Capitao Afonso Pereira de Castro, de Ceivães, falecido por volta de 1690
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Capitao Afonso Pereira de Castro, de Ceivães, falecido por volta de 1690
Na I.G. de Amador SOUSA CASTRO, Pasta 650, ano de 1700, o avô materno do inquirido é o Capitão Afonso PEREIRA de CASTRO, dito "homem nobre".
A esposa do Capitao é Maria CORREIA, lugar da Costa, S. Salvador de Ceivães.
O meu interesse por este casal reside no facto de serem os pais do primeiro marido duma minha avo, na linha materno-materna, Serafina da ROCHA DELGADO. Viuva do Capitao Afonso de CASTRO de SA, filho dos referidos atràs, ela voltou a casar com Manuel PEREIRA de CASTRO, natural de SETADOS, na Galiza e ali Capitão também.
No topico muito antigo, "Marinhos de Moulaes", encontrei discussao, em particular uma mensagem
40050 de 16/04/2003, em que a avo Serafina, filha de ou talvez mais precisamente neta de um marinheiro de CAMINHA, Mateus FAYAL, FAIAL., era citada pelo confrade Eduardo DOMINGUES.
O pai do Mateus Gonçalves FAYAL, que era homonimo do filho, morreu em Caminha, no dia 21/09/1659. Não fez testamento "por não ter de quê", i.e., era pobre.
Como é possivel que os descendentes proximos de um marinheiro pobre de Caminha, casem duas vezes com capitaes nobres e poderosos, sejam pais de padres, como o meu avô Manuel PEREIRA de CASTRO ( filho do segundo casamento) e sejam irmaos ( é o caso da Serafina ou da sua mae) de dois familiares do S.O., um em MELON e o outro em Tortoreos ?
Se hà confrades interessados pela tonalidade sociologica da questão ou possuindo dados sobre o Capitao Afonso PEREIRA de CASTRO, pai legitimo , putativo e padrinho de dezenas de recém-nascidos em Ceivaes ... e fora de Ceivaes, agradeço. Cumprimentos Natércia
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Capitao Afonso PEREIRA de CASTRO, de Ceivães, falecido por volta de 1690
Afinando as interrogações de ontem, e, sobretudo, lendo com mais tempo e atenção o topico de 2003, "Marinhos de Moulães", vejo que o meu antepassado de CAMINHA é là dito "pescador" e não "marinheiro". O estatuto, a posição social, poderiam ser mais avantajosos no primeiro caso ? Possessão de barcos de pesca ? Seja como for, no caso dele os negocios deram mal resultado... morreu pobre.
E, alguém que partilhe comigo esses antepassados, poderia explicar-me como é que um Antonio FAIAL c.c. Isabel GOMES são os pais de um inquirido Antonio MARINHO FALCAO? Cumprimentos Natércia
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Estimada Natércia,
Minha participação não responde as suas dúvidas, mas lhe disponibilizo, abaixo, dados que já há tempos recebi dos ilustres colegas "António José Mendes" e "Casimiro Puga", que trás elementos ligados à pessoas que citas.
Continuo a disposição. Carinhoso abraço.
Samuel de Castro
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INQUIRIÇÃO DE GENERE (IG)
Nome: Manuel Pereira de Castro
Número do processo: 14775; Pasta: 629; Data de realização: 19/11/1689
Naturalidade: Freguesia: S. Salvador de Barbeita; Concelho: Monção; Distrito: Viana do Castelo
Data de nascimento: (não indicada)
Data de baptismo: (não indicada)
Filiação: Manuel Pereira de Castro e Serafina da Rocha Delgada, moradores em Barbeito
Avós paternos: Pedro Vaz Pereira e Maria da Rocha, naturais e moradores na freg.ª de N. Sra. da Bela, Monção, já falecidos à data da I.G.
Avós maternos: Domingos Fernandes Rocha, natural da freg.ª do Salvador de Tangil, Monção, e Maria Faal, natural da Rua do Vau, Caminha, casados em Barbeito e moradores em Barbeito, já falecidos à data da I.G.
Outros dados relevantes:
1 – Segundo as diferentes testemunhas, os avós paternos e maternos do justificante tratavam-se da lei da nobreza, assim como os bisavós paternos
2 – O avô paterno (materno?) era filho de Afonso da Rocha e Maria de Soutelinha, moradores na freg.ª de Setados, Pontevedra, Reino da Galiza
3 – A(o) avó(ô) paterna(o) era filha(o) de Francisco Pereira de Castro e Senhorinha Pereira de Castro, moradores na freg.ª de Setados, Galiza; tinha ainda 2 irmãos vivos, familiares do Santo Ofício, Francisco da Rocha, morador na vila de Melón, Galiza, e Manuel Soares, morador na freg.ª de Santiago de Tortoreos, Galiza
4 – O avô materno tinha por alcunha “Tangileiro”, por ser natural de Tangil; diversas testemunhas afirmaram não ter ofício algum e ter-lhe comprado vinho na sua adega, em Barbeito
5 – A avó materna era filha de Matheus Gonçalves, com o ofício de marinheiro, e Maria Gonçalves Delgada, moradores na Rua do Vau, em Caminha; um seu irmão inteiro foi clérigo, tendo falecido em Braga.
Antônio José Mendes
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Assim, temos:
A freguesia é Barbeita e não Barbeito.
Tudo o que o nosso colega António Mendes lhe transmitiu está correcto com o que eu também li.
Embora pareça que os apelidos dos avós não se coadunem com o dos filhos ou netos, os mesmos estão correctos.
Elementos que eu possuo e lhe poderão fazer jeito:
Manuel Pereira, filho do Padre Manuel Pereira de Castro e de Ana Gonçalves, solteira, nasceu em 13-12-1712 no lugar de Pereiras, Bela. Casou em 18-08-1743 em Bela com Francisca Luiza Gonçalves, de Bela, filha de Pascoal Gonçalves e de Catarina Josefa de Sousa. O Manuel Pereira faleceu em 31-07-1781 no lugar de Pereiras, Bela.
O Padre Manuel Pereira de Castro nasceu em 01-03-1668, no lugar de Padreiro, Barbeita e faleceu na mesma em 06-07-1718. Teve os irmãos: António, N-19-02-1663; Genebra, N-26-11-1664; Antónia, N-18-05-1666; Angela, N-26-03-1673; Ana, N-25-05-1676; Josefa, N-12-02-1678 e Sebastiana, N-24-10-1680, todos nascidos no lugar de Padreiro, Barbeita.
Manuel Pereira de Castro, pai do Padre, é natural do lugar do Arnado, Setados, Galiza e faleceu em Barbeita em 18-01-1719. A Serafina da Rocha Delgado é natural de Barbeita e faleceu em 23-07-1708, no mesmo lugar e freguesia.
Domingos Fernandes da Rocha, natural de Tangil, faleceu em 03-10-1661 na Baia, Brasil, mas está registado em Barbeita. O pároco escreveu "conforme constou .."
Maria Faial era natural da Rua do Vau, Caminha, filha de Mateus Gonçalves Faial, de ofício "marinheiro" e de Maria Gonçalves Delgada. O Mateus era filho de outro Mateus Gonçalves Faial e de Maria Gonçalves, tinha casado em segundas núpcias em Caminha em 03-11-1638 com Maria Fernandes Garafate, já viúva de Mateus Cadilha. O Mateus, pai da Maria Faial, faleceu em Caminha em 21-09-1659.
Por agora é tudo, qualquer dúvida não hesite em perguntar.
Casimiro Puga
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Capitao Afonso PEREIRA de CASTRO, de Ceivães, falecido por volta de 1690
Caro Samuel,
Muito e muito obrigada por estes dados que vou confrontar com os que possuo jà sobre esses familiares
de CAMINHA. A primeira vista batem certinho com o que eu tenho de ADVCT, graças ao amigo Casimiro.
Um abraço da Natércia
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Bom dia caro Samuel,
Como o topico recebe pouco interesse dos confrades, vamos continuar a conversa em "a parte".
Com a ajuda do Dr. Iñaki Paiva de Sousa, meu primo na Galiza, pelos SUAREZ de PUGA, consegui esclarecer uma parte da linha do meu 6° avô, D. Diego de PUGA y SAAVEDRA, presbitero.
Sabemos que os pais dele foram :
- Antonio SUAREZ de PUGA e Angela de ARAUJO PUGA y SAAVEDRA.
- Pais do Antonio : Diego SUAREZ de PUGA e Josefa BENAVIDES
- Pais do Diego : Antonio LOPEZ de PUGA e N. Lopez de PUGA
- Pais do Antonio : Diego SUAREZ de PUGA e N. SUAREZ de PUGA
- Pais do Diego : Antonio LOPEZ de PUGA y JUNQUEIRAS e Inês de PUGA SOARES de BRITO
- Pais da Inês : Rui LOPEZ de PUGA e Maria SOARES
- Pais da Maria : Francisco PALHARES COELHO ( Casa de TRUTE, em Monção) e Isabel SOARES
- Pais da Isabel : Diogo SOARES TANGIL e Inês de BRITO
Como nos dados que tiveste a gentileza de me mandar, aparecem SOARES de BRITO, em Santa Eulalia de TRUTE, que se nao me engano era a morada dos PALHARES, e que encontro no segundo casamento da minha avo Serafina com o meu avô Manuel PEREIRA de CASTRO, de Setados, Galiza,
uma filha, Ana Maria PEREIRA de CASTRO, a casar com um Antonio MARINHO FALCAO, nascido em Sta Eulalia de Trute, por acaso na tua "arca de tesouros" haveria "coisas" que me trouxessem mais luzes sobre estas gentes ?
A primeira vista (sempre a tolice de se contentar com a primeira vista !) pensei que a Ana Maria casada com este Antonio MARINHO FALCAO, de Trute, era neta do capitao Afonso, de CEIVAES. Mas, nao, era minha "tia inteira".
Ia desejar-te um bom fim de semana, mas afinal venho dar-te trabalho... Perdoa. Um abraço da Natércia
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Capitao Afonso Pereira de Castro, de Ceivães, falecido por volta de 1690
Estimada Natércia,
Peço desculpas na demora em minha resposta, é que estive sem internet por longos dias.
Infelizmente não tenho dados complementares das pessoas que informaste.
Continuo a disposição. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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Como sempre, um autêntico "chevalier" ! Obrigada, Samuel de Castro. Abraço Natércia
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Caros Confrades,
Estes FAIAL de Caminha, tão bem "instalados" em Monção continuam a dar-me que pensar !
por isso renovo o pedido. Não haverà em Caminha, eventualmente no âmbito camaràrio, um estudo sobre familias de "marinheiros" ou "pescadores"? Faço apelo aos que frequentam os arquivos municipais de Caminha, por exemplo. Cumprimentos Natércia
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