Erros nos lavramentos realizados pelos padres

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Erros nos lavramentos realizados pelos padres

#440288 | Mauro Rúben | 02 abr 2022 17:07

Caros amigos,

Espero que esteja tudo bem.

Alguns já sabem dos erros e divergências dos padres no lavrameto dos registos á medida que se avança na árvore.

Mas gostava de saber o porquê de tantos erros mesmo em datas mais recentes.

Por exemplo as vezes diz nos registos que têm uma idade, e no baptismo deles sabe se que nasceram em outra data, filhos dos mesmos pais e avós.

Trocas de apelidos, naturalidades, entre outras divergências.

Agora pergunto porque razão os padres, erravam tanto?

Obrigado e Cumprimentos.

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#440293 | mariafaia | 02 abr 2022 18:36 | Em resposta a: #440288

Abusam e abusavam do vinho de missa! Depois baralhavam-se um pouco, os informantes também brindavam claro, e dava esse resultado

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#440296 | Mauro Rúben | 02 abr 2022 19:48 | Em resposta a: #440293

Também acho que sim, que era um pouco disso tudo :-D

Cumprimentos

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#440297 | AntonioGonçalves | 02 abr 2022 20:12 | Em resposta a: #440288

Prezado Mauro Rúven !

Penso que não deve ter feitos mais levantamentos de registos paroquiais do que eu, nem aplicou o método que eu faço e sendo assim, não concordo com a observação que faz, de que encontra erros e põe em causa a competência e responsabilidade dos mesmos.

A minha investigação não é tipo 'guerra naval', atrás de uma linha genealógica, que ao mais pequeno deslize, já não vai na mesma, mas numa outra, mas sim de todos os elementos dessa povoação, onde se nota que, por vezes, a destrinça entre casais, encontra-se na profissão ao no lugar onde residem.

Ter presente que era comum, que os nomes eram adotados no ato do casamento, tendo em conta a família de melhor linhagem ou seguindo o nome do progenitor vivo, por vezes recuando aos avós.

Os livros paroquiais eram periodicamente fiscalizados e embora não possamos dizer que não haja uma ou outra falha, mas não era coisa, para pôr em causa todo um trabalho, que deve merecer de todos admiração.

É verdade que alguns livros, não estão no melhor estado de leitura, mas é ter presente a idade dos mesmos e as vicissitudes por que passaram, pois houve invasões, guerras civis, incêndios e outras ocorrências, que, por tudo isso eles passaram até chegar aos nossos dias.

Termino dizendo que não tenho nenhuma procuração dos Padres, mas custa-me ver que parece ser objetivo apenas denigrir, talvez tenham os seus motivos, mas, ter presente, que há mais pessoas a trabalhar neste segmento do conhecimento.

Melhores cumprimentos

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#440298 | Mauro Rúben | 02 abr 2022 20:33 | Em resposta a: #440297

Prezado António!

Não estou a por em causa o trabalho de ninguém, só estou a dizer que existe bastantes erros e divergências óbvias nos registos paroquiais, pequenos erros que fácilmente notamos, ora errar é humano e por vezes lá acontecia, coisa que é verdade e que a maioria dos genealogistas concorda, não sei se sabe mas eles tinham um visitador, e também recorrendo por vezes aos duplicados dos registos paroquiais "isto quando eles existem porque algumas paroquias não têm", aparecem os pequenos erros corrigidos.

Já fiz bastantes levatamentos sim, e sei que a genealogia não é sempre tudo certinho, existe divergências como o amigo bem sabe, por vezes para sabermos o que realmente estamos a seguir, temos que fazer levantamentos das paroquias completas, e por vezes de todos os irmãos e parentes de uma família, nem sempre é preciso mas muitas vezes é, e quanto mais avançamos mais díficil é corrigir e por vezes notar se existe realmente algum erro!

Melhores Cumprimentos.

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#440299 | Mauro Rúben | 02 abr 2022 21:09 | Em resposta a: #440297

Continuando o que estava a dizer, primeiro que tudo ninguém é perfeito e todos erramos e na época não era diferente, primeiro o padres erravam sim e não eram perfeitos, os próprios interrogados também podiam errar, não era frequente mas por vezes podia acontecer, tanto em idades, como em naturalidades, como até pequenas divergências nos nomes, mas tudo erros que fácilmente notamos.

Agora não podemos estar a pensar que os padres não erravam e que as pessoas não erravam, ou que as genealogias são perfeitas, isso não existe todos nós erramos caro amigo, e ter a humiladade de reconhecer isso é acima de tudo uma virtude.

Com os Melhores Cumprimentos,

Mauro Rúben.

Mauro Rúben.

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#440300 | Mauro Rúben | 02 abr 2022 22:02 | Em resposta a: #440297

Mas concordo quando o amigo diz que não é á mínima divergência que vamos deixar de seguir a linha de ascêndencia, nesse ponto concordo obviamente, na eventualidade de o amigo ter percebido mal o meu ponto de vista, penso que fui claro na explicação que fiz.

Bom Fim de Semana.

Melhores Cumprimentos,

Mauro Rúben.

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#440341 | tosousa | 06 abr 2022 23:36 | Em resposta a: #440300

Caro confrade

Quanto mais recuar no tempo, mais casos de nomes trocados/ ocultados ou outra qualquer situação ocorriam.

Julgo que muitas vezes os próprios padres "erravam" pk recebiam a informação errada ou intencionalmente ou por lapso.

Vou lhe contar um exemplo que me deparei á dias atrás, é por estas e outras vicicitudes da genealogia, que mais me atrai o seu estudo.

Andando eu a pesquisar nos paroquiais de cebola ( S. Jorge da Beira, que outrora pertencera a Freguesia de Casegas) deparei me com um assento de casamento em 1874 de um Joaquim Gregório, 25 anos ( N 25/2/1849) natural da freguesia de Alvoco da serra, Seia, com uma rapariga local de apenas 16 anos. Como minha avó materna é Gregório, decidi investigar esta ascendência, na esperança que pudesse ir dar ligação á minha árvore.

No assento, Joaquim é filho de João Gregório e Ana Maria.
N.P. de Manuel Duarte e Maria da Silva (Alvoco serra)
N.M de José João e Rosa Maria ( freguesia Teixeira, seia).

Decidi ir a procura do assento de casamento dos pais de Joaquim. E encontrei, na freguesia de vide, lugar de Ribeira, o casamento de João Duarte com Ana Rosa, a 19/9/1837. Ele filho de Gregorio da Silva (Alvoco serra) e Maria da Silva e ela filha de José João e Rosa Maria (Ribeira- Vide)

Logo aqui algo não estava bem!!! Mas continuando...fui pesquisar nos paroquiais de Alvoco da Serra os irmãos de Joaquim e mais intrigado fiquei, pois além do assento de Joaquim (1849) nos assentos de José ( n-2/2/1847 b-14/2 ) ; Brizida (n-7/2/1845 b-13/2) e Rosa ( b-25/11/1840) os avós paternos eram Manuel Duarte e Maria da Silva e nos assentos de Manuel ( n-17/1/1843 b-5/2) e Maria ( n-13/12/1838 b-16/12) os avós paternos já eram Gregório da Silva e Maria da Silva !

Para tirar as dúvidas e tentar descobrir uma explicação pra estas variações nos avós, decidi ir a procura do assento de casamento de Gregorio da Silva em primeiro lugar. Encontrei o na paróquia de Alvoco serra, a 30/9/1807, com Maria da Silva. Ele filho de Manuel Duarte (Loriga) e Ana da Silva (V. Est/ Alvoco) e ela filha de Bonifácio Galvão e Maria da Silva ( Gondufo/Vide), tendo ficado viúvo e casado segunda vez em 10/9/1813 com Maria Luís, também viúva, natural freguesia Alvoco

Do primeiro casamento nasceu António ( n-18/5/1808) e o dito João ( n-28/7/1811) pai do Joaquim.

Após esta investigação, pude concluir que o padre nos registos de Joaquim, José, Brizida e Rosa meteu como avô paterno, o bisavô!! Pk motivo? Terá o padre perguntado o nome dos avós paternos e o pai se enganado a dizer, ou terá sido intencional? Antigamente havia muito essa mania de esconder suas origens familiares...

Como pode ver, a genealogia é um caso de estudo!!

Cumts

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#440361 | Mauro Rúben | 08 abr 2022 22:59 | Em resposta a: #440341

Exacto,

Eu já vi de tudo um pouco nesta área, e também já ajudei outras pessoas a descobrirem as suas origens, mas com os levantamentos, e tendo todos os registos dos próprios inclusive familiares, conseguimos corrigir os lapsos que vão aparecendo, uma das coisas interessantes nesta área na minha opinião, é que através dos levantamentos ficamos a conhecer famílias inteiras e com isso ficamos a saber que existe mais gente descendente das mesmas pessoas.

A propósito, parece-me que o amigo têm raizes em terras muito próximas das que eu tenho também.

Melhores Cumprimentos,

Mauro Rúben.

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