Como colocar algumas pessoas no site 'Nós, Portugueses' ?
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Como colocar algumas pessoas no site 'Nós, Portugueses' ?
Após consultar o site ‘Nós, Portugueses’ e depois de conjuga-lo com o que fui encontrando no site ‘Geneall’, verifiquei que existem pessoas que estão neste último ‘site’ e cuja fonte é a sua ‘existência’ no ‘Nós, Portugueses’. Verifiquei, igualmente, que tenho cópias de registos paroquiais que não estão disponíveis ‘online’ e que gostaria que pudessem de alguma forma ‘existir’ para que provassem cabalmente a existência física de pessoas que já faleceram. Deverei enviá-los por e-mail ou apenas citar o local, ano e fólio onde se encontram para que possam constar do site ‘Nós, Portugueses’, para posteriormente os citar enquanto fonte no site ‘Geneall’? Não consegui obter resposta do e-mail que enviei ao site 'Nós, Portugueses'.
Espero que alguém me possa informar por aqui.
Previamente agradecido e com os melhores cumprimentos,
João Carreira
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Como colocar algumas pessoas no site 'Nós, Portugueses' ?
Boa tarde, eu cometi o erro de pagar 25 euros no início do mês para poder aceder ao conteúdo do site "Nós Portugueses". Até hoje continuo sem conseguir entrar, e o site apresenta uma mensagem a dizer que as minhas quotas expiraram. Tentei telefonar-lhes, mas obtive uma gravação dizendo que se encontravam de férias e regressariam em Setembro (daqui a 9 meses). Fiz por isso uma queixa à Deco e já foi aberto um processo.
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Jcalhau,
Não cometeu um erro, cometeu vários. Diria mesmo: errou em toda a linha.
1º - Errou quando utilizou abusivamente o Forum do Geneall para o tentar converter num "balcão de reclamações" sobre questões relacionadas com outros sites.
2º - Errou quando fez duas inscrições na AATT - uma em 2018-03-29 11:23:57 e outra em 2018-12-02 18:10:54. Como no site "Nós, Portugueses" o username é o email, o sistema, ao encontrar duas, optou naturalmente por activar a inscrição mais recente. Atribuiu-lhe, aliás, o nº de sócio 900 e concedeu-lhe a validade correcta.
3º - Acresce que na mensagem que lhe foi enviada a confirmar a sua inscrição, era aconselhada a limpar os cookies. Errou ao não o ter feito e por isso não conseguiu aceder.
4º - Todas as 3ªs feiras atendemos dezenas de chamadas. Não recebemos nenhuma chamada sua. Ou não ligou numa 3ª feira ou ligou e, estando a decorrer outra chamada, foi parar ao voice mail. Errou quando não voltou a tentar.
5º - Errou estrondosamente na interpretação que fez da gravação que alegadamente ouviu. Nenhum organismo sério tem períodos de férias de 9 meses. E, dando a seu crédito um laivo de fraca ironia, se a sua ideia era desprestigiar publicamente a AATT, errou mais uma vez.
6º - Nem a Deco é um papão, nem nós somos crianças que nos assustemos com ele. Errou aqui também, se pensou que esse "processo aberto" nos faria estremecer de medo. Não fez nem faz.
7º - O erro maior foi, em todo o caso, aderir a uma Associação de Amigos. Porque, com "amigos" destes, ninguém precisa de inimigos.
Já a excluímos de sócia e já procedemos à devolução dos seus 25 euros para a ajudar a remediar o erro que cometeu.
Com tanto erro, não desmoralize em todo o caso: "errare humanum est", escreveu, dizem, o Séneca. E ainda acrescentou qualquer coisa como "persistir no erro é que é uma tragédia". Tente evitar, por isso, no futuro.
Boas festas
Luis Amaral
AATT
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Caro João Carreira,
Tem repetido insistentemente a questão que coloca neste "post", seja por email enviado à AATT, seja atarvés de outro post interrogando os "Confrades" do Forum do Geneall como fazer para colocar pessoas no site "Nós, Portugueses" (como se eles soubessem o funcionamento do outro site e pudessem responder-lhe) e, finalmente, com este.
Da mesma maneira que no Geneall encontra - e já o utilizou - um formulário que permite interagir com o site e sugerir informação a acrescentar ou actualizar, se o "Nós, Portugueses" tivesse o mesmo tipo de funcionamento, encontraria aí um formulário semelhante. Se depois de navegar cuidadosamente no site "Nós, Portugueses" e se, depois de, nomeadamente, ter lido o prefácio e a metodologia, não encontrou nenhum formulário semelhante, estava automaticamente respondida a sua questão. Não seria sequer necessário esperar pela nossa resposta que está implícita em várias páginas do "Nós, Portugueses".
Face, no entanto, à sua insistência, esclarecemos melhor:
1. Ninguém "coloca pessoas" no site "Nós, Portugueses" (como aliás, o mesmo acontece no Geneall, cuja base de dados é exclusivamente acessível aos seus webmasters). A diferença é que um aceita sugestões, o outro não.
2. Os nomes que introduzimos no "Nós, Portugueses", são exclusivamente os que são recolhidos nos assentos constantes dos livros que vamos indexando sistematicamente.
3. Em nenhum lugar do "Nós, Portugueses" está escrito que nos limitamos a colocar "apenas" os livros que estão on line. Bem pelo contrário! Não só estão disponíveis milhares e milhares de assentos de livros que não estão on line como, aliás, encontrará no "Nós, Portugueses", assentos de livros que nem sequer nos arquivos estão, mas em casas particulares!
4. O "gosto" que aqui demonstra de que os seus familiares tivessem no "Nós, Portugueses" a prova documental da sua existência será satisfeito no dia em que o projecto, numa fase mais adiantada, proceder ao levantamento dos livros que correspondam às freguesias por onde os nomes dos seus familiares passaram.
5. A credibilidade das investigações familiares que cada um faz não está dependente da existência de um site - como é o caso do "Nós, Portugueses" - onde os leitores possam confirmar as fontes. Basta que as indique no seu trabalho e, se os seus leitores não lhe derem grande crédito, podem sempre consultá-las para confirmar. Mas se se revelar um investigador sério e escrupuloso, eles não irão sequer, muito provavelmente, questionar a fiabilidade dos dados que lhes apresenta e menos ainda, tentar confirmá-los. Ou seja, resumindo: a credibilidade de cada genealogista ou curioso do estudo da sua família é uma conquista exclusivamente pessoal, assente no rigor dos seus trabalhos e não na divulgação que terceiros fazem das fontes que consultou. O site "Nós, Portugueses" nasceu em Setembro de 2016 e, antes dele, há mais de 800 anos que se faz Genealogia credível e séria em Portugal.
Espero ter respondido cabalmente a todas as suas dúvidas.
Cumprimentos
Luis Amaral
Coordenador do projecto "Nós, Portugueses"
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Caro Luís Amaral
Aproveito este tópico para informar que tenho detectado algumas "falhas" na introdução na base do Geneall de dados proveniente do "Nós Portugueses"...
Dou um exemplo - Manuel Inácio Moreira Freire está referenciado aqui - https://geneall.net/pt/nome/508363/manuel-inacio-moreira-freire/ - onde segue a sua ascendência ... e também aqui - https://geneall.net/pt/nome/3009195/manuel-inacio-moreira-freire/ - onde apenas é referido o seu casamento...
Mas já me surgiram outros casos que de momento não consigo identificar mas que se vier de novo a "tropeçar" neles gostaria de saber onde devo reportar.
Obrigado
Fernando Sarzedas
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Boa tarde,
Diz-me que eu errei em toda a linha. Ora vejamos:
1º - Errou quando utilizou abusivamente o Forum do Geneall para o tentar converter num "balcão de reclamações" sobre questões relacionadas com outros sites.
Resposta: Eu fiz o mesmo que várias pessoas fizeram, por exemplo em https://geneall.net/pt/forum/171687/nos-portugueses/#a382490 . Não foi um abuso, uma vez que ambos os pagamentos que efetuei no início do mês, os dois no valor de 25 euros, constaram do meu extrato bancário como creditando uma empresa denominada Guardamor Lda. Não fui a única pessoa a associar as duas entidades.
2º - Errou quando fez duas inscrições na AATT - uma em 2018-03-29 11:23:57 e outra em 2018-12-02 18:10:54. Como no site "Nós, Portugueses" o username é o email, o sistema, ao encontrar duas, optou naturalmente por activar a inscrição mais recente. Atribuiu-lhe, aliás, o nº de sócio 900 e concedeu-lhe a validade correcta.
Resposta: Sugiro a ativação de um sistema que alerte antigos utilizadores da existência de uma inscrição prévia, de modo a evitar a duplicação de registos que eu cometi. É frequente as pessoas não se lembrarem de todos os sites em que se encontram inscritas e é também usual obter-se uma mensagem a avisar que o endereço de e-mail já se encontra registado quando se tenta uma segunda inscrição. Errei aqui, mas é um lapso pequeno que a maioria dos sistemas antevê e previne.
3º - Acresce que na mensagem que lhe foi enviada a confirmar a sua inscrição, era aconselhada a limpar os cookies. Errou ao não o ter feito e por isso não conseguiu aceder.
Resposta: Aqui o senhor errou duplamente. Errou ao assumir que não apaguei as minhas cookies - fi-lo - e errou quando me acusou de um ato sem saber se o tinha cometido.
4º - Todas as 3ªs feiras atendemos dezenas de chamadas. Não recebemos nenhuma chamada sua. Ou não ligou numa 3ª feira ou ligou e, estando a decorrer outra chamada, foi parar ao voice mail. Errou quando não voltou a tentar.
Resposta: Tentei ligar na passada terça-feira entre as 16h e as 17h. Fi-lo duas vezes porque me surpreendeu a gravação dizendo que se encontravam de férias e regressariam em Setembro.
5º - Errou estrondosamente na interpretação que fez da gravação que alegadamente ouviu. Nenhum organismo sério tem períodos de férias de 9 meses. E, dando a seu crédito um laivo de fraca ironia, se a sua ideia era desprestigiar publicamente a AATT, errou mais uma vez.
Resposta: A mensagem na gravação era muito clara. Dizia que se encontravam de férias e regressariam em Setembro. A minha ideia ao relatar a mensagem que ouvi era obter ajuda no acesso ao conteúdo do site Nós Portugueses. Porque o problema aqui foi o meu acesso, não foi o prestígio ou desprestígio público da AATT que tanto o preocupa.
6º - Nem a Deco é um papão, nem nós somos crianças que nos assustemos com ele. Errou aqui também, se pensou que esse "processo aberto" nos faria estremecer de medo. Não fez nem faz.
Resposta: Foi o meu recurso. Se após o envio de vários e-mails e duas tentativas falhadas de contacto telefónico, não consegui falar com ninguém da Guardamor, que aceitou o meu pagamento de um serviço do qual não conseguia usufruir, o que haveria de fazer?
7º - O erro maior foi, em todo o caso, aderir a uma Associação de Amigos. Porque, com "amigos" destes, ninguém precisa de inimigos. Já a excluímos de sócia e já procedemos à devolução dos seus 25 euros para a ajudar a remediar o erro que cometeu. Com tanto erro, não desmoralize em todo o caso: "errare humanum est", escreveu, dizem, o Séneca. E ainda acrescentou qualquer coisa como "persistir no erro é que é uma tragédia". Tente evitar, por isso, no futuro. Boas festas
Resposta: Muito bem. Eu procurava um serviço, pelo qual paguei. Não me interessa uma associação assim, com respostas e ataques destes, de foro pessoal, sem a menor assumpção de responsabilidades perante os anónimos que efetuam pagamentos de quotas. Aguardarei pela criação de organismo alternativo, de valorize a prestação do serviço vendido. O prestígio de um prestador de serviços baseia-se na forma como trata os seus utilizadores, não na exclusão de quem o critica ou em citações em latim ou de Seneca. Divergimos aqui, e concordo que será melhor cessar este contrato.
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Caro Fernando Sarzedas,
Transpusemos, de facto, a partir do "Nós, Portugueses", muitos casamentos para o Geneall (sobretudo de Lisboa,mas não só) tal como há uns anos atrás tínhamos feito com os índices dos casamentos da ilha da Madeira publicados em livro, de que resultou, como esperávamos, o desenvolvimento, no Geneall, das respectivas descendências e facilitou, também, a tarefa de linkar pais a filhos quando o Arquivo da Madeira começou a disponibilizar on line os respectivos livros. O caso da investigação da genealogia de Cristiano Ronaldo anunciada na homepage é disso um bom exemplo.Os casais já estavam (quase) todos no Geneall e, à vista dos assentos, foi muito mais fácil e rápido relacioná-los.
Apesar do esforço que fizemos para o evitar, surgiram, ainda assim, alguns duplicados que vamos eliminando à medida que os vamos detectando.
Sempre que os detectar e quiser ajudar-nos nesta tarefa, basta a partir da página que tem como fonte o "Nós, Portugueses", no formulário de "sugestões e correcções", acrescentar no primeiro campo do (onde, por defeito aparece o nome do listado), qualquer coisa como "Duplicado=id_# # # # #.
Como bem sabe, cada pessoa no Geneall tem o seu próprio "id" (que se pretende único) e, aproveitando concrectamente o exemplo que deu, no registo 3009195, bastaria informar "Duplicado (ou até apenas, "dup", que usamos na gíria "interna"), "dup=508363" E com isto, acrescentamos a fonte do "Nós" ao registo original e eliminamos o duplicado.
Já agora...tratando-se invariavelmente de casais, como é o caso, basta assinalar o "dup" num dos cônjuges porque iremos sempre verificar a totalidade do registo. E tem-nos acontecido frequentemente - o que é bom! - estar o noivo repetido mas a noiva (a que está no "Nós") ser um segundo ou terceiro casamento que estava omisso no Geneall e era até desconhecido e por isso, inédito.
O "esforço" que referi acima constituiu num script que comparava os dois campos (noivo e noiva) e os locais. Se ambos os nomes e o local coincidissem exactamente, ignorava-os.Neste caso, foi o local que "permitiu" a duplicação: o original tinha Lisboa, o duplicado tinha Lisboa, Santos-o-Velho... Não há sistemas infalíveis, sobretudo neste área em que os homónimos se repetem à exaustão!
Obrigado
Luis Amaral
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Ex.mo Luis Amaral
Presidente da Associação dos Amigos da Torre do Tombo e Coordenador do projecto "Nós Portugueses"
Estou-lhe profundamente grato pela resposta, bem como, a paciência. Queira perdoar o enorme atraso desta mensagem, com a constante, lamentável e desagradável insistência minha; tal, deve-se sobretudo às definições incorrectas da minha caixa de correio electrónico, arrastando todas as notificações e respostas para o 'lixo'.
Profundamente e insuficientemente grato por tudo.
Como os melhores cumprimentos e devido pedido de perdão,
João Carreira
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Jcalhau,
Salvaguardando que não é este o espaço no qual se deverão expor questões que não digam exclusivamente respeito ao Geneall, verifico que sua resposta é, em todo o caso, significativa e justifica, numa perspectiva exclusivamente didáctica (leia-se, de utilidade para terceiros que possam lê-la), que lhe dedique aqui mais algumas linhas. Estarei sempre disponível para a esclarecer a si nos locais que a Deco ou outras instâncias onde porventura apresentar outras queixas, entendam. Mas é bom que aqui também fique expresso o que eu entendo dever esclarecer, para tentar evitar outros possíveis futuros equívocos de terceiros.
1. O Fórum do Geneall não é um balcão de reclamações, e menos ainda sobre eventuais dificuldades de acesso a outras obras/sites da Guarda-Mor, como é o caso do "Nós, Portugueses". Serve para expor publicamente assuntos relacionados com o site Geneall. Mesmo quem pretenda contactar os responsáveis pelo Geneall (por assuntos do Geneall) deverá dirigir-se exclusivamente ao Moderador e não ao Fórum.
2. Não me esqueci, em toda a minha vida, das associações ou organismos em que me inscrevi como sócio, seja o Sporting Clube de Portugal, o Instituto Português de Heráldica, a Associação Portuguesa de Genealogia, a Associação dos Amigos da Torre do Tombo, etc.. Ou os meus cartões de leitor da Torre do Tombo, da Biblioteca Nacional ou a da Ajuda. E nem por isso me considero "anormal". Antes pelo contrário. E importa também esclarecer o que nunca percebeu: ao inscrever-se na AATT não se inscreveu num "site", inscreveu-se numa Associação que lhe permite o acesso a um site. São coisas muito diferentes.
3. Insisto também: a limpeza dos cookies teria resolvido a questão como tem resolvido noutros casos. Se limpou e não resolveu, não é uma deficiência do site “Nós, Portugueses”, mas do seu computador. É básico e elementar: o que, em programação informática, resulta para uns, resulta para todos. Em todo o caso, vamos de facto pedir ao técnico informático para introduzir essa impossibilidade de repetição de emails que há muitos anos está implementada no Geneall mas no “Nós, Portugueses” ainda não está.
4. Nem ouvindo duas vezes a mesma gravação, conseguiu entender a nossa mensagem. A gravação (que por um lapso que a MEO nos explicará, porque já lá esteve a que devia estar) começa exactamente assim: "Durante o mês de Agosto estaremos encerrados para férias" e acaba exactamente assim "voltamos em Setembro". Deduzir daqui, em pleno mês de Dezembro, que teria de esperar 9 meses para voltar ao nosso contacto, revela uma dificuldade incomum para entender o óbvio.
5. Também pensávamos que a mensagem era absolutamente clara. Mas ao contrário do que escreve, parece que não era tão clara assim, a ponto de, mesmo depois de a ter ouvido duas vezes, não a ter compreendido. Quando a gravação diz que "no mês de Agosto estamos encerrados para férias e voltamos em Setembro" pretendíamos dizer simplesmente que "no mês de Agosto estamos encerrados para férias e voltamos em Setembro". Deduzir daqui que iríamos estar de férias nos próximos 12 meses (de Agosto de 2018 a Setembro de 2019) significa uma evidente dificuldade em entender a língua portuguesa e, simultaneamente, uma absoluta falta de noção da realidade que se aplica a qualquer organismo ou empresa, presumivelmente por nunca ter trabalhado: é que ninguém faz férias de 12 meses! E se por completo absurdo fizéssemos, a gravação seria qualquer coisa como, "a partir de Agosto, vamos estar de férias nos próximos 12 meses". Na primeira mensagem que aqui postou, admiti que a sua espera "até Setembro de 2019" era uma ironia sua. Não era, afinal!!!... E como verdadeiramente acreditou que a Guarda-Mor e a AATT se poderiam dar a esse luxo, para quê enviar-nos emails se no verão estaríamos a banhos e agora, no inverno, a esquiar na neve? Ou como explicará (a si mesma!) ter recebido emails nossos, personalizados, ou ter encontrado o Fórum do Geneall em pleno funcionamento?...
6. A pessoas com um senso diferente do seu (que não concebem a existência de empresas ou instituições com férias de 12 meses), recomendaria inúmeras alternativas. Deixo aqui duas hipóteses possíveis e mais óbvias: 1 - tentar novo contacto telefónico na semana seguinte entre as 14 (e não as 16h) e as 17 horas; 2 - questionar o moderador do Fórum do Geneall, não sobre assuntos da AATT, mas sobre o atendimento telefónico que a Guarda-Mor assegura todas as semanas ou sobre as surpreendentes "férias de 12 meses" da editora responsável pelo Geneall. Optou, na minha perspectiva, pela pior das soluções: tentar atingir publicamente a credibilidade e o prestígio de duas instituições - AATT e Guarda-Mor - (cuja defesa, pela minha parte, a surpreenderam!) considerando um erro a sua adesão e, não satisfeita, apresentar ainda uma queixa.
A questão resume-se, afinal, a um equívoco que está bem equacionado no seu parágrafo final. Escreveu exactamente isto: "Procurava um serviço, pelo qual paguei". E é este equívoco que minou tudo o resto. Explico melhor o que nunca percebeu: não pagou nenhum serviço! O que fez foi aderir a uma Associação para o que, como acontece com todas as outras associações, pagou uma quota. Um dos benefícios de pertencer a esta Associação em que se inscreveu consistia na possibilidade de aceder a dados que estão no Arquivo da Torre do Tombo e nos arquivos que dele dependem onde, por inexistência de índices, tem dificuldade em os encontrar. Deverei acrescentar, admitindo que não navegou no site da Associação em que se inscreveu, que a AATT-Associação dos Amigos da Torre do Tombo foi fundada em 2004 para ajudar o Arquivo Nacional da Torre do Tombo a ultrapassar as suas muitas dificuldades, humanas e materiais e não com o objectivo de oferecer regalias aos sócios. Por isso se chama "Associação dos Amigos" e não "Associação de Utilizadores". Nestes 14 anos de existência, nunca até 2016 - data da criação do "Nós, Portugueses" - os sócios tiveram quaisquer regalias. Nem era a contar com elas que se inscreviam e pagaram quotas durante 12 anos. Era uma decisão pessoal, cívica, solidária e filantrópica. As quotas revertiam - como continuam a reverter - para auxiliar a Torre do Tombo (e não os sócios) nas suas dificuldades. Como, aliás, o "Nós, Portugueses" é disso mesmo mais um exemplo paradigmático: a execução dos índices dos livros paroquiais que estamos sistematicamente a fazer é, estatutariamente, uma obrigação do Arquivo Nacional. E só por ele, Arquivo, não ter condições, materiais e humanas, para o fazer, é que, resultado de um protocolo que celebrámos com o Arquivo, estamos nós a executar essa tarefa para benefício de todos os investigadores. Foi também a AATT que, sem custos para o Arquivo Nacional, digitalizou todos os livros paroquiais de 12 dos 14 concelhos do Distrito de Lisboa (Torres Vedras e Lisboa-cidade foram suportadas pelas respectivas Câmaras Municipais). Foi a AATT que criou, para uso dos utilizadores do Arquivo, a Biblioteca Genealógica que hoje está disponível na sala dos índices da Torre do Tombo, para a qual contribuiu, até esta altura, com a oferta de mais de 1.000 livros. Foi a AATT que assegurou a realização, pela primeira vez em Portugal, do Encontro dos responsáveis pelos Arquivos de Tradição Ibérica, que trouxe a Lisboa, além de representantes de Espanha e Brasil, de todos os países da América Latina. Foi a AATT que ofereceu 1.000 lápis para permitir a proibição do uso de canetas na sala de leitura e evitar estragos irreparáveis nos documentos. Foi a AAT que ofereceu ao Arquivo de Setúbal um livro paroquial do século XVI encontrado num alfarrabista em Lisboa. É a AATT que disponibiliza, no seu site, o único roteiro do Arquivo que existe on line. Podia continuar este rol... Mas, espero, há-de ser suficiente para perceber que nenhuma destas iniciativas pretendia beneficiar pessoalmente os sócios da AATT mas, exclusivamente, o Arquivo Nacional da Torre do Tombo e os seus utilizadores, sejam sócios ou não da AATT. Objectivo que, repito, está subjacente ao projecto "Nós, Portugueses".
Pelo seu lado, questiona a Guarda-Mor, questiona a AATT, define como um erro a sua adesão e apresenta queixa. E, ao contrário do que agora tenta "suavizar" chamando-lhe "crítica", foi, bem pelo contrário, uma atitude de força: divulgar publicamente o que considerou ter sido um erro a sua adesão à AATT e apresentar uma queixa à Deco não é, sabe-o bem ou devia saber, a fórmula habitual usada entre "amigos" para resolver eventuais dificuldades momentâneas! E, quando saio em defesa das duas instituições e lhe respondo à letra, revela-se muito incomodada com "respostas e ataques destes"? Cito, desta vez em português politicamente incorrecto no entender do PAN: "Entradas de leão, saídas de sendeiro"; ou "quem não quere ser lobo, não lhe vista a pele"; ou "foi buscar lã, saiu tosquiada". Três ditados bem portugueses que provavelmente conhecerá ou facilmente encontrará no Google o significado. Eventualmente apercebeu-se agora que cometeu mais um erro, que perdeu mais do que ganhou e, para se autoconsolar, comunica-nos a sua disponibilidade para aguardar pela criação de um "organismo alternativo" com uma paciência e uma disponibilidade de tempo que não revelou quando aderiu à AATT. Esperará sentada, prevejo, como nós o fizemos até criarmos estes.
A terminar: é muito redutora a sua "fórmula" de avaliação do prestígio das instituições que, na minha perspectiva, se revela acima de tudo nas suas realizações concretas e efectivas e no alcance que elas têm para a vida das pessoas, das comunidades e da História. E, ainda em meu entender e ao contrário do que defende, se revela também mais na forma como os utilizadores se lhes dirigem do que no inverso. A AATT tem 14 anos de existência, a Guarda-Mor, tem 18 anos. Uma e outra são instituições credíveis e respeitadas, nacional e internacionalmente, com muito sólidas provas dadas que merecem, diria impõem, o respeito e admiração de quem as conhece e usufruiu delas. Não é quem, utilizando mal as ferramentas que uma destas instituições - a Guarda-Mor - lhe disponibiliza gratuitamente - o Forum do Geneall, que serve para assuntos do Geneall, nanja para os da “AATT” ou do “Nós-Portugueses” - se pode permitir questionar a nossa honorabilidade.
E finalmente, esclareço: ninguém espere de mim - que não tenho nenhuma vocação para me exprimir com "falinhas mansas" de "cortesão" recém-chegado - que não saia denodadamente em defesa sempre que, seja quem for, fizer abordagens injustas às instituições a que estou, com justificado orgulho, ligado. Esses não contem nem com o meu silêncio nem com a minha tolerância.
Luis Amaral
PS-Traduzo aqui o que antes citei em latim, admitindo que era um chavão e conhecia: "Errar é humano".
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