Magalhaens do Porto
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Magalhaens do Porto
Meus Caros
Vi este título tratado não sei já por quem e onde. Corri já Gayo, Allão de Moraes, Caetano de Sousa e M. Sousa da Silva sem nada encontrar a respeito.
É sabido que no séc. 16 há vários registos de Magalhães nesta cidade, bem como ser o Porto uma das hipóteses da naturalidade do Almirante Fernão de Magalhães.
concretamente procuro os progenitores de Gonçalo de Magalhães c.c. Maria Ferreira do Espírito (Santo?)que constam no assento de nascimento de Domingos Magalhães, registado em S. Nicolau, Porto, em 1675, como seus pais.
Quem poderá dar notícias deste assunto?
Sem querer abusar da muita pachorra dos Vascos, do Carlos Silva, do Artur, e outros sábios...
Nas várias linhagens de Magalhães encontro poucos Gonçalos e nenhum Domingos. Na Pedatura, tomo 6, vol.II, pág.91 aparece um dos poucos Gonçalos, filho de Gaspar de Magalhães e de Francisca da Fontoura, os quais viveram em Chaves aí casaram. Poderá este Gonçalo ter descido o Tâmega e o Douro, até ao Porto?
Cumprimentos
Manuel Maria Magalhães
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RE: Magalhaens do Porto
Meu caro Manuel Maria,
Não sendo sábio e com parcos conhecimentos genealógicos para além do tejo e odiana, vi que Pedro de Brito in: Patriciado urbano quinhentista. as famílias dominantes do Porto (1500-1580), trás alguns Magalhães.
Abraço e 1 Pera MAnca (tinto)
NB
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RE: Magalhaens do Porto
Ilmo. e Exmo. Marquez de Borba Tinto
Mui Sábio com largo e com provado crédito em todas as praças, do Minho ao Guadiana.
Cai-me o carão de vergonha, escondendo o súbito rubor nas barbas há muito brancas.
E cuidava eu que tinha completa informação impressa dos Magalhaens deste reyno...
Uma vez mais, curvo-me erante o consagrado saber de V.Exa, atentamente e muito grato,
Manoel
tb. não conheço essa qualidade de tinto...
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RE: Magalhaens do Porto
Meu caro MArquez-Bispo de Mezão Frio,
A respeito do venerável Pêra Manca, da Fundação Eugénio de Almeida (Adega da Cartuxa - Évora) será, provavelmente, o mais célebre dos vinhos portugueses (faz corar 1 Barca Velha) :-)
abraço
NB
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RE: Magalhaens do Porto
Excelência e Muy Illustre Marquez
1. Muito obrigado pela promoção no marquezado. Vou já acrescentar no cartão de visita.
2. Sem desprimor para qualquer alentejanice que tb. bebo e gosto, mesmo considerando ser a Vidigueira a mais velha vinha do paiz, Barca Velha, por si só, é suficientemente capaz de por em sentido uma frota inteira, legiões e legiões de caçadores. Até os aviadores reverenciam tão delicado e sumptuoso néctar!
G. abraço
MM
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RE: Magalhaens do Porto
Meu Caro MAnuel Maria,
Sem querer ser faccioso, já que sou como o outro que dizia que era preciso é não estar estragado, deixo aqui uma pequena nota sobre este velhinho Pêra Manca, que ao contrário do Ilustre Barca Velha (recente de + para investigações gótica), este parece que foi companheiro de viagem do nosso Pedralvares.
Aquele abraço
NB
Quando desembarcou no Brasil, em 1500, Pedro Álvares Cabral ofereceu uma taça de vinho aos índios que encontrou no litoral. "Mal lhe puseram a boca e não gostaram dele nada, nem o quiseram mais", escreveu Pero Vaz de Caminha na preciosa carta enviada ao rei Dom Manuel, de Portugal. Os índios detestaram o vinho porque desconheciam seu aroma e sabor. A referência olfativa e gustativa que tinham era o cauim, bebida preparada com mandioca cozida, mastigada e cuspida em um recipiente para fermentar. Não se sabe exatamente em que região portuguesa era elaborado o vinho de Cabral. Mas há indícios de que se tratava do tinto Pera-Manca, elaborado nos arredores da cidade de Évora, capital do Alentejo, a 150 quilômetros de Lisboa. Era o tinto que as caravelas levavam habitualmente na época dos descobrimentos.
Como os demais vinhos da época, o Pera-Manca não apresentava as características atuais. Rústico e desequilibrado, estragava com facilidade.
A enologia ainda não conseguia fazer vinhos de grande qualidade. Hoje, feito na Adega da Cartuxa, de Évora, pela Fundação Eugénio de Almeida, é um dos melhores tintos de Portugal. Tem cor vermelha intensa, aroma complexo de frutas e sabor de cereja, baunilha e compotas. É encorpado, rico, aveludado e persistente na boca. Raro e caro, só existe em anos excepcionais, quando são elaboradas entre 13 a 17 mil garrafas anuais, vendidas no Brasil por R$ 340,00 a unidade. Na década de 90, foram reconhecidos apenas cinco Pera-Manca: 1990, 91, 94, 95 e 97. Não houve a marca nas safras de 1992, 93 e 96. O vinho de 1998 só será julgado em dezembro, pelos seus autores, os enólogos Francisco Colaço do Rosário e Francisco Pimenta. Se recusado, será misturado aos lotes que darão origem ao Cartuxa, segundo tinto da casa.
O Pera-Manca de 97, que chegará ao Brasil em abril de 2002, foi elaborado com as uvas Trincadeira (43%), Periquita (42%), Aragonez (15%), procedentes de vinhedos próprios, e tem 14,4 graus de álcool. Na época de Cabral, vinham de uma ribeira chamada Pera-Manca, onde rochas graníticas pareciam se equilibrar no solo. A população local dizia que "oscilavam" ou "mancavam" - daí o nome do vinho. O rótulo ingênuo e bonito, no qual uma dama oferece um copo de vinho a um cavaleiro, foi pintado no século 19 pelo artista plástico português Roque Gameiro. No passado, havia apenas o Pera-Manca tinto. Hoje, também existe o branco, feito com as uvas Antão Vaz, Arinto, Perrum e Assario. Tem cor citrina, aroma frutado, boa acidez na boca. A graduação alcoólica do vinho de 1999 é de 13,5 graus. Dele são produzidas 30 mil garrafas por ano, vendidas no Brasil a R$ 68,00 cada uma. Ao contrário do tinto, o branco vem sendo elaborado todos os anos, exceto em 1992. Os índios do tempo de Cabral não recusariam os modernos Pera-Manca.
http://www.estado.estadao.com.br/colunistas/lopes/2001/09/lopes010914.html
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RE: Magalhaens do Porto
Meu caríssimo Nuno
Este é para encaixilhar. Melhor ainda, para reinviar áquele fulano dos Vinhos de Porugal, cujo nome mão me lembra agora.
Mea cula, mea culpa... confesso ser ultra regionalista, galiaco douriense de gema... mas, também disse, sem ofensa para, referindo que as mais velhas vinhas poruguesas, são alentejanas. Ainda Portugal não existia, ao tempo dos Romanos que já haviam feito as suas experiências vitivinicolas na região de Tarragona.
Nota alta para a sua preciosa nota!
G. abraço!
MM
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RE: Magalhaens do Porto
Caro Manuel Maria Magalhães
Neste momento, só tenho possibilidade de contestar a sua hipótese do Tâmega.
É que Gonçalo de Magalhães (filho de Gaspar de Magalhães e de Antónia de Fontoura) cc Francisca Ferraz, está na pg. 118 da Raízes & Memórias nº 13, no artigo de Luís São Payo “Famílias de Chaves – II”. O autor não dá ao casal nenhum filho Domingos. A menos que seja um filho ainda desconhecido e “desentroncado”...
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Magalhaens do Porto
Caro Vasco
Não faz o meu género entroncar este ou aquele, nesta ou naquela linhagem.
Às vezes, apatece-me é desentroncar...
Nas R&M só fui até ao nº 8, depois deixei de comprar. Mas se o Sr. Reitor diz, é porque é verdade. E onde chega ele com esses ditos Magalhães q. o não são de facto. Chega à actualidade? Tanto quanto o conheço só costuma investigar a própria família e a da mulher e raramente actualiza.
E que tal a excursão à Póvoa do Lanhoso?
cmptos.
Manuel Maria
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RE: Magalhaens do Porto
Caro Manuel Maria Magalhães
Não é sobre os Magalhães que intervenho, mas para lhe fazer uma pergunta sobre os Melo e Alvim, que quero ver se é desta!. Pode-me esclarecer sobre o que é a Ordem do Carmo, no Porto? É que me disseram que nele existem placas, com o nome de Melo e Alvim ( vários).
Cordiais cumprimentos, e espero que continue com a mesma boa disposição de sempre.
Manuel da Silva Rolão
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RE: Magalhaens do Porto
Então foi consigo q. almocei no Patino?
A sua mulher é que é Mello e Alvim, não é verdade?
Pois a Venerável Ordem do Carmo é uma instituição religiosa dos carmelitas descalços, penso eu. Mas, se não for, amanhã desdigo tudo de pois de ir ler o historial da dita Ordem. Funciona aqui como uma clínica privada, com a dimensão dum hospital concelhio. Tem uma residencia para idosos para várias classes sociais, cosoante o q, se paga, muto sempre. No hospital normalmente trabalham e operam os médicos mais conceituados. Está razoávelmente bem equipado, mas deixa muito a desejar quanto a assistencia clínica nocturna. Não será novidade, pois tb. acontece nos hospitais civis, com urgências...
Vem funcionando à base de esmolas e é mto natural que os Mello e Alvim do passado - mais de 100 anos - tivessem feito boas ofertas à Irmandade. Agora, não acredito muito. Estamos todos de tanga... as placas q. refere deve ser isso, homenagens a benfeitores do passado.
Não foi consigo que combinei uma ida a Paço de Sousa, conhecer as suas primas? Por ela mantenho o convite. É só dizer quando.
Entretanto, em GP já estão esses Mello e Alvim de Paço de Souza e Choupêlo. Está tudo mto bem e certinho.
cmptos.
Manuel Maria Magalhães
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RE: Magalhaens do Porto
Caro Manuel Maria magalhães
Não se enganou na minha identificação. Não me esqueci da visita a Paço de Sousa, mas sabe como é. Quanto menos se faz, menos tempo se tem para fazer qualquer coisa! ( Tirando a Genealogia, é claro). Mas essa é uma oportunidade que não quero perder. Assim que me for possível, entro em contacto consigo.
Um abraço
Manuel da Silva Rolão
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RE: Magalhaens do Porto
Meu Exmo Coronel
Enganei sim e durante meses. Imagine que escrevia ao Nuno Borrego convicto de que era consigo! Só há muito puco é que soube do meu engano através dum telefonema do Vasco Sousa Cirne. Entretanto o Vasco não se lembrava com quem eu tinha almoçado, sequer a mesa onde eu estava. Transferi o nosso bom entendimento durante o almoço - óptimo - desse dia para o Nuno Borrego e penso já lhe ter falado na ida a Paço de Sousa...
Parece q. estou a ficar senil. Acho q. é do tabaco a mais. Por isso ele não entendeu bem a qustão de coleguismo na tropa. Ainda bem q. não insisti, senão era capaz de me sair a direito e de rajada!!!
triplicados cmptos.
Manuel Maria
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RE: Magalhaens do Porto
Ahahahahah
Realmente estranhei mas nunca me lembrei de desfazer a confusão (ser coronel com esta idade acho que não é possível desde o séc. XIX :-)). Quanto à tropa não se enganou, estive lá 10 anos, no mesmo local que os então TCor Rolão, TCor/Cor Sousa Pinto e outros ilustres genealogistas.
Abraço
NB
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RE: Magalhaens do Porto
Sabia q. o Sousa Pinto é um meu muito estimado primo, por vários lados - Magalhães, Vahia, Madureira, Borges de Castro e a mulher tb. prima da minha mulher e minha, pelo Pereira Cabral. Foi por si que soube ser ele o actual GML. Lembrou-me escrever para dar os parabéns, mas passou-me.
Este mundo é realmente muito pequeno. Na minha tropa, já lá vão 34 anos, econtrei-me com o... não se pode dizer, porque é T. General - em Sta. Margarida, era então Tenente no RC4 e eu uma trampa dum instruendo de Infantaria, abaixo de cão 3 furos! Mas, apesar disso o Alexandre tratou-me ali principescamente. Tb. fiquei a saber q. o Luís Cabral, cunhado do Alexandre tinha uma pancada de filhos. Foi meu companheiro e grande amigo nos Jesuítas há cerca de 45 anos e nunca mais o vi. Então já nos entretinhamos com a genealogia dos Cabrais e acho q. conseguimos chegar ao Genesis...
Grande abraço!
MM
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RE: Magalhaens do Porto
Caro Manuel Maria Magalhães
Parece-me que o problema é haver almoços a menos!
Estive a ver os de Paço de Sousa, e o ramo deve ser mesmo esse, já que o Comodoro Diogo LPMA era primo. Por outro lado, o avô deste, era natural da freguesia de Sto Ildefonso, como era o 3º avô do meu sogro, José Urbano Leite Pereira de Melo e Alvim. Tenho que ir ver os registos paroquiais do Porto e Póvoa de Varzim, que me vão desfazer as dúvidas todas.
Um grande abraço
Manuel da Silva Rolão
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RE: Magalhaens do Porto
Meu caro Manuel Estevam
Gosto imenso do seu sobrenome. Para além de muito português e alentejano, é ibérico. Para minha grande tristeza só consigo identificação ibérica bem antes da nacionalidade...
Bem apregoo a minha identidade galaico-douriense, mas é só por sentimento profundo.
No colóquio-almoço de Palmela, não lhe poderei fazer companhia, com muita pena minha.
Pois se não me engano a sua mulher é neta de José Leite, Coronel das Milícias da Maia, miguelista façanhudo no sítio do Porto, filho de Pedro Leite que fez parte da Junta Provisional do Porto, no seguimento dos desmandos dos franceses. Em GP há uns enganos nessas linhas, mas acho que estão em fase de correcção.
Quanto ao nosso primo-tio Diogo M.e A. morreu realmente Comodoro, mas creio q. a Armada veio a alterar a nomenclatura do posto, passando-o a Contra-Almirante. A pensão de sobrevivencia paga à Tia Mª Leopoldina, durante alguns anos após a morte dele, fazia referência a isso.
A casa velha dos ditos Leites do Porto ainda existe hoje, muito abandonada, relativamente perto do Palácio de S. João Novo, muito mais moderno, mas tb. muito abandonado. De Choupêlo nada sei, sequer se existem pedras, mas sei q. o avô da Tia Mª Teresa e do tio Diogo. Viveu por lá com a sua 1ª mulher e prima. Parece q. ainda há descendencia desse casamento em Barcelos e por isso, F. Canedo recusava a representação da família ao Tio António, pai do Tio Diôgo, marinheiro...
Outros contos, talvez averiguáveis por si...
Acho q. temos mesmo de ler o tal Tombo de Paço de Sousa que é magnífico.
Grande abraço
Manuel Maria
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RE: Magalhaens do Porto
Caro Manuel Maria
Agradeço as referências ao sobrenome. Com o meu filho Manuel, já somos 8 seguidos( desde o meu 5º avô) Vamos ver se algum neto tb fica Estevam.
Quanto aos Melo Alvim.
O pai do meu sogro era José Urbano Leite Pereira de Melo e Alvim, filho de Pedro Carlos LPMA e de Delfina Leal Amorim e Silva ( que tb não sei quem são) e neto de Luís Leite Pereira de Melo e Alvim.
Este Luís,que não sei com quem casou, era natural de Lagares, Penafiel, assentou praça em 1821 com 17 anos. Esteve na defesa de Ponte da Barca, na expedição à Baía, na Divisão auxiliar a Espanha,emigrou para a Galiza, esteve em Inglaterra e desembarcou do Mindelo, esteve nas operações da Serra do Algarve contra as guerrilhas com o Duque da Terceira,etc.Foi Governador do Castelo da Póvoa de Varzim.Isto bate certo com o que o meu sogro sabe e não sabe mais que isto.
Por outro lado, em Julho de 1833, Antónia Narcisa Leite Pereira de Melo e Alvim, irmã deste Luía LPMA e filhos do Sargento Mor de Lagares, Penafiel, José Urbano LPMA, pede para ser abonada de ração diária, como era costume abonar as mulheres dos oficiais, por ter andado seu irmão nas campanhas e não ter ligações com o resto da família. Esta ração foi-lhe abonada, mas sem vinho!(um azar nunca vem só). Este José Urbano, foi Capitão Mor de Ordenanças de Penafiel e penso ser o que foi Coronel do Regimento de Milícias do Porto em 1807 ( este não aparece com Urbano no nome).
Por isto parece-me que o que vem nos Carvalhos de Basto ( Vol I pag 751) me permite fazer a ligação. Só que nos CB, vem este Luís como General ( como tb o diz o primo do meu sogro)e não foi e casado com Maria Preciosa Leite de Melo. Foi sim Major, governador do Castelo da PV e não sei se casou com essa se não. Foi talvez erro na informação, não sendo esta documental.
Também pelos CB, este José Urbano era filho de José Pereira de Melo e Alvim e de Teresa Angélica de Melo. E aqui parei.
Não teria Antónia Narcisa ligações com a família por se encontrarem em lados opostos? Pelo que diz, Luís LPMA não estaria exactamente do mesmo lado que José LPMA.
Há um Pedro LPMA, Coronel das Milícias da Maia, irmão de José Augusto LPMA, que assentou praça com dispensa de idade em 1800 ( penso que com 15 anos), mas que penso ter morrido solteiro.
Um grande abraço
Manuel Estevam
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RE: Magalhaens do Porto
Caro Manuel Maria Magalhães
De facto, não passa dos netos de Gonçalo de Magalhães e de Francisca Ferraz, o que dá até meados do séc. XVII.
Quanto à ida à Póvoa de Lanhoso, acho boa ideia, embora se tiver de ser em Agosto, só posso se for no 1º fim de semana ou no último, já Agosto-Setembro.
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Magalhaens do Porto
Vasco
Enviei-lhe um e-mail na sua conta do Sapo. Espero ainda esteja activo, pois não tenho outro e parece-me q. agora usa a netcabo...
Manuel Maria
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RE: Magalhaens do Porto
Caro Manuel Maria
Lá volta o chato à carga!Li nos Bonito de Amorim, ter sua irmã os registos da Póvoa. Não terá o batismo de Pedro Carlos LPAM, nascido no Castelo da Póvoa de Varzim em Outubro de 1866? Já agora!
Um grande abraço
Manuel Estevam
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RE: Magalhaens do Porto
Meu Coronel e meu caríssimo amigo Manoel Estevam
Veja só a recordação que me trouxe o termo carga:
"Súbito, as tremendamente vibrantes notas de comando do clarim despertam e animam o esquadrão que de imediato irrompe em formação de ataque, de lança e sabre riste, num assustador tropel, em enorme grita.
São verdadeiramente impressionantes as cargas de cavalaria! De todo inesquecíveis para quem nelas toma parte, como estreante. Depois da voz de comando e do clarim, de princípio ouve-se somente o pesado tropel dos cavalos, depois, a estonteante gritaria dos soldados, os estampidos das escopetas e da artilharia ligeira e num ápice, o contacto directo no tinir do aço, de mistura com muitas imprecações e o relinchar das montadas quando tocadas, formando uma brutal e horrível orquestra, cujo sonido, não mais se esquece.
Foram feitas quatro bem sucedidas cargas, seguidas a rápidos reagrupamentos nos pontos preestabelecidos e ainda que se não tivesse assistido a uma debandada geral no inimigo, o objectivo, que era o de criar um ponto de diversão, fora alcançado. Fora aberta a necessária brecha na coluna inimiga, para uma retirada tanto quanto possível segura, dos nossos corpos de artilharia de campanha, que urgia conservar, bem como outras forças apeadas."
"...a vitória, a satisfação pelo dever cumprido, que compensa largamente o tremendo esforço despendido, que naquela ocasião fora uma manobra de recurso, uma investida a jusante do curso das forças invasoras, com o fim de cobrir a retirada célere das nossas reduzidas forças, já um tanto encurraladas."
"Uma larga maioria da divisão a que pertencia este regimento, então dispersa por vários pontos, conseguiu depois reunir ao Corpo que no Bussaco veio a infligir uma severa derrota ás hostes francesas em 27 de Setembro de 1810, pouco mais de um mês após o desastre de Almeida."
E avançando quase 200 anos, eu lhe digo que vou ligar à minha mana Isabel Maria a pedir-lhe o respectivo e-mail. Ela há muito que nos lê, umas vezes com gosto, outras assim, assim... Estou farto de lhe dizer para se inscrever, mas parece ter tido problemas nisso.
Voltarei depois do jantar.
Um abraço
Manel
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RE: Magalhaens do Porto
Caríssimo Manuel Maria
Eu estou mais habituado a ver o in de frente e a ver-lhe a cor dos olhos, já que a minha Arma é a de Infantaria. Mas que as cargas ainda fazem falta, em certos sítios que manda o bom senso me abstenha de mencionar, lá isso fazem! E umas boas espadeiradas, daquelas que se dão à esquerda e à direita ainda se aplicavam.
Deixo ao critério do meu amigo, o ser isto em sentido figurado ou não.
Estou a ver se preparo uma ida ao Porto, vamos ver se para breve.
Um grande abraço
Manuel Estevam
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RE: Magalhaens do Porto
Agora é q. é mesmo Meu Coronel!
Pois então de Infantaria! Da verdadeira, da única, da patricinada por Nun'Alvres Pereira, o Condestabre!
Não se passa um 14 de Agosto q. me não lembre.
Não me esquecerá nunca António José da Costa Pinto, Coronel de Infantaria - " não me cosas pá, que sou inglez nascido em Alcântara" - o herói de Damão que o General Kaúlza não esqueceu...
eu sou um orgulhoso Soldado de Infantaria,e integrei o Pel. Caç. Nat. 60, na Guiné e por 27 meses, então chamado de rebenta pretos, porque andava e andava sem querer parar. Pudera, parado os mosquitos atacavam mais...
Era bem bom, tinha 24 anos...
Bom, deixemos iso. O e-mail minha irmã é:
isamamag@hotmail.com ou isabelpaulus@clix.pt.
É marida de Infante que se reformou este ano. estiveram 10 anos em Angola.
Os últimos registos q. tem da Póvoa, são de 1750, mas vai continuar para a frente, em breve.
Grande abraço!
Manuel Maria
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RE: Magalhaens do Porto
Caríssimo amigo Manuel Maria
Agradeço o e-mail da sua irmã. Eu tb estive na Guiné e em Angola e esta realmente era uma maravilha natural! Quando acabei a 1ª comissão, vinha a pensar sériamente em voltar de vez para Angola. E falando em Angola e nos Melo e Alvim. Encontrei em 1968 ( como as coisa estão talvez nem já exista!) uma ponte, entre Freitas Morna e o Ambriz, feita por um Melo e Alvim ( nome que constava numa placa fixa na ponte ). Que Melo e Alvim será este?
Um grande abraço
Manuel Estevam
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RE: Magalhaens do Porto
Caríssimo Manuel Estevam
Não faço a menor idéia. Há anos, i.é, há séculos, pensei fazer a viagem de núpcias a Angola, mas acabei por ir para o Brasil, o que foi uma má opção, pois a partir dquela altura não mais poderia ver a nossa Angola. Claro q. hoje continuo a ter faciliades para lá ir, mas é assunto em que nem penso sequer. Está perfeitamente fora de causa visitar qualquer ponto dos antigos territórios ultramarinos.
Mas, é uma boa pergunta para fazer à minha irmã Belicha, ou ao meu cunhado, que conhecem todo o Norte e Leste de Angola, incluindo Cabinda e ainda se morrem de saudades dos tempos q. por lá estiveram. Tal como os meus primos q. por estiveram também, bem como os de Moçambique. Como não podia deixar de ser todos tínhamos grande apego a África. Até eu gostei da Guiné! Excepção feita aos mosquitos, outros alados e rastejantes...
Hoje está com a minha Mãe em valinhas, Felgueiras, mas amanhã voltam.
Grande abraço!
Manel
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RE: Magalhaens do Porto
Caro Manuel
Obrigado pela informação que me enviou s/ o meu avô.
Relativamente aos Magalhães do Porto, tive uma tia avó casada com Artur de Azevedo Meireles da Casa das Virtudes,filho de outro Artur de Azevedo Meireles e de Emília da Silva Pereira de Magalhães,neto paterno de João Pinto de Azevedo Meireles e de Joana Maria de Azevedo Mavigné (assim me parece que é,Mavigné mas a leitura é dificil,tem alguma informação s/ este apelido que parece de origem francesa?)e neto materno de Henrique da Silva Pereira de Magalhães e de Marcelina Nogueira da Silva Guimarães.
Tem alguma notícia s/ esta gente?Sei apenas que eram da Casa das Virtudes do Porto.(penso que é hoje em dia onde funciona a Cooperativa Árvore)
Um abraço
Francisco
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RE: Magalhaens do Porto
Caro Francisco
Sei lindamente, já desde miúdo ondesão as Virtudes. Dantes, nas Sextas-Feiras Santas tinha a minha Mãe como sagrado costume visitar o Santíssimo Exposto, creio q. em 9 igrejas desta nossa Invicta. Algumas dentro de muralhas, outras próximas. Aproveitava essa devoção para nos dar várias lições sobre a própria igreja, da história da cidade, das suas casas e das suas gentes. Guardei em memória algum, bem pouco conhecimento dessas repetidas lições, talvez 10%, infelizmente...
Depois tive 2 grandes mestres no mesmo tema, Pinho da Silva e o C. de Campobelo, igulamente em longos passeios pela cidade. Mostraram-me coisas em q. nunca teria reparado se não acompanhasse e ouvisse.
Pois das Virtudes sempre ouvi que eram Meirelles como nós, ainda q. afastados. Bem, sendo que esse meu apelido é dos mais estudados por mim, há dezenas de anos, não encontrei até hoje a menor ligação com eles, O mesmo aconteceu com os de Vila do Conde e Lamego, com a agravante de q. esses são Meirelles Leite Pereira. Muito gostava de os ligar às casas do Campo e Sto. Antonino, em Basto, mas não tive ainda essa sorte, esse conhecimento provado por A + B...
A nossa ligação com as Virtudes por Magalhães, não será viável. Só nos estabelecemos aqui no Porto no princípio do séc.19 e de então para cá está tudo contolado. Com esses Magalhaens e Cam, tão importantes, nos sécs. 16 e 17, não terei parentesco. Aparecemos aqui, descendo o rio em rabelos, de Canaveses/Benviver, só para o negócio da pedra e da construção, pois o rendimento das terras já nessa altura era fraco... Os grande tratos de comércio, importação de manufacturas e exportação de vinhos e cortiças, começaram cerca de 1820, curiosamente muito animados por
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RE: Magalhaens do Porto
Caro Manuel
Penso que a Sua mensagem ficou a meio do Rio Douro...
Um abraço
Francisco
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RE: Magalhaens do Porto
Esta porcaria foi-se abaixo. Mas nunca me tinha acontecido guaqrdar o texto... mais uma novidade de netcabo.
Dizia eu que a grande animadora do tal grosso trato, foi uma senhora, a 1ª mulher de Antonio Vieira de Magalhães, 1ºB. e V. de Alpendurada, com a ajuda do seu cunhado e primo Joaquim V.M., um grande advogado, político e maçónico... Aquilo foi um negócio da arábias e só veio a ter sequência no filho mais novo, Barão e C. de Magalhães, instalado em Lisboa.
E foi assim que começou a história duma família que, ao que já ouvi, tem descendentes muitos grosseiros e mexerucas...
Grande abraço!
Manuel Maria
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RE: Magalhaens do Porto
Caro Manuel Maria,
Apelo aos seus conhecimentos dos Meirelles para saciar a minha curiosidade acerca do seguinte fragmento da certidão de baptismo de Alberto Augusto Pimentel (1849-1925):
"...foram padrinhos, José da Cunha Leite Pereira, residente em (?), e Dona Isabel Júlia de Meirelles Pimentel, moradora na Rua Dezasseis de Maio, ..."
O meu palpite é que D. Isabel Júlia Pimentel era irmã de Alberto Augusto Pimentel e devia ser casada com José da Cunha Leite Pereira ou não seria antes "José da Cunha Meirelles Leite Pereira" ?
Grato por qualquer ajuda.
Melhores Cumprimentos
Tiago Pedroso
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RE: Magalhaens do Porto
Meu Caro Tiago
Não sei se não teria feito melhor em dirigir esta pergunta ao meu primo António Maria Fevereiro, entre outras costeletas, tão Meirelles quanto eu, mas, na condição de muito mais estudioso e esclarecido.
Assim tão a frio não identifico nenhum dos dois. Isabel é nome muito comum nas senhoras Meirelles, já José não o será tanto.
Mas isto de 1ºs nomes comuns pouco ou nada significa. Os Meirelles do Porto, ditos da Virtudes, usavam 1ºs nomes muito semelhantes aos nossos, na política eram de absoluta oposição - enquanto eles eram liberais, nós éramos absolutistas, depois enquanto eles eram do "reviralho" nós éramos do Estado-Novo...
Nunca foi encontrada a ligação que haverá entre as duas famílias que uma velha tradição diz ser a mesma...
O seu muito lógico raciocínio traz-me à lembrança Provezende, a Casa da Praça e os primos Cunha Saavedra. São igualmente Meirelles Leite, já da Casa do Campo, donde saiu uma senhora (dotada, o q. quer dizer que o casamento foi a gosto), irmão do Dr. Francisco de Meirelles Sequeira Leite Pereira, sucessor no Morgado de Nª Sª da Abadia. Pode ser que aqueles estejam a estes ligados e para fevirificar isso nada melhor do que o tal livro muito bom que trata as muitas gerações da tal Casa da Praça, em Provezende.
Infelizmente não o tenho.
Sei que existe pelo menos um exemplar, na Casa do Fojo, em Vila Gaya, pois a sua Senhora é quem representa a Casa da Praça (e muitas mais outras boas Casas!), Dona Maria Emília da Cunha Saavedra e Sepúlveda, viúva do Engº D. José Paulo Coimbra Camanho Queiroz Lencastre.
se gosta de golfe experimente uma visita a esta bonita Casa, em Coimbrões/Gaia. Encontra para além duma dúzia de buracos embandeirados, belos cavalos e claro, uma família muito simpática e bem acolhedora!
cmptos.
Manuel Maria Magalhães
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RE: Magalhaens do Porto
Manel,
Agora é que me tramaste, para não ser mais vernáculo!
Então não sabes que o pouco que conheço dos nossos Meyrelles aprendi-o contigo? Tudo mais (pouco mais) tem sido copianço daqui e dali...
No meu ramo o apelido deixou de ser usado em meados do séc. XIX nos filhos de meus Trisavós, Rosendo de Abreu Lobo Bacellar e Meirelles casado com sua prima Isabel Amália Barbosa de Meirelles Cardoso de Meneses, ambos bisnetos de nossa Avó Isabel Bernarda Leite Pereira de Meirelles Coimbra.
Não tenho, assim, com muita pena, dados mais recentes para poder informar o nosso Consócio Tiago Pedroso.
Um abraço para ambos
António Maria
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