Generoso, Ricarda, Manoel Sobrinho Palhano

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Generoso, Ricarda, Manoel Sobrinho Palhano

#405059 | jimmypalhano | 04 jul 2018 23:37

Procuro informações sobre estas pessoas que são meus bisavós e tataravós

casados
Generoso Palhano
Ricarda Palhano


Manoel Palhano Sobrinho

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Generoso, Ricarda, Manoel Sobrinho Palhano

#405067 | FilipeFlard | 05 jul 2018 03:11 | Em resposta a: #405059

Caro Manoel,

Nada sei de Ricarda e de Generoso Palhano, mas creio que é possível que sejamos primos, ainda que em grau remoto.

Um bisavô de minha tetravó (e, portanto, meu 7º avô) chamava-se António Franco Alves Palhano e vivia em Lisboa em meados do Século XVIII (casou-se em Lisboa em 1768). Parece que era um rico negociante com interesses em navegação e em tecidos, pois consta que vivia das rendas de sua agência.
Pelo que pude descobrir, a família deste meu ancestral era originária de Peniche, tendo residido algum tempo em Lourinhã antes de chegar a Lisboa. Já mantinham no Século XVII negócios com o Brasil ligados à navegação.
Tudo indica que António Franco Alves Palhano era bisneto de Isabel Palhana, nascida no Rio de Janeiro, filha de António Farto Dinis e de Catarina Gomes Pereira (casaram-se no Rio de Janeiro em 1676).

António Farto Dinis era filho de Martinho Rodrigues e de Maria Martins Palhana, que foi a ancestral mais remota com o nome Palhano a que pude chegar. Ao que tudo indica, ele era cristão-velho; entretanto, sua mulher, Catarina Gomes Pereira, filha de Luís Gomes Pereira e de Inês do Rosário, tinha ascendência cristã-nova e teve um tio paterno queimado nas fogueiras da Inquisição.

Essa circunstância foi o suficiente para valer a Isabel Palhana, a seus irmãos e à sua mãe uma vida um tanto atribulada, já que foram presos no Brasil, transportados para Portugal e chegaram a ter todos os seus bens confiscados após serem condenados pelo crime de judaísmo (i.e.: convertidos ao cristianismo, eram acusados de praticar a religião judaica em segredo).
Os processos foram instaurados no início do Século XVIII e estão disponíveis para consulta na Torre do Tombo.

A memória naqueles tempos, porém, parece que não durava muito, pois nada indica que esse passado tenha trazido algum transtorno a António Franco Alves Palhano. Certamente já não era judeu, mas não perdeu o lendário tino comercial do povo de Moisés...

O nome Palhano não chegou à minha geração porque descendemos da família na linha feminina já com um bom número de quebras de varonia.

Se me disser de quando e onde nasceu e casou o seu bisavô Generoso Palhano, talvez eu consiga encontrar o elo entre ele e esses meus ancestrais (se de fato existir um, o que não me parece impossível).

Cordiais cumprimentos,

Filipe

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