Leitura de assento de matrimônio realizado em 1714
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Leitura de assento de matrimônio realizado em 1714
O texto de um assento seiscentista de um rincão da colônia nas terras de além-mar, das Terras de Vera Cruz, que deixo aqui para apreciação e para elucidação de seu conteúdo um tanto parcialmente claro, creio que aqui paleografos e entendidos ou amadores, poderão entender melhor que eu próprio. Indico que se trata do segundo assento da página esquerda, esta' a elucidar o nome exato da progenitora do contraente, pelo menos.
Aqui:
https://familysearch.org/ark:/61903/3:1:939N-3S8F-R?i=38&wc=M5J5-W3N%3A371872701%2C371872702%2C372352801%3Fcc%3D2177299&cc=2177299
Sinceros agradecimentos!
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Leitura de assento de matrimônio realizado em 1714
-
.... Cristovão Monteiro de Carvalho, filho de Manuel Monteiro Carvalho e de sua mulher Maria
Coelho Zuzarte, naturais da Vila Freixo Espada à Cinta, arcebispado de Braga, recebe por
palavras de presente Catarina Mendes, filha do sarg.-mor João Martins Claro e de sua mulher
Inácia Paes Barros, moradores na Vila Itu, do arcebispado São João Baptista.
Esta a minha leitura.
Sc.
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Caro confrade,
O assento é de 1714 e, portanto, setecentista.
Salvo melhor opinião, eu leio: "Cristóvão Montero de Carvalho, [?] no distrito da cidade da Baía, filho de Manuel Montero Carvalho e de sua mulher Maria Coelho Zuzarte, naturais da Vila Freixo Espada, arcebispado de Braga, se recebeu por palavras de presente com Catarina Mendes, filha do sargento-mor João Martins Claro e de sua mulher Inácia Pais de Bairros, moradores da Vila de [?] (Litu?), presente o Reverendo Padre Frei João Baptista, religioso da Nossa Senhora do Carmo."
Cordiais cumprimentos, PP.
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Caro confrade,
Correcção: onde se lê «Vila Freixo Espada», leia-se «Vila Freixo de Espada».
Cordiais cumprimentos, PP.
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De facto, de facto confrade,
eu me confundi, com o processo inquisitorial o progenitor Manoel Monteiro de Carvalho, de 1669, que estava a pensar no momento de digitar, obviamente, e' setecentista,
obrigado pela observacao
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Correcção:
o dito assento e' Setecentista
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Caro confrade,
Sem titubear, poderemos francamente afirmar que o Luís Gonzaga da Silva Leme (Bragança Paulista, 3 de agosto de 1852 — São Paulo, 13 de janeiro de 1919) em sua Genealogia Paulistana (Genealogia Paulistana é uma obra histórico-genealógica escrita por Luís Gonzaga da Silva Leme publicada em nove volumes entre 1903 e 1905, uma importante a compilação genealógica brasileira, com mais de duas mil páginas) equivocou-se ao transcrever a família em questão, como sendo a progenitora do contraente "Maria Coelho Duarte" ao invés da forma correcta "Zuzarte" que nos transparece límpida e nitidamente no texto do assento lavrado em 1714.
Aqui esta' na Genealogia Paulistana: 2-2 Catharina Mendes casada em 1714 em Itú com Christovão Monteiro de Carvalho, natural da Bahia, f.º de Manoel Monteiro de Carvalho e de Maria Coelho Duarte, naturais de Freixo de Espada à Cinta. http://www.arvore.net.br/Paulistana/PBarros_2.htm
Nossos sentidos estão mais aguçados e nos deparamos com um equívoco digno de ressalva à ilustre obra. Ou foi proposital, devido que fartamente deixou muitas lacunas com as omissões compulsórias e aqui, podemos suspeitar que o apelido Zuzarte que seja oriundo da localidade de Freixo de Espada, do século XVIII, poderia causar certo desconforto para a família e para a obra do referido genealogista.
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Zuzarte
-Há evidências que comprovam que no ano de 1557,
já existia o apelido Zuzarte em Freixo Espada à Cinta.
[Jusarte,] Zuzarte;
Sendo novo patronímico transformado em apelido, se
bem que pouco comum,pretendem certos genealogistas
transformá-lo no nome sob o qual se ilustrou uma família
da alta nobreza medieval, o que não parece passar de
fantasia sem bases. Em termos documentais, os primeiros
individuos que parecem ter usado no nosso país de tal
patronímico já como apelido, terão vivido no tempo do Rei
D. João I, [ teriam vindo para Portugal na comitiva da Rainha
Dª Filipa de Lencastre.]
Sc.
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E para complementar, os Zuzarte de Freixo de Espada a Cinta, sao cristaos-novos, de origem judaica,
ora pela residencia na judiaria com o nome ladeado por simbologia judaica, e tambem pelo processo inquisitorial onde indica serem cristaos novos.
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