Pesquisa por Francisco da Rocha Motta - Portugal, 1633

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Pesquisa por Francisco da Rocha Motta - Portugal, 1633

#438472 | samuelmm | 10 jan 2022 15:50

Bom dia!

Sou descendente dos Rocha Motta e estou procurando informações referente à filiação do meu décimo avô, Francisco da Rocha Motta. Por favor, se alguém puder ajudar.

Francisco da Rocha Motta nasceu por volta de 1633, em Portugal (provavelmente Porto). Foi casado com Maria Antonia, com quem teve João da Rocha Motta, nascido em Arrifana de Sousa (Penafiel) em 1659. João da Rocha Motta veio para o Brasil e foi nomeado Capitão da Ordenança de Olinda, Pernambuco, em 1698.

Gostaria de encontrar os pais do Francisco da Rocha Motta.
Meu objetivo final é encontrar como começou a família Rocha Motta. Ou seja, quem foi o primeiro ancestral Rocha Motta.

Alguma sugestão?
Muito obrigado!
Samuel

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#438479 | ADB | 10 jan 2022 22:47 | Em resposta a: #438472

Caro Samuel

Não localizei o batismo de João em Arrifana, no ano que indica. Qual é a data completa? Pode colocar aqui o link? Já procurou o casamento dos pais nessa freguesia?

Cumprimentos,

Filipe

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#438481 | samuelmm | 11 jan 2022 02:04 | Em resposta a: #438479

Olá Filipe!

Não tenho a data completa, apenas o ano (1659). A maior parte das informações sobre ele estão no site FamilySearch: https://www.familysearch.org/tree/person/details/KGS8-WL9.

Tem um registro vinculado a uma de suas filhas, Thereza da Rocha Motta (https://www.familysearch.org/tree/person/memories/9X5K-V1J), no qual consta que João da Rocha Motta é natural da freguesia de São Miguel de Quitello (esse último nome não sei se escrevi corretamente), e que os pais dele, Francisco da Rocha Motta e Maria Antônia também nasceram ou casaram na freguesia de São Miguel (nesse último trecho, o documento cita apenas "São Miguel", e não "São Miguel do Quitello", como na primeira citação).

Não encontrei essa freguesia nas minhas pesquisas. Vi apenas uma chamada de "São Miguel Entre-Rios".

Isso ajuda em alguma forma?
Seria ótimo encontrar o casamento dos pais, mas não tenho ideia de quando ocorreu. Considerando que o Francisco da Rocha Motta nasceu em 1633 e que o João da Rocha Motta nasceu em 1659, acredito que o casamento deve ter ocorrido próximo do nascimento do João.

Obrigado pela ajuda desde já!

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#438509 | ADB | 11 jan 2022 23:59 | Em resposta a: #438481

Caro Samuel

Não sei até que ponto o ano de 1659 é fiável, uma vez que não vejo datas completas para nenhum dos descendentes, podendo ser difícil situá-lo cronologicamente.

O documento da filha também não tem datas. No entanto, é esclarecedor quanto à naturalidade do pai e avós paternos. Eles eram todos da freguesia de São Miguel de Bustelo, Penafiel. É nessa freguesia que deve procurar o batismo dele e o casamento dos pais. Poderá ter de ver mais anos (quem sabe muitos mais) pelo que mencionei acima. Mas insista, caso não localize rapidamente.

Quem era do Porto era o sogro do João.

Parece-me que pensou que João fosse de Penafiel (Arrifana), porque na árvore diz Penafiel. No entanto, não se refere à freguesia mas sim ao concelho, é como dizer Porto, Lisboa etc.

Boas pesquisas!

Cumprimentos,

Filipe

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#438540 | samuelmm | 13 jan 2022 12:52 | Em resposta a: #438509

Filipe,

Muito obrigado pela ajuda. Descobrir a freguesia já é um grande avanço! Já estou procurando nos registros de batismo e casamento.

Tem algo que encontrei que também pode ajudar. É o registro da habilitação do João da Rocha Motta como Cavaleiro da Ordem de Cristo, em 1706 (https://www.familysearch.org/photos/artifacts/104918164). São 41 páginas. Pelo que soube, é para ser relatado nesse registro a vida da pessoa, seus pais e seus avós. Consegui até encontrar menção ao pai dele na página 27, o Francisco da Rocha Motta. Interessante que nessa página diz que o João (ou o Francisco) é natural da vila de Arrifana de Sousa. Juntando essa informação com aquela outra que já falamos, posso concluir que eles são naturais da vila de Arrifana de Sousa, freguesia de São Miguel do Bustelo?

O restante do texto é muito difícil de ler, seja pelo português da época, a ortografia, as marcas de tinta, o texto apagado, etc.

Você saberia dizer se existe alguém que consiga ler esse texto? Quem eu deveria procurar? Acredito que se eu conseguir traduzir esse texto para o português atual irei conseguir muitas pistas sobre a vida do João e do Francisco.

Abraço,
Samuel

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#438603 | ADB | 16 jan 2022 00:35 | Em resposta a: #438540

Caro Samuel

Já são informações contraditórias mas, uma delas deve estar certa. O que encontra na página 27 refere-se à naturalidade do João.

São duas freguesias diferentes: a de Arrifana de Sousa (hoje Penafiel) e Bustelo. Vai ter de procurar nas duas.

O documento é extenso mas, pelo que pude ler, diz quase sempre a mesma coisa e, de concreto, quase nada. Pode ser que o que não se lê tenha alguma coisa de interessante mas, pelo que vi no geral, não me parece.

Apesar do que diz logo o início e noutro local, sobre o pai que era alfaiate, e os avós paternos e avó (avô?) materna viviam de seu trabalho, logo, por estes impedimentos se julgou não estar capaz de entrar na Ordem. Será que afinal entrou?

Pode ser que alguém o ajude a transcrever o texto, se é isso que deseja.

Terá sido nomeado Alferes em 20.03.1686, o que já o ajuda cronologicamente na pesquisa. Talvez o ano que atribuem para o nascimento não esteja muito desfasado.

Boas pesquisas!

Abraço,

Filipe

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#438615 | samuelmm | 16 jan 2022 15:22 | Em resposta a: #438603

Filipe,

Novamente obrigado pelas informações. Fiquei com algumas dúvidas:

1) Arrifana de Sousa é citada na página 27 como "Vila" e não como freguesia. Afinal, era uma vila ou uma freguesia? Desculpe meu desconhecimento, ainda estou me habituando com os conceitos.

2) Você cita que o pai do João era alfaiate e que os avós paternos e avó materna viviam de seu trabalho. Os avós paternos e avó materna do João vivia do trabalho do próprio João ou do Francisco?

Grato!
Abraço,
Samuel

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#438616 | ADB | 16 jan 2022 15:48 | Em resposta a: #438615

Samuel

1) Vila e freguesia são a mesma coisa. A diferença é que, às freguesias que tinham uma povoação com importância económica, social e cultural, era dada a categoria intermédia entre aldeia e cidade, ou seja, vila.

2) Não é descriminado qual o tipo de trabalho, que não tinha de ser o do filho nem o do neto. Era o trabalho que tinham, sendo que uma grande parte das pessoas eram lavradoras, principalmente as que moravam fora das cidades. Mas o texto não diz que tipo de trabalho era.

Abraço,

Filipe

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#438617 | samuelmm | 16 jan 2022 15:51 | Em resposta a: #438615

Filipe,

Sobre os registros em São Miguel de Bustelo, encontrei alguns que poderiam ser, mas não consigo entender completamente. Poderia ver o que acha, por favor?

1) Registro de casamento (Francisco da Rocha Motta e Maria Antônia): https://pesquisa.adporto.arquivos.pt/viewer?id=750966 - página m00551.

2) Registro de batismo do João (três possibilidades): https://pesquisa.adporto.arquivos.pt/viewer?id=750954 - páginas m00375, m00382 e m00408.

Muito obrigado!
Abraço,
Samuel

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#438629 | PP | 17 jan 2022 00:26 | Em resposta a: #438616

Caros confrades Filipe e Samuel,

Salvo melhor opinião, permitam-me considerar que vila e freguesia são coisas distintas.

Tome-se, por exemplo, o preciso caso de Penafiel: na Idade Média era conhecida pela «freguesia de São Martinho de Moazares», no século XVI por freguesia de São Martinho de Arrifana de Sousa e só no século XVIII é que foi elevada a vila. Ainda que, no século XI, já aparece documentada como «Terra de Penafiel» ou «Terra de Penafiel de Canas».

Outro exemplo muito peculiar é Vila Cova: freguesia do concelho de Penafiel e que não tem estatuto de vila. Portanto, há aldeias até com o topónimo vila e sem estatuto para tal. A explicação pode ser simples: herdou o nome de uma muito provável «villae» romana, por exemplo.

Cordiais cumprimentos, PP.

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#438630 | ADB | 17 jan 2022 00:45 | Em resposta a: #438629

Caro Samuel

1) Esse casamento, além de estar fora da cronologia (1668), é o casamento de um João da Rocha.

2) O último João não é. O 1º sem dúvida que é, o 2º tenho algumas dúvidas no nome da mãe. Parece-me que o lugar onde moravam será o mesmo. Caso sejam filhos do mesmo casal, o "seu" João será o 2º, pois o 1º teria falecido e colocaram o mesmo nome no filho nascido a seguir.

Assim, o casamento tem de ser anterior ao nascimento do 1º João. Se não aparecer em Bustelo veja em Penafiel/Arrifana.

Abraço,

Filipe

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#438631 | ADB | 17 jan 2022 00:54 | Em resposta a: #438630

Confrade PP

Não querendo entrar em confronto, permita-me discordar. Aliás, acaba por me dar razão quando diz que "freguesia de São Martinho de Arrifana de Sousa e só no século XVIII é que foi elevada a vila".

Portanto, freguesia é sempre uma freguesia, só que algumas foram elevadas a categoria de vila, não deixando de ser uma freguesia, apesar de passarem a ser conhecidas por "vila disto" ou "vila daquilo". Arrifana é hoje a denominada freguesia de Penafiel, e que até já é cidade e não vila.

Cumprimentos,

Filipe

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#438632 | PP | 17 jan 2022 01:30 | Em resposta a: #438631

Caro confrade Filipe,

Permita-me voltar a ajudar: «Penafiel» antes de ser vila era «apenas» uma freguesia e, portanto, vila e freguesia não são a mesma coisa.

«Penafiel» era freguesia desde a Idade Média não era vila nenhuma ao contrário de, por exemplo, Vila Real. Só muito mais tarde passou a vila (e concelho), no século XVIII.

Portanto, a freguesia de São Martinho de Moazares (atual Penafiel) e a freguesia de Arrifana de Sousa (atual Penafiel) não se podem equiparar a Vila Real, por exemplo (elevada a vila no século XIII). É um exemplo fácil de que uma vila e uma freguesia são coisas perfeitamente distintas.

E também não é muito correto dizer que uma «freguesia é sempre uma freguesia», pois sabemos que muitas foram extintas, por exemplo: Moazares, freguesia que está na génese de Penafiel, muito antes de Arrifana de Sousa...

Atualmente não há freguesia nenhuma de Arrifana: a freguesia da cidade de Penafiel chama-se São Martinho.

Cordiais cumprimentos, PP.

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