Ao Genea
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Ao Genea
É necessário criar, neste espaço, um vocabulário de apoio (seja heráldico, genealógico, de direito nobiliárquico, de ofícios da casa real, militar, e outros q pelo nome não percam). A falta desse link leva a q existam discussões estéreis e inconsequentes em muitos tópicos. tanto Brasileiros como Portugueses desconhecem termos que cairam em desuso (recordo alguém q ficou indignado qdo o Vasco Sousa Cyrne escreveu que um FCCR era criado da CAsa Real e alguém escreveu q os seus antepassados não foram criados de ninguém, nem do Rei, qto mto ajudantes. O rei só teve ajudantes de campo e de ordens. Um FCCR era criado da casa real. O VAsco tinha razão naquilo q escreveu e só n entrei na liça pq n me apeteceu chatices).
Um genealogista "antigo", salvo erro o Luís Bivar Guerra, fez um dos seus estudos a alguém que estava fora de Portugal, desconhecedor dos oficios mores da CR, que descendia dum reposteiro-mor. Esse "cliente" ficou indignadissimo. Leu no reposteiro um cortinado ou qq coisa. Na época este cargo era exercido pela Casa CAstelo Melhor.
Fico á disposição do genea para alimentar uma base de dados de conceitos e termos, a bem da transparência de discursos e nada mais.
Aquele abraço
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RE: Ao Genea
CARO Nuno
E se não leva a mal intrometer-me gostaria também de informações,tais como:Gavetas(na TT),Livros das Ementas,Corpo Cronológico,Feitos Findos,dif.entre Proc.S O e Hab.de Genere e outros termos,que não me ocorrem de momento;outros há mas pelo epíteto são intuitivos.Toda esta documentação é imprescindível e de grande utilidade, devidamente explicada.Para quem não está familiarizado com esta nomenclatura,seria uma boa ajuda.
Um abraço
Rafael Carvalho
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RE: Ao Genea
Bem me lembra essa do estatuto de FCCR. E bem q. se portou o Vasco, com grande bonomia e displicência... Apeteceu-me então dizer que avoengos meus Meirelles e Magalhães. muita honra tiveram em ser Criados da Casa de Bragança, sequer da Casa d'El-Rei...
Não entrei na convicção de que seria mal interpretado pelo desinformado e rubicundo consulente.
Quanto ao pedido a Genea, não me parece que esteja nos seus objectivos, a pretendida função pedagógica. Creio q. não será função de GP ensinar o "bêábá" aos visitantes do site e aos intervenientes no Fórum. É suposto q. os mesmos tenham um mínimo de conhecimento na matéria. Sem embargo do muito q. aprendi e aprendo com Genea, nomeadamente os PIF.s, e PAF.s, ... ...
Grande abraço do Douro para os Alentejanos
MM
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RE: Ao Genea
Caro Manuel Maria Magalhães,
A nossa ambição é maior do que supõe! A formação dos interessados em Genealogia também é um dos nossos objectivos. E também é nesse sentido que vamos ter aqui muito brevemente grandes novidades. O lançamento das mesmas, com direito a debate, será feito no Colóquio de Palmela a 8 de Junho próximo (http://www.geneall.net/home/article.php?id=28).
As propostas dos nossos activos amigos e colaboradores Nuno Borrego e Rafael Carvalho, que agradecemos, são certamente consideradas e enquadráveis na futura configuração do site.
A sua mensagem, caro Manel, leva-me assim a desvendar que algo importante se passará em breve. Garanto que gostará das novidades tão úteis quanto interessantes para todos os frequentadores do Genea Portugal. Mas mais não posso dizer, até porque me estou a "esticar" sem o devido consentimento da restante "administração".
Um grande abraço para o Douro e mais dois para o Alentejo.
MSS
Genea Portugal
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RE: Ao Genea
MM Magalhães, não feches a porta aos ignorantes. Eu queria continuar por aqui !
Um abraço
J.A.Allen
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RE: Ao Genea
Tu, ignorante!??
Deixa-me rir...
Já me foste dado por bom exemplo a seguir, por GP!!
A prova são os teus costados aqui. Parecem uma das centenárias tílias de Valinhas! Grandes, frondosas e belas!
Grande abraço!
Manel
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RE: Ao Genea
Meu Caro Marcos
Com essa de Palmela é que V.Exa me foxtrota...
Só para me fazer raiva.
Fico em "stand by" pelas novidades.
Grande abraço!
Manuel Maria
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RE: Ao Genea
Sr.Alberto Allen
Ainda bem que não é ignorante.Dê graças a DEUS por isso e ter tido a felicidade de ser descenddente de famílias que lhe proporcionaram essas condições.Mas eu como ignorante enviei uma mensagem nesse pressuposto e dei uma opinião; fecharem as portas, ou pior o desprezo que denota a sua expressão,como no alto de uma "cátedra,"-MM Magalhães,não feches as portas aos ignorantes....";não acho bem;ninguém é obrigado a saber tanto como o senhor.O Genea também tem uma função didáctica,´não direi,propriamente,pedagógica como método de ensino,mas nem todos que começam as suas pesquisas genealógicas se lhes deve abrir as portas como "favor especial",precisam dos ensinamentos e orientação de quem sabe e está disposto a ajudá-los.
Rafael Carvalho
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RE: Ao Genea
Caro Rafael Carvalho,
Interpretou mal o que escreveu José Alberto Allen. O que ele disse, dirigindo-se a Manuel Maria Magalhães, foi exactamente o mesmo que o Rafael Carvalho acabou por aqui defender:
"Não feches as portas aos ignorantes. Eu (que também sou) quero continuar por aqui (a aprender)".
O que aqui colocámos entre parentesis era o que José Alberto Allen, com a graça (e a modéstia) que o caracteriza queria dizer!
Cumprimentos
Genea Portugal
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RE: Ao Genea
Senhor José Alberto Allen
As minhas desculpas pela interpretação errada que fiz da sua mensagem.Realmente,é agradável podermos brincar uns com os outros no Forum,existe uma sã convivência,por isso espero que não leve a mal a minha observação,mas como de facto sou ignorante em muito do que referi,e gosto de ser elucidado, senti-me atingido,afinal sem motivo para tal.
Com os melhores cumprimentos.
Rafael Carvalho
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RE: Ao Genea
Não precisa de se desculpar, porque é evidente que leu apressademente a minha mensagem.
Mas sou realmente ignorante : conhecer o nome de meia dúzia de avoengos não tem qualquer sabedoria. Tem, isso sim:
70% de sorte
20% de trabalho
10% de "mãos" amigas que nos valem nas aflições...
Receba um abraço, respire sempre bem fundo e vá continuando por aqui !
J.A. Allen
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RE: Ao Genea
Caro Nuno
Não podia estar mais de acordo. Eu próprio, que não domino de forma alguma toda esta nossa linguagem, ainda me recordo quando comecei a frequentar as várias tertúlias em que toda a gente usava, com a maior facilidade, um vocabulário que me era completamente desconhecido. E eu, por vergonha de mostrar a minha ignorancia (pecados de juventude...) não ousava perguntar o significado. Por isso levei muito mais tempo a aprender.
Gostaria de contar duas pequemas histórias, verídicas, que ilustram bem a necessidade de aprender o nosso vocabulário.
Contou-me Mestre Benard Guedes que um dia lhe mostraram a iluminura de um brasão onde constava uma burra com uma águia às costas (creio que era uma águia, mas não é importante). Como estas armas lhe não fossem familiares procurou informar-se e chegou a um documento em que elas estavam descritas: "uma asna carregada com uma águia". Claro que quem desconhece a linguagem interpreta a asna por burra...
Outra, que me é familiar, e que poderá ser constatada no Jardim frente ao Templo de Diana em Évora. Existe lá uma estátua ao tio Barahona. Nas costas da dita estátua está o seu brasão de armas onde constam, num dos quarteis, as armas de Cordovil. Estas armas são, como se sabe, de vermelho uma oliveira arrancada e frutada de prata e um lebreo passante, brocante sobre o tronco, coleirado de azul preso por uma corrente ao tronco. Ora, se virmos o tal brasão, o animal preso ao tronco é, imagine-se, uma lebre e não um galgo, como deveria ser. Para quem esculpiu o brasão um lebreo seria, seguramente, o macho da lebre...
Venha depressa esse dicionário
João Cordovil Cardoso
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RE: Ao Genea, asna, armas dos Cavalcantis
JCC,
Essa da asna tb aconteceu comigo. Tinha 12, 13 anos e vi em Vilasboas e Sampaio a descrição das armas dos Cavalcantis, ...uma asna de azul coticada... Desenhei logo uma burrica, no desenho que fazia.
Aproveito para esclarecer a questão das armas dos Cavalcantis.
1) Em Florença são: de prata, semeado de cruzetas [algumas vezes recruzetadas] de vermelho.
Timbre: um hipógrifo de negro, alçando vôo de chamas de vermelho.
(São, obviamente, muito antigas.)
Como conciliá-las às armas usadas no Brasil e, creio tb, em Portugal:
2) De prata, mantelado de vermelho, semeado de quadrifólios do campo, com uma asna [ei-la...] de azul, brocante sobre o traço do mantelado, e carregada de um leão entre duas flores-de-liz, tudo de ouro.
Timbre: um hipógrifo, etc.
Aconteceram duas coisas. Primeiro, em 1520 Henrique VIII concedeu a Giovanni Cavalcanti, mercador na praça de Londres, um acrescentamento às suas armas:
- De Cavalcantis de Florença (de prata, semeado de cruzetas...), com uma asna de azul etc.
Aí está a asna. Este Giovanni Cavalcanti, filho de um Lorenzo, neto de um Filippo e bisneto de um Antonio, foi o pai de Filippo Cavalcanti, que c. 1560 casou-se no Brasil com Catarina de Albuquerque.
Mas o mantelado, etc? Aí, conjecturo. Desenharam as armas, e rasgou-se o pé. Quem refez o desenho confundiu o fundo com a figura, o campo com as peças, e daí fez-se o mantelado...
fa
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RE: Ao Genea
Caro J.A.Allen
Não queria intervir neste tipo de "conversa",mas penso que as suas % estão totalmente invertidas.
70% de trabalho e custos
10% das ditas "mãos"
10% de intelegência,sem as quais as outras não poderiam sobreviver
1% de sorte,é como o totoloto em certos casos.
Cumprimentos
Francisco Álvares de Carvalho
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RE: Ao Genea
Caro Alentejo,
A propósito de cargos da Corte tenho alguns familiares que foram:
- Reposteiro da Real Câmara de S.M. (D. Carlos)
- "Particular" de Rainha (D. Maria Pia)
- Almoxarifes das "Reais Propriedades do Alfeite e da Tapada da Ajuda"
Será que me pode esclarecer em que é que consistiam estes cargos?
Saudações de um patrício,
JTA
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