Ajuda na leitura e compreensão de assento de batismo de Sedielos
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Ajuda na leitura e compreensão de assento de batismo de Sedielos
Caros confrades,
Peço a vossa ajuda na leitura das 4 primeiras linhas do assento de batismo de Ana (2º registo na página da direita):
http://digitarq.advrl.arquivos.pt/viewer?id=1074065 (ver imagem _m0167.tif)
Mais concretamente, qual o nome que aparece por cima de Domingos no final da primeira linha (leio apenas o apelido Antunes) e o que significa a expressão que começa na terceira linha (leio: “esta iusada (?) fez palavras de .... (?) moradores em Sermanha desta freguesia,”).
Desde já grato pela vossa eventual ajuda.
Cumprimentos.
Ribeiro de Araújo
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Caro Ribeiro de Araújo,
Penso que o pai da criança seja Luis Álvares que casaria com a mãe Catarina da Nóbrega em 15.3.1643.
No assento está dito:
"Ana filha de Catarina a Nóbrega e de Luis Álvares (rasurado) com quem a dita Catarina a Nóbrega está jurada por palavras de futuro moradores em Sermenha desta freguesia ..."
Cumprimentos,
Vítor Guedes
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Prezado Ribeiro de Araujo
A minha leitura e interpretação, é a seguinte:
"Ana, filha de Catherina a Nobrega (a Nobrega, é alcunha) e de Domingos Alvares (com rasura) com quem a dita Catherina a Nobrega esta jurada por palavras de futuro (namoradores e a filha Ana, antecipou-se ao que estava previsto) moradores em Sermenha desta freguesia, baptiei João da Fonseca Pinheiro, aos 28 de Agosto de 1642, Padrinhos Filipa de Carvalho e seu filho Antonio Coelho, moradores em matos, não lhe pus os Santos Oleos."
Melhores cumprimentos
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Ajuda na leitura e compreensão de assento de batismo de Sedielos
Prezados Confrades Vítor Guedes e António Gonçalves,
Agradeco-vos a a inestimável ajuda que me deram na interpretação da expressão contida no referido assento de batismo. Confesso que não chegava lá mas o que disseram faz todo o sentido.
Quanto à Nobrega parece não ser alcunha, dado que tanto no seu assento de casamento como no do batismo de António (último da mesma imagem mas na página do lado esquerdo) aparece como "da Nóbrega".
É um apelido invulgar em Sedielos naquela época mas o meu interesse tem apenas a ver com os Morais de Sedielos, pois no ferido assento de batismo de António - em que foi madrinha - ela é dada como irmã de um António de Morais que foi padrinho.
A explicação que é coerente basta-me, pois, de momento.
Abraço cordial a ambos pela ajuda prestada.
Ribeiro de Araújo
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