Portugueses vindo para o Brasil a procura de ouro no século XVIII
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Portugueses vindo para o Brasil a procura de ouro no século XVIII
Ola,
Há vários anos que venho pesquisando a respeito de meus ancestrais vindo de Portugal para o Brasil no século XVIII, acontece que as possibilidades de se descobrir algo em registros paroquiais ficaram bastante limitadas, gostaria de saber se alguem sabe dizer se há algum documento que contenha a relação de Portugueses que vieram para o Brasil a procura de ouro no século XVIII, mais precisamente entre 1720 a 1735,
Atenciosamente,
Pedro Junior
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...Tem que saber de que zona eram os seus familiares.
Talvez começar pelos seus pais, avós, bisavós....talvez
os bisavós sejam Portugueses.....
Tem que encontrar o seu próprio método para conseguir
alguma coisa de concreto.
A ideia de uma lista de Portugueses que emigraram para
o Brasil, à procura de Ouro, não faz sentido, chega a ser
ridiculo....
Sc.
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Achei curioso, mas de onde veio a informacao de que os seus antepassados sairam de Portugal no seculo XVIII em busca de ouro no Brasil?
Mas respondendo a sua pergunta, eu insisto que pelos registros paroquiais poder-se-a delinear uma composicao mais real e segura para sua origem, nenhuma lista perdida vira' abonar do empenho da propria busca, em virar cada pedra nesse pedregal imenso. Mas a sua virtude e' admiravel, dando o primeiro passo na busca deste "ouro" para si, pena que tomou tantos anos, mesmo latente, acredite como os (possiveis) egregios antepassados que almeja encontrar, que sairam do continentel enfrentando todas as adversidades e desafios, ao mar e terra ate' entao desconhecidos, tempestades e embrenhamento na mata, feras, indios, disputas, conflito dos emboabas, etc., arriscando tenazmente para realizar o sonho de melhores condicoes de vida, nao faltaram vissicitudes, aventuras...e para si cabera', com um antonimo do que foi esbocado (cedilha) aqui do seculo XVIII, a tarefa de projetar-se em direcao a sede diocesana mais proxima e antiga da regiao para cumprir com o que herdou deles, o impeto e o potencial da busca, urge saber de antemao de que regiao eram os seus familiares, pais, avos, bisavos, como foi muito bem prescrito pelo SaintClair. Se a origem for Itapetininga ou Sorocaba devera' procurar o arquivo da Arquidiocese de Sorocaba, e reconstituir a partir dos Assentos de naturalidade em seu volumoso acervo, leve em conta que houve busca do metal naquela regiao a altura (sem sucesso), e dois fundadores sorocabanos de Cuiba' que naquelas paragens encontraram as minas, e o fluxo do ouro que existia na regiao de Itu, pois la' estava assentada uma ordenanca incumbida da cobranca do imposto de 1/5 sobre o ouro que por la' circulava, e o dado que tudo la' era a Capitania de Sao Paulo e Minas de Ouro ate' 1720 e posteriormente desmembrada, designou-se como Capitania Real de Sao Paulo. Precisa ter uma ideia do ciclo do ouro e as regioes implicadas e poder supor sobre a mobilizacao e fixacao dos antepassados nisto. Tendo os dados necessarios podera' comecar a garimpar com maior seguridade para encontrar o seu "Ouro", e boa sorte...
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Agradeço pelas dicas de todos, mas ja pesquisei em todos livros na região, ja os livros de assentos de casamentos, batismo e óbitos das Minas de Paranapanema entre 1720 até 1850 não pude encontrar acredito eu que devam ter se perdido durante processos de transição do povoado em 1780 e 1850.
Mas tenho alguns documentos com a relação dos mineradores especificando a quantidade de ouro tirada o valor do imposto a ser pago número de escravos, etc., inclusive o meu ancestral é mencionado nesses documentos, tenho informações de que ele veio de Óbidos - Portugal, e chegou na região onde vivo entre 1721 e 1738, pesquisei nos livros de Óbidos também não encontrei nenhum "Ferreira Botelho" ou "Botelho Ferreira".
Sei que havia um certo controle com relação aquelas pessoas que atravessavam o Atlântico, e se esse documento não foi destruído pelo terremoto ou por invasões de Napoleão deva estar em algum lugar em Portugal.
Peço perdão pelo transtorno, mas só estou empenhado nessa missão de descobrir essas informações, para que um dia o povo da minha cidade possa entender um pouco mais sobre sua origem
Att.
Pedro
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Nao precisa desculpar-se por transtorno algum.
Mas como voce chegou no ancestral mencionado ai' no Brasil? Como voce sabe que ele e' seu ancestral?
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Pedro;
Se nos fornecer todos os dados do seu ancestral de
Óbidos, poderemos chegar a alguma conclusão!
Sc.
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Para chegar até as informações que tenho, comecei primeiramente pelo testemunho de meu bisavô ja falecido há mais de trinta anos, após isso comecei a verificar nos registros paroquiais da cidade de Capão Bonito, se as informações que ele dizia faziam sentido e fui montando o quebra cabeça geração por geração até em "Luis Ferreira Botelho" ou "Luis Botelho Ferreira" esse sobrenome é conhecido até o dia de hoje em um pequeno bairro de Capão Bonito. dai em diante fui descobrindo.
Somos hoje a 8ª geração de "Luis Ferreira Botelho"
Veja essa publicação de 1934 por Carlos Silveira que menciona o seguinte:
"... Este Luiz Botelho Ferreira vem a ser o tronco dos actuaes Ferreiras, de Capão Bonito e adjascencias, meus remotos collateraes, pela via supra indicada. Quem era Luiz Botelho Ferreira? Apenas sabei que se tratava de um portuguez, natural de Obidos. Terá elle alguma relação com Aleixo Botelho Ferreira, tesoureiro real, que figura na carta de lei pela qual don João V houve por bem crear, em 23 de novembro de 1709, a Capitania de São Paulo e Minas, independente do Rio de Janeiro? Interessantíssimos Recenseamentos de Ordenanças, iniciados em 1766, na Capitania de São Paulo, sendo governador d. Luiz Antonio de Sousa Botelho e Mourão, morgado de Matheus, indicam já Luiz Botelho Ferreira “como homem muito velho e decadente de bens”. Contava elle, por essa época, 72 annos; os filhos do casal estavam crescidos e, alguns, alçados a chefes de família, como adiante se verá. Entretanto, Luiz Botelho Ferreira nem sempre foi pobre. Conheceu dias folgados, de opulência. Passando-se em revista as sesmarias da zona sul da Capitania de São Paulo, encontra-se o requerimento de 19 de novembro de 1746, em que solicitava sesmaria no Pinheiro Secco, região do Paranapanema, com declaração, no pedido, “que faz 7 annos que lá reside; é casado, com filhos e grande escravatura”. A sesmaria do Pinheiro Secco foi-lhe concedida por despacho de 18 de janeiro de 1748. Se, vinte annos mais tarde, elle se achava “decadente de bens”, facilmente se avalia como lhe correram as coisas, a elle, Luiz Botelho Ferreira, povoador daquellas paragens. E não teria sido a única victima dos maus fados... " (a)
A publicação na integra encontra-se no seguinte link (Povoamento do Solo Paulista):
http://memoria.bn.br/DocReader/Hotpage/HotpageBN.aspx?bib=090972_08&pagfis=4432&pesq=&url=http://memoria.bn.br/docreader
Também tenho esse blog a respeito das Minas de Paranapanema
http://minasdoparanapanema.blogspot.com.br/
Desde ja meus agradecimentos
Att,
Pedro
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http://blograizesefolhas.blogspot.pt/2013/01/luiz-ferreira-botelho-e-maria-diniz-de.html
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Pedro,
as informacoes sao valiosas,
e sorocabanos por detras da Historia de Parapanema no seculo XVIII.
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LUÍS BOTELHO FERREIRA
http://digitarq.arquivos.pt/details?id=1915846
http://digitarq.arquivos.pt/results?t=Luis+Ferreira+Botelho&di=1700&df=1750
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Fantastico! Grande e valiosissima descoberta a partir de agora as coisas começam a ficar mais claras.
Vou olhar com calma cada detalhe
Muitissimo obrigado pela contribuição oferecida
Att,
Pedro
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Voce pode fazer pedido dos documentos diretamente ao Arquivo do Tombo, caso lhe interesse.
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Vou fazer o cadastro imediatamente e solicitar os documentos.
Valeu mesmo pela contribuição
Att
Pedro
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Pedro,
Algum registro menciona a filiacao de Luis? E a esposa dele e' aquela que consta no material enviado pelo Saintclair?
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Prezado xavierdemarins,
Não tenho os nomes dos pais desse LFB meu ancestral, acredito eu que o único documento que possa ter seria o casamento dele em 1735 ou 1736, que ocorreu aqui nas antigas minas, há indicios de que havia uma igreja ou capela nessa época, mas a respeito desses livros nada se sabe a respeito.
Os pais de sua esposa esta correto, "Cristóvão Diniz de Anhaya" trata-se de um bandeirante que andou pela região segundo alguns documentos paroquiais.
Grato
Pedro
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Pedro,
o casamento dele nao foi em Capao Bonito https://pt.wikipedia.org/wiki/Cap%C3%A3o_Bonito,
e nem em Itapetininga. Voce deve buscar em Sorocaba https://familysearch.org/ark:/61903/3:1:939N-3S8F-R?owc=M5JP-C6D%3A371919301%2C371919302%3Fcc%3D2177299&wc=M5J5-W3N%3A371872701%2C371872702%2C372352801%3Fcc%3D2177299&cc=2177299. O casamento que mesmo realizado numa capela de distrito ou arraial, tera' seu assento lavrado nos livros da Igreja Matriz local, ou outra designada sede eclesiastica que veio autorizar e promover o envio de um sacerdote ate' a localidade, e tal ocorrencia vem consignado no assento lavrado.
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Agum tempo atrás fiz uma pesquisas nesses livros de Sorocaba mas única informação que consegui foi o casamento do cunhado de LFB https://familysearch.org/ark:/61903/3:1:939N-3SPL-Z?i=88&wc=M5J5-N36%3A371919301%2C371919302%2C372437201%3Fcc%3D2177299&cc=2177299
Veja canto superior esquerdo, nesse registro indica que os contraentes residem nas Minas de Paranapanema na data de 02-02-1736.
Mas estarei verficando os livros de Itu com mais cuidado.
Att,
Pedro
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Pedro,
se for dado 1694 como nascimento, seria melhor pesquisar antes de 1735, para o casamento voce tem mais esses anos para la' buscar, nao?
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Nos registros paroquiais de Sorocaba a localidade Minas de Parapanema e' fartamente mencionada, e' por isso mesmo a maior evidencia de ser encontrado la' o casamento de Luis F.Botelho depois que foi achado o casamento do familiar em 1736, nao haveria outra opcao, e como disse antes, mesmo que foi realizado numa capela nas adjacencias de M.de P. o seu assento encontra-se lavrado nos registros paroquiais de Sorocaba, da Matriz N.Sra. da Ponte - nada neste sentido foi extraviado.
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Acabei de pesquisar no livro de Itu do periodo de 1730 a 1740, porque Cristóvão Diniz de Anhaya sogro de LFB esteve nesta cidade por um tempo segundo alguns documento da época.
Acredito eu que pelo menos um dos registros do filhos de LFB tenham que estar em Sorocaba, afinal ele teve 9 no total, vou verificar também.
Grato pelo apoio
Pedro
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Pedro,
voce precisa focalizar outro aspecto que sobressai.
A Maria Diniz de Jesus. (~1717 - ?), nascida em Pitanguy, MG, filha de Christovam Diniz de Anhaya e Maria de Zunega Ponce.
Verificar, pois existe a possibilidade que o casamento foi em Pitangui- MG, onde possivelmente estaria domiciliada a nubente, levando em contra que era regra maxima da epoca, situar-se onde a nubente vivia.
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Ressalva : le-se "levando em conta" aonde saiu erro de digitalizacao.
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Esqueci de falar que algumas folhas dos livros estão praticamente apagadas, oque poderia ser o registro desse casamento
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Aonde foram apagadas?
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Mas voce deveria comecar procurar em torno de 1713, nao pode tirar conclusoes agora.
E procurar em Pitangui-MG.
No Assento constara' os dados de filiacao, naturalidade, domicilio, as vezes, dependendo da familia, os avos paternos e maternos dos nubentes. Para esta familia existe a probalidade. Com estes dados recolhidos no Brasil podera' depois confrontar-los com aqueles de Portugal, se ficar esta lacuna duvidosa sobre a filiacao, de pouco valera aquela documentacao do ANTT em Portugal. E como voce sabe que este Luis Ferreria Botelho dado como seu ancestral e' o mesmo la' mencionado (e tambem naquele texto de 1934)? E como voce sabe tambem de todos a partir dos trisavos ate' a 8a. geracao de que se trata autenticamente das mesmas pessoas e nao se trata de uma homonimia? Por causa disto deveria comparar com o Censo da epoca ou inventarios e testamentos. O que voce diz?
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Assim que localizar a pagina parcialmente apagada te mostro
Pedro
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Quero dizer que, somente pelos registros paroquiais fica pairando duvidas sobre a genealogia, eis que carecem de dados que as eliminariam.
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Até a 8ª geração tenho certeza pela documentação como carta de sedmaria, inventários, registros de casamentos, batismo e pelo censo de teve inicio em 1766, a única coisa que me preocupa é que Carlos Silveira menciona LFB ser de Óbidos, e aquele LFB do ANTT provavelmente seja de Lisboa, segundo o nobiliário português de Gayo.
È claro que o registro de casamento seria a peça chave para montar esse quebra cabeça, mas vou verificar com mais cuidado os registros de Sorocaba.
Pedro
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https://familysearch.org/ark:/61903/2:2:3QPD-H84
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Também há a possibilidade do registro estar nesse livro
http://digitarq.adlra.arquivos.pt/details?id=1100318
O qual não é possível acessar online
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Sim, deveras, contudo, o livro nao esta' todavia por completo acesso online.
Muitos registros paroquias nao digitalizados e disponiveis.
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No Assento de Casamento de Luis Ferreira Botelho trara' definitivamente a resposta para desfecho, a proposito, pergunto se houve testamento de sua parte, e' possivel saber informacoes para esta alternativa? Algumas vezes, tambem, decorre que no testamento contido nesses obitos ficou declarado naturalidade especifica do extinto juntamente com sua filiacao. Refiro-me aqueles testamentos acrescentados ao assento de obito, tradicionais , e tipicos para cidadaos de certa posicao social e economica, como militares, dignatarios nas ordenancas, fazendeiros, sacerdotes, onde vemos a reparticao dos bens entre os herdeiros, nomeacao do testamenteiro, doacoes, destino da sua escravaria, alforria de escravos um sinal para ser como bom despacho de sua causa no outro mundo, dinheiro para custear as capelas de missas em sufragio de sua alma, cortejo funebre, mortalha, caixao e a campa no interior da igreja para seu sepultamento, adquirida de uma das varias irmandades existentes, coisas assim no estilo. Certifique-se, e' valioso!
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Caro Pedro,
Tambem leve em conta Pitangui - MG. Eu acredito que obtera' sucesso em Sorocaba, porem, nao descarte a primeira possibilidade.
Sucesso.
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Vou focar as pesquisas em um possível inventário, onde possa conter algumas informações relevantes.
Ja verifiquei Pitangui - MG também.
Grato
Pedro
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Caro Pedro,
estamos satisfeitos pelas noticias, temos a vantagem de saber que nos registros de Pitangui (MG) nao se encontra, maior jubilo nao ha' como aquele de sair das duvidas e incertezas. Estou certo que o obito tambem ajudara', e seu grande proveito vira' se estiver conteudo o testamento no estilo que mencionei acima.
Aguardaremos as noticias.
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http://www.familiasdeleiria.com/p41.htm
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Pedro Junior,
decerto merecedor de todo respeito e elogio pela busca racional, organizada e sistematica de sua ancestralidade que endossa um incremento superior pelos seus resultados e a contribuicao para a concientizacao cronologica e do grande historial depositado nos achados da busca Genealogica da regiao das Minas do Paranapanema, remontando ao seculo XVIII as regioes auriferas no (antigo) Estado do Brasil, Reino de Portugal.
A sua indagacao faz sentido, e por isso merece ser citada uma fonte que casualmente nesses dias descobri, a qual pelo menos contribuira' para expandir o tema de sua questao e impulsionar a sua pertinacia e constancia na querenca (cedilha),
O excelente tratado historico, obra dedicada a Sao Paulo Colonial, do autor Marcelo do Amaral Bogaciovas, que, dentre tantas figuras do passado paulista nos seculos XVI ao XIX, dedicou-se ao levantamento do passado da familia Quadros em Sao Paulo, de um certo Bernardo de Quadros, que foi o tronco da familia sobredita, oriundo da prospera regiao da Andaluzia, que era o principal porto de saida da Europa para a America, que sempre fervilhava de imigrantes, sua decisao de vir ao Brasil deu-se no periodo da Uniao Iberica (1580-1640). E o respectivo autor mencionou que foi consultado, mas sem exito, o sitio do Portal de Archivos Espanoles, onde ha' registo de pessoas que migraram oficialmente da Espanha, e incidiu no desalogro de nao encontrar o dito Bernardo de Quadros, e por isso, ressalta que a indexacao a altura nao era completa.
O acesso http://pares.mcu.es/
O respeitado historiador em seu livro citou esta referencia para busca de um migrante (espanhol) ao Brasil a altura do seculos XVI-XVII, em nosso caso, embora a sua versao portuguesa possa inexistir momentaneamente, pelo menos, e' fundamentada a questao, talvez alguem mais poderia opiniar sobre a exitencia dos tais registos de bordo portugueses, ademais que, nas empreendidas viagens, nada passava deliberadamente ao descontrolo nas naus a nao ser que ilegalmente muitos partiram ao Brasil as buscas auriferas a descontento das leis de El Rei...
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