Como saber no processo se o acusado foi ao óbito?? Processo da Inquisição 739 de Leonor Henriques
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Como saber no processo se o acusado foi ao óbito?? Processo da Inquisição 739 de Leonor Henriques
Boa tarde amigos do Forum Geneall.
Tenho uma dúvida, minha sétima avó materna Leonor Henriques esteve presa em Lisboa pelo Tribunal do Santo Ofício por acusação ao judaísmo em 12/11/1750 e recebeu seu Auto-de-fé em 24/09/1752
O processo dela nº 739 está na Torre do Tombo nesse link:
https://digitarq.arquivos.pt/details?id=2300619
Haveria algum confrade com habilidades de descobrir se ela foi julgada e enviada a fogueira? Não sei a data de seu óbito. Se ela foi solta em 1752, ela pode retornar a Penamacor onde morava na data de sua prisão dois anos antes? Ou se algum amigo pudesse me ajudar a localizar seu registro de óbito creio que em Penamacor, ou será que foi em Lisboa em 1752?
Se alguém puder ajudar a transcrever alguma informação relevante desse processo eu agradeço muito!
Meu e-mail: geris.cossalter@gmail.com
Confesso que não consigo entender várias páginas do que está escrito, infelizmente.
Um cordial abraço,
Géris Jose Lopes Cossalter
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Saiu no auto de fé onde abjurou dos seus erros na forma costumada. Foi condenada a hábito penitencial ao arbítio dos inquisidores, penitencias espirituais e instrução na fé.
Tem certidão de abjuração em forma e seguidamente foi solta a 30.Set.1752. Não diz para onde foi, mas a 10.Out.1752 aina estava em Lisboa pois volta aos Estaus com mais confissões (sem mais seguimento).
Possivelmente terá regressado à terra natal.
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Bom dia Sr.Evieira,
Muitíssimo obrigado pelo envio da sua contribuição em resposta a minha questão, tudo muito
interessante!
estamos tentando localizar um possível registro da Leonor Henriques e do seu esposo Constantino de Carvalho, inclusive fiz um post aqui no Forum solicitando ajuda para quem se dispor a procurar
com a gente.
Até fiz contato com uma Senhora de Lisboa que é parente por um irmão da Leonor que não foi ao Brasil, estou
no aguardo de um retorno dela.
Bom, fica aqui meu agradecimento pela sua contribuição dessa informação!
Um forte abraço,
Géris Jose Lopes Cossalter
de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil
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Só reparei agora que Leonor será sobrinha ou familiar próxima do famoso médico e academico António Ribeiro Sanches.
Esta família é bem conhecida e provavelmente bem documentada a partir da documentação do TSO e não só.
Observando o processo é certificado que Leonor foi presa em Penamacor pelo FSO Manuel Domingues, e entrou nos cárceres em Lisboa a 12.Nov.1750. Conclui-se que esteve quase 2 anos presa.
Declarou no seu inventário não possuir quaisquer bens de raiz, somente alguns móveis, entre eles um "colchão de dois lençóis" que curiosamente trouxe consigo para os cárceres.
Li o processo por alto e não me pareceu que enquanto esteve presa tenha ido a tormento. A leitura da genealogia e das várias denuncias é essencial para o conhecimento das famílias x.n. da região. Como Leonor tinha filhos e marido em Penamacor, com toda a certeza para lá deve ter voltado quando foi solta, e é aí que deve procurar o óbito.
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Boa tarde Sr. Evieira,
Muitíssimo obrigado pela resposta do ultimo dia 4. Eu marquei a opção de ser avisado quando houver alguma resposta, mas o site não avisou...não tem problema.
Interessante o que você escreve a respeito de minha sétima(7ª) avó materna Leonor Henriques de Paiva, muito interessante.
Não encontrei ainda seu óbito e nem do esposo Constantino de Carvalho, olhei alguns livros mas não obtive sucesso. Vou continuar na busca! Caso queria me ajudar nessa empreitada eu agradeço imensamente.
Sim, seu tio era bem famoso, um famoso médico em seu tempo. A família deveria ser bem conceituada. Creio que deva haver algum livro sobre a história deles em Portugal. Se um dia for a Portugal vou procurar por isso.
Se houvesse uma maneira de traduzir, ou melhor, transcrever o processo seria maravilhoso, pois há várias páginas que eu não consigo entender infelizmente....
Fica aqui meu forte abraço e obrigado pela preocupação em me responder.
O filho da Leonor, Luis Henriques de Carvalho veio para o Brasil bem jovem, creio que quando ele chegou ao Brasil sua mãe ainda deveria estar presa, veio com 14 anos, imagina você, primeiro no Rio de Janeiro onde morava um outro tio dele e depois ao meu Estado, Rio Grande do Sul, onde aqui, formou sua família do qual descendo de um segundo casamento dele!
O Sr. é genealogista ou apenas como hobby tens essa paixão pelas pesquisas?
Um forte abraço,
Géris José Lopes Cossalter
geris.cossalter@gmail.com
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