Busco D. Maria Rita (n. Santo Ildefonso, Porto, ca. 1810) e seus ascendentes
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Busco D. Maria Rita (n. Santo Ildefonso, Porto, ca. 1810) e seus ascendentes
Boa noite,
Estou a tentar encontrar informacoes sobre D. Maria Rita e os seus ascendentes, casada com Manuel Pedro da Cunha Vasconcelos e Sa, capitao do exercito no Porto e nascido em Outiz (Famalicao) em 1796.
Se D. Maria Rita e seus pais, Francisco da Rocha e D. Ana Maria de S. Jose, forem familiares a alguem ou se existirem indices desta Freguesia onde possa buscar, ou se tiverem sugestoes de busca, agradecia a ajuda.
D. Maria Rita e Manuel Pedro casaram-se na Se do Porto a 1/9/1834, onde consta que ela e natural de Sto. Ildefonso, filha de Francisco da Rocha e D. Ana Maria de S. Jose, tambem naturais de Sto Ildefonso.
Tiveram filhos baptizados na Se em 1835, 36, 37 e 38, em cujos registos ela aparece com os apelidos do marido, da Cunha, da Cunha Vasconcelos. No seu obito na Se a 9/1/1857, esta como Maria Rita de Castro Vasconcelos (sera que o Cunha passou a Castro por lapso?), de 46 anos.
Nao consegui encontrar o baptismo dela, tendo ja procurado nos registos de Sto. Ildefonso numa margem bem larga, desde 1792 a 1816 (com uma forte probabilidade de me ter escapado!).
Variacoes do nome: em alguns netos surge como Maria Rita de Castro e Vasconcelos, e num ate como Ana Maria Rita de Castro, e Rita de Castro Pereira (1899 - obito da filha). O pai dela tambem no baptismo e casamento de uma neta esta como Francisco Jose de Oliveira.
Tambem ja tentei ver se encontrava o casamento dos pais dela, mas igualmente sem exito. Provavelmente terei que rever tudo com mais atencao.
Como padrinhos dos filhos constam:
- Antonio de Passos de Almeida Pimentel, Fidalgo da Casa Real, e D. Emilia Augusta
- Francisco Jose Lopes da Fonseca e sua esposa D. Ana Joaquina da Fonseca
- Jose Maria dos Reis (Braga) e D. Maria Isabel da Cunha e Faria
- Simao Duarte de Oliveira e D. Olivia da Conceicao e Sousa de Oliveira
Do casamento: Francisco Jose Lopes da Fonseca e Domingos Jose Goncalves Pereira
Muito obrigada,
Paula Santos
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Gostava de lhe perguntar quais os documentos que possui relacionados com esta família? Que assentos??? Sei que lhe falta o batismo de Maria Rita, certo? O casamento dela apanhou o assento? É que o livro da Sé desta data está digitalizado com ordem inversa, isto é, do fim para o princípio.
Para tentar ajudar, agradeço sua colaboração.
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Correcto, falta-me o registo de baptismo da Maria Rita, para oxala poder chegar ao casamento dos pais, aos avos e prosseguir. Dos seus ascendentes (ou eventuais irmaos) nao tenho nada.
Os assentos que tenho onde e referida D. Maria Rita:
Casamento (sim, encontrei e nem me dei conta que estavam em ordem inversa! E bom saber.)
> Manuel Pedro da Cunha Vasconcelos e Sa com D. Maria Rita - Se do Porto - 01/09/1843 - imagem PT-ADPRT-PRQ-PPRT14-002-0029_m0729
Baptismo de Filhos
> Manuel - Se do Porto - 23/08/1835 (n. 24/07/1835) - imagens PT-ADPRT-PRQ-PPRT14-001-0040_m0570 e 571
> Augusto - Se do Porto - 29/01/1837 (n. 25/12/1836) - imagem PT-ADPRT-PRQ-PPRT14-001-0040_m0636
> Leopoldina - Se do Porto - 10/12/1837 (n. 03/11/1837) - imagens PT-ADPRT-PRQ-PPRT14-001-0041_m0006_derivada e 0007
> Olivia Amelia - Se do Porto - 08/12/1838 (n. 09/11/1838) - imagem PT-ADPRT-PRQ-PPRT14-001-0041_m0037_derivada
Obito
> Maria Rita de Castro Vasconcelos - 09/01/1857 - imagem PT-ADPRT-PRQ-PPRT14-003-0067_m0137
Casamento de Filhos
> Antonio Cardoso Pinto Malheiro e Oliva Amelia da Cunha Passos Vasconcelos - Se do Porto - 10/09/1859 - imagem PT-ADPRT-PRQ-PPRT14-002-0033_m0050
Obito de Filhos
> Olivia Amelia - Cedofeita, Porto - 12/04/1899 - imagem PT-ADPRT-PRQ-PPRT04-003-0155_m0044
Baptismo de Netos
> Olivia, filha de Olivia Amelia - Santo Ildefonso, Porto - 02/03/1862 (n. 27/08/1861) - foi padrinho Manuel Pedro, esposo de Maria Rita, ja viuvo - imagem PT-ADPRT-PRQ-PPRT04-003-0155_m0044
Muito obrigada pela ajuda!
Paula
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Busco D. Maria Rita (n. Santo Ildefonso, Porto, ca. 1810) e seus ascendentes
Gracas a uma preciosa dica num outro grupo, consegui encontrar o testamento de Ana Maria de S. Jose no Arquivo Municipal do Porto:
http://gisaweb.cm-porto.pt/units-of-description/documents/6008/
Importantes informacoes que trazem muita luz sobre o assunto!
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Maria Rita faleceu com 46 anos em 1857, assim sendo, nasceu em 1811, porém, pesquisados 1810, 11, 12, nada vi na verdade.
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Muito obrigada J. Resende pelas suas buscas.
[Correccao, baptismo da neta Olivia e a imagem PT-ADPRT-PRQ-PPRT12-001-0049_m0044]
Entretanto encontrei o obito da mae:
Obito Ana Maria de S. Jose
24/08/1854 - Vitoria, Porto
imagem PT-ADPRT-PRQ-PPRT15-003-0081_m0178_derivada
Nao entendo bem a naturalidade. Parece ser Coimbra ou Cambra? O que me deixa ainda mais confundida. Ate agora so vi referido Santo Ildefonso.
No testamento da Ana Maria de S. Jose refere que teve duas filhas de homem casado quando ja era viuva do Francisco da Rocha, uma Marcelina e esta Maria. Portanto tambem me confunde o facto de no assento de casamento da Maria Rita dizer que e filha legitima! Pensei que o padre verificava o registo de baptismo no acto do matrimonio.
Pena que nada refere quanto as naturalidades, nem quanto a identidade do tal homem casado.
E mencionada uma "letra em casa da viuva do Castro Pereira" - ora isto chamou-me a atencao, dado que a Maria Rita aparece com "Castro" e mais tarde ate Castro Pereira. Sera este tal o verdadeiro pai dela?
Por outro lado tambem ha aquele Francisco Jose de Oliveira, mas surge apenas como nome do avo materno no baptismo de uma filha e depois do casamento dessa mesma, pelo que pode ate ter sido simples erro.
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Nem tudo era e nem é perfeito nestas coisas da genealogia, piorando quanto mais vamos recuando no tempo. Na verdade, no assento de casamento de Maria Rita diz filha legítima, porém, fica uma pergunta: desde quando essa legitimação??? Se percorreu os batismos de 1810, 11, deve ter reparado e não deve ser descartado tal facto, que passou por batismos de muitas Marias filhas de pais incógnitos…
O que poderá ter sido o caso de Maria Rita, que até ao seu casamento em 1834, por casamento dos pais, Francisco e Ana, tenha sido legitimada !...
E mais, ser natural de x lugar, não significa que ali tenha sido batizada… Claro que se encontra num beco com quase nenhuma saída, pelo que deve procurar o casamento dos pais de Maria Rita entre 1811 e 1833, 34, já que entre 1810 e 1801 nada apanhei em Santo Ildefonso.
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Pois e, tem toda a razao!
Sim, eu percorri todos esses registos de baptismo (e mais!), e realmente encontrei varias Marias com pai incognito como diz. Vou percorre-los de novo com mais atencao, tendo em conta estas novas informacoes, e agora que sei que ha outra filha.
A questao da legitimacao e curiosa, porque de acordo ao seu testamento, Ana Maria de S. Jose era ja viuva do Francisco Rocha quando nasceu a Maria Rita, como tal nao seria possivel que este a tenha legitimado!
Eu tambem ja tinha andado a percorrer os casamentos, mas se era ja viuva a volta de 1810, entao provavelmente casaram bastante antes e ate possivelmente noutro local.
Tambem no testamento menciona que Ana Maria de S. Jose era Irma da Ordem Terceira do Carmo. Nao entendo muito bem se significa que se tornou freira, e interrogo-me ate se este nome " de S. Jose" nao tera sido adquirido posteriormente com a entrada na Ordem (mas se calhar sou eu a inventar!).
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talvez tenham casado em Cambra, era usual com exceções, claro, os casamentos serem nas terras das noivas!!!!...
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Perante tantas incertezas, resta-me dizer que no processo de casamento de Maria Rita deve estar incluso o assento de batismo dela, pelo que deve junto da Câmara Eclesiástica do Porto solicitar o processo desse casamento, pois de outra forma, não o vejo chegar a bom porto!!!!
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Muito obrigada pela ajuda e pelas indicacoes!
Confesso que desconhecia que se poderia pedir o processo de casamento, ou melhor, que haveria algo mais do que o assento dos registos paroquiais!
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O Arquivo Distrital do Porto está on-line e consulta e consulta gratuita.
Vasco
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Sim Vasco, e naturalmente la que tenho obtido todos os registos que aqui refiro. O problema e que nao consigo encontrar o registo pretendido.
Ou quer dizer que os processos de casamento se podem encontrar no arquivo distrital online?
Ate ao momento esta foi a unica referencia a Camara Eclesiastica do Porto que encontrei, na Torre do Tombo, mas nao menciona processos de casamento:
https://digitarq.arquivos.pt/details?id=6014956
Na de Lisboa menciona que inclui alguns macos do Porto, mas tambem nao especificamente processos de casamento:
https://digitarq.arquivos.pt/details?id=1280536
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Do Arquivo Municipal do Porto obtive os testamentos de Maria Rita e do seu esposo Manuel Pedro.
Felizmente continha algumas informacoes uteis para o caso!
Ela assume o nome Maria Rita de Castro e Vasconcelos e diz ser filha natural do Comendador Jose Antonio de Castro Pereira e de D. Ana Maria de S. Jose.
Sera, portanto, este homem o seu pai: https://geneall.net/pt/nome/116288/jose-antonio-de-castro-pereira/
O que me faz confusao e no casamento da Maria Rita estar escrito que esta e filha legitima de Francisco da Rocha e D. Ana Maria de S. Jose. Alem disso, de acordo ao testamento de Ana Maria ela era inclusivamente ja viuva quando teve duas filhas (Maria Rita e Marcelina) de "homem casado"!
Como diz, deveria tentar obter o tal processo de casamento. Sera que me pode orientar um pouco? Estive a pesquisar onde poderia encontrar os tais registos da Camara Eclesiastica do Porto, mas apenas vi as referencias que menciono na minha mensagem anterior.
As datas tambem me fazem um pouco de confusao. D. Ana Maria de S. Jose faleceu em 1854 aos 60 anos.
A filha D. Maria Rita faleceu em 1857 aos 46 (em ambos os casos de acordo ao registo de obito, pois ainda nao encontrei os baptismos para confirmar). Segundo isto, D. Ana Maria teria nascido em 1794 e a sua filha em 1811, quando ela teria apenas 17 anos - como pode ser, se supostamente era ate ja viuva?!
Alem disso, de acordo ao geneall, a esposa do Comendador Castro Pereira nasceu em 1801, portanto era impossivel ele ja ser casado (com ela pelo menos) quando a Maria Rita nasceu.
Entretanto descobri o registo de obito da outra filha de D. Ana Maria de S. Jose, Marcelina Rosa, na freguesia da Vitoria a 30/03/1900 com 80 anos. Neste caso aparece que e filha de pai incognito e o nome e Marcelina Rosa de Sao Jose. Se ja era sabido quem era o pai, porque nao o assumiu? A menos que ela fosse de um outro "homem casado".
Agradeco qualquer opiniao!
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