Em busca do assento de casamento de Pedro Caixeirinha com Leocadia Maria
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Em busca do assento de casamento de Pedro Caixeirinha com Leocadia Maria
Olá boa noite a todos,
Nas minhas buscas e demandas pelos meus antepassados estou “pendurado” no final do século XIX, com os meus parentes de sexta geração, Pedro Caixeirinha e a sua mulher, Leocadia Maria, nascidos os dois na Pederneira (Nazaré).
Sei que terão tido um filho, o meu tataravô, José Bernardo, em 1800 em Alcobaça. Mais tarde, José Bernardo, casou com uma Maria Benedita, e foram viver para Peniche, onde Maria faleceu de parto em 1827, e um ano depois, José voltou a casar com Maria Teodora.
Voltando a Caixeirinha e sua mulher, Leocadia Maria, procurei pelo assento de casamento nos assentos de todas as freguesias de Alcobaça, no período de 1770 a 1800, incluindo as de Pederneira e a zona limítrofe, e também as de Peniche. Haverá alguma ferramenta que me possa auxiliar na busca ou alguém terá um palpite útil na demanda do casal desaparecido nas brumas da Nazaré? Um forte agradecimento desde já a quem me possa ajudar!
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E percebi hoje que sendo assim, Pedro Caixeirinha, será o meu hexavô. E José o meu pentavô. Sempre a aprender…
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Caro Tiago, boa noite
Por favor, coloque aqui o link do batismo do filho. Só tem o desse filho ou o de mais algum? Se tivesse o do mais velho seria bom. Para se procurar um casamento, esse é o melhor ponto de partida.
Cumprimentos,
Filipe
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Boa noite, caro Filipe, aqui envio o que tenho descoberto:
https://digitarq.adlra.arquivos.pt/ViewerForm.aspx?id=1019972 (Tif 33) José Bernardo (nascimento)
https://digitarq.adlra.arquivos.pt/ViewerForm.aspx?id=1114488 (tif 55) Maria da Piedade (casamento da irmã de José Bernardo)
Espero que ajude em algo!
Obrigado!
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PODE TER-ME ESCAPADO, MAS, NO ASSENTO DE BATISMO DE JOSE BERNARDO DIZ QUE OS PAIS CASARAM NA PEDERNEIRA, NAZARÉ, E NADA APANHEI DE 1800 PARA TRAS...
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Boa tarde caro Tiago,
Uma das grandes dificuldades nas pesquisas na Nazaré (e digo-o por experiência própria) prende-se com o facto dos apelidos apresentarem uma grande variação de uma geração para outra, pelo que só se consegue perceber quem é quem com um uma pesquisa sistematizada.
Foi o que aconteceu com o seu Pedro, cujo nome Caixeirinha julgo ser alguma alcunha que virou apelido porque não é o nome por ele utilizado aquando do casamento.
Os seus antepassados casaram na Nazaré em 1801, como pode verificar na imagem abaixo:
https://digitarq.adlra.arquivos.pt/viewer?id=1110052 (tif 82).
No assento de casamento ele chama-se Pedro Domingues, filho de Raimundo Domingues e de mãe cujo nome é omisso (mas que se chama Joana Marques, porque consta do casamento de outra filha), ela chama-se Leocádia da Piedade, filha de Agostinho Lourenço e Ana da Piedade.
Se precisar de mais alguma coisa em relação à Nazaré, disponha.
Cumprimentos,
SF
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Boa tarde caro Tiago,
A Stella antecipou-se à minha resposta ...
O seu erro foi não ter lido corretamente o ano de nascimento do José Bernardo que não é 1800 mas sim 1803. Logo, começando a ver os casamentos em 1800, nunca o poderia ter visto.
A noiva, usou vários nomes diferentes. Já vi muitas situações destas mas, acho que esta bate o record. Desde Leocádia Maria (netos e 2º casamento), passando por Leocádia de Jesus, Leocádia dos Santos, Leocádia da Nazaré (no nascimento do José Bernardo) e Leocádia da Piedade (no seu 1º casamento), é só escolher! O casal Pedro/Leocádia teve o 1º filho (José Bernardo) acidentalmente, como diz o assento, em Alcobaça (1803), sendo que a 1ª filha a nascer em Pederneira foi a tal irmã Maria, de quem indicou o casamento, em 1805, havendo mais filhos por aí adiante.
Já vi que está a construir a sua árvore sem ligar muito aos colaterais. É uma ideia como outra qualquer. Na minha modesta opinião, uma árvore que se preze deve conter não só os nossos ascendentes diretos mas também os colaterais. Além de ficar mais completa, a pesquisa de colaterais pode ajudar-nos na pesquisa. No seu caso, se tivesse procurado mais filhos do Pedro Domingues (Caixeirinha), talvez tivesse chegado ao casamento, a não ser que ficasse "preso" ao ano de 1800 (que é 1803).
Relativamente ao Caixeirinha, pode ser alcunha ou profissão, pois ela existe como tal (faça uma pesquisa no Google).
Boa sorte!
Cumprimentos,
Filipe
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Caros Filipe e Stella, antes de tudo, um enorme obrigado pela vossa inestimável ajuda!
Já tinha desconfiado da vontade bipolar da Leocádia em mudar ciclicamente de nome…
A data de nascimento do José Bernardo foi o que lançou a confusão toda na busca.
O “da Caixeirinha” levantou a suspeita de uma alcunha, mas tinha dois Pedros nascidos mais ou menos no mesmo espaço temporal.
Agora está devidamente esclarecido.
Caro Filipe, em relação aos colaterais, está coberto de razão, vou prestar mais atenção!
Fortes saudações e mais uma vez, obrigado!
Tiago Petinga
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