Sanhudos & Portocarreiros
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ALÃO DE MORAIS (1632-1693) in Pedatura Lusitana – SANHUDOS
“1 …
3 Alvaro Sanhudo fº deste foi escudeiro fidalgo da casa do Marques de Villareal. Casou cõ Ines Correa filha de João Martins Ferrª q despois casou com Antonio Correa em Villareal seu parente.
§
…
§
Alvaro Sanhudo morou em Pedourido. Casou cõ Elena Ossorio filha de D. Fr. João Ossorio Comendatario de Paço de Sousa, & de sua Amiga Guiomar da Cunha […] e teve della
…
Antª da Cunha
Anna da Cunha
Isabel Cardim
(freiras em Amarante)”
O Álvaro Sanhudo cc Helena Osório é o mesmo de cima cc Inês Correia? É outro? AM não esclarece. Também não apresenta provas.
FELGUEIRAS GAYO (1750-1831) Tto. de CUNHAS - § 86
“N 13 D. HELENA OSÓRIO COUTINHO f. de D. Guiomar da Cunha foi Sr.ª da casa de sua mãe […]. Casou com Álvaro Sanhudo irmão do Sr. de Silvão junto a Coimbra
…
14 Ana Sanhudo
…
N 14 ANA SANHUDO f. se entende de D. Helena Osório Coutinho N 13 casou com Tomé Pires de Araújo
15 Diogo de Araújo Sanhudo
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N 15 DIOGO DE ARAÚJO SANHUDO f. de Ana Sanhudo N 14 foi CF da Casa da Infanta D. Isabel casou com Francisca Aranha moradores em Canavezes f. de Sebastião Ribeiro e s.m. Madalena Aranha moradores em Canavezes, n.p. de João Ribeiro Cavaleiro da Ordem de S. Tiago e n.m. de Francisco de Azevedo Cidadão da cidade do Porto e s.m. Lucrecia Aranha no ttº de Aranhas § 86 N 4
15 Eliseu de Araújo Aranha
15 Luís Sanhudo Aranha
15 D. Sebastiana de Araújo Sanhudo 2ª mulher de Jerónimo Ferraz f. de Filipa Ferraz Sr. da quinta de Valbom, e Baltazar Luís c.g. nos Ferrazes § 24 N 10
(Justificaram estes Eliseu de Araújo e seu irmão na vila de Canavezes aos 7 de Abril de 1603 sendo Juiz António Rodrigues CF, e Juiz Ordinário e das Cizas, e Orfans na dita vila de quem era procurador o cunhado dos mesmos; Jerónimo Ferraz em que provaram a sua ascendência como vai até Álvaro Sanhudo N 13 supra até Francisco de Azevedo e Lucrécia Aranha tt.ªs D. Maria Rangel mulher de Mateus Mendes de Carvalho FCR e Pedro Gaspar CF Cap.am Mor de Portocarreiro e Jerónimo de Almeida natural de Canavezes e Cónego em Évora).”
Quando desta justificação (7 de Abril de 1603), os pais destes irmãos, Diogo de Araújo Sanhudo e Francisca Aranha, ainda eram vivos. Tratava-se, pois, de nomear os pais e avós deste casal. Certamente que Diogo, escrivão em Portocarreiro, sabia quem eram os seus avós.
Nesta justificação é dito “provaram a sua ascendência como vai até Álvaro Sanhudo N 13”. Ora “como vai” é fazer Ana Sanhudo filha de Helena Osório porque não se lhe nomeia outra mãe.
Mas não é somente pelo que se diz na justificação, mas também pela qualidade das testemunhas presentes aí citadas. Todos os membros são pessoas idóneas. O acto é presidido por António Rodrigues, Juiz Ordinário, das Cizas e Orfãos da Vila de Canaveses. E entre as testemunhas figura nomeadamente D. Maria Rangel, nascida em 1545, viúva do Morgado de Vila Boa de Quires Mateus Mendes de Carvalho, nascido em 1533, portanto contemporâneos ainda de Helena Osório, Srs. de Vila Boa de Quires, que tinham comprado, precisamente aos Portocarreiros, o chamado Paço de Pombal. Ora D. Maria deveria estar ciente desses laços familiares.
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No mesmo parágrafo consta a seguinte nota de rodapé:
“No ttº de Ferreiras § 3 Sub N 12 se acha Inês Correia f. de João Martins Ferreira casada com Álvaro Sanhudo s.m.n. e parece ser esta sua 2ª mulher; e dele é natural ser f. Ana Sanhudo que abaixo se dá casada com Tomé Pires de Araújo; porque Ana Sanhudo f. de D. Helena Osório foi freira em Amarante salvo se a mulher de Tomé Pires tinha outro nome ou D. Helena Osório teve duas filhas do mesmo nome como às vezes acontece ainda que raras, mas a justificação abaixo notada prova que Ana Sanhudo c.c. Tomé Pires era f. de Álvaro sanhudo e todos lhe dão mãe a dita D. Helena Osório que supomos ser sua 2ª mulher; poderia a freira de Amarante ter outro nome.”
Pela maneira como se encontra redigida, esta nota, que deveria figurar à margem (“… que abaixo se dá casada …”), não parece ser da autoria de FG, como já o notaram os AA. de Carvalhos de Basto, mas sim de um seu comentador. Nela refere Ana Sanhudo freira em Amarante mas logo remete para a justificação, reconhecendo o seu peso documental, e aventa algumas hipóteses para a discrepância.
Ora em Sto. Isidoro, Marco de Canaveses, aparece um assento de baptismo de 29 Out 1543 em que é madrinha Ana Sanhudo, de Canaveses. A vila de Canaveses tinha 2 freguesias ̶ Sta. Maria de Sobretâmega, na margem direita, e S. Nicolau, na margem esquerda.
http://pesquisa.adporto.pt/viewer?id=478119
tif 311
Esta Ana Sanhudo parece ser a mulher de Tomé Pires de Araújo, procurador, que falece em Sobretâmega a 23 Out 1589, tendo deixado por testamenteira “sua fa. casada com Nuno Vaz (Grimaneza Sanhudo)”.
http://pesquisa.adporto.pt/viewer?id=478345
tif 325
Assim sendo, se o Álvaro Sanhudo cc Helena Osório é o mesmo Álvaro Sanhudo cc Inês Correia, e se esta volta a casar, a Ana Sanhudo não pode ser sua filha.
Aquela justificação é muito forte – e é a única prova documental existente. Daí que para a desmentir tem que aparecer documento que faça prova muito mais ponderosa.
AC
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