Processos de passaportes para França em 1917
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Processos de passaportes para França em 1917
Boa tarde.
Estou a tentar encontrar o processo do passaporte do meu bisavô Manoel António de Abreu que foi para França entre 1917 e 1921.
Alguém sabe se há alguma base de dados com estes passaportes para este destino? No cepese creio que só há informação referente a emigrantes portugueses que foram para o Brasil. Era bom se pudesse evitar a via dolorosa de ver folha a folha desse período.
Para o caso de alguém saber algo ou poder dar uma ajuda, os dados do meu bisavô são:
nome: Manoel António de Abreu;
data de nascimento: 26 de janeiro de 1891;
filiação: João António de Abreu e Joaquina Pereira;
naturalidade: Avintes, Vila Nova de Gaia.
Agradeço desde já toda a ajuda e sugestões.
Com os melhores cumprimentos,
Susana
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Processos de passaportes para França em 1917
Qual o motivo da ida para França?
Sc.
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Processos de passaportes para França em 1917
Excelente pergunta, mas infelizmente não tenho essa resposta. O pouco que sei, foi pela minha falecida avó, que dizia que o pai tinha ido para França quando ela era muito pequena e nunca mais regressou. Eu acho que foi à procura de trabalho, de melhorar a vida, mas isto sem certezas. Chegaram a dizer à minha avó que ele tinha casado lá com uma alemã, em Paris, cometendo bigamia, pois já era casado quando partiu.
Já andei a ver os registos de casamento dessa altura de Paris, mas sem sucesso.
Sugere alguma coisa?
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Digo que era casado, pois na certidão de nascimento da minha avó é o que está escrito. A esposa era, segundo a dita certidão, Rosa Pinto Regedora. Até agora nada consegui encontrar em relação a esses bisavós, a não ser a certidão de baptismo dele.
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A 1ª G.G. foi entre 1914 e 1918.
Portugal enviou muitos soldados para França no ano de 1917.
Tudo indica que seu avô foi mobilizado para França!
http://restosdecoleccao.blogspot.pt/2012/12/portugal-na-i-guerra-mundial-1914-1918.html
Aguardo o seu comentário....
Cumprimentos
Saintclair
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Saintclair,
Não tenho memória de a minha avó falar que seria esse o motivo da ida. Não digo que não tivesse sido, mas ela nunca o mencionou. Havia alguém que tinha contacto com ele em França (vizinho ou familiar) e que aquando das suas vindas a Portugal, deu as poucas informações que a minha avó tinha.
A ser esse o motivo da ida, haverá alguma lista das pessoas que foram mobilizadas? Teria passaporte?
Na certidão de nascimento da minha avó, a 09.05.1917 diz que o declarante foi o pai, por isso só terá ido após essa data.
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Em maio de 1917, ele tinha 28 anos. Com essa idade, ainda poderia ser mobilizado para fazer parte do corpo português na G.G.?
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Com 28 anos estava dentro idade ir para a Guerra.
http://www.portugal1914.org/portal/pt/escolas-historia
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"As partidas começaram a 30 de janeiro de 1917 e duraram até outubro. Praticamente todas foram seguidas e fotografadas pela revista Ilustração Portuguesa."
Quase 60 mil homens seguiram viagem deste modo, até França.
https://www.rtp.pt/noticias/portugal-na-1-grande-guerra/primeira-partida_es974715
Saintclair
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Saintclair,
Amanhã vou contactar o Arquivo Geral do Exército e perguntar se me podem dizer se o meu bisavô fez parte dos mobilizados. A ter sido, pedirei cópia dos dados que eventualmente possam ter. Vale a pena tentar. Pelo menos, para esclarecer a dúvida se fez ou não parte.
Obrigada!
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https://geneall.net/pt/forum/99663/1643-portugueses-mortos-na-grande-guerra-em-franca/#a99663
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Bem, nesta listagem não consta. Já não é mau. Pode ter sido mobilizado e não ter falecido (na guerra, pois claro!).
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Repare;
Nas Invasões Francesas;1807–1814:
Muitos soldados franceses desertaram e
não seguiram com os Regimentos para
França, ficaram em Portugal.
Na 1ª G.Guerra; 1914 a 1918:
Tambem pode ter acontecido alguns soldados
Portugueses terem ficado em França!
Sc.
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Também ouve saída trabalhadores Portugueses
para França e Inglaterra, etc...
https://geneall.net/pt/forum/99663/1643-portugueses-mortos-na-grande-guerra-em-franca/#a386660
Sc.
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Saintclair,
Se ele foi mobilizado, após o fim da guerra ficou por lá, porque, de acordo com a informação que tenho, viria a casar com uma alemã.
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https://geneall.net/pt/forum/161143/centenario-da-i-grande-guerra-familias-do-cep/#a385341
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Parece-me que acabei de encontrar o pedido do passaporte do meu bisavô!! A confirmar-se ser quem procuro, terá ido para França como operário, visto que o passaporte consta do livro 'Passaportes a operários contratados pelo governo francês - livro 1'. Já fiz o pedido do processo ao arquivo distrital do Porto. Penso que quarta-feira próxima já terei novidades. Estou super entusiasmada!!
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Caso interesse: para tentar encontrar o eventual casamento em Paris tem de conferir as Tables décennales para os decénios 1913-1922 e 1923-1932 para cada um dos 20 arrondissements, procurando à priori por ordem alfabética em "de Abreu" ou "d'Abreu", conforme tivesse fornecido os dados. Em última análise também em "Abreu"...
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"conferir as Tables décennales para os decénios "??
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Obrigada. Foi isso mesmo que fiz nos arquivos de Paris.
Cumprimentos,
Susana de Sousa
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> "conferir as Tables décennales para os decénios "??
O Registo Civil francês tem índices anuais e também decenais, elaborados por decénio = período de dez anos, e (bem) organizados por ordem alfabética de apelidos. Tal como o Registo Civil português, claro está...
https://fr.geneawiki.com/index.php/Tables_d%C3%A9cennales
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Já recebi a resposta do arquivo distrital do Porto. Disseram que "...relativamente aos REGISTOS DE PASSAPORTES DE OPERÁRIOS PARA O ESTRANGEIRO, só temos os livros de registos não temos nenhum processo associado ao registo, tal como acontece na série principal de registo de passaporte".
De volta à estaca zero...
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Pergunto;
Existem ainda pessoas que em conversa e vivência com a sua
avó lhe poderão dar alguma ajuda sobre esse emigrante em
França?.
Explique p.f. todos os detalhes.
Sc.
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Boa tarde Susana
Tenha em atenção que, caso se esteja a referir ao processo de passaporte que eu localizei no referido livro, o nome do pai do seu bisavô que aqui indicou não coincide com o nome do pai do requerente do passaporte.
Por outro lado, o requerente do passaporte afirmou ser solteiro.
Já agora, chegou a localizar o assento de batismo do seu bisavô ?
Cumprimentos
Mário César Navarro
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Infelizmente, essas pessoas já faleceram todas Saintclair. Tenho plena consciência que tenho muito pouca informação e que não vai ser tarefa fácil obter mais dados. Vou ver se consigo encontrar alguma coisa referente ao contracto com o estado francês no antigo arquivo do Governo civil do Porto e vou ver se o ministério do trabalho francês me indica onde poderão estar informações/documentos sobre a sub-secretaria de estado do armamento e munições. De acordo com o que encontrei nesta fonte, http://www.generiques.org/lhistoire-des-travailleurs-coloniaux-dans-la-guerre/ , os estrangeiros estavam sob a alçada dessa sub-secretaria e posteriormente, primeiro sob a alçada do ministério do armamento e depois do ministério do trabalho.
Obrigada e cumprimentos,
Susana de Sousa
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Mário César Navarro,
Eu sei. No registo do passaporte, o nome do meu trisavô (o pai de Manoel António de Abreu), aparece como João José de Abreu, em vez de João António de Abreu. O que pude verificar, é que nos documentos mais recentes (certidão de nascimento da minha avó, no registo de baptismo e no registo do passaporte do meu bisavô), o nome do pai de Manoel António, aparece sempre como sendo João José. Em documentos mais antigos, como o registo de casamento desse trisavô João (e noutros), aparece como João António.
Quanto ao seu estado civil, é só mais um dos enigmas que tenho entre mãos. Até ter encontrado o seu registo de passaporte, onde como diz e bem, aparece como sendo solteiro na data de 18.04.1917, pensei que Manoel António de Abreu fosse casado. Como já aqui escrevi, recordo o que a minha avó dizia sobre o seu pai ter casado com uma alemã e ter cometido bigamia. Para além dessas memórias, na certidão de nascimento da minha avó, no início de Junho de 1917, diz que ele é casado. O certo, é que até agora, não consegui obter o dito registo do matrimónio. Já pedi à CRC de Gaia e ao arquivo distrital do Porto que efectuassem várias pesquisas e só recebi respostas negativas.
Quanto ao assento de baptismo, sim, já o localizei. Em contrapartida, o da minha bisavó, parece que se evaporou. Até ao momento, não consegui encontrar qualquer documento que comprovasse a sua existência (a não ser o seu nome na certidão de nascimento da minha avó).
http://pesquisa.adporto.pt/ViewerForm.aspx?id=827402
Cumprimentos,
Susana de Sousa
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Mais um enigma entre mãos...
Manoel António de Abreu aparece como sendo solteiro no registo do seu passaporte em 18.04.1917, mas, de acordo com uma certidão de casamento que consegui encontrar, casou (apesar do seu nome constar como Manoel João de Abreu trata-se da mesma pessoa) com Rosa Pinto da Silva (que aparece com o nome de Rosa Pinto Regedora pela primeira vez no assento de nascimento da minha avó, em Junho de 1917) a 04.03.1911.
Terá sido graças a este erro no passaporte que conseguiu casar em França?
Como foi possível passar um passaporte com um estado civil que não corresponde ao verdadeiro? Bastaria ao requerente afirmar ser "fulano de tal" para obterem o documento?
Estranho...
Cumprimentos,
Susana de Sousa
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