Recentemente foi publicada uma obra nos Estado Unidos da América sobre as origens da Família Canto.
"The Chronicles of Maria Enes do Canto serves as an introduction to the ancestry and genealogy of Captain Alberto del Canto, founder of the Villa de Santiago del Saltillo—modern-day Saltillo, Coahuila. This first volume of the series uncovers never-before-seen manuscripts that illuminate the legendary ancestors of the 14th century who shaped his family’s identity.
Set against the backdrop of medieval Iberia and the fields of the Hundred Years' War, this book unravels a 400-year-old legend connecting Portugal’s Canto family to an English knight, Galician nobility, and a lineage that links the histories of Portugal, England, and Spain".
O autor alega ter conseguido documentos que provam a história familiar. Conheço o autor a quem ajudei a transcrever muitos dos documentos que provavelmente integram este trabalho, mas em momento algum me deparei com um documento que provasse a ligação dos Cantos de Guimarães a Maria Anes do Canto segunda vez casada com João Fernandes além da genealogia familiar de 1624 de Manuel de Canto e Castro. Seguimos, pois, caminhos separados.
O meio social dos Cantos vimaranenses antes de embarcarem na odisseia ultramarina era o meio dos ofícios mecânicos; Álvaro Anes foi tendeiro, seu filho Vasco Afonso (pai de João Anes do Canto) foi tosador. Guimarães nunca foi terra da grande nobreza titulada, sempre foi terra de gentes trabalhadoras. Por isso, até prova em contrário, continuo a defender que a genealogia familiar de 1624 constitui “mito fundacional”.