Registro de Batismo

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Registro de Batismo

#410221 | Forget20 | 04 dez 2018 18:54

Saudações.
Estou a procura do Registro de Batismo de MANOEL DA ROCHA ALMEIDA (ou MANOEL ALVES DA ROCHA), nascido em Portugal em 29 de janeiro de 1904, provavelmente na aldeia de Bisalhães, Freguesia de Mondrões, Concelho de Vila Real, filho de Antonio Alves da Rocha e Roza Fernandes(?) de Almeida. Veio para o Rio de Janeiro (Brasil) aos 9 anos de idade, casando-se na cidade de Vassouras (RJ) em 12/02/1930, com Maria das Dores Ricardo que passou a se chamar Maria das Dores de Almeida, os quais se separaram em 31/08/1978 (tenho cópia do Registro de Casamento).
Pesquisei no Arquivo Distrital de Vila Real, e não obtive sucesso.Apenas encontrei dois Registros de Passaporte de seu pai Antonio Alves da Rocha,em 1897 e em 1911,nos quais constam a aldeia, a freguesia e o concelho citados acima.
Alguém poderia me orientar onde mais poderia procurar? Grata, Vilma Araujo

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#410226 | Jorge Resende | 04 dez 2018 21:42 | Em resposta a: #410221

https://digitarq.advrl.arquivos.pt/viewer?id=1095892 TIF 66/67
Maria Engracia, acompanhou seu pai António Alves Rocha em 1911, tinha ela 17 anos. Estes dados estão defato num indicativo de passaporte requisitado em 1911 por António, porém, o assento de batismo de Maria Engracia em 1894 como pode ver acima, diz que a mãe não era Rosa Fernandes. Assim, Mondrões pode não ser local de residência do pai de Manuel Rocha Almeid, pelo que terá de encontrar outra informação mais credível sobre a naturalidade de Manuel..

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#410229 | Forget20 | 04 dez 2018 22:51 | Em resposta a: #410226

Muito obrigada, Jorge.
Vou obter mais informações para continuar a pesquisar. Abraços.

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#410233 | Forget20 | 05 dez 2018 01:38 | Em resposta a: #410226

Jorge, mais uma dúvida: por que na requisição de passaporte de Antonio apareceriam Bisalhães e Mondrões, se ele não residisse ali?

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#410239 | Jorge Resende | 05 dez 2018 12:43 | Em resposta a: #410233

Fico com a impressão de que não fui claro no meu anterior escrito. Quis dizer que pode haver coincidência de nomes relativamente a António Alves Rocha, pois no registo de passaporte diz que levaria com ele uma filha de nome Maria Engracia com 17 anos. Mas, quando vi o assento de batismo dessa Maria Engracia, reparei que a mão não era Rosa Fernandes conforme disse no seu pedido de ajuda ao inicio. Por isso, não sei se ao dizer que Manuel era de Mondrões o disse a partir desta informação deste passaporte, ou se tinha essa certeza através de outra fonte informativa.
Quanto a estar registado na requisição de passaporte de um António Alves Rocha que a sua naturalidade era Mondrões Vila Real, acredito que seja nota verdadeira, o que não acredito é que ele seja o pai de Manuel seu familiar, pode ser outra pessoa com o mesmo nome o que acontece muitas vezes.

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#410250 | MCNN | 05 dez 2018 16:37 | Em resposta a: #410233

Cara Vilma

Tal como já lhe foi explicado, o mais provável é que aquele passaporte que viu em Vila Real fosse de um homónimo e não o do pai da pessoa que procura.

Afirma que Manuel da Rocha Almeida casou em Vassouras/RJ em 12/02/1930 com Maria das Dores Ricardo e que tem em mãos esse registo de casamento. Mas trata-se do casamento religioso, certo ? Pergunto isso porque o referido casal casou-se civilmente, na mesma data, na 6ª Circunscrição do Rio de Janeiro, como poderá ver no link seguinte:

https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HT-6QZ3-S3D?i=138&cc=1582573

(o casamento está nessa imagem e na seguinte)

Aliás, nessa mesma data casou-se o que aparenta ser um irmão dele, de nome Diogo Bártolo Alves da Rocha (é o casamento logo a seguir).

Ora, partindo do princípio que o que tem em mãos é o casamento religioso, esse registo não menciona a freguesia em que o Manuel foi batizado ?

Mais outra pergunta, pode confirmar se o Manuel da Rocha Almeida teve um irmão gémeo de nome António da Rocha Almeida ? Pergunto isso porque em 10/07/1935, também na 6ª Circunscrição do Rio de Janeiro, teve lugar o casamento de António da Rocha Almeida com Clara Pereira Hernandes, e o referido António tinha exatamente a mesma data de nascimento do Manuel.

https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HY-6W93-NZZ?i=111&cc=1582573

Finalmente, consegue precisar melhor a data em que a família chegou ao Brasil ? Sabe a data da chegada e qual o porto de desembarque ?

Cumprimentos

Mário César Navarro

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#410252 | Forget20 | 05 dez 2018 17:38 | Em resposta a: #410250

Mario, muito obrigada pelas informações adicionais.
A certidão de casamento de Manoel da Rocha Almeida que tenho em mãos é essa mesma Certidão Civil que você encontrou.A informação dos descendentes é de que o casamento aconteceu em Vassouras mas os docs estão atualmente arquivados na cidade do Rio de Janeiro.
Realmente, Manoel da Rocha Almeida tinha 3 outros irmãos:
Antonio da Rocha Almeida, Feliciano da Rocha Almeida e este Diogo Bartholo da Rocha Almeida (ou Alves da Rocha) que você encontrou. Não sei de Antonio era irmão gêmeo do Manoel. Vou verificar.
Não consegui ainda localizar a chegada deles ao Brasil.Sei que desembarcaram no Rio de Janeiro. Encontrei apenas a solicitação de passaporte do Diogo Bartholo em 07/10/1921, no Arq Distrital de Vila Real (aldeia Bisalhães, freguesia Mondrões).
Vou continuar a pesquisar. Você me ajudou muito mesmo. Muito obrigada.

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#410255 | Forget20 | 05 dez 2018 18:52 | Em resposta a: #410239

Jorge muito obrigada pelo esclarecimento.
Quanto à emissão de passaporte, há duas emissões em nome de Antonio Alves da Rocha, em duas datas diferentes (1897 e 1911), ambas constando Bisalhães e Mondrões. Podem realmente ser duas pessoas homônimas, haja vista que há também outra solicitação de passaporte em 1921 em nome do filho mais novo (Diogo Bartolo) do Manoel que estou buscando. Por isso concentrei a busca a esses locais.
Pergunto: é possível ainda haver documentos de Mondrões arquivados em outros locais, tais como, na própria Igreja de São Tiago, na Torre do Tombo ou em Braga, uma vez que essa igreja pertencia à Diocese de Braga naquela época?
Obrigada pela ajuda. Vilma

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#410257 | Jorge Resende | 05 dez 2018 20:49 | Em resposta a: #410221

https://digitarq.advrl.arquivos.pt/viewer?id=1095892 tif 198, em 31janº1905 apanhei este assento de um António, filho de pai incógnito e de ROSA FERNANDES. Como Manuel teve um irmão António, talvez seja este, e que por posterior casamento de Rosa com António tivessem lwgitimado este filho...

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#410262 | Jorge Resende | 05 dez 2018 23:33 | Em resposta a: #410221

Sem pretender baralhar, envio este assento de batismo.
https://digitarq.advrl.arquivos.pt/viewer?id=1095862 tif 112 batismo de António 1871
https://digitarq.advrl.arquivos.pt/viewer?id=1095862 tif 112 batismo de António
Se na verdade o lugar da naturalidade dos vossos antepassados era mesmo Mondrões-Vila Real (não sei como chegaram a essa conclusão…talvez pelo passaporte de Diogo?) se assim fôr, e se o passaporte desse António Alves Rocha, de 1897, tendo ele 26 anos, quer isso dizer que nasceu em 1871. O pai é Rocha, a mãe Alves, talvez seja então o António Alves Rocha, o pai de Manuel, António e Diogo. É pena que não existam muitos livros paroquiais de Mondrões online, todavia, podem pedir ao Arquivo Distrital de Vila Real o assento de casamento de António Alves Rocha, entre 1891 e 1895, e se a resposta fôr negativa por parte do Arquivo, voltem a pedir mais 5 anos (1896-1900) pois pesquisas de 5 anos são grátis nos Arquivos Distritais. Se encontrarem o assento de casamento, poderão então verificar se a mulher era Mariana Encarnação e ficarem com a certeza de que estão no bom caminho.

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#410273 | Forget20 | 06 dez 2018 12:27 | Em resposta a: #410262

Jorge, seria ótimo, mas já sabemos que a esposa do Antonio Alves da Rocha que busco chamava-se ROZA FERNANDES.

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#410274 | Forget20 | 06 dez 2018 12:29 | Em resposta a: #410257

Obrigada, Jorge, pelo achado. Vou pesquisar essa vertente. Caso isso se confirme, me diga: como era feita essa legitimação do filho, após o casamento de seus pais?

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#410293 | Forget20 | 06 dez 2018 21:14 | Em resposta a: #410274

Caros Amigos Jorge e Mario, muito obrigada pela ajuda de vocês, através da qual pude localizar as certidões de batismo de 3 dos 4 irmãos, Antonio, Feliciano e Diogo.
Pude verificar que todos eram filhos naturais. Será que seus pais vieram a se casar posteriormente e eles teriam sido legitimados?
Mas ainda falta localizar a certidão de Manoel, que não estou conseguindo.
Vou tentar obter mais informações com os descendentes.
Abs, Vilma

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#410583 | Forget20 | 18 dez 2018 20:33 | Em resposta a: #410293

Caros amigos Jorge e Mario, minhas buscas resultaram no seguinte:
- Registro de Batismo de Rosa Fernandes em 04/06/1874, freguesia de Canedo, Aveiro
https://digitarq.advrl.arquivos.pt/viewer?id=1077033 PT-ADVRL-AC-GCVR-H-D-010-1648_m0142.tif

- Registro de Batismo de Manuel, filho de Rosa Fernandes (de Sá) e José Caetano de Sá, na Igreja de Canedo, concelho de Feira, nascido na cidade de Vila Real em 29/01/1904
https://digitarq.adavr.arquivos.pt/viewer?id=1190198 PT-ADAVR-PVFR03-1-122_m0013.tif
- e os Registros de Batismo já citados dos outros 3 filhos de Rosa Fernandes: Antonio em 1905, Feliciano em 1906 e Diogo Bartolo ou Bertholo em 1908, nos quais a mãe Rosa Fernandes aparece como solteira e pai ignorado.
obs.: concluo que se trata da mesma pessoa, Rosa Fernandes, em virtude do nome dos avós maternos serem os mesmos em todos os registros.
- Registro de Passaporte de Rosa Fernandes (aparece como solteira) e 3 de seus filhos (Manuel, Antonio e Feliciano) em 24/04/1914, embarque em Leixões, no navio BLUCHER e chegada ao Rio de Janeiro em 12/05/1914.
- Registro de passaporte do filho menor, Diogo, em 1921 (aos 12 anos).
No Brasil, Rosa apresentava-se como Rosa Fernandes de Almeida (Almeida é nome da mãe), "casada" com Antonio Alves da Rocha, (do qual ainda não descobri nada), o qual se apresentava como pai legítimo dos 4 filhos, pois ao que parece foi ele quem os criou, pois, Rosa teve o 1º filho, Manuel, em 1904 com seu marido José, e no ano seguinte já teve o 2º filho, Antonio, agora com pai "incógnito".
Os seus descendentes dizem que havia também uma filha, mas não têm qualquer notícia sobre ela.
Minha intuição diz que talvez esse Antonio Alves da Rocha seja aquele cujo registro de passaporte em 18/05/1911 aponta que veio para o Brasil, acompanhado da filha Engrácia. Porém ainda não encontrei nada sobre ele.
Para completar a pesquisa, solicitei ao Arquivo Nacional os documentos de entrada no país dos membros dessa família, bem como os docs de nacionalização.

Sabem se essa situação, de duas pessoas casadas se unirem e formarem uma outra família, era costumeira?
Será que minhas conclusões são muito delirantes ou são mesmo possíveis?

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