar que de imediato as enviarei.
Fico a aguardara outras possíveis informações de que disponha
Melhores cumprimentos e agradecido
Paulo Moreira

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#359326 | Limão | 09 jul 2015 16:52 | Em resposta a: #359252

Caro Paulo Moreira
Muito obrigado, pelas suas palavras.
Sobre a Casa das Cortes, tenho uma história mais recente:
Dª Laurinha do Bacelo, Armil, era sobrinha e afilhada de Baptismo de José da Cunha Jordão, ilustre brasileiro de Torna - Viagem, que em 1946, mandou construir a Casa Grande da Retortinha, em Cepães. Era casado com Dona Maria Joaquina Leite da Lage, Casa da Lage,Cepães, irmâ do Ilustre benemérito, , Dr.José Júlio Leite da Lage, fundador do Instituto Aboim Ascenção, em Faro, para protecção da infância desvalida.
Dona Laurinha do Bacelo, Armil, vivia em Cepães, na Casa Grande, com seu tio e padrinho, Senhor Jordão, dos Jjordões, Condes de Arrochela , em Arões, Casa de Arrochela, onde pernoitava a Rainha Dona Maria I,, quando visitava Fafe, ou seguia para outras paragens.
Dª Laurinha e o Senhor Jordão, eram padrinhos de baptismo de meu falecido pai. Ela era Senhora da Quinta do Bacelo, em Armil, onde se deslocava frequentemente, ara tratar dos assuntos daquela propriedade, e ao mesmo tempo fazia uma breve visita pela Casa das Cortes, em Armil, para cumprimentar o Senhor Doutor das Cortes., nessas visitas, arranjou-lhe casamento com o Senhor Costa de Teivães, Fafe, que ao tempo era funcionário na Casa das Cortes, em Armil. indo viver no Bacêlo, em Armil, deixou seu tio e padrinho desamparado, em Cepães, Viúvo e sem filhos, foi adoptar uma afilhada, na Casa do Paço, em Cepães, a quem deixou a Casa grande, e mais tarde veio a casar com o Senhor Almeida da Azenha, já falecido de saudosa memória, que foi Industrial da Fábrica da Azenha, em Cepães, e a esposa da Fábrica do Rio Ferro, em Armil, Fafe.
Com os cumprimentos,
Agostinho Costa.

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#359361 | paulo54 | 10 jul 2015 10:29 | Em resposta a: #359326

Obrigado amigo por mais esta importante informação.
Porem só um pormenor que não entendo. quando fala da fabrica de Armil mesmo no final do texto dia o sr Almeida da azenha que ainda conheci pessoalmente que foi industrial em Cepães e a esposa da fabrica do rio ferro em Armil.
A fabrica de Armil pertenceu até fechar aos familiares da minha ex mulher. e não conheci lá mais ninguém vindo de Cepães. A esposa do Sr Almeida era dona dessa Fabrica de Armil? Podera saber o nome dela para eu saber a que ramo pertence? Ficar-lhe ia agradecido.
Abraço de amizade

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#359628 | Limão | 18 jul 2015 03:52 | Em resposta a: #359361

Caro Paulo Moreira,

A esposa do Sr. Almeida, ainda é viva, e eu não quis ferir susceptibilidades, é da Casa do Paço de Cepães, e residiu na Casa grande da Retortinha, Cepães, como referi, são Martins Leite de Oliveira, da Família do "Martins da Avenida", Fafe, Comerciante de Fazendas, pai do Sr. Pompeu Martins, que é pai do actual vereador da cultura da Cãmara de Fafe, portanto avós deste. Também são meus tios, e eu sei muito bem que foram donos da Fábrica de Armil. Antigos donos. Não sei que idade é que o sr, tem, mas eu já tenho sessenta e tal, e brinquei com os filhos,em pequeno. Sou sobrinho do irmâo, Sr., Carlos Martins, falecido. das Madeiras da Gaia.
Com os cumprimentos,

Agostinho Costa.

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#359629 | Limão | 18 jul 2015 05:00 | Em resposta a: #359361

Caro Paulo Moreira
Cumprimentos,
Peço desculpa, não queria ferir susceptibilidades, no que se refere à fábrica de Armil, foi só uma leve referência, que penso estar certa, mas posso estar enganado, pelo que do facto peço imensa desculpa.
Brevemente lhe enviarei mais pormenores, familiares sobre as Casa da Carvalheda, Armil, da Quintã, Armil, do Sobrado, Pombeiro., que pertenceram a meus familiares defuntos, para que de qualquer forma, consiga completar a história dessas casas, e algumas datas.
Como referi, é uma terra muito antiga, talvez como Cepães e Fareja, que remontam ao séc III, a.C. `muito anterior à Idade do Ferro, (Rio Ferro), pela qual é banhada.
Quanto á Casa do Sobrado, de Soverado, Soverosa, etc, mencionado em Dona Elvira Vasques de Soverosa, não sei até que ponto esteja relacionado.
O Paço de Armil, residência de nobres, talvêz dos Mendes de Sousa, Pombeiro, Adiantados da Galiza.
Quer dizer, que na marcha-Real, ou cortejo desfile, seguiam sempre à frente do Rei, segundo a história, eram eles que mandavam no Rei, e só era Rei quem eles quizessem, Chegando a tirar a Corôa a D. Sancho II, para a dar a D. Afonso III. História da mui-nobre e Sereníssima Casa de Sousa, Felgueiras.
Com os melhores cumprimentos,
Agostinho.

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#359657 | natrix | 18 jul 2015 22:32 | Em resposta a: #359629

Caro Agostinho Lopes da Costa,

Pensava eu ser ponto assente na historiografia portuguesa que a influência do clero, particularmente prejudicado pela situação de anarquia, teria sido determinante no facto de D. Sancho II ter perdido a coroa.

Ficava-lhe muito grato se me informasse da fonte que atribui tal circunstância aos Mendes de Sousa ou a qualquer outra família da alta nobreza.

Com os melhores cumprimentos,

Pedro Sousa

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#359659 | Limão | 19 jul 2015 00:06 | Em resposta a: #359657

Caro Confrade
Paulo Moreira

A fonte está bem documentada na História da mui-nobre e ilustríssima Casa de Sousa; no Teatro Histórico da Casa de Sousa; e na Benedita Lusitânia, documenta histórica. Etc.. muitos outros que lhe posso enviar, se desejar.
Cumprimentos,

Agostinho.

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#359680 | natrix | 19 jul 2015 13:34 | Em resposta a: #359659

Caro Agostinho Lopes da Costa,

Não me referindo concretamente às fontes que cita, cuja relevância não pretendo naturalmente colocar em causa até porque as desconheço, permita-me uma sugestão, três conselhos e não os leve a mal.

Permita-me sugerir que faça a leitura daquilo que lê com algum espírito crítico.

Permita-me um conselho: quando não somos especialistas - que é o seu caso e o meu - deixe a interpretação histórica de determinados documentos, cuja informação pode ter de ser eventualmente "filtrada", para quem o é.

Permita-me ainda aconselhar a leitura das obras e dos ensaios de um dos nossos mais destacados medievalistas (e perito na nobreza medieval): o Professor José Matoso.

Permita-me, por último, aconselhar alguma moderação nas suas certezas (certezas são invariavelmente perigosas).

Com os melhores cumprimentos,

Pedro Sousa

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