( 1861- 1889 )

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( 1861- 1889 )

#23007 | ra6666 | 16 jun 2002 18:59

Senhoras, Senhores e Jovens

Ouvi, diversas vezes, afirmar, que, sobretudo, entre 1861 e 1889, a obtenção de "Títulos", estava à mercê de todos aqueles que tinham boas possibilidades financeiras; dado que os mesmos não passavam, na prática, de "uma mera transacção comercial", tendo, por isso, proliferado como joio! Será isto verdade? Se assim é, qual a equivalência e o paralelismo dos "Títulos", escassíssimos, neste particular, e proporcionalmente, aos granjeados por actos e serviços relevantes prestados à Pátria, aos portugueses e reis?
Agradecendo a hipotética boa vontade e perda de tempo, necessário, para este esclarecimento, que, solicito, em termos acessíveis e sem ambíguidades.
Melhores cumprimentos

Iurancha

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RE: ( 1861- 1889 )

#23011 | alentejo | 16 jun 2002 19:31 | Em resposta a: #23007

Se efectuar busca mto exautiva, nota-se o seguinte:

Reinado D. Fernando I - 1 título
Reinado D. joão I - 4 "
Reinado D. Afonso V - 8 "
Reinado D. João II - 1 "
Reinado D. Manuel I - 3 "
Reinado D. João III - 2 "
Reinado D. sebastião - 2 "
Reinado Filipe I - 3 "
Reinado Filipe II - 2 "
Reinado Filipe III - 9 "
Reinado D. João IV - 5 "
Reinado D. Afonso VI - 10 "
Reinado D. Pedro II - 3 "
Reinado D. João V - 9 "
Reinado D. José - 14 "
Reinado D. Maria I - 62 "
Reinado D. João VI - 56 "
Reinado D. Pedro IV - 4 "
Reinado D. Maria II - 92 " (até 1838)

algumas considerações:
a) Quando Filipe I determinou que os Condes tinham direito ao uso de Dom existiam em Portugal uma dúzia, muitos deles reunidos na mesma Casa;
b)o aumento de títulos no reinado de D. Maria são na maioria títulos concedidos a Casas já tituladas e em remuneração de serviços das invasões francesas;
c) No reinado de D. João VI e D. Maria II são, na maioria, concedidos a militares, neste último reinado a oficiais liberais;
d) Depois do reinado de D. Maria não houve serviços militares dignos desse nome a remunerar, pelo que passaram a ser titulados comerciantes de grosso trato das praças de lisboa e Porto, bem como os "brasileiros", gente que fez fortuna em terras de Vera Cruz e que, muitas vezes, aplicou esse dinheiro em proveito do bem comum.

Não estranho a concessão destes títulos, o mesmo foi praticado na vizinha Espanha. foram simples veneras, como uma Grã-Cruz, que tinham encargos brutais, daí talvez a ideia que ficou, ao dizer-se que foram comprados.
Normalmente não era o rei que sugeria os nomes dos agraciados, os nomes eram-lhe apresentados e ele assinava a carta ou alvará de concessão. A este propósito existem muitas "estórias".
Muitas vezes os agraciados nem chegavam a encartar-se nos títulos, da mesma forma que no país foram apeadas centenas de pedras de armas em edificios particulares quando se resolveu lançar um imposto sobre as mesmas.
Enfim,o assunto n se esgota aqui e acho q já foi abordado por aqui noutros tópicos.

Cumptos

NB

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RE: ( 1861- 1889 )

#23012 | aburma | 16 jun 2002 19:34 | Em resposta a: #23007

Este assunto já foi debatido aqui no forum e poderá encontrá-lo facilmente, pois o nome do tópico é explícito.
De qualquer modo, não se deve criar a ideia de que os títulos se compravam com alguma facilidade nos finais do século XIX, pois isso lança sobre todos os que desse modo foram honrados nesse período uma dúvida inaceitável. Sinto-me aliás particularmente atingido por essas insinuações, e não me estou a referir a si, pois sou titular de dois títulos de visconde atribuídos no séc. XIX, embora um deles apenas em 1899 (fora portanto do espaço temporal que refere) e a um dos últimos heróis nacionais, o explorador de África Serpa Pinto, pessoa obviamente acima dessa suspeita.
Se calhar daqui a cem anos dir-se-á que no actual período da História de Portugal se obtinha determinadas condecorações com uma facilidade ou imerecimento suspeitos, o que em parte, em minha opinião, também é verdade, como ainda recentemente vimos, mas isso não invalida que a grande maioria dos actuais agraciados o seja com inteiro mérito e honra.
Cumprimentos
aburma

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RE: ( 1861- 1889 )

#23017 | joaquimreis | 16 jun 2002 21:44 | Em resposta a: #23012

A maneira como às vezes são atribuidas comendas e condecorações, a pessoas que nós conhecemos, leva-nos a supor que há cem anos também o eram, pois nós não conhecemos esses heróis, ou agraciados. Já agora, alguem me poderá dizer se o título de conde de Silves, s e encontra vago e porquê, já que a sua criação é relativamente recente ?
Obrigado

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RE: ( 1861- 1889 )

#23019 | aburma | 16 jun 2002 22:02 | Em resposta a: #23017

Claro que não se discute que possa ter havido atribuições de títulos de mérito duvidoso para alguns, tal como agora sucede com as condecorações. Isso não se passou, porém, apenas no séc. XIX: estou certo que a atribuição do título de Marquês de Pombal a quem muito bem sabemos há-de ter causado engulhos a muito boa gente, e não me estou a referir aos Távoras, que infelizmente para eles já não puderam testemunhar o facto. E no próprio séc. XIX houve algumas atribuições de títulos a políticos controversos, como por exemplo Costa Cabral. Mas daí a falar-se em compra vai uma distância. Por outro lado, há heróis que nós conhecemos bem, mesmo sem serem nossos contemporâneos. Mas concedo que foram poucos os heróis a serem agraciados desse modo.
Quanto ao Conde de Silves, nem o Anuário da Nobreza de 1985, nem o Boletim do Conselho da Nobreza de 2000, se referem a ele, nem sequer como título historicamente extinto.
Cumprimentos
aburma

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RE: ( 1861- 1889 )

#23021 | alentejo | 16 jun 2002 22:13 | Em resposta a: #23017

Foi 1.º Visc. e 1.º Conde de Silves Francisco Manuel pereira Caldas.
Foi 2.º Conde raul pereira Caldas, n. Silves em 21-I-1891, usou o título por autorização de D. Manuel II. Parece q na década de 60 era solteiro.
Armas: partido de Pereiras e Caldas. Coroa de Conde.
Fonte: Nobreza de Portugal e do Brasil, vol. III, pág. 389

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RE: ( 1861- 1889 )

#23024 | aburma | 16 jun 2002 22:27 | Em resposta a: #23021

Caro Alentejo:

Sempre em forma! Apesar de também ter cá em casa a fonte que refere, não me ocorreu consultá-la.
Um abraço
aburma

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Encartes

#23044 | Portuguez | 17 jun 2002 02:58 | Em resposta a: #23021

Caro Nuno

Aqui há tempos, noutro tópico, abordaste e muito bem o assunto das quantias elevadas pagas antes de 1910 para as pessoas se encartarem não só em títulos, mas também em condecorações. Curiosa maneira de o Governo, durante a Monarquia Burguesa, recompensar soldados do Império, p.e., que viviam do magro salário da sua espada, e outros Portugueses ilustres desse tempo, não terratenentes nem negociantes de grosso trato. Muitos houve que recusaram a honra, por essa e outras razões.
O que ficou por esclarecer, e me interessa saber, é se a exigência dessas somas pelos encartes de títulos e condecorações já era praticada na Monarquia do Antigo Regime, antes de 1834, e caso afirmativo, quando é que isso foi regulamentado, e quais os preços praticados antes do liberalismo, para os comparar com as fantásticas quantias de 1909, salvo erro, que já aqui publicaste.
Grande Abraço
Alexandre

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RE: Encartes

#23046 | alentejo | 17 jun 2002 03:31 | Em resposta a: #23044

Alexandre,

PAra além dessa tabela pouco mais sei, mas houve outras anteriores. O Francisco Vasconcelos q costuma andar aqui pelo fórum, que muito sabe sobre esse assunto, ou o LCM estarão melhor posicionados do q eu para te responder. De qq forma vou ver se consigo arranjar tabelas mais antigas que servim de comparação. Não arrisco muito se disser que esses pagamentos começaram com o fim do antigo regime.

Grande Abraço

NB

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RE: Encartes

#23049 | aburma | 17 jun 2002 11:08 | Em resposta a: #23046

A este propósito conheço alguém que já defendeu junto do Senhor Dom Duarte que os actuais titulares também deveriam pagar! Claro que Sua Alteza, pessoa sensata, fez ouvidos de mercador. Também devo referir que o autor da brilhante ideia tem um severo problema: tem dinheiro para pagar, mas não tem título. Azares...

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RE: ( 1861- 1889 )

#23050 | magalp | 17 jun 2002 11:09 | Em resposta a: #23011

Sábio Nuno

Bravo!!
Uma síntese perfeita que deveria ser publicada, para esclarecimento geral dum assunto que tantas questões vem levantando.
Mais uma resposta dada com muita inteligência, acompanhada de considerandos que revelam um sério conhecimento do assunto.
Gostei muito e por isso os meus sinceros parabéns!
Fico-me a pensar quanto gostaria de ler, num bom jornal, periódicamente, um teu sempre esclarecedor artigo, sobre estas e outras matérias.
Em jeito de divagação, mas ensinando.
Tal como fez o Prof. A. Magalhães Basto, durante anos e anos, no Primeiro de Janeiro...
Grande abraço!
MM

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RE: ( 1861- 1889 )

#23052 | magalp | 17 jun 2002 11:22 | Em resposta a: #23019

Alexandre

Porquê a alfinetada a Costa Cabral?
É o sangue do Poço a ferver?
Não tenho nada má ideia dele. Tenho-o como um patriota, em seu tempo tão preocupado com a pouca produtividade do país, como hoje estão os nossos dirigentes PP/PPD...
Acharia bem mais controversa a figura, multifacetada, do Marechal Duque de Saldanha, na sua vertente política, pois que como militar, terá ndado próximo da genealidade.
Abraços!
MM

PS-já começaram as obras... não sei onde esconder o PC e respectiva ligação...

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RE: Encartes

#23060 | JCC | 17 jun 2002 15:30 | Em resposta a: #23049

Caro Alexanddre

E seria assim tão má ideia? Uma das condições para obter "justificação de nobreza" era "viver à lei da nobreza".

Ainda hoje, com as necessa´rias adpatações, o é.

E não me parece que alguém que viva à lei da nobreza possa alegar que não tem possibilidade de pagar os direitos de mercê...

Claro que isto não tem nada a ver com pagar pela obtenção do título mas sim, depois de ser avaliado o direito do individuo à sua pretensão, e no caso de ela poder ser satisfeita, para a emissão do alvará haveria que pagar o custo respectivo. Não me parece chocante.

Convém recordar que todo o trabalho de verificação do direito e análise do pedido tem custos significativos que apenas não são aparentes porque as pessoas que desenvolvem esse trabalho o fazem "por amor à arte".

Talvez esta seja uma das razões porque levam tanto tempo as decisões e porque ninguém se sente confortável para pedir explicações sobre as demoras....

Um abraço

João Cordovil Cardoso

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RE: Encartes

#23061 | aburma | 17 jun 2002 16:24 | Em resposta a: #23060

Caro João,

Pagar os custos da emissão do alvará também me não choca absolutamente nada! Referia-me a pagamentos posteriores numa base regular, dos quais em princípio também não discordo, mas de cuja oportunidade em período republicano duvido, pelo carácter desmobilizador que encerraria e também por nunca, tanto quanto sei, terem sido apicados desde 1910.

Um abraço
Alexandre

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RE: ( 1861- 1889 )

#23063 | aburma | 17 jun 2002 16:42 | Em resposta a: #23052

Manuel,

Não dei nenhuma alfinetada no Cabral ("Para matar os Cabrais/Que são falsos à Nação" - da letra do "Hino da Maria da Fonte"). Apenas disse que era uma figura controversa, mas não dei a minha opinião acerca dele. Já quanto ao Marquês, procurei sibilinamente transmitir a baixa opinião que dele tenho! (e falemos baixo porque os nossos primos comuns, filhos do Alberto Bettencourt Sousa Guedes, dele descendem por via uterina).
Em relação ao Saldanha, a propósito de quem surgiu na nossa língua a expressão "e viva o velho!", a melhor que conheço aconteceu aquando de um dos seus pronunciamentos. Dirigiu-se o velho ao Palácio da Ajuda para "pedir" ao Rei D. Luís que demitisse o governo e o instalasse a ele, ou a alguém por ele. D. Luís, entretido com tarefas mais elevadas estava prestes a assentir, quando na sala irrompeu a Senhora Dona Maria Pia e, com o ímpeto próprio do seu sangue italiano, exclamou: "Saldanha! Você devia era ser fuzilado por traição ao Rei!" Ao que consta, por aí terminou a carreira política do Marechal-Duque, que terá batido em retirada.
Quanto ao PC, por que não compras um portátil e te retiras para o Parque da Cidade?
Um abraço
Alexandre

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RE: Encartes

#23071 | Portuguez | 17 jun 2002 20:12 | Em resposta a: #23046

Nuno
É também o que penso, mas nunca li sobre esse assunto. Vamos ver se por acaso o LCM nos lê, senão qualquer dia destes telefono-lhe.
O importante a meu ver é compreender que na Monarquia Antiga se recompensavam às pessoas(material e honorificamente) serviços prestados ao País, ao Rei e ao Estado (era tudo o mesmo) e na Monarquia Burguesa a nova classe dominante se serviu dos restos das tradições e instituições anteriores como forma de provento de que se podia ela servir. É mal conhecido e estudado entre nós o crescente desrespeito, e até as ofensas, a que estiveram sujeitos os Saxe Coburgo e Bragança enquanto os deixaram reinar.
Numa primeira fase, em Portugal, sabemos que o comércio podia ser autorizado ao braço da nobreza, e o próprio rei comerciava. Através de nobilitação e casamentos entrava o grosso trato na aristocracia, comprando terras. Numa segunda fase, depois de 1834, já o dinheiro não-terratenente e terratenente (terratenente também dada a fraqueza da própria burguesia em Portugal, que perdeu a Revolução Industral) prefere nobilitar-se ainda, mas apenas formalmente, visto que o conteúdo de poder efectivo, direitos e privilégios da antiga nobreza e aristocracia estavam já extintos, ou em vias de extinção durante o sc. XIX. Aí, em vez de ser recompensada pelo Estado, paga ela ao Estado. Numa terceira e última fase, a burguesia das cidades portuguesas prefere não se nobilitar e permanecer em estatuto pequeno-burguês. Não se trata já de subir na escala, mas de fazer descer quem estava acima. Ou seja, primeiro cortaram-se os privilégios e estatuto juridicamente distinto da nobreza, deixando-lhe apenas a forma, e depois cortou-se-lhe esses mesmos restos formais. O que vai mudando, sempre, é a mentalidade das épocas, o sistema de crenças vigente, a deslocação social do foco do poder, e a altura a que se acreditava devia ser feito ou não o nivelamento da sociedade portuguesa. É interessante lembrar a respeito disto que a I República reconheceu o direito de utilização pessoal e oficial de títulos, desde que os encartes estivessem pagos, ou em vias de pagamento a prestações "suaves" (onde é que eu já li isto?). Prova que para a mentalidade coeva essas honras eram mera propriedade pessoal, e a propriedade inviolável era ponto de honra do sistema de crenças pequeno-burguês urbano que em 1910 conquista o poder.
Tudo isto para dizer que diante da tua tabela, desconfio agora que a verdadeira razão por que alguns miguelistas se não encartaram nos primeiros títulos das suas casas, a que tinham direito, se deve ter motivado num progresssivo empobrecimento, mais do que a alguma forma de protesto pela mudança dinástica.
Abraço
Alexandre

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RE: ( 1861- 1889 )

#23102 | joaquimreis | 18 jun 2002 14:21 | Em resposta a: #23019

Como o Luiz de Camões que para sobreviver tinha o Jau a pedir esmola..............
Enfim. Se houve títulos comprados, talvez, pois a imaginação humana e o dinheiro quqndo se junta, compram tudo... Até Judas se vendeu, e este apesar de traidor era mau negociante, pois se mais pedisse mais lhe davam para o fim em causa. O que é certo é que ninguém que compre um título, penso eu e aliás já li aqui algumas coisas nesse sentido, se julgará mais nobre do que era antes; E tampouco alguém o julgará, por isso a compra de títulos é uma coisa como as antigas acções da Torralta: só servem para recordar quanto custaram.
Outrossim houve títulos, ganhos por grandes serviços prestados à pátria portuguesa, e estes nunca se confundirão, de boa fé,com aqueles.

Cumprimentos

J. Reis

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RE: ( 1861- 1889 )

#23108 | aburma | 18 jun 2002 16:38 | Em resposta a: #23102

Caro Joaquim Reis,

Parafraseando o nosso amigo Artur41, você quando fala a sério tem imensa coisa interessante a dizer. Bem haja!
Sobre os títulos da Torralta conheço a história de um pobre de espírito que, tendo comprado alguns desses papéis, achava que tinha adquirido direitos ao uso do título de Visconde de Alvor!
Um abraço
A. Burmester

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