Genealogia de Álvaro Cunhal
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Genealogia de Álvaro Cunhal
O geneall destacou hoje o 102º aniversário do nascimento de Álvaro Cunhal. Sendo assim, parece-me oportuno partilhar hoje neste fórum o que investiguei da sua genealogia. O ponto de partida para a investigação foi o que já constava na base de dados do geneall.
1. Álvaro Barreirinhas Cunhal nasceu a 10.11.1913 em Coimbra, Sé Nova. Faleceu a 13.6.2005 em Lisboa.
Segunda Geração
2. Avelino Henriques da Costa Cunhal nasceu a 28.10.1887 em Seia. Faleceu a 19.2.1966 em Lisboa, São Jorge de Arroios. Casou com Mercedes Simões Ferreira Barreirinhas a 22.8.1908 em Coimbra, Sé Nova.
3. Mercedes Simões Ferreira Barreirinhas nasceu a 5.5.1888 em Coimbra, São Bartolomeu. Faleceu a 12.9.1971 em Lisboa.
Terceira Geração
4. José Henriques nasceu a 21.9.1850 em Castanheira de Pera.
5. Umbelina Jeny da Costa Cunhal nasceu a 5.4.1858 em Seia.
6. Mansueto Simões Barreirinhas nasceu a 24.4.1854 em Penacova, Friúmes, Vale do Tronco. Casou com Guilhermina de Jesus Ferreira a 16.7.1887 em Coimbra, São Bartolomeu.
7. Guilhermina de Jesus Ferreira, de Coimbra, Santa Cruz.
Quarta Geração
8. José Henriques, de Castanheira de Pera.
9. Joaquina Maria Máxima de Carvalho, de Castanheira de Pera.
10. José Maria da Costa foi batizado a 11.8.1819 em Seia. Casou com Maria Máxima Augusta Benedita Henriques Cunhal a 19.2.1857 em Seia.
11. Maria Máxima Augusta Benedita Henriques Cunhal, de Seia.
12. António Simões Barreirinhas nasceu a 8.11.1820 em Penacova, Friúmes, Vale do Tronco. Casou com Maria Joaquina da Silva a 17.4.1844 em Penacova, Friúmes.
13. Maria Joaquina da Silva nasceu a 5.5.1816 em Penacova, Friúmes, Vale do Tronco.
14. Manuel dos Santos Ferreira, de Figueira de Lorvão.
15. Ana de Jesus Barreirinhas nasceu a 2.3.1818 em Penacova, Friúmes, Vale do Tronco.
Quinta Geração
16. Manuel Henriques, de Góis, Álvares, Mega.
17. Sebastiana Maria, de Castanheira de Pera.
18. José Antão, de Castanheira de Pera.
19. Leonarda Maria, de Castanheira de Pera.
20. António Lopes da Costa, de Seia, Sameice.
21. Rosa Cândida, de Viseu.
22. António José Cunhal, da Guarda. Casou com Maria do Nascimento Henriques do Vale a 4.4.1838 em Seia.
23. Maria do Nascimento Henriques do Vale foi batizada a 4.1.1805 em Seia.
24. José Simões Barreirinhas nasceu a 4.6.1779 em Penacova, Riba de Cima.
25. Maria Henriques nasceu a 27.6.1786 em Penacova, Friúmes, Vale do Tronco.
27. Maria da Silva, de Penacova, Friúmes, Vale do Maior.
30 = 24. José Simões Barreirinhas 3
31 = 25. Maria Henriques.
Sexta Geração
40. Domingos Lopes, de Seia, Sameice.
41. Rita de Jesus, de Seia.
42. Inocêncio da Costa, de Viseu.
43. Maria do Carmo, de Viseu.
44. José António Cunhal nasceu a 23.2.1788 em Estremoz, Santo André.
45. Rosária Maria Ferreira de Aguiar nasceu a 27.2.1786 na Guarda, Sé.
46. Manuel Henriques, de Seia.
47. Inês Rosalina, de Seia.
48. José Simões Barreirinhas foi batizado a 26.4.1746 em Penacova, Hospital.
49. Ana Maria (Rosa) foi batizada a 15.4.1748 em Penacova, Riba de Cima.
50. José Martins, de Penacova, Friúmes. Casou com Bernarda Henriques a 5.2.1780 em Penacova, Friúmes.
51. Bernarda Henriques, de Penacova, Friúmes, Vale do Tronco.
54. Manuel António Rodrigues, de Penacova, Friúmes, Vale do Maior
55. Maria da Silva, de Penacova, Friúmes, Vale do Maior.
Sétima Geração
88. Fortunato José do Carmo Cunhal nasceu a 14.10.1759 em Estremoz, Santo André. Casou com Maria Cândida de Ataíde a 1.4.1783 em Estremoz, Santo André.
89. Maria Cândida de Ataíde, de Estremoz, Santo André.
90. António Nunes Aguiar, da Guarda, Sé.
91. Teresa Josefa de Andrade Pissarra nasceu a 11.11.1756 na Guarda, Sé, Alfarazes.
92. Manuel Henriques, de Seia.
93. Clara Maria, de Seia.
94. Manuel Joaquim, de Seia, Santa Marinha.
95. Teresa Joaquina, de Gouveia, Vinhó.
97. Joana Simões, de Penacova.
98. Simão Carvalho foi batizado a 16.4.1722 em Penacova, Sanguinho.
99. Rosa Maria foi batizada a 1.9.1726 em Penacova, Riba de Cima.
100. António Martins, de Penacova, Friúmes.
101. Ana Rodrigues, de Penacova, Friúmes.
102. António Henriques, de Penacova, Friúmes, Vale do Tronco.
103. Maria Francisca, de Penacova, Friúmes, Vale do Tronco.
Oitava Geração
176. Manuel Gonçalves Cunhal foi batizado a 11.9.1712 em Portalegre, Sé.
177. Teresa de Jesus, de Campo Maior, Matriz.
178. Manuel Teotónio de Ataíde, de Santo André.
179. Joaquina Teodora, de Estremoz, Santo André.
180. André de Aguiar.
181. Maria Nunes.
182. Francisco de Andrade Pissarra nasceu a 9.11.1730 na Guarda, Sé. Faleceu a19.8.1791 na Guarda, Sé. Casou com Maria Josefa do Amaral a 3.12.1751 na Guarda.
183. Maria Josefa do Amaral nasceu a 9.5.1728 na Guarda, Sé.
194. Diogo Alves, de Penacova.
195. Ana Simões, de Penacova.
196. Manuel Carvalho, de Penacova, Sanguinho.
197. Teresa de Jesus, de Penacova, Riba de Cima.
198. João Simões, de Penacova, Riba de Cima. Casou com Luísa Francisca a 29.1.1719 em Penacova.
199. Luísa Francisca, de Penacova, Riba de Cima.
200. António Martins, de Penacova, Friúmes.
201. Maria Francisca, de Penacova, Friúmes.
202. José Rodrigues, de Penacova, Friúmes.
203. Isabel Rodrigues.
204. Manuel Carvalho, de Penacova, Friúmes, Vale do Tronco.
205. Maria Henriques, de Penacova, Friúmes, Vale do Tronco.
206. Manuel Francisco, de São Martinho da Cortiça, Moura Morta.
207. Escolástica Rodrigues, de São Martinho da Cortiça, Moura Morta.
Nona Geração
352. Mateus Gonçalves Cunhal, de Portalegre, Sé.
353. Isabel Dias, de Portalegre, Sé.
354. António Dias Figueiredo, de Nisa, Nossa Senhora da Graça.
355. Inês Mendes, de Portalegre, São Lourenço.
356. Manuel Rodrigues de Ataíde.
364. João Andrade Pissarra nasceu a 24.6.1695 na Guarda, Sé. Faleceu a 7.4.1747 na Guarda, Sé. Casou com Antónia da Conceição de Gouveia a 28.5.1722 na Guarda, Sé.
365. Antónia da Conceição de Gouveia, da Guarda.
366. Manuel do Amaral nasceu a 11.6.1703 na Guarda, Sé.
367. Isabel Antunes nasceu a 29.3.1693 na Guarda, Sé, Alfazares.
392. Simão Carvalho, de Penacova, Sanguinho.
393. Maria Simões, de Penacova, Sanguinho.
394. Manuel Fernandes, de Penacova, Carvoeira.
395. Francisca Lopes, de Penacova, Carvoeira.
396. José Simões, de Penacova, Riba de Cima.
397. Maria Simões, de Penacova, Riba de Cima.
398. Domingos André, de Penacova, Riba de Cima.
399. Maria Francisca, de Penacova, Riba de Cima.
Décima Geração
704. José Gonçalves Cunhal, carpinteiro, de Portalegre. Casou com Maria Nunes a 20.3.1688 em Portalegre, São Lourenço.
705. Maria Nunes, de Portalegre.
712. Manuel Rodrigues Guardinha, de Loulé.
713. Maria Gomes, de Olivença.
728. Manuel Fernandes nasceu a 24.1.1667 de Figueira de Castelo Rodrigo, Algodres.
729. Maria de Andrade, de São Pedro do Sul, Vila Maior. Faleceu a 23.10.1696 na Guarda, Sé.
730. Manuel Álvares nasceu a 22.1.1664 em Vieira do Minho, Pinheiro.
731. Margarida de Gouveia Corte Real, de Portalegre. Faleceu a 4.7.1729 na Guarda, Sé.
734. Francisco Antunes nasceu a 9.6.1644. Casou com Maria Francisca a 20.5.1679 na Guarda, Sé.
735. Maria Francisca, da Guarda, Sé, Quinta dos Galegos.
Décima Primeira Geração
1408. Manuel Gonçalves Macedo.
1409. Isabel Pais.
1410. António Nunes, almocreve, de Portalegre.
1411. Joana de Abreu, de Portalegre.
1424. António Rodrigues.
1425. Sebastiana Martins.
1426. João Fernandes.
1427. Joana Martins.
1456. João Fernandes, de Figueira de Castelo Rodrigo, Algodres.
1457. Maria, de Figueira de Castelo Rodrigo, Algodres.
1458. Francisco João, de São Pedro do Sul, Vila Maior.
1459. Catarina de Andrade, de São Pedro do Sul, Vila Maior. Faleceu a 22.8.1659 em São Pedro do Sul, Vila Maior.
1460. Domingos Álvares.
1461. Isabel Gonçalves.
1462. Manuel Jorge do Quintal, de Vila da Castanheira.
1463. Francisca Rodrigues.
1468. Manuel Fernandes Perdigão, da Guarda, Sé, Alfazares. Casou com Maria Beatriz Antunes a 21.5.1652 na Guarda, Sé.
1469. Maria Beatriz Antunes, da Guarda, Sé, Alfazares.
1470. Sebastião Rodrigues, da Guarda, Sé, Quinta dos Galegos. Casou com Susana Francisca a 21.1.1652 na Guarda, Sé.
1471. Susana Francisca, da Guarda, Sé.
Décima Segunda Geração
2936. Francisco Perdigão, da Guarda, Sé, Alfazares.
2937. Maria José, da Guarda, Sé, Alfazares.
2938. Gonçalo Antunes, da Guarda, Sé, Alfazares.
2939. Maria Antunes, da Guarda, Sé, Alfazares.
Cumprimentos,
António G. Pereira
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Genealogia de Álvaro Cunhal
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Casa onde nasceu Alvaro Cunhal:
http://maps.googleapis.com/maps/api/streetview?size=640x640&pano=9EBG9TbyAU7AXOY4nV5hKg&heading=-323.09219575169755&fov=44.999832686188014&pitch=2.8906284791294112&sensor=fa
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http://maps.googleapis.com/maps/api/streetview?size=640x640&pano=9EBG9TbyAU7AXOY4nV5hKg&heading=-336.9437067504148&fov=89.99966537237603&pitch=2.257818331979893&sensor=false
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Bom dia
Apenas para acrescentar:
204 e 205 - Casaram em Friúmes a 27/9/1693
408- João Carvalho, de Vale do Tronco, casou em 23/10/1669 com
409- Maria Francisca, de Vale do Conde
410- António Simões, de Miro, Friúmes,
411- Catarina Henriques, de Miro
816- Simão Carvalho, de Vale do Tronco
817- Francisca Rodrigues, de Vale do Tronco
818- Domingos Francisco, de Vale do Conde
819- Maria José (ou Jorge), de Vale do Conde
Cumprimentos
João Reis Caldeira
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Genealogia de Álvaro Cunhal e parentesco com Marcelo Caetano !
Caro António G. Pereira
A ascendência do José Henriques mais velho na freguesia de Alvares, tirado do meu site é a seguinte
Tenho até à 10ª geração, mas só apresento até à 6ª que é a que está documentada.
Geração 1
1 - José Henriques
Geração 2
2 - Manuel Henriques ca 1771
3 - Sebastiana Maria
Geração 3
4 - Manuel Henriques ca 1735
5 - Micaela Maria
6 - José Henriques
7 - Luísa Maria
Geração 4
8 - Manuel Fernandes Portinha ca 1704
9 - Maria Henriques
10 - Francisco Fernandes
11 - Maria Antunes
Geração 5
16 - Domingos Fernandes
17 - Teresa Henriques ca 1676-
18 - Manuel Henriques
19 - Ascença Henriques
Geração 6
34 - Inácio Simões †
35 - Antónia Henriques, em estudo ca 1642-
Curiosamente deste último casal também descende o Prof. Marcelo Caetano
Inácio Simões †
& Antónia Henriques, em estudo ca 1642-
|
Manuel Simões ca 1662-
&1697 Maria Lopes ca 1659-
|
Maria Lopes
& Luís Antão Felipe ca 1688-
|
Bernardo Antão Felipe ca 1733-
&1773 Antónia Maria Martins
|
Bernardino José Filipe 1774-
& Maria Francisca
|
Joaquina Maria Filipe 1801-
& Manuel de Almeida 1803
|
Ana Rita de Almeida ca 1831
& Albino Alves Caetano ca 1825-
|
José Maria Alves Caetano 1863-1946
& Josefa Maria das Neves 1859-1917
|
Marcelo José das Neves Alves Caetano, Doutor 1906-1980
Pelo que Álvaro Barreirinhas Cunhal era um primo em 7º grau de Marcelo José das Neves Alves Caetano, Doutor.
O mundo é muito pequeno, e os sentidos esquerda e direita tocam-se, quanto mais não seja no infinito !
Cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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Será que foi nesta casa que nasceu Cunhal?
http://www.jornaltornado.pt/alvaro-cunhal-faria-hoje-102-anos/
http://maps.googleapis.com/maps/api/streetview?size=640x640&pano=9EBG9TbyAU7AXOY4nV5hKg&heading=-323.09219575169755&fov=44.999832686188014&pitch=2.8906284791294112&sensor=fa
Saintclair
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Caro António G.Pereira
Por acaso sabe quem são os pais e que data nasceu a teresa Joaquina (95) de Gouveia, Vinhó? Pergunto isso porque tenho familiares dessa aldeia.
Graça Teixeira
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Cara Graça Teixeira,
Infelizmente não disponho desses dados.
Cumprimentos,
agp
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Boa tarde Caro AGP
Desculpe vir novamente ao fórum mas gostaria de saber com quem é que Teresa Joaquina casou e o nome do filho ou filha?
Os meus cumprimentos
Graça Teixeira
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Cara Graça Teixeira
A numeração que surge à esquerda de cada indivíduo corresponde à numeração tradicional pelo método Sosa-Stradonitz. O que está na base da árvore de costados (neste caso Álvaro Cunhal) tem o número 1, o seu pai o número 2 e a sua mãe o número 3. Daí em diante, para se encontrar o pai de um determinado indivíduo, deve-se multiplicar o seu número por dois. Para a mãe soma-se um, ao número do pai. Assim, por exemplo, os pais do indivíduo que tem o número 47 (Inês Rosalina) são os indivíduos que têm os números 94 (Manuel Joaquim) e 95 (Teresa Joaquina).
Inversamente, qualquer casal tem um filho ou filha cujo número é metade do número do pai.
Cumprimentos,
agp
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O baptismo de Álvaro Cunhal realizou-se no dia 5 de Maio de 1919, na igreja matriz de Seia. A cerimónia de sacramento teve como padrinho o irmão António José com 10 anos e o assento refere que para madrinha recorreu-se à invocação de Nossa Senhora da Assunção.
Alvaro Cunhal nasceu em Coimbra, Ladeira Alpenduradas, nº 2.
http://maps.googleapis.com/maps/api/staticmap?center=40.20141,-8.416927&zoom=20&maptype=hybrid&size=640x640&sensor=false
https://books.google.pt/books?id=21KZAgAAQBAJ&lpg=PA38&ots=ibHd57mxMq&dq=batismo%20alvaro%20cunhal&hl=pt-PT&pg=PA37#v=onepage&q=batismo%20alvaro%20cunhal&f=true
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https://books.google.pt/books?id=21KZAgAAQBAJ&lpg=PA38&ots=ibHd57mxMq&dq=batismo%20alvaro%20cunhal&hl=pt-PT&pg=PP1#v=onepage&q=batismo%20alvaro%20cunhal&f=true
Saintclair
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A família Alvaro Cunhal foi viver para a Vila de Seia em 1916, deixando assim a casa da
Ladeira Alpenduradas, nº 2.[ Alterações E.Beira,a casa passou a ter endereço Lad.Alp.]
[Com a visita a Coimbra de JK Oliveira em 1960, a antiga E. Beira passou a designar-se Rua
do Brasil,conforme determinação da edilidade.]
https://www.youtube.com/watch?v=qpQ4iVGhmEU
R. brasil, 101 e 103: não consta que tenha sido residência de Avelino Cunhal.
http://maps.googleapis.com/maps/api/streetview?size=640x640&pano=VA1VdS3N_q4GZj2iSKs4wQ&heading=288.8276700405503&fov=44.999960653710644&pitch=1.4244611931957047&sensor=false
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http://s164.photobucket.com/user/banithor/media/Portugal/Coimbra/Cartografia%20Historica/Planta%20de%201932/QuintadoDJoo.jpg.html
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https://www.youtube.com/watch?v=6B0Rd2EWi84
Saintclair
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Arlindo, Delgado e o Povo
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"Faltava o golpe de asa necessário para que houvesse uma só candidatura oposicionista às
eleições presidenciais de 1958. Havia a consciência generalizada de que os democratas não
podiam aparecer divididos no momento de votar .
A vinda Delgado a Coimbra fez eclodir uma explosão de milhares de populares que fizeram
concentrar no Largo da Portagem a maior manifestação política até então havida sua história.
Activistas das duas candidaturas, haviam ido esperar Delgado ao limite do Distrito.
De regresso com Delg.pela Estrada Beira, ao chegarmos ao Calhabé,a antiga PVT bloqueara
o trânsito e fez maquiavelicamente separar o carro onde seguia Delgado,deviando-o para um
percurso que o faria ir parar ao outro extremo da cidade e o subtrairia ao banho de multidão
que o aguardava.
Em feliz inspiração no momento, A.Vilaça,conseguiu um pouco adiante contornar através de
ruas secundárias um quarteirão não controlado policialmente e seguir no encalço de Delgado
pela rua dos Combatentes G.Guerra acima e em alta velocidade, com o Gantes a seu lado, e
também Natércia,sua esposa.
Para quem conheça a topografia de Coimbra, será fácil compeender a etapa seguinte;-
naturalmente inimaginável para Delgado,forasteiro que era: ultrapassagem com um "venham
atrás de nós", descida aos solavancos pela Ladeira das Alpenduradas e retoma da Estrada da Beira, já no seu troço urbano, pouco tempo depois denominada Rua do Brasil, direitos à
Portagem-bloqueada também esta, mas por um mar de gente.
Por sorte estava já aí o carro descapotado que acompanhava Delgado e para onde mudava
nos locais de apoteose.
Fez-se a mudança e foi o avanço em glória por entre a multidão em delírio.
Eis, ali estavam Delgado e os seus apoiantes, tanto os de origem como os que vinham de
Arlindo Vicente, todos à frente do Povo, todos formando o Povo.
Como o queria Rolão Preto.
Quem o não queria era Sachetti, o inspector da Pide. Sem perceber nada do que se passava,
pois julgava Delgado já desviado para a outra banda da cidade, foi então visto, para gozo dos
manifestantes, na varanda do Governo Civil, sobranceira à Portagem, em patéticos gestos de
desespero e de irritação."
Fonte; De memória em Punho
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/b161c762d5359c93694a30.html
Saintclair
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Antiga Estrada da Beira
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"… A estrada da Beira partia não da Ponte mas da Alta Coimbra, da porta do Castelo. Passada a porta da fortaleza tinha-se logo abaixo ao lado direito o caminho que permitia voltar á cidade pela porta da Traição; à esquerda a estrada de Entremuros que levaria a Fonte Nova, de onde se tomaria para a porta Nova ou rua das Figueirinhas ou ainda se cortaria a norte para o Montarroio.
… Muito naturalmente o sítio, na parte mais plana, a do colo do monte, havia um agregadozinho populacional. Ao lado direito, aonde vinha bater o muro da velha quinta dos crúzios, havia um, como hoje, em frente ao aqueduto. Prolongava-se mais que agora (e duma demolição recente ainda nos lembramos todos), fazendo uma correnteza de casas, tendo só encostadas aos arcos e em frente portanto das outras umas duas ou três.
Tinha para o lado da Penitenciária a modesta capela de S. Martinho, e em ponto levemente anterior o oratório do Santo Cristo das Maleitas, transformação dum cruzeiro de caminho.
Era este o fatal bairro popular que precedia a entrada das cidades fortificadas. Tabernas, pequenos negócios, gente sem eira nem beira, vivendo em tugúrios e pronta a qualquer serviço humilde, a alombar todos os carregos, a encarregar-se de qualquer recado, tudo isso aí ficaria.
Sigamos o caminho, passando sob o arco principal, pois que a topografia foi modificada com o muro do jardim botânico. Era aqui o ladeirento e pequeno campo de Santa Ana, com o chafariz, donde seguia o caminho de Celas e cortava o da Beira para o novo bairrozinho, o de S. José, tirando o nome do colégio conventual de S. José dos Marianos (hospital militar).
… Começava a descida e, à capela de Santo Antoninho dos porcos (pois que ali se fazia o mercado deles) passava o caminho pelo desvio angular que ainda ali se vê, para depois se meter pela ladeira calçada das Alpenduradas.
No fundo da descida, depois do mercado e das traseiras da fábrica, atingindo o vale, encontrava-se, como hoje, o começo do bairro do Calhabé e que se continuava esgarçadamente até perto da passagem de nível, sítio este aonde todos nós conhecemos umas casa baixas. Numa destas parece que viveu o velho Calhabé, prazenteiro e bebedor, mas que fora homem de representação.
Já outrora ninguém pensaria que ainda fosse cidade o Calhabé, bem ao contrário do que os justos fados talharam e que começa a realizar-se: o Calhabé ser a cidade e Coimbra um pobre bairro do mesmo Calhabé!
Podia-se descansar um pouco que uma nova ladeira esperava o caminhante. Lentamente subia-se à Portela da Cobiça. Lançado um último olhar à cidade afastada, transposto o colo, caminhava-se pelo vale transverso até ao rio, que depois se ia acompanhando para cima das Torres. Em frente aos Palheiros esperava-se que a barca do concelho viesse da outra margem e nos transportasse.
A cidade, aonde ficava ela!
… Lá seguiriam os viandantes, pelo cume, até Carvalho. Por Poiares, Almas da Serra, (São Pedro Dias) iriam cair na Ponte de Mucela, aonde buscariam agasalho conforme a sua bolsa.
A serra máxima, a da Estrela do pastor, esperava-os."
http://i164.photobucket.com/albums/u17/banithor/Portugal/Coimbra/Cartografia%20Historica/79CoimbraAlarco2.jpg
Fonte;
Gonçalves, A. N. 1952. Antigos Caminhos e Pequenos Bairros a Nascente da Cidade. In Diário de Coimbra, edição de 25.12.1951
Sc.
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A Estrada Beira Idade Média
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Coimbra era um grande nó viário no periodo Medieval. A Encruzilhada de caminhos ao seu
redor revela a importãncia da cidade.
Era por Coimbra que se fazia o trajecto entre Lisboa e Porto, pela já mencionada Estrada Coimbrã.
Esta cruzava-se com a Estrada da Beira, permitindo o acesso ao interior Beirão e a outras
Cidades como Viseu e Lamego.
Este troço é marcado pela passagem de pontes.
Iniciava-se o trajecto atravessando o Rio Mondego na Ponte de Pedra-Coimbra, mandada
construir por D. Afonso Henriques, [aproveitando-se a antiga Ponte Romana.]
Da cidade Coimbrã caminhava-se, novamente, em direcção Conraria[via Lages], ponte de
Ceira,daí seguia-se até Semide, Ponte da Mucela,Trancoso Almeida, Vale Mula,Cidad Rodrigo.
Sc.
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CALHABÉ
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"Borges de Figueiredo, na sua Coimbra Antiga e Moderna, edição Almedina de 1996 (edição original de 1886), escreveu: Encontra-se também próximo da Estrada da Beira um pequeno logar, o “Calhabé”, que foi formado pela agglomeração de pequenas casitas ao pé d'uma antiga taberna. Vem-lhe o nome d'um consciencioso sacerdote de Baccho, muito nomeado nos fins do século último, e do qual nos deixou memória um dos auctores da Macarronea, no Calhabeidus...
O Calabeidos Liber apareceu pela primeira vez na edição de 1765. É, pois, de admitir que a taberna existisse por esta altura e que o nome do taberneiro se tenha, a pouco e pouco, estendido ao sítio, até porque o Palito Métrico acompanhou gerações e gerações de estudantes que recitavam de cor muitos dos seus versos, não deixando cair o Calhabé no esquecimento."
http://maps.googleapis.com/maps/api/streetview?size=640x640&pano=JopDxGFnEltPQ7U_rJXvrg&heading=108.63291550095495&fov=44.99986170889807&pitch=1.1328124096631926&sensor=false
Sc
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CALHABÉ
-
"Uma foto tirada do Penedo da Saudade sobre o planalto do Calhabe. Ao longe o Chão do Bispo e o Alto de S. João. Mais ao longe ainda a Serra da Lousã coberta de pinheiros.
Mais abaixo o Casal da Eira e a Casa Branca.
O Estadio com aquela bancadita de madeira e com uma folhas de lusalite por cima. Nessa bancada assisti a um celebre jogo da Academica com o Vasco da Gama do Rio de Janeiro. Não lembro o resultado mas foram uns 5 que levamos. E era assim na avançada: Pinga, Maneca, Vavá e Sabará. Na baliza da Academica ou foi o Capela ou o Ramin.
Dois daqueles meninos tinham sido campeões do Mundo na Suecia.
Os balnearios eram ca em cima perto da piscina. Entrava-se em campo por um carreirito a descer.
Notam-se as duas Igrejas de S. Jose - a antiga com a sua torre maneirinha, e a nova que estava em construção. Notam-se os andaimes e não havia ainda relogio. Nota-se bem a Vila Marini, a linha e o apiadeiro do Calhabe ( S.Jose mais tarde) e a zona residencial da Vila Cortes onde havia a esquadra da policia.
O Bairro já estava formatado."
http://img201.imageshack.us/img201/5755/rxqc.jpg
http://sjose.home.sapo.pt/paroquia.html
Sc.
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Passagem Nível Calhabé
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Ainda hoje se pode ver o porte árvore, ao lado da antiga casa guarda linha comboio Lousã.
Segundo consta esta árvore já exestia aquando da inauguração linha Lousã, em 1906.
3ª Zona Expansão Cidade;
Nos primeiros quarenta anos do século XX foi a área entre rua combatentes e a estrada da
beira, hoje rua do brasil. A planta de Coimbra publicada no 3º volume do guia de portugal de
1944, mostra a margem sul da estrada beira já bastante povoada; a margem norte desta
área e a rua dos combatentes tinham grandes espaços vazios que a pouco e pouco se foram
povoando.Em 1920 pavimentou-se a rua dos combatentes, na qual foi instalada em 1929, a
linha carro eléctrico. A comunicação entre a rua combatentes e a estrada beira, só foi aberta em 1935.
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Sc.
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Junta A. Estradas
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