Braga, sec. xviii
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Braga, sec. xviii
Caros forenses
Procuro informações sobre os srs. da Quinta da Pena (?), Nª Sra. da Conceição, situada na freguesia de S. Pedro de Maximinos (ou Maximinhos), extra muros da cidade de Braga, no sec. xviii.
Dela foi senhor Estácio de Novais de Araújo que deixou descendência em Carregal do Sal.
Com os melhores cumprimentos
Vera
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RE: Braga, sec. xviii
Vera Lúcia
Os sábios Vascos de Braga devem poder ajudá-la, pois eu infelizmente, pouco sei de Braga e do seu termo. Se calhar já estão a tratar do assunto...
Cmptos.
Manuel Maria
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RE: Braga, sec. xviii
Vera Lúcia
Como mandou o meu Patrão Manuel Maria, aqui estou eu a dar-lhe uma pequena ajuda ( pois não sou sábio). A freguesia é realmente Maximinos ( Orago S. Pedro ). Mas conheço pouco, apesar de a minha Mãe ter vendido os últimos 5000 mq que lá tinha.
Já lá vaõ quatro anos e por sinal tinham sido herdados pelo meu 4ºavô António Plácido de um Tio Padre João Brandão-Pereira, que lhe tinha deixado quase todo o Monte de S. Grégório e todo o Lugar do Penedo. Isto segundo as escrituras que tenho e que estou a começar a transcrever.
Na próxima ida a Braga vou perguntar se existe ou existiu alguma Quinta da Pena, ali em Maximinos.
Existiu foi uma grande Quinta da Madre de Deus, mas da Familia Cotta Falcão, que o meu bisavô Dr António Brandão-Pereira, na qualidade de Provedor do Colégio dos Orfãos de S. Caetano adquiriu para novas instalações desse mesmo Colégio. Tambem mandou fazer(por Arquitecto estrangeiro) uma fachada da Igreja do Colégio, virada para linha férrea, para que os visitantes de Braga ,se admirassem ,fossem ver o Colégio e .... à saída deixassem boa esmola,.... principalmente os Brasileiros ricos que visitavam Braga.
Bom esta lengalenga é só para o Manel.
Francamente Vera Lúcia é melhor esperar pela resposta do outro Vasco.
Cumprimentos
Vasco Briteiros
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RE: Braga, sec. xviii
Caro Vasco
Agradeço a resposta. Poderia enviar para o seu mail, caso me diga qual é, o scanner da I.G. do neto de Estácio.
Agradeço também ao Manuel Maria a atenção dispensada.
Vera
silvestre@aeiou.pt
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RE: Braga, sec. xviii
Vera Lúcia.
O meu e-mail é : vbriteiros@netcabo.pt
Cumprimentos
Vasco Briteiros
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RE: Braga, sec. xviii
Cara Vera
Neste momento, ainda não identifiquei nenhuma casa ou quinta da Pena em Maximinos ligada à pessoa que mencionou. Vou ver se faço ainda mais algumas consultas e se encontrar alguma coisa comunico.
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Braga, sec. xviii
Caro Vasco
Não estou muito certa do nome da Quinta: Quinta de Pena, Quinta de Penas... A referência constante a Estácio, casado com D. Ângela Pais Lopes, vem no processo 10048 de 1724 de ig. do neto Sebastião Xavier.
Cumprimentos
Vera
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RE: Braga, sec. xviii
Cara Vera Lúcia.
Recebi o seu mail, mas só posso visualizar e não imprimir.
Os meus conhecimentos de Paleografia são rudimentares, principalmente de abreviaturas pois ainda não consegui encontrar um lexico capaz. No entanto consegui ler quase tudo e assim:
1- o seu antepassado Sebastiam Xavier de Novais Furtado e Mendonça, filho legitimo de Estacio Novais e Araujo e de D. Mariana Francisca Furtado e Mendonça, moradores na freguesia de S. Pedro de Maximinos ( à frente vem citado realmente Maximinhos, mas é êrro), extra muros desta cidade etc...
Neto pela parte paterna de Estacio Novais e Araujo e de sua mulher D. Angela Pais Lopes moradores na sua Quinta de Penas ( aqui está escrito realmente Pena mas adiante diz Pena que refuto com mais provável).
Neto pela Materna de Baltasar Correa ...?( não consegui decifra a palavra seguinte), natural da freguesia de S. Miguel da Facha ( isto é concelho de Ponte de Lima) e de sua mulher Jerónima Francisca Ferraz, natural da freguesia de Santa Maria de Vila Cova termo de Barcelos ( esta é a freguesia de Vila Cova do concelho de Barcelos cujo orago é Santa Maria Nossa Senhora da Expectação.
Se consultar o site : www.minhaterra .com.pt e procurar freguesias veja s.pedro maximinos e verá no histórico uma foto do centro da freguesia. Vê em primeiro plano a Igreja e à direita um edificio avermelhado, por trás é uma casa do sec XVIII , agora desabitada, onde moraram os gémeos Magalhães e Meneses,que a tinham alugado a D. Micas Amorim( amiga da m/ avó materna)ela vem nas "Ultimas Gerações" que eu não tenho. Talvez o Vasco Jácome lhe possa dizer algo. Nesta Casa poderá estar a solução!
A informação sobre Património refere:
a)Mosteiro da Visitação - era a Quinta das Hortas, creio que dos Robys
b) Quinta de Araujo Vieira - sempre a conheci como a quinta do Apolinário ( lavradores ricos que eu conheci pessoalmente,pois quando ia para o Liceu tinha que passar à porta da casa deles que ainda está lá na esquina). Depois um herdeiro enobreceu-a colocando-lhe um portão do sec XVIII que trouxe de ...???.
c) Em frente a esta fica, a Casa dos Pais do Comendador António Santos da Cunha, lendário Presidente da Camara Municipal de Braga ( tambem conheci pessoalmente) construção dos anos vinte, não sei como se chama o local mas pode ser uma hipótese.
d) Casa a Naia, esta não é porque já existia nesse tempo com este nome.
e) Colégiodos Orfãos - vê-se um edificio branco um pouco mais atrás do edificio avermelhado era a Quinta da Madre de Deus dos Cotta Falcão
Não vem citadas no site , mas relembro, a Quinta do Matadouro, a qinta do Dr Barbosa, a quinta do Visconde do Castelo e mais algumas em direcção a Lomar que eu não conheço e não sei se pertencem a Maximinos ou Ferreiros ou Lomar.
Na avenida que a foto mostra existia o palacete da família Moreira, demolido para construção do espaço que se vê.
Voltarei logo que tenha mais elementos.
Posso perguntar de que localidade me escreve?
E tambem os nomes das 5 testemunhas inquiridas?
Cumprimentos
Vasco Briteiros
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RE: Braga, sec. xviii
Caro Vasco
Escrevo de Leiria embora não tenha aqui quaisquer origens.
A minha avó Mª de Novais de Araújo nasceu no Carregal do sal, Viseu, filha de Estácio e de Ana de Aires cuja naturalidade não vem no regº
As testemunhas inquiridas, ( mais de 5) todas elas referindo o avô de Sebastião, de quem me parece terem sido vizinhos,são:
1. Reverendo padre Manuel Barbosa, morador na Rua Cruz da pedra, da fregª de S. Pedro de Maximinos. Assina com outro apelido que não sei se será abreviatura de Araújo.(parente?)
2. João Ribeiro,morador no Rossio(?) da Rua Direita
3. Domingos Francisco, oficial de Carpinteiro(?)morador há mais de 70 anos na rua Cruz da pedra e natural de Guimarães.
4. Domingos Martins, oficial de Serralheiro, morador na Rua da Cruz da Pedra
5. Manuel Leite,oficial de......... também morador na Rua da Cruz da Pedra.
6. Magdanela Ribeiro,...que ficou de João Francisco, moradora na Rua da Cruz da Pedra. Quem assinou foi um José Pereira.
7. Domingos Peixoto, oficial de Forneiro e morador na Rua da Cruz da Pedra.
8. Francisco Fernandes, hortelão e também, para não variar, morador na rua do costume...
9. Miguel Pereira de Brito, oficial de torneiro, morador na mesma rua. Tem uma assinatura muito bonita,aliás, é o único.
Todos eles referem o avô de Sebastião, Estácio. Moraria ele também na tão referida Rua?
Acabo de verificar um aspecto interessante: a referência a S. Miguel o Anjo que não sei agora se será a mesma localidade de origem de um outro ramo da minha família de Carregal: , ramo "deslindado" pelo Dr. Abranches Soveral. Simoa Juzarte que com a irmã vieram para o Carregal no sec. xvi para casar..... estará aqui o fio da meada?...
se bem entendo,é nesta capela q é feita a inquirição de genere de Estácio e D. Ângela.
Foram ouvidos:
1. João de Araújo Couto, oficial de qualquer coisa...morador atrás dos adougues?
2. Francisco Veloso, filho de Domingos de Oliveira, morador na Rua de S. Marcos. (este nome Veloso tb. é vulgar no Carregal)
3. José Pinto, oficial de... morador na Rua de S. Marcos
A ig. tem mais páginas mas só pedi as primeiras 30
Cumprimentos e agradecimentos
Vera
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RE: Braga, sec. xviii
Cara Vera Lúcia.
1- Os nomes das Testemunhas para já não me dizem nada, mas isso pode mudar conforme vou "andando nas minhas escrituras".Se tropeçar em alguma em comum com a sua lista, digo-lhe.
2- A Rua da Cruz de Pedra, é uma rua que começa um pouco adiante da Igreja de Maximinos e termina no Campo das Hortas, este é o Largo junto da célebre porta de entrada de Braga, que todos os postais ilustrados mostram. Nessa época era a entrada na cidade. É uma rua antiga e estreita.
Mais ou menos a meio , numa pequena transversal, fica hoje, a Capela de São Miguel-o-Anjo.
Já nas escrituras que possuo datadas de 1632, aparecem restemunhas moradoras nestas ruas e outras ( a lista entre 18.01.1632 e 1765 já soma 64 nomes entre test. e vizinhos e ainda faltam mais de dois quilos de escrituras), mas é preciso cuidado porque existiam :
Rua do Anjo( julgo que mantem o nome)
Rua de S. Miguel o Anjo( creio que agora é Visconde de Pindela)
Capela de S. Miguel o Anjo ( que me parece mudou de Lugar)não sei o nome da rua onde fica.
Só vendo no Mapas das Ruas Braga, da Dra. Maria da Assunção Vasconcelos, obra valiosa ,que nem todas as Bibliotecas a disponibilizam ao público em geral.
Tenho:
António Ferreira - 1698- morava rua de Maximinos ( ainda não vi onde ficava).
António Ferreira - 1752- aparece já como Novo Depositário Geral de Braga , não cita a morada, mas devia pagar 390 mil Reis a Maria Alvares de S. Miguel de Gemeses, sobre o Prazo que eu acabo de herdar junto com meus irmãos.
O João Ribeiro do Rocio, creio que já o vi aqui, mas não garanto. Vou ver mais tarde.
Esperava que citasse o Padre Manuel Teixeira Sousa e Alvim que morava em 1765 na Rua de Maximinos.
Curiosamente aparec-me em 1632, Manuel Novais-Cónego e Dioguo da Costa Novais, ambos de Braga mas sem rua citada.
Logo que possível vou tentar ir a Braga, tentar consultar as outras páginas. O meu interesse é actualmente a listagem por datas, nomes, estado ,ocupação idade, origem e motivo de intervenção nas escrituras que possuo
João de Araujo Couto é tambem para eu fixar. Numa rua mais à frente aparecem "Coutos".
A propósito de Coutos , eu tenho em 1765 um Agostinho Marques do Couto , correiro, mas proprietario de Prazos, morador na Cividade/Braga e aparece um Agostinho Marques do Couto, Cónego e Vigário Geral de Braga, morador na Cividade/Braga ( 1729-1781) segundo Dra. Maria da Assunção em Casa Grande de Sto. António das Travessas,pags27. Mesma pessoa ? familia ?
Cividada é uma freguesia intra muros.
Como vê serão muito uteis para mim as suas informaões, relativas a B-Sec XVIII.
Até breve
Vasco Briteiros
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RE: Braga, sec. xviii
Caro Vasco
Aparecem nesta ig outros nomes, penso que dos inquiridores:Manuel de Melo , Padre José Pereira e ainda, Luis da Maia.
Continua a ser intrigante para mim como é que Estácio, o avô, teve uma filha ilegítima em Carregal do Sal, uma localidade tão distante de Braga. O mais certo é não haver resposta...
Agradeço as informações
Vera
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RE: Braga, sec. xviii
Caro Vasco Briteiros
Pedindo desculpa à Vera por me intrometer no tópico, venho dizer-lhe que ficarei muito grato por qualquer informação complementar sobre o Cónego Agostinho Marques do Couto que foi vigário geral do Arcebispado e que refere no seu texto.
Ele era natural de Estarreja e terá ido para Braga, segundo li, por ser amigo do Arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles, que conhecera na Universidade de Coimbra.
O meu interesse por ele reside no facto de uma sua irmã, Antónia, ser casada com um tio materno do Arcebispo D. Frei Caetano Brandão, meu tio 5.º avô, de quem estou a preparar um trabalho biográfico/genealógico.
Cumprimentos.
Francisco Serpa Brandão
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RE: Braga, sec. xviii
Caro Confrade:
Como também me interesso por Braga, terra de minha mãe e seus imediatos ascendentes (Costa Pereira de Vilhena Coutinho) li com muito intereresse as sua notas neste Forum. Tenho o “Mappa”, e aí verifiquei que, no Vol. II , sobre a rua de S. Miguel do Anjo, se diz que era “pequena artéria extra-muros que ligava a rua Em Frente dos Açougues, com o campo das Hortas e a rua da Cruz de Pedra. Decalcando um troço do possível traçado da muralha da cidade romana e na pendente da capela de S. Miguel o Anjo, era já conhecida na Idade Média com o nome de Rua dos Maximinos. Destruída totalmente em 1384, por D: João de Castela, perderam-se depois as notícias sobre a sua
História. [................... ]. Desde 1891 que se chama Rua do Visconde de Pindela”.
Também o Cónego Agostinho Marques do Couto se encontra referenciado como enfiteuta de 3 casas na Rua de Santo António (Poente). Outros: um Agostinho Marques Pereira do Couto, Sargento-Mór (este, na R. de Sto. António , com a data 1800-07-22); Manuel Novais, Cónego ( Praça do Pão, com a data de 1632-01-13); Diogo da Costa Novais (Praça do Pão, 1626-06-23); Antónios Ferreiras, há vários, mas na rua dos Maximinos só um, sapateiro, c.c. Catarina Álvares (1554-03-10), etc.etc.
Noto também que não encontrei no livro nenhuma referência à quinta da Pena, mencionada pela Senhora D. Vera Silvestre.
Não sei se o que acima digo terá, para si, alguma utilidade. Em qq caso, fico à sua disposição (jpcmt@mail.telepac.pt)
Cumprimentos,
J. de Castro e Mello Trovisqueira
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RE: Braga, sec. xviii
Cara Vera Lúcia
Pelo que percebi, está verdadeiramente interessada é na tal filha natural de Estácio Novais. O Sebastião Xavier e sua m.er já é acessório. No entanto, queria acrescentar que a mulher dele D. Mariana Francisca Furtado e Mendonça, se é filha de Baltazar Correia, se é Furtado e Mendonça e se está ligada a Ponte de Lima, tem bastantes probabilidades de ser parente, se não descendente, do casal que está em:
http://www.geneall.net/pessoas/pes_show.php?id=110812
É claro que seria necessário verificar as datas e se o nome que Vasco Briteiros não conseguiu ler é Feijó (eventualmente, escrito Fejo ou Feyo).
Quanto à casa que se vê na foto do site indicado por Vasco Briteiros, trata-se da Casa da Orge. Não me parece que esteja nas “Ultimas Gerações”, mas está nos “Carvalhos de Basto”, vol. VI, pg. 387. Não me parece que seja a que procura, a menos que tenha havido alterações de nomes.
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Braga, sec. xviii
Cara Vera Lúcia
Encontrei os seus antepassados no Felgueiras Gayo! Estácio de Novais de Araújo cc Angela Pais Lopes está no ttº de Motas §9 N5 (Estácio, pai). Gayo não fala na quinta da Pena, mas dá outro dado curioso: ele seria irmão de Luís da Mota de Novais, arcediago simples de Viseu. Pode ser daqui a ligação a Carregal do Sal.
Peço-lhe que esqueça a minha mensagem anterior, pois perante estes dados novos, não me parece que tenha nada a ver com os que indiquei. O tal apelido de Baltazar Correia ilegível deve ser Puga ou Rego.
Se puder consultar este famoso Nobiliário pode descobrir mais umas quantas ligações genealógicas.
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Braga, sec. xviii
Caro Vasco
Muitíssimo obrigado. É certamente essa a solução do mistério. Só me falta saber, através do regº de nasc. de Maria se a mãe, Ana de Aires, era de Viseu ou de Braga. Aires não é apelido que se encontre nas genealogias do Carregal. è curioso ver que um descendente de Maria de Novais de Araújo casou com uma descendente do Pre. Antº(Abranches) Pinto de Figueiredo, abade de Fajozes, também meu avô...(há um tópico sobre ele) enfim, romances complicados, ramos de filhos naturais e eclesiásticos.
Quando tiver disponibilidade tentarei encontrar o livro de Gayo. Talvez em Coimbra?
Cumprimentos
Vera
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Marques do Couto
Caro Francisco Serpa Brandão
Num manuscrito de José de Sousa Machado, um bocado “arrascunhado”, mas dá para ler (espero não me enganar):
«1 D. Maria Marques, fª de António Dias e Domingas Marques, de Beduído [Estarreja] com o capitão Manuel do Couto, fº de Melchior do Couto, natural do Couto de Cucujães [Oliveira de Azeméis] que viveu em Beduído com sua mulher Maria Dias.
-2 Doutor Agostinho Marques do Couto, Cónego e Provisor na Sé de Braga que arrematou a casa dos Pereira do Lago na rua de S.to António em 1738 por 1:406:000 reis. Abade reservatário de S. José de Rio Caldo [Terras de Bouro]. Fez testamento a 9-XII-1738 na quinta de Melhor Vista em Beduído, aberto a 9-VIII-1754. Sr. da Q.ta de Melhor Vista. Comprou a q.ta de Boa-Vista ao Trinchante-mor.
-2 D. Antónia Marques do Couto, que segue
-2 Bernardo Marques do Couto, cónego em Braga
-2 D. Maria Marques do Couto
-2 Manuel Marques do Couto, capitão, casado em S. Pedro de Pardilhó [Estarreja] com Custódia João, fª de Manuel André, n.al de S. Mateus de Bunheiro [Murtosa], e de sua m.er Maria João, de Pardilhó.
--3 Salvador Marques do Couto, coadjutor de seu tio Agostinho Marques do Couto
--3 ..., freira no Conceição da Penha em Braga
--3 Brigida, freira no Conceição da Penha em Braga
--3 D. Maria Marques do Couto m.er do Dr. Manuel Marques Fontinha, fº de Luís Marques Fontinha (o novo) e Maria da Silva; neto paterno de Luís Marques Fontinha (o velho) e D. Maria (?) Marques; neto materno de Manuel João e D. (?) da Silva.
---4 Dr. Agostinho Luís Marques do Couto, Sr. da Casa da Fontinha em Estarreja casado com D. Maria Clara Benedita Barbosa da Cunha e Melo C. G. [nas “Últimas Gerações”, vol. II, pg. 363]
---4 Bernardo José Marques do Couto, formado em cânones, cónego na Sé de Braga, faleceu a 8 de Abril de 1820.
---4 D. Ana Marques do Couto
---4 P.dre Luís Manuel Marques do Couto
---4 Pedro João Marques do Couto
---4 Dr. Joaquim José Marques do Couto
2 Antónia Marques do Couto, Sr.ª da Casa da rua de S.to António por nomeação do seu irmão, foi casada com o Doutor Victorino Pereira da Cruz. Sr.ª da Q.ta de Melhor Vista, de S. Tiago de Beduído, termo de Estarreja, que herdou do Cónego Agostinho Marques do Couto. Herdeira de seu irmão Agostinho com quem vivia. Fizeram testamento a 6-IV-1755 aberto, à morte do Dr. Victorino, a 1-VI-1768.
-3 R.do Caetano José Marques do Couto, Sr. da Casa da Rua de St. António, falecido a 26-3-1799, sem testamento.
-3 Agostinho, que segue
-3 Dr. Manuel Marques do Couto Cruz, Juiz de Fora em Barcelos e Braga, Ouvidor de Pombal e Corregedor de Portosseguro (?). Faleceu em vida de sua mãe.
-3 D. Bernarda Josefa m.er de Matias António Afonso Pereira Soares
3 L.do Agostinho Marques Pereira do Couto, Cavaleiro Professo na ordem de Cristo, sargento-mor de Milícias de Aveiro teve novo prazo das casas da Rua de S.tº António a 22-7-1800. Foi casado com D. Maria Caetana de Silva Soares. Vendeu as casas de S.tº António a seu sobrinho Bernardo José Marques do Couto por escritura de 14-IV-1803 (Nota Geral Manuel Martins da Silva).
4 Dr. António Joaquim de Silva Marques Pereira do Couto, de Estarreja, que teve carta de brasão de com armas de Pereiras, Coutos, Soares e Silva a 20 de Maio de 1790. Desembargador da Relação do Porto.»
Esta carta de armas está no “Archivo” de Sanches de Baena com o nº 202.
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Marques do Couto
Caro Vasco Jácome
Vivamente agradeço o texto de José de Sousa Machado que teve a amabilidade de dar a conhecer. Embora na generalidade não seja novidade para mim o que lá se menciona, tem contudo algumas particularidade que me são bastante proveitosas, nomeadamente sobre a sucessão dos proprietários da casa da rua de St.º António, em Braga, e sobre os dados biográficos do Dr. Manuel Marques do Couto Cruz (3), de quem tinha perdido o rasto, mas que pelos vistos terá passado ao Brasil (Porto Seguro?).
Como curiosidade refiro:
- Antónia Marques do Couto (2) foi casada com Victoriano Pereira da Cruz, tio materno de D. Frei Caetano Brandão (Victoriano e não Victorino, como erradamente é também referido no «Archivo» de Sanches de Baena);
- de D. Bernarda Josefa (3) casada com Mateus (e não Matias) António Afonso da Costa Pereira Soares de Albergaria e Silva, descendem os Albuquerques da Casa da Bemposta;
- do Dr. Agostinho Luis Marques do Couto (4) descendem, entre outras famílias, os Condes de Azevedo.
Muito grato e obrigado
Cumprimentos
Francisco Serpa Brandão
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RE: Marques do Couto
Caro Francisco Serpa Brandão
Eu é que lhe agradeço essas informações, pois essa ligação à Casa da Bemposta interessa-me bastante. Já tinha visto na pg. 95 da “Casa e Capela de Santo António em Albergaria-a-Velha” que eram descendentes de uma Bernarda Josefa Pereira do Couto, mas não tinha tido a percepção e a certeza da ligação a estes, i.e. que eram os mesmos do manuscrito!
Por acaso, não tem mais nada sobre a Bemposta para além do que está na obra citada, resenha genealógica do Anuário e as cartas de armas que estão nos “Brasões Inéditos”?
Quanto ao Victoriano, de facto já Sousa Machado na nota sobre o testamento lhe chama assim. Eu é que na dúvida, julgando que isto é que estava errado, repeti a asneira!
Relativamente à ligação aos Condes de Azevedo, já conhecia pois é o que está nas “Últimas Gerações”.
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Marques do Couto
Caro Vasco Jácome
Sobre a Casa da Bemposta nada mais tenho do aquilo que é já conhecido.
Ainda a respeito de ligações familiares destes Marques do Couto refira-se que do Cónego Agostinho há larga descendência, (Souza-Soares) tratada por José Delfim Brochado de Souza-Soares em «Apontamentos Genealógicos das Famílias Couto Alão, Souza-Soares e Sam Payo de Queirós».
Cumprimentos
Francisco S Brandão
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RE: Marques do Couto
Caro Francisco Serpa Brandão
Obrigado por esta última nota!
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Marques do Couto
Caros Vasco Jácome e Francisco Serpa Brandão.
Continuo a tentar identificar o Agostinho Marques do Couto, da pág 27 do livro sobre a Casa de Santo António das Travessas (1729-1781), com o homónimo que aparece na escritura que possuo e realizada na Sacristia da Confraria de S. Tiago da Cividade (tudo na mesma freguesia e os terrenos são da Confraria) em 8.7.1765, em que nesta ele figura como morador em Braga, " Corrieiro", tutor do Licenciado José de Oliveira Matos.
Que significaria ao tempo este termo corrieiro?
Amnhã vou tentar encontrar um perito em paleografia, para tirar dúvidas.
Para mim eles são a mesma pessoa,a data , a Casa a 200 metros da Confraria, os terrenos da Confraria etc.
Cumprimentos
Vasco Briteiros
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RE: Marques do Couto
Patrão Vasco
O meu Lacerda a conto de reis, diz que corrieiro, termo antigo, é aquele que caça com com cães perdigueiros.
Grande abraço
Manel
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RE: Marques do Couto
Caro Manel
Isso é que é resposta rápida. Gratíssimo pela ajuda. Mas mesmo assim ainda não estou a ver o Cónego e Vigário Geral de Braga a ser Corrieiro. Como?Era caçador profissional?
Porque o citam assim? Practicamente morava no mesmo Largo, tinha feito já IG para Cónego em 1721. É isso que tento descobrir já há algum tempo.
Boa Noite
Vasco
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RE: Marques do Couto
se fosse agora, nada teria de extraordinário.
Mas então, com todas aquelas vestes semi-purpuradas... não deve ser esse o sentido. A menos que fossem de atrelagem, espreitando como paravam as modas...
Até amanhã
Manel
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RE: Marques do Couto
Caro Vasco Briteiros
Não poderá ser o mesmo indivíduo, pois o Cónego Agostinho Marques do Couto, que nascera em 1677, faleceu em 1754. Este teve um sobrinho Agostinho Marques Pereira do Couto (1727-1810), bacharel formado em Leis, advogado, sargento-mor do Terço Auxiliar da comarca de Estarreja, etc., mas que julgo nunca viveu em Braga e o termo de «corrieiro» não me parecer na circunstância muito apropriado para ele.
Cumprimentos
Francisco Serpa Brandão
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RE: Marques do Couto
Caro Francisco Serpa Brandão
A Dra. Maria da Assunção Vasconcelos, no Livro sobre a Casa das Travessas, diz que Agostinho Marques do Couto, é Cónego e Vigário Geral de Braga, possuidor da Casa entre 1729-1781, fez testamente em 10.12.1738, mas ´s faleceu em 1781 - isto no quadro de foreiros da Casa. Remete depois a data de falecimento para a nota fianal nº 73 que diz: data do último registo de pagamento de pensões de galinhas efectuado por este foreiro (ADB).
Portanto esta data não coincide com a sua de 1754.
O sobrinho não devia ser porque não é citado o nome Pereira e esta escritura cita os nomes ben completos dos intervenientes, principalmente como neste caso os dos vizinhos .
Mas logo que tenha oportunidade farei uma busca no ADB sobre isto , até porque como ele é tutor de um mentecapto deve existir processo de nomeação.
Cumprimentos
Vasco Briteiros
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RE: Marques do Couto
No que te vais meter! Os processos de tutoria são verdadeiramente secantes!
Há anos consultei um por causa dumas partilhas que envolviam menores toturados, por morte de mãe e julguei dar em doido! São metros e metros de maços e maçetes cozipados, na maior parte das vezes de difícil leitura, com amis promenor do que essencia. Imagino isso, agravado ainda pela incapacidade por demência. Deve ser de fugir!
Boa sorte.
Manel
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RE: Marques do Couto
Caro Vasco Briteiros
Aguardo com muito interesse a sua confirmação dos dados referentes ao Cónego Agostinho Marques do Couto, pois trata-se de um meu familiar e, como tal, gostaria de ter correcta a sua biografia. Descrevo a seguir as minhas fontes:
1 - Registos paroquiais da freguesia de S. Tiago de Beduído, Estarreja:
O Reverendo Dr. Agostinho Marques do Couto, filho do capitão Manuel do Couto e de sua mulher Maria Marques, foi baptizado a 08.08.1677, em Beduído, Estarreja, e ali
veio a falecer a 09.08.1754.
2 - Eduardo Adolfo Vieira Borges Zander d’Almeida Jernstedt, a págs. 62, do seu “Fidalgos e Plebeus de Portugal” (1951), afirma (transcrevo):
«O Dr. Agostinho Marques do Couto, baptisado em Beduido em 8 de Agosto de 1677. Foi Bacharel em Direito e Presbítero Secular. Estudou na Universidade de Coimbra, de 1697 a 1702, ano em que se formou. A instancias do Conde de S. Tiago, de quem era amigo, foi viver para Braga na companhia do irmão do Conde, o Arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles, que o nomeou Dezembargador da sua Relação e Cónego da Sé de Braga (ver inquirições do Cabido, Arquivo Distrital de Braga, do ano de 1721). Foi também Abade de Santa Maria de Rio Caldo, arcebispado de Braga e por morte daquele Prelado esteve Governador do Arcebispado durante 16 anos até à posse do novo Arcebispo D. José de Bragança. Faleceu em 1756». [Esta última data está obviamente errada. Foi em 1754].
3 - O Dr. Arthur Mendes de Almeida Pacheco de Andrade e Tavora, a págs. 20-21, de “Dignitarios da Sé de Braga-Primaz dos Séculos XVII e XVIII” (1938), afirma (transcrevo):
«Coutto (Doutor Agostinho Marques do), Vigario Geral do Arcebispado de Braga, n. de São Thiago de Beduído, Estarreja – f. l. Do Capitão Manuel do Coutto e de Maria Marques, da mesma; (...) – para Conego – 1721 – Tomo VII.».
(Esclareço que um irmão do Cónego Agostinho, de nome Bernardo Marques do Couto, foi também Cónego – 1724 – Tomo VIII.)
E é tudo.
Cumprimentos
Francisco Serpa Brandão
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RE: Marques do Couto
Caro Francisco Serpa Brandão
Tomei boa nota dos seus dados que irei tambem usar na comparação a relizar.
Cumprimentos
Vasco Briteiros
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RE: Marques do Couto
bon dia e bon ano novo meo pai antonio marques naseo 12.12.39 na pampiliosa da serra falceu 20.07.98 in obernai france meo avo naseo en 1896 na pampiliosa da serra faceu en lisboa 12.82 morave na ribeira perto d'arganil 1 irmao do meo avo foi casar na spagne procoure information da famille marques desculpe o meo portuguese nao fige a scola portuguese rui
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