Torre do Tombo e o Ducado de Cadaval

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Torre do Tombo e o Ducado de Cadaval

#415834 | Lorac | 25 jun 2019 07:36

Então mas afinal quem é a legítima duquesa de Cadaval? Diana ou Rosalinda? Na página [https://digitarq.arquivos.pt/details?id=3908656] da Torre do Tombo consta D. Rosalinda como 11ª duquesa de Cadaval, mas aqui no Geneall consta D. Diana como 11ª duquesa; acresce que em várias revistas D. Diana apresenta-se como duquesa de Cadaval. E mesmo a sua mãe, D. Claudine, também é nas revistas dada como duquesa de Cadaval, ora ficando viúva não perde o título? Que confusão!

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#415835 | Lorac | 25 jun 2019 07:38 | Em resposta a: #415834

Não pode haver tantas duquesas do mesmo título!
Se alguém souber agradeço o esclarecimento.
Carol

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#415857 | joão pombo | 26 jun 2019 12:37 | Em resposta a: #415834

Creio que a duquesa de Cadaval é D. Diana e não sua irmã mais velha.
Esta última terá recebido o título de duquesa de Cadaval-Hermès numa decisão de D. Duarte altamente polémica no meio (título que legalmente vale zero, pois não foi atribuído por nenhum soberano em funções).
Está tudo aqui no fórum, basta pesquisar pelo título em causa.

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#415866 | joão pombo | 26 jun 2019 17:57 | Em resposta a: #415834

Acrescento que, conforme foi referido nos tópicos dedicados a este assunto, D. Diana será duquesa de Cadaval até morrer e depois o próximo duque seguirá na descendência de sua irmã mais velha, a atual duquesa de Cadaval-Hermes.
Quanto aos outros títulos desta Casa, confesso que não sei responder.

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#415870 | JC | 26 jun 2019 22:20 | Em resposta a: #415834

D. Diana de Cadaval é a actual Duquesa de Cadaval. Após a sua morte será decidido, por quem de direito, em quem continuará.

A sua mãe apesar de ter enviuvado mantém o direito a usar o título, como acontece com todos os outros títulos.

A sua irmã, mais velha, D. Rosalina, foi agraciada com o título de Duquesa de Cadaval-Hermés, em vida, pelo Senhor D. Duarte na qualidade de Chefe da Casa Real.

Cumprimentos,

José de Castro Canelas

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#415872 | Lorac | 26 jun 2019 23:51 | Em resposta a: #415834

Obrigada pelas respostas. Já percebi melhor, para todos os efeitos a 11ª duquesa é D. Diana. A mãe é duquesa viúva. E a irmã mais velha também é duquesa mas só vitalício. Embora não deixe de ser estranho a Torre do Tombo ter online uma informação contraditória, quem leia pode pensar que é D. Rosalinda a chefe da Casa.

Carol

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#415910 | JC | 27 jun 2019 22:05 | Em resposta a: #415834

Cara Carol,

Sendo D. Rosalinda a mais velha poderá ser considerada Chefe da Casa. A ela pertencem os títulos de Juro e Herdade de condes de Tentúgal e marquês de Ferreira apesar de a sua meia-irmã ter sido reconhecido o título de Duquesa de Cadaval creio que por vontade do Pai.
cumprimentos,

JC

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#415916 | Lorac | 28 jun 2019 09:37 | Em resposta a: #415910

Realmente também vi que ao contrário dos títulos de conde de Tentúgal e Marquês de Ferreira, o de duque de Cadaval não é de juro e herdade. Não percebo como é que o título principal de uma Casa não é hereditário e os subsidiários são. Originalidades da nobreza portuguesa com certeza…

Mas talvez isso explique porque os títulos de juro e herdade foram para a filha mais velha D. Rosalinda e o título não hereditário tenha ido para a D. Diana. Talvez a Coroa, neste caso representada por D. Duarte, tenha mais liberdade na autorização de títulos não juro e herdade, porque a sucessão nos de juro e herdade deve ser mesmo um direito de herança, como quando um filho herda os bens do pai.

Carol

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#415960 | rijo | 30 jun 2019 09:57 | Em resposta a: #415835

Cara Carol

Os títulos nobiliárquicos foram extintos em 1911. Os titulares de então poderiam continuar a usá-los até ao fim das suas vidas. Já não deve haver nenhum destes ainda vivo. Por tradição e cortesia há quem continue a tratar e a fazer-se tratar por determinado título. Trata-se apenas de uma cortesia como a de Excelentíssimo Senhor; alguns são e outros não. A representação histórica dos títulos é protegida pelas leis. A criação de novos títulos é ilegal. Tudo o que seja renovação de representação de títulos que não siga a tradição só vem enfraquecer a causa monárquica, uma vez que não existe soberano que possa tomar tal decisão. D. Rosalina deveria ser a representante do título, creio aliás que até o será memo não querendo. Da mesma forma que não se pode escolher ser filho primogénito ou secundogénito, à falta de soberano, não se pode escolher representar ou abdicar da representação de determinado título; ou se usa o referido título ou não se usa. Quando se inventam outras lógicas, cai toda a tradição em descrédito. E foi, mais ou menos, o que aconteceu com este famoso caso.

Com os melhores cumprimentos,
Luís Alves

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