Ajuda dúvida assento casamento

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Ajuda dúvida assento casamento

#442535 | tosousa | 08 ago 2022 17:43

Boas tardes.

Estou a fazer pesquisa sobre meus ancestrais Alves (ou Álvares) de S. Gião.

Em 1679 casaram se em S. Gião António Pires e Isabel Alves. Mas pelo que pesquisei, a dita Isabel já tinha alegadamente sido casada com um tal de Amaro Fernandes, pois encontrei filhos deles em 1668, 1670, 1675 e 1678.

Procurei nos registos de casamento e único registo de casamento de um Amaro e Isabel que encontrei é em 8 de agosto de 1660, um tal de Amaro Francisco e uma Isabel Nunes

https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:3QSQ-G9SG-DJT7?i=432&cc=1928593&cat=2045011

TIF 433

Será este o assento deles? É que aqui os sobrenomes não tem nada a ver com os que estão nos assentos dos alegados filhos, pois neles é Fernandes e Alves respetivamente e neste casamento é Francisco e Nunes. Não encontrei nenhum batizado com estes apelidos..

O padre terá mudado os apelidos nos assentos?

Agradecia me pudessem ajudar nesta questão, algo confusa..

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#442536 | ADB | 08 ago 2022 19:51 | Em resposta a: #442535

Boa tarde

Não me parece. Se o casamento não aparece na freguesia, o mais provável é ela não ser de lá e ter casado noutra freguesia. Os apadrinhamentos por vezes dão pistas importantes para a localização de casamentos noutras freguesias, uma vez que nesta época não nos dão as naturalidades.

Começando pelo princípio, ela foi "alegadamente" casada com Amaro ... Por acaso o eventual 2º casamento diz que ela era viúva? E não deve dizer de quem pois, com certeza, esse "alegadamente" seria uma certeza ...

Quando é que ela nasceu e faleceu? Quantos filhos teve do "2º" casamento e até que anos? É preciso situar cronologicamente a pessoa para ver se é possível ser a mesma.

Se puder colocar links dos batismos dos filhos, seria bom. E, já agora, do 2º casamento e outros assentos que tenha. De preferência do próprio Arquivo (através do tombo.pt) pois, nem toda a gente tem acesso ao Family Search.

Cumprimentos,

Filipe

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#442542 | tosousa | 09 ago 2022 03:13 | Em resposta a: #442536

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#442572 | ADB | 10 ago 2022 19:47 | Em resposta a: #442542

Boa tarde caro confrade

Não foi preciso ver muito para chegar a uma rápida conclusão. Ainda assim, vi os filhos, na hipótese de alguma informação relevante.

Assim, no casamento de Isabel com António, uma das testemunhas é precisamente a Isabel Alves, mulher de Amaro Fernandes. Isto elimina a sua teoria de um casamento anterior dela com esse Amaro. Ainda pensei na possibilidade deles serem os pais de Isabel mas, apesar deles terem tido uma filha Isabel, ela nasce na altura em que a outra casa. Poderá ser parente? Talvez, ou também poderá não haver qualquer relação de parentesco.

Uma vez que o casamento não menciona das filiações dos nubentes e, pelos nomes que são, é praticamente impossível através dos batismos saber quem eles são, tem uma excelente oportunidade de o descobrir através das Inquirições de Genere dos filhos Padres. Caso não conheça, são documentos muito ricos (uns mais do que outros) em informações pois, no mínimo, lá encontrará os nomes dos pais e avós, bem como as respetivas naturalidades. As testemunhas poderão dar ainda outras informações relativas a mais familiares. Só tem de descobrir onde se encontram as Inquirições relativas a Coimbra.

Cumprimentos,

Filipe

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#442575 | tosousa | 11 ago 2022 14:19 | Em resposta a: #442572

Boas tardes caro confrade

Muito obrigado pela sua preciosa ajuda. Sempre se confirmou que a minha teoria tava errada..

Quanto aos processos de habilitação de genese, eu anteriormente já tentei pesquisar no arquivo de Coimbra e única coisa encontrei foi isto:

Padre José Alves

https://pesquisa.auc.uc.pt/details?id=144960&detailsType=Description&ht=jos%c3%a9%7calves%7cpadre%7cs

Padre Bernardino Alves

https://pesquisa.auc.uc.pt/details?id=144783&detailsType=Description&ht=bernardino%7calves%7cs

Estarão mesmo os processos no AUC? Desconfio que não..

quem era originário desta freguesia e vizinhas, geralmente fazia as habilitações em Coimbra, ou na Guarda?

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#442582 | ADB | 11 ago 2022 22:16 | Em resposta a: #442575

Boa noite caro confrade

Estamos aqui para tentar ajudar e, o fato da Isabel do Amaro ter sido testemunha do casamento, resolveu rapidamente a questão.

Não sei o conteúdo dessas matrículas mas, se for apenas a matrícula, é provável que apenas faça referência à freguesia e pais. O ideal era encontrar as inquirições que, desconheço onde estarão. Terá de colocar a questão ao Arquivo de Coimbra que, mesmo não as tendo, deverá saber onde se encontram. Também pode colocar a questão aqui no fórum (com um título apropriado), é natural que alguém que saiba lhe responda.

Cumprimentos,

Filipe

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#442653 | tosousa | 17 ago 2022 14:15 | Em resposta a: #442572

Boas tardes caro confrade

Também reparei que o dito Amaro também foi padrinho de um dos filhos do casamento de Isabel Alves e António pires, assim como um dos filhos de amaro também foi padrinho de um outro filho deste casamento. Também aparecem como testemunhas pessoas das famílias Abrantes e de Gouveia.

Terá este casal alguma ligação a estas famílias?

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#442677 | ADB | 18 ago 2022 20:00 | Em resposta a: #442653

Boa tarde caro confrade

É possível, aliás eu já tinha colocado essa hipótese. O mais difícil será provar o eventual parentesco e, o problema de alguns Padres não colocarem as filiações dos nubentes, só nos dificulta a vida.

Boa sorte.

Filipe

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