cópia do assento de batismo de Petronilla Laura Álvares Pereira de Aragão, em 1/12/1800 Madrid- Madr

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cópia do assento de batismo de Petronilla Laura Álvares Pereira de Aragão, em 1/12/1800 Madrid- Madr

#441376 | viana | 10 jun 2022 10:46

Bom dia , caro Confrade, Sr. Taveira:
Aqui fica o meu agradecimento, embora tardio, da resposta sua que recebi de imediato, relativa àquele
batismo em Madrid, assunto que coloquei no Fórum.
Creio que não será muito difícil encontrar o assento, porque tenho a certeza, foi mais exatamente em
Madrid -Madrid . Claro que sei bem que em Espanha, é bem diferente de Portugal. Lá, está tudo a cargo
da Igreja. O problema é saber qual o endereço eletrónico correto.
Há uns anos atrás, antes da digitalização, cheguei a corresponder-me com a Diretora Nacional dos Arquivos de Espanha, que até me deu um código para fazer pesquisas, mas por razões diversas, não dei
andamento às minhas questões que suscitei. Hoje, será tudo diferente...
Relativamente ao meu antepassado de que falámos, as informações que me deu foram muito preciosas.
Se bem me lembro, o Sr. Taveira, ter-me-há dito que ele fugiu para Madrid, com uma rapariga nova, mas , peço desculpa, não fixei a naturalidade dela. Estou convicto que me disse Provesende, será?
E, se souber o nome verdadeiro, talvez eu possa dissipar todas minhas dúvidas...
Sobre o Nosso Fernão de Magalhães, tenho um artigo escrito no Jornal " O Comércio do Porto", por um tal Sr. Hugo Rocha, aquando da 1ª visita a Portugal por D. Juan Carlos de Bourbon, já rei de Espanha, o qual continha informações importantes. Se não o tiver, envio-lhe a digitalização, se fizer o
favor de me dar um endereço eletrónico, porque aqui , não estou muito familiarizado.
Curiosamente, quando recebi a sua resposta, estava naquele momento a ver um assento de * de um
Magalhães, dos mais antigos de Provesende.
Relativamente a este apelido, tenho encontrado muitos...Sem falar no Porto, Ponte da Barca e Sabrosa, encontrei em Amarante, Braga , Fafe, etc...
Suponho que só haverá certezas, quanto à sua naturalidade, quando se conseguir a digitalização completa da Casa Real de Espanha, aquando da sua apresentação ao rei de Espanha, oferecendo os
seus serviços...Todavia, está a desenvolver-se uma hipótese que é a seguinte:
El-Rei D. João II, de Portugal, teve uns S.S. de muita categoria, pelo que não será de esquecer a hipótese, de que teria sido El-Rei que o terá mandado para Espanha como espião...
No caso afirmativo, terá que se fazer um estudo aturado, das pessoas que por lá passaram, porque o
nome e a naturalidade, devem constar nesse espólio.
A minha conversa já vai longa, pelo que o tempo se encarregará de descobrir a verdade, todavia, sobre estes 2 assuntos, agradecerei muito penhorado, se V. Exª me ajudar.
Com os melhores cumprimentos de muita consideração,
Alexandre M. C. Aragão - Viana do Castelo

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#441381 | tmacedo | 10 jun 2022 12:37 | Em resposta a: #441376

Caro confrade Alexandre de Aragão,

O seu antepassado fugiu de Provesende com D. Mariana Isabel Álvares de Faria, rica herdeira de vários vínculos em Provesende e Arroios, no dia 14 de dezembro de 1780.
Casaram em São Pedro de Osoño, paróquia próxima de Verin no dia 16 de dezembro daquele ano.
Viveram alguns meses em Verín onde arranjaram casa. Depois D. Mariana Isabel recolheu-se, com a protecção do Bispo de Orense, no colégio das Mercês de Orense. Não sei onde estaria o marido nesta altura.

D. Mariana Isabel deu à luz uma criança que foi baptizada e faleceu no mesmo dia - no dia 4 de agosto de 1781. A mãe fez testamento dois dias depois e faleceu nesse mesmo dia - 6 de agosto - no Colégio das Mercês de Orense. No seu testamento deixou o terço disponível ao marido.

Este, trava uma batalha judicial de décadas com a sogra e depois com D. Luís António de Sousa Botelho Mourão, morgado de Mateus, que fora seu padrinho de baptismo, e depois com seus herdeiros - o filho e o genro - a quem a sogra, sua parente, doara os seus bens, que António Luis dizia pertencerem ao terço testamentário da mulher.

António Luis faleceu em data que não pude apurar, no início de oitocentos, mas antes de 1816, quando sua filha D. Petronilha Laura Luisa Andrea Álvares Pereira, continua aquela contenda judicial com herdeiros do morgado de Mateus.

Quanto á filiação e naturalidade de Fernão de Magalhães há totais certezas. A documentação notarial de Sevilha, onde, antes de embarcar em 1519, faz doação a sua irmã de bens em Gaia, não deixa qualquer margem para dúvida. São os originais notariais da época, assinados por ele, onde se diz vizinho do porto e filho de Rui de Magalhães e de sua mulher Alda de Mesquita, já falecidos, vizinhos do Porto.
O levantamento que fiz da sua família no Porto, nomeadamente do pai, em trabalho publicado há onze anos também encerrou o debate. Por email contactá-lo-ei a este respeito.

Sobre o falso testamento. António Luiz era descendente - 4.º neto - de Gonçalo Moreira. No seu requerimento em Castela diz que aquele seu antepassado era de Sabrosa, que fora senhor da casa da Pereira, filho de António da Silva de Magalhães e Faria e de D. Francisca Pereira da Silva e neto paterno de Francisco Teles da Silva, fidalgo da casa real, senhor da casa da Pereira, e de D. Rosa de Castro e Vasconcelos. Àquele Gonçalo Moreira chama-lhe Gonçalo Álvares Moreira Teles.

Ora, a realidade é que ele se documenta como Gonçalo Moreira. Quem era de Sabrosa, do lugar da Pereira era sua mulher, Maria Marinho.
Ele, Gonçalo Moreira, 4.º avô de António Luís Álvares Pereira Coelho da Silva Castelo Branco e Magalhães, era filho de António Pires e de sua mulher Domingas Álvares, lavradores honrados do antigo termo de Vila Real. Neto paterno de Domingos Álvares e de sua mulher Isabel Pires, lavradores honrados. Neto materno de Diogo Álvares e de sua mulher, Isabel Lopes, lavradores honrados de Vale de Mendiz, no concelho de Alijó.

Tudo isto clarificarei em publicação que sairá com o título de "A Verdadeira Genealogia da Casa da Pereira em Sabrosa - O Falso Testamento de Fernão de Magalhães".

Com os melhores cumprimentos,
António Taveira

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#441382 | tmacedo | 10 jun 2022 14:17 | Em resposta a: #441376

Caro confrade Alexandre de Aragão,

Infelizmente na partilho do seu optimismo quando diz: "Creio que não será muito difícil encontrar o assento, porque tenho a certeza, foi mais exatamente em Madrid-Madrid".

Em termos de identificação é parecido com dizer-se que foi "exactamente" em Lisboa-Lisboa.
Lisboa, distrito, e cidade de Lisboa. Mas em qual das dezenas de paróquias da capital ?
Em Espanha com a agravante dos assentos paroquiais permanecerem entregues à Igreja e, muitas vezes, ainda nas próprias paróquias.

Com os melhores cumprimentos,
António Taveira

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