Joaquim Cordeiro Feio

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Joaquim Cordeiro Feio

#378148 | jfernan | 27 fev 2017 22:02

Gostaria de saber informações sobre o médico Joaquim Cordeiro Feio que esteve em Angola e foi presidente da Câmara de Luanda cerca de 1840 tendo seguido depois para a ilha de Cuba onde se bateu pela independência da então colónia espanhola a partir da década de 1860. Dali saiu para Nova Iorque, na sequência da vitória dos espanhóis sobre os rebeldes regressando a Lisboa em finais da década de 1890 sem quaisquer recursos nem família como mendigo e esperando ser recolhido num asilo. É uma vida fabulosa digna de um romance histórico que gostaria de escrever se acaso encontrara mais dados sobre esta incrível personalidade.

Com os antecipados agradecimentos por quaisquer informações.

Joaquim Fernandes
Email: jfernan@ufp.edu.pt

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#378150 | Conde | 27 fev 2017 22:59 | Em resposta a: #378148

A família Cordeiro Feio é de Beja, tem origem x.n. e dela vêm os Condes da Boavista e os Viscondes das Fontaínhas.

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#378169 | rfmc | 28 fev 2017 15:36 | Em resposta a: #378150

O referenciado consta como notícia Diário Ilustrado de 1897, Correio Paulistano de S. Paulo,
Brasil,23 Maio 1897,em que relatam que Joaquim Cordeiro Feio, após a formatura em Lisboa,
foi Angola,Cuba, E.U.A. e subentende-se que acabou no Brasil, antes de ter sido deportado
para Portugal em 1891, onde tinha partido há 40 anos,ninguém conheceu salvo um padeiro,
que o alimentou até ser colocado num asilo, talvez para os lados de Campolide.
Tinha deixado em Portugal a esposa e um filho.
Consta que lutou contra os Espanhóis ao lado de Carlos Céspedes, retirou-se de Cuba dois anos antes do seu companheiro Céspedes ser assasinado pelo exército Espanhol.
Não há certezas,no entanto consta que em 1845, teria sido capitão armada, tendo nesse
tempo feito várias viagens a África e a Cuba.
Rf.

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#378170 | rfmc | 28 fev 2017 16:18 | Em resposta a: #378169

O asilo em Campolide, http://i57.tinypic.com/34jc0wh.png

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#378223 | rfmc | 02 mar 2017 16:43 | Em resposta a: #378169

Foi o Sr. Taboada, padeiro estabelecido na Rua do Norte, Lisboa que ajudou o referenciado.
Quando emigrou para N.Yorque, todas as propriedades em Cuba foram incendiadas, se não
fugisse tão rapidamente, tinha sido morto pelos Espanhóis, foi um escravo que o preveniu
que o queriam matar.
Mariano Cordeiro Feio, autor de um livro "A chave do ouro", trabalhou na Academia Belas
Artes.
À data da sua chegada a Portugal, já tinham falecido a Esposa e o Filho.
Rf.

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